A Câmara Municipal do Porto (CMP), na sequência de um parecer emitido pela Polícia de Segurança Pública, proibiu que a manifestação anunciada pelos professores para este sábado se realize no interior dos jardins do Palácio de Cristal, justificando a decisão com questões de segurança do local, onde se vai realizar o Fórum Social do Porto. O movimento espontâneo de docentes “Professores Indignados às Grades do Palácio de Cristal” acusa a autarquia de violar o direito constitucional de livre expressão e manifestação.
Headteachers say they will be forced to double class sizes and introduce four-day weeks to tackle underfunding
Schools inEnglandare preparing to move to class sizes of as many as 60 children from September to deal with a funding crisis that headteachers say will force them to cut staff.
The government insists that there is stillroom in school budgetsto cover the 4.5% pay offer that teachersoverwhelmingly rejectedlast month, as well as rising costs. But angry headteachers have warned that next year they will reach the brink, with no option but to cut staff and increase class sizes.
Some schools are also considering shortening the school day to cut teaching time, with one academy leader warning that another year of underfunding would force many schools into a four-day week.
Elsa Estrela defende uma revisão da formação inicial dos professores. A docente fala num modelo ultrapassado, em que a teoria e a prática são lecionadas de forma individual. A autonomia curricular foi o tema de um debate organizado pelo Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira.
A Escola EB 2/3 António Alves Amorim, de Santa Maria da Feira, proibiu em 2017 o uso de telemóveis em todo o recinto, levando a que os alunos socializem mais entre si e evitem situações de ‘bullying’ na internet.
O caso, que aconteceu na tarde desta quinta feira no interior do recinto escolar, foi entregue à GNR e encaminhado para a Comissões de Proteção de Crianças e Jovens. Criança está já a receber acompanhamento psicológico na escola, instituição também reforçou atenção com os restantes colegas
Um encarregado de educação da Escola Básica do Viso, em Viseu, agrediu o filho de 13 anos no interior da escola. O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira e está agora nas mãos das autoridades.
O pai da criança entrou na escola e em frente aos colegas agrediu o filho. De imediato foram acionadas medidas de proteção da criança e o próprio diretor do Agrupamento de Escolas do Viseu, Rui Cardoso, tentou acalmar a situação, acabando mesmo por escorregar no meio de toda a confusão.
“Quando nos apercebemos da situação tomamos logo medidas e chamamos a GNR. O pai do aluno estava visivelmente alterado, mas só houve uma vítima, que foi o próprio filho”, esclareceu ao Jornal do Centro Rui Cardoso.
O caso foi entregue à GNR e foi encaminhado para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Segundo o diretor da escola, “não há relatos de outras situações de agressão”. “Apesar de se tratar de uma pessoas complicada, nada fazia prever que isto fosse acontecer”, acrescentou.
A criança, que hoje voltou às aulas, está já a receber acompanhamento psicológico na escola. “Também já falámos com os restantes colegas, para que apoiem esta criança e para que percebam que o que aconteceu está errado e que a escola estará sempre junto dos alunos para os ajudar”, disse o diretor da escola básica que é frequentada por 900 crianças. O Agrupamento de Escolas do Viso tem um universo de mais de 1500 alunos.
A reserva de Recrutamento 33 foi a última para a generalidade dos grupos de recrutamento, sendo apenas permitido que se efetuem pedidos de horários para os grupos 100 – Educação Pré-Escolar e 110 – 1.º Ciclo do ensino Básico, tendo em conta que as aulas neste nível de ensino apenas terminam no final de junho.
Contudo, para o grupo 120 – Inglês no 1.º ciclo também não é possível pedir novos horários. E neste grupo de recrutamento as aulas terminam também no final de junho.
É muito importante que no próximo dia 6 de junho todos os docentes façam greve e participem nas manifestações do Porto e de Lisboa. Eu vou fazer greve nesse dia e vou participar na manifestação do Porto, cantando com toda a força: não paramos, não paramos, não paramos, não paramos!
De todos os pontos da nossa luta, devo confessar que a recuperação dos 6 anos, 6 meses e dos 23 dias é aquele que mais me motiva, por se tratar de um caso de roubo indecente e descarado a milhares de trabalhadores que, de facto, estiveram ao serviço das escolas públicas portuguesas nesses seis anos e meio, ensinando e educando milhares e milhares de alunos. A enorme injustiça que isto representa é para mim intolerável e motivação suficiente para continuar a participar em todas as greves e manifestações que venham a ser convocadas por qualquer estrutura sindical.
A verdade é que, feitas as contas, cada professor a quem Costa e Centeno roubaram, em 2018, os 6 anos e meio de tempo de serviço vai receber menos 40, 50 ou 60 mil euros ao longo da sua vida, se contabilizarmos também os prejuízos que a falta desse tempo vai ter nas nossas reformas. A grande força e a grande diferença deste ponto da nossa luta é que só estamos a lutar para que nos devolvam o que, num país decente, já nos deviam ter devolvido há muito, sem necessidade de greves ou de manifestações.
Por tudo isto, a luta tem de continuar. Temos de continuar a desmontar os argumentos mentirosos do Primeiro Ministro e do Ministro da Educação e temos de continuar a demonstrar que não nos vencerão pelo cansaço. É com isto que eles estão a contar. Por isso, sugiro que as estruturas sindicais comecem já a pensar e a anunciar greves para o início do próximo ano letivo. Explicando, ao mesmo tempo, que a responsabilidade por todos os danos que a nossa luta possa vir a causar aos alunos deve ser assacada ao governo que não quer resolver o problema.
Julgo que já todo o país percebeu que a mentira é, a um nível patológico, a forma de atuação privilegiada deste governo, desde o Primeiro Ministro, passando por Ministras e Ministros e acabando em Secretários de Estado. Quando só mentiam publicamente sobre a Educação era mais complicado que o país acreditasse que estavam a mentir. No entanto, depois de todos os episódios da novela TAP, já toda a gente percebeu que se trata de um governo que mente descaradamente, usando, depois, os “gurus” da comunicação, ou seja, os assessores de imprensa para tentar manipular a opinião pública. Já repararam que, para desviar as atenções do “pântano”, esses “gurus” mandaram o Primeiro Ministro e os seus acólitos falarem a toda a hora nos “interessantes” resultados económicos do país?
Pois bem, nem os “gurus” enganam toda a gente o tempo todo. É fácil, para quem esteve atento às notícias da últimas semanas, desmontar essa mensagem do “quase milagre” económico português, sob a batuta de Medina. Em primeiro lugar, o Conselho de Finanças Públicas , uma entidade acima de qualquer suspeita, revelou, a 11 de maio, um estudo em que se prova que apenas 4% desse milagre se deve a medidas do governo. Isto é, 96% do que está a acontecer de positivo na economia portuguesa não tem qualquer influência de medidas do governo. Os dados positivos da nossa economia acontecem por razões de dinâmica das empresas privadas e de razões externas ao nosso próprio país. Seria caso para dizer que o país está com um bom desempenho económico apesar do governo que tem. Governo esse a que António Barreto, ilustre socialista, chamou, esta semana na RTP3, um “governo de garotos”.
Para além disso, esta bandeira dos resultados económicos, nascida no gabinete do Primeiro Ministro, levou alguns comentadores a refletirem sobre quem está a beneficiar realmente com a atual curva evolutiva da nossa economia. Será que são os trabalhadores? Ou será que a maior riqueza produzida em Portugal, nos últimos trimestres, está a concentrar-se, mais uma vez, nas mãos dos mesmos de sempre? Será que é o poder de compra dos trabalhadores que vai a aumentar significativamente ou será que as grandes empresas de distribuição, as grandes empresas de energia e os grandes bancos portugueses é que vão continuar a acumular trimestres com mais lucros do que nunca, com este desempenho “acima do esperado” da economia portuguesa?
Assim sendo, o “milagre” Medina na economia portuguesa, neste contexto, soa muito a “conversa da treta” para enganar os mais distraídos.
E, a esse propósito, voltemos à luta dos professores, que, neste ponto, é igual à de muitos outros trabalhadores. Não deveria um verdadeiro governo socialista preocupar-se, e legislar em conformidade, para que a maior riqueza produzida pelo país, nos últimos trimestres, pudesse beneficiar principalmente os trabalhadores, a começar pelos que menos ganham e por aqueles a quem o governo retirou vencimentos quando o país precisou de “acertar as contas”? Se este governo fosse constituído por gente séria, não devia pagar as suas dívidas junto daqueles a quem pediu emprestados muitos milhões de euros, agora que o país já tem “folga orçamental”? Sim, os professores são credores de muitos milhões de euros que o estado português lhes deve. Uma pessoa de bem, logo que pode, resolve as suas dívidas, não inventa mentiras para adiar os pagamentos devidos.
Continuarei a lutar até que apareça um Primeiro Ministro sério e a sério ou um Ministro da Educação com peso político suficiente para impor em Conselho de Ministros uma solução, mesmo que faseada, para a recuperação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias que nos roubaram.
Por mim, a luta continua até ao dia em que isso aconteça…
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi recebido, esta tarde, em Viana do Castelo, por um pequeno grupo de professores em protesto, pedindo a sua intervenção a favor da classe. Perante as reclamações dos docentes, o chefe de Estado respondeu diversas vezes: “Ainda não me chegou a lei [do tempo perdido]. Deve estar a ser acabada pelo Governo. Estou à espera”.
Aos jornalistas, afirmou depois, enquanto se deslocava a pé entre o centro da cidade e oCastelo de Santiago da Barra, que “60 mil professores gostariam de ter tido, noutros pontos, um regime diferente”. “Simplesmente a questão era a seguinte: se o diploma não entrasse imediatamente em vigor havia oito mil que não beneficiavam do diploma já neste ano letivo“, apontou.
Dos professores,Marcelo Rebelo de Sousa, ouviu queixas e pedidos: “Lembre-se de nós, também temos filhos pequenos”; “a lei não vai resolver os problemas de fundo, tenho 57 anos e sou contratado”; “o diploma dos contratados vai obrigar o pessoal de Viana a ir para oAlgarve“; “vou deixar de ser professora”; “isto foi muito mal, foi uma traição”.
O presidente da República deslocou-se aViana do Castelopara inaugurar uma escultura de homenagem aos trabalhadores do Minho e participar num fórum com o tema “Estado da arte: O Minho do Portugal de amanhã”, promovido pela Associação Empresarial do Minho. Entre os oradores convidados da iniciativa, estavam os ex-ministros da Economia,Pedro Siza Vieirae Luís Braga da Cruz, a ministra da Coesão Territorial,Ana Abrunhosa, e o presidente da CIP, Armindo Monteiro.
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 33.ª Reserva de Recrutamento 2022/2023.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 29 de maio, até às 23:59 horas de terça-feira dia 30 de maio de 2023 (hora de Portugal continental).
Aplicação eletrónica disponível entre o dia 26 de maio e as 18:00 horas de 30 de maio de 2023 (hora de Portugal continental) para efetuar o Aperfeiçoamento da candidatura ao Concurso Externo/ Concurso Externo de Vinculação Dinâmica /Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento, destinados a Educadores de Infância e a Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2023/05/aperfeicoamento-da-candidatura-concurso-externo-concurso-externo-de-vinculacao-dinamica-contratacao-inicial-reserva-de-recrutamento/
A devolução dos portáteis neste final de ano letivo vai tornar-se caótica pois as garantias já terminaram e a qualidade dos equipamentos deixam muito a desejar, pelo que muitos portáteis serão devolvidos avariados, ou em vias de se avariarem.
Estou para imaginar que Encarregados de Educação vão querer levantar os portáteis no próximo ano letivo, sabendo que a esperança de vida dos portáteis está a chegar ao fim e depois terão de se responsabilizar pelas avarias dos equipamentos que já não têm garantia.
Foi de uma tremenda irresponsabilidade entregar aos alunos, em regime de comodato, equipamentos que têm uma vida limitada e lá chegará o dia em um a um se irão avariar todos.
Exmos. Senhores,
Os nossos equipamentos da fase 1, já não se encontram em garantia, para recolha dos mesmos é primeiramente enviado um orçamento no valor de 35€ para diagnóstico, acrescido de 15€ de transporte, a estes valores acresce I.V.A., após boa cobrança, será desencadeado o processo de recolha do mesmo, para diagnóstico e posterior orçamento da peça avariada.
Caso queiram prosseguir com a recolha, respondam a este email a solicitar o orçamento de diagnóstico e transporte.
Com o fim do prazo para a 1.º validação pelas escolas das candidaturas ao concurso externo vai iniciar-se o aperfeiçoamento pelo candidato.
Este aperfeiçoamento terá lugar entre o dia 26 e 30 de maio. Os candidatos só conseguirão ter acesso ao estado da candidatura quando abrir esta fase, previsivelmente a partir das 10 horas de amanhã.
Mudaria a 18 de fevereiro de 2021 ao 5.º escalão, fiquei com BOM;
Em 1 de junho de 2021 recebi os últimos 339 dias do faseamento;
Na lista de 2022 obtive vaga de acesso ao 5.º escalão com 316 dias de permanência entre o dia 19 de fevereiro de 2021 e o dia 31 de dezembro de 2021 a que foram acrescidos os 339 dias do último faseamento.
No total acedi ao 5.º escalão com 685 dias a mais no 4.º escalão.
O que vou ganhar com o acelerador da carreira????
ZERO DIAS!!!!
E porquê? Porque só é recuperado cada ano de permanência na lista. Como entrei e saí da mesma lista, nenhum tempo de serviço irei recuperar, apesar de ter usado 685 dias de serviço para aceder ao 5.º escalão.
Mas quem poderia ter subido no dia 31 de janeiro e ficou dois anos na lista vai recuperar dois anos.
Estas soluções, a que tem informalmente sido dado o nome aceleradores de carreira, destinam-se a um universo alargado de educadores de infância e professores de ensino básico e secundário.
São abrangidos todos os docentes dos quadros do Ministério da Educação que viram a sua carreira congelada em ambos os períodos de congelamento: de 2005 a 2007 e de 2011 a 2017. Ou seja, que viram desconsiderados 3.411 dias de tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira. As soluções variam consoante a sua posição na carreira e a forma como ela foi afetada.
1. Docentes que ficaram a aguardar no 4.º e/ou 6.º escalão a existência de vaga para transição ao escalão seguinte
A estes docentes é considerado, para efeitos de progressão, o tempo de serviço de permanência nos 4.º e 6.º escalões por inexistência de vaga.
Exemplo:
Docente posicionado no 5.º escalão que esteve um ano a aguardar vaga para progressão e este escalão.
Antecipa em 1 ano a progressão ao 6.º escalão.
É sempre contabilizada a totalidade do tempo em que os docentes ficaram a aguardar vaga, independentemente da duração.
2. Professores posicionados abaixo 7.º escalão
Estes docentes, além da recuperação do tempo que estiveram a aguardar em listas anteriores, por inexistência de vaga, terão direito à criação de vaga adicional caso não a obtenham nas futuras listas de acesso aos 5.º e 7.º escalões.
Exemplo:
I. Docente posicionado no 5.º escalão que esteve um ano a aguardar vaga para progressão a este escalão.
Antecipa em um ano a progressão ao 6.º escalão.
Verificando-se que não obtém vaga para progressão ao 7.º escalão, é criada uma vaga adicional para que possa progredir sem ter de aguardar por novo procedimento.
II. Docente posicionado no 4.º escalão: Verificando-se que não obtém vaga para progressão ao 5.º e ao 7.º escalões, são criadas vagas adicionais para que possa progredir sem ter de aguardar por novo procedimento.
Professores posicionados nos 7.º e 8.º escalões da carreira e não perderam tempo de serviço por inexistência de vaga
Estes docentes veem reduzido em um ano a duração do escalão em que se encontram.
Exemplo:
Docente posicionado no 7.º escalão que progrediu ao 4.º e/ou aos 7.º escalões no primeiro procedimento a que se apresentou, sem ter ficado a aguardar por inexistência de vaga ou que progrediu com isenção de vaga em resultado da avaliação, antecipa em 1 ano a progressão ao 8.º escalão.
3. Professores que se encontram posicionados no 9.º escalão da carreira e não perderam tempo de serviço por inexistência de vaga
Para estes docentes é encurtado até um ano o tempo necessário para progressão ao 10º escalão.
Exemplo:
Docente posicionado no 9.º escalão a menos de um ano de progressão ao 10.º escalão progride de imediato ao 10.º escalão, desde que reúna os demais requisitos.
4. Professores ainda posicionados abaixo do 7.º escalão e que progridam até este escalão sem necessidade de criação de vaga adicional
A estes docentes será reduzido em um ano a duração do 7.º escalão.
Exemplo:
Docente que progrida ao 5.º escalão com isenção de vaga em resultado da avaliação obtida e que, posteriormente, progrida ao 7.º escalão sem necessidade de vaga adicional antecipa em um ano a progressão ao 8.º escalão.
5. Salvaguarda para casos em que o tempo recuperado for superior ao que falta para completar o tempo de serviço no escalão em que o professor se encontra
Todo o tempo recuperado será aproveitado, nesses casos, servirá também para encurtar o módulo de tempo de serviço do ou dos escalões seguintes, exceto no que diz respeito aos docentes já posicionados no 9.º escalão, porque atingem o topo da carreira.
Exemplo:
Docente posicionado no 7.º escalão que esteve dois anos a aguardar vaga para progressão a este escalão.
Antecipa em dois anos a progressão ao 8.º escalão. Faltando somente um ano para progredir ao 8.º escalão antecipa também em um ano a progressão ao 9.º escalão.
Fica-se com a sensação de que o país está a saque, depois de nos últimos meses se ouvirem, repetidamente, expressões como estas:
– Gestão danosa, mentira, impunidade, corrupção, peculato, abuso de poder, participação económica em negócio, prevaricação de titular de cargo político ou tráfico de influências…
O país, ao que parece, estará dominado pela candonga de favores político-económicos, assente em solidariedades e cumplicidades corrompidas e corruptoras…
Nos últimos meses, o cidadão comum tem vindo a assistir a um espectáculo sórdido e desonroso, tendo quase sempre como principais actores muitos membros de autarquias, a maior parte deles com ligações, directas ou indirectas, ao actual Governo, mas também ao maior Partido da Oposição…
As autarquias, sempre as autarquias…
Em 2021, o Conselho de Prevenção da Corrupção afirmava que as “autarquias lideram as queixas, mas mais de metade acabam em arquivamento. Corrupção e peculato dominam os motivos para abertura de Processos.” (Jornal Expresso, em 16 de Março de 2021).
A dificuldade de obter elementos probatórios no crime económico-financeiro costuma conduzir ao arquivamento de muitos processos ou a um número diminuto de condenações em Tribunal, pelo que “eles andam e continuam por aí” a pavonear-se, usufruindo alarvemente do que roubaram ao erário público e aos contribuintes portugueses…
Por todos os indícios que têm vindo a público, poder-se-á concluir que, em particular, o Poder autárquico estará em decomposição…
Estará em decomposição, plausivelmente dominado por desígnios que não salvaguardam o interesse público, chegando-se ao ponto de ser praticamente impossível encontrar alguma autarquia sobre a qual não recaia algum tipo de suspeita, fundamentada em determinadas actuações duvidosas, potencialmente ilícitas…
Servir-se do país, em vez de servir o país, parece que passou a ser a norma e o potencialmente ilícito parece estar ao virar de cada esquina…
Para que serve o conceito de serviço público, quando os interesses privados, de natureza diversa, parecem prevalecer em muitos quadrantes da Administração Pública, central e local?
Que legitimidade e que autoridade poderão ser reconhecidas pelos cidadãos a personagens políticas com cargos públicos, sob suspeita de prevaricação?
E a Justiça, por onde anda ela?
O mais desolador e excruciante é observar-se a impunidade de que muitos usufruem, passando incólumes, absolutamente confiantes na Justiça que temos no país:
– Se chegarem a ser constituídos como arguidos, o que nem sempre acontece, e havendo dinheiro para interpor sucessivos recursos judiciais, não haverá qualquer problema, o sistema judicial permite-lhes isso e talvez, até, a prescrição das eventuais acusações…
Os malandros do mais alto gabarito podem confiar na Justiça…
Enquanto isso, o país real vai tentando sobreviver, mas, em simultâneo, continua a ser saqueado e o erário público a ser dilapidado…
E, no fim, obviamente, para a Educação não haverá dinheiro…
O que importa a Educação?
De que serve a Educação, se o se quer é um Povo ignorante e pouco pensante?
A municipalização da Educação, tão apregoada e defendida pelo actual Governo, submete, indubitavelmente, a Escola Pública a interesses sombrios, tornando-a refém de teias de relações duvidosas, obscuras e perigosas…
Não é plausível que António Costa, 1º Ministro há quase oito anos, não saiba para onde está a empurrar a Educação, até porque a ingenuidade não fará parte do seu perfil…
O derradeiro “xaque-mate” à Escola Pública será continuar a municipalizá-la e António Costa saberá muito bem disso…
Em resumo, há uma constactação inevitável:
– Parte significativa dos políticos tem vindo a demonstrar que não é confiável, nem idónea; não tem pudor em usar os respectivos cargos para fins indignos; e é uma nulidade, em termos éticos e morais…
O saque ao país, será, portanto, para continuar…
Agradeçamos ao 1º Ministro António Costa, pela desastrosa governação a que se assiste em cada dia que passa…
E quando se pensa que já não é possível piorar a situação, eis que no dia seguinte se descobre mais uma embrulhada, que estava escondida, acobertada pelo “segredo de alguns Deuses”…
Mas em política não costuma haver Deuses: um dia, todos caem…
Uns mais rapidamente do que outros, mas todos caem…
De acordo com o novo documento da DGAE, com especial destaque para os percentis, o que se verifica de imediato é que o número de menções de mérito vão ser substancialmente reduzidas em relação aos anos anteriores.
Basta olhar para este exemplo onde no total é possível atribuir 9 menções de mérito. Até aqui estas menções eram calculadas em cada universo e seria possível atribuir as 9 menções de mérito, distribuídas pelos diferentes universos.
Contudo, nesta nova interpretação os docentes de todos os universos são ordenados pela sua classificação. como se vê no quadro seguinte.
E com o cálculo do percentil apenas os docentes com classificação superior a 9,400 poderão ter o Muito Bom. Ou seja, das 9 menções possíveis de atribuir, apenas 5 vão poder ter a classificação de Muito Bom. Neste exemplo como o único docente que tem classificação superior ao percentil 95 é do universo A (Contratado) não foi atribuído qualquer excelente, pois mais ninguém ficou com classificação superior a 9,869 (percentil 95).
E se alguém ainda acha que a libertação de vaga para acesso ao 5.º e ao 7.º escalão foi um benefício deste governo, engane-se, pois vão aumentar o número de docentes que terão de ir para a lista de vagas (mesmo que possam progredir após o dia 1 de janeiro do ano seguinte à sua mudança) agora e no futuro.
Regressa o habitual circo de final de ano letivo. Desta vez com novas orientações em relação aos percentis.
A orientação que surge neste ano é que todos os universos entram no mesmo percentil, ao contrário do que acontecia anteriormente, segundo orientações da DGAE. Ou seja, não tendo mudado nada na lei, lá descobriram que estavam a orientar mal as escolas. E com isto muitos terão sido beneficiados ou prejudicados por causa de orientações antigas que agora já são diferentes.
À Direção-Geral da Administração Escolar cabe apoiar e monitorizar o processo de autonomia das escolas, sendo também responsável pela avaliação do desempenho do pessoal docente.
Tendo em conta o papel fundamental que o Diretor e a Secção de Avaliação do Desempenho docente (SADD) desempenham nos procedimentos relativos à avaliação do desempenho a DGAE dinamizou, entre os dias 8 e 18 de maio, oito ações de formação de curta duração, com a duração de três horas cada, dedicadas às temáticas:
Preparação do processo de avaliação
Implementação do processo de avaliação
Análise e harmonização das propostas de avaliação
Garantias dos avaliados
Avaliação do desempenho dos diretores
As ações contaram com a presença de 1413 diretores e elementos das SADD.
Poderá aceder à apresentação, para consulta de toda a informação, clicando aqui
Há uns tempos tinha ouvido o Ministro da Educação dizer que pretendia terminar com a Capacidade de Acolhimento das escolas para receber docentes em Mobilidade Por Doença (MPD). No entanto, no Aviso de Abertura da MPD 2023/2024 pode ler-se no número 3:
3. Colocação
3.1. A colocação em mobilidade de docentes por motivo de doença efetua-se após o apuramento da capacidade de acolhimento de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada (AE/ENA), efetuado nos termos dos artigos 6.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 41/2022, de 17 de junho.
3.1.1 Para efeitos de determinação da capacidade de acolhimento dos docentes em mobilidade por motivo de doença, o diretor do AE/ENA, ouvido o conselho pedagógico, define e comunica à DGAE o número de docentes a acolher por grupo de recrutamento, dando prioridade aos grupos de recrutamento em que seja possível atribuir, pelo menos seis horas de componente letiva, com turma ou grupo de alunos durante o período de lecionação de disciplina ou área curricular não disciplinar.
3.1.2 Quando da aplicação do disposto no número anterior resulte uma capacidade de acolhimento inferior a 10% da dotação global do quadro de pessoal docente do AE/ENA de destino, o diretor, ouvido o conselho pedagógico, comunica o número de docentes a acolher, por grupo de recrutamento, até perfazer essa percentagem.
Candidaturas ao Concurso externo e de Contratação inicial: 𝗱𝗲 𝟮𝟰 𝗮 𝟮𝟲 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟯 – ano escolar 2023/2024
Candidaturas por via eletrónica através da Aplicação de Gestão Integrada de Recursos (AGIR), em
https://agir.madeira.gov.pt/
Documentação de suporte, aqui: https://www.madeira.gov.pt/draescolar/Estrutura/Docente/Concursos/ctl/Read/mid/4518/InformacaoId/174675/UnidadeOrganicaId/26/CatalogoId/0
O procedimento inicia-se no dia da publicação do presente Aviso, decorrendo conforme a seguinte calendarização:
As aplicações eletrónicas correspondentes às etapas calendarizadas, encerram às 18.00 horas de Portugal continental do último dia do prazo fixado para o efeito.