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Dez 09 2023
Todos os docentes contratados colocados à data de hoje já podem começar a decidir se vão querer concorrer à Vinculação Dinâmica em 2024, visto que não pode haver cessação de contrato antes do dia 2 de janeiro, pelo que mantém a sua colocação em 31 de dezembro de 2023.
A vermelho uma anotação minha para saberem a que anos se reporta o cumprimento dos dois últimos contratos de trabalho.
Para a norma travão já identificamos em 16 de setembro os 927 docentes em condições de concorrerem a este concurso.
Artigo 43.º
Vinculação dinâmica
1 — Sem prejuízo do disposto no n.º 12 do artigo anterior, há lugar à abertura de vaga, no grupo de recrutamento em que o docente possui qualificação profissional e no QZP em que se situa o AE/EnA onde aquele se encontra a lecionar a 31 de dezembro do ano anterior ao da abertura do concurso, desde que preencha cumulativamente as seguintes condições:
a) Possua, pelo menos, 1095 dias de tempo de serviço para efeitos de concurso;
b) Tenha celebrado contratos de trabalho em funções públicas a termo resolutivo com o Ministério da Educação nos dois anos escolares anteriores (2021/2022 e 2022/2023), com qualificação profissional, dos quais resulte uma das seguintes situações:
i) Tenha prestado, pelo menos, 180 dias de tempo de serviço em cada um desses anos;
ii) Tenha prestado, pelo menos, 365 dias de tempo de serviço no cômputo desses dois anos e em cada um deles tenha prestado, pelo menos, 120 dias de tempo de serviço.
2 — Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior é considerado o tempo de serviço prestado em:
a) Estabelecimentos integrados na rede pública do Ministério da Educação;
b) Estabelecimentos integrados na rede pública das Regiões Autónomas;
c) Estabelecimentos do ensino superior público;
d) Estabelecimentos ou instituições de ensino dependentes ou sob a tutela de outros ministérios que tenham protocolo com o Ministério da Educação;
e) Estabelecimentos do ensino português no estrangeiro, incluindo ainda o exercício de funções docentes como agentes da cooperação portuguesa nos termos do correspondente estatuto jurídico;
f) Estabelecimentos de ensino particular ou cooperativo com contrato de associação.
3 — Para o preenchimento das vagas a que se refere o n.º 1, é aplicável o disposto no artigo 7.º sendo os docentes ordenados na prioridade prevista na alínea a) do n.º 3 do artigo 10.º, sem prejuízo do artigo 54.º .
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Dez 09 2023
Agora que terminaram o pedido de horários na Contratação de Escola neste 1.º período importa fazer o balanço do número de horários que estiveram em concurso.
Mais horários, menos horário, estiveram na plataforma de contratação de escola ao longo do 1.º período 14233 horários, sendo que 1919 foram para técnicos especializados.
O Grupo com mais pedidos foi o 300 – Português com 1195 pedidos, seguindo-se o grupo 330 – Inglês com 919 horários e o 550 – Informática com 902 horários.
Lisboa teve 5666 pedidos de horários, depois Setúbal com 2297 e de seguida Faro com 1344 pedidos de horários.
O número de horários em concurso em Contratação de Escola é muito semelhante ao número de colocados pelas Reservas de Recrutamento. o que vêm demonstrar mais uma vez a imensa dificuldade na contratação de professores.
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Dez 09 2023
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Dez 09 2023
O DL 32-A/2023, introduziu alterações aos concursos de professores.
Neste texto irei apresentar um resumo dos concursos que se vão realizar em 2024, com as alterações introduzidas pelo DL 32-A/2023.
A Portaria n.º 345/2023 criou 63 novos QZP, resultantes do desdobramento dos anteriores 10 QZP. Por este motivo irá ser realizado um concurso de transição para os novos QZP. com as seguintes regras:
Concurso Interno
O Concurso Interno passa a ser anual.
A este concurso concorrem:
Podem manifestar preferências para Agrupamentos e Escolas não agrupadas. Podem também concorrer para mudar de grupo de recrutamento.
Prioridades
Concurso Externo
Prioridades
Preferencias
Além de manifestarem preferências para QZP, passam a ter a possibilidade de manifestar preferencias para Agrupamentos de Escolas e/ou Escolas não agrupadas, para ficarem em vagas não ocupadas no Concurso Interno.
Gestão Local, Mobilidade Interna
As colocações são todas anuais.
Gestão Local
Destina-se a:
Permite:
Prioridades
Idêntico aos anos anteriores,
Renovações de contratos
Podem ser renovados contratos completos e incompletos. resultantes de colocações em contratação inicial, reservas de recrutamento, contratação de escola, incluindo horários compostos.
Requisitos para a renovação de contratos:
Nuno Coelho
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Dez 09 2023
O primeiro-ministro prometeu em 2015 acabar com a austeridade e devolver direitos perdidos na troika. Mas poder de compra continuou por recuperar, em especial nos quadros superiores.
Fica o gráfico desde 1986 até 2023.
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Dez 08 2023
Dia 8 – Grosseiro – “As propostas de recuperação integral do tempo de serviço dos professores são inconstitucionais.” Porfírio Silva, maio 2019.
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Dez 07 2023
No caso dos 10 escalões da carreira docente os vencimentos base para 2024 serão os seguintes:
Onde depois se retiram entre 35% a 45% para contribuições e impostos.
Em breve tratarei destes dados.
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Dez 07 2023
Dia 7 – Roubada – A Democracia na escola foi amordaçada e roubada.
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Dez 07 2023
Se queremos um país que seja dos portugueses e para os portugueses, não basta criticarmos quem governa à mesa do café. Temos de mostrar discernimento, espírito crítico, temos de votar em consciência.
Com as eleições no primeiro trimestre de 2024, impõe-se a cada um dos portugueses uma reflexão necessária sobre o país que temos e o país que queremos para o futuro. E a primeira questão que se destaca é a seguinte: queremos um país para os portugueses ou continuar a caminhar a passos largos para que vivamos num território de discrepâncias, apenas apetecível a quem vem de fora para cá?
O panorama com que hoje nos deparamos em nada vai ao encontro de uma melhoria do nível de vida da população portuguesa. Pelo contrário, os salários não acompanham a inflação e, como é do conhecimento geral, a compra de habitação apresenta preços cada vez mais incomportáveis, assim como as rendas, impossíveis de pagar para quem vive de um salário mínimo ou algo quase equivalente. A verdade é que as casas e apartamentos vão sendo efetivamente vendidos e é igualmente difícil encontrar um para alugar, sendo que os que existem apresentam uma renda de valor mensal exorbitante. Quer isto dizer que quem tem poder de compra são apenas uma parte dos portugueses mais enriquecidos e estrangeiros que para cá vêm viver ou que investem em imóveis no nosso país.
Simultaneamente, se olharmos para dois pilares da nossa sociedade, a educação e a saúde, facilmente percebemos a crise que se gerou e que se está a adensar nestas áreas. A educação foi tão maltratada que há cada vez menos jovens que almejam vir a ser professores. O mesmo se passa com a saúde. São cada vez em menor número aqueles que querem estudar medicina e, por outro lado, os médicos que temos no Sistema Nacional de Saúde, dadas as fracas condições remuneratórias e de trabalho que lhes são disponibilizadas, estão a movimentar-se gradualmente para o setor privado.
Basta uma ida ao supermercado para percebermos como os custos dos bens necessários ao nosso quotidiano aumentaram desproporcionalmente em relação à subida de salários, o que faz com que poupar algum dinheiro ao fim do mês seja cada vez mais difícil, não sobejando sequer alguma quantia para extras que, há anos atrás, eram de fácil acesso à classe média, como comer num restaurante, comprar roupa ou adquirir um bilhete para um espetáculo. Podemos mesmo afirmar que a classe média está a desaparecer e, aos poucos e poucos, teremos um país de cada vez mais discrepâncias, com um maior nível de pobreza e marginalidade. No fundo, ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres.
Este descontentamento social não pode, contudo, levar-nos a não comparecer às urnas, nas eleições que se avizinham. Pelo contrário, é hora de tomarmos as rédeas da situação e de intervirmos de forma ativa no futuro de Portugal. Para tal, é necessária uma reflexão sobre todos os candidatos e programas eleitorais, de modo a que cheguemos a uma decisão ponderada e não fruto de um impulso de revolta, pois se não estamos bem, podemos ficar pior se não tomarmos a decisão mais acertada.
Se queremos um país que seja dos portugueses e para os portugueses, não basta criticarmos quem governa à mesa do café. Temos de mostrar discernimento, espírito crítico, temos de nos informar com base em fontes fidedignas e, acima de tudo, temos de votar em consciência. Lembremo-nos de que não nos poderemos queixar de uma decisão na qual não participámos.
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