Igor Julião: defesa do Vizela é o preferido dos professores portugueses
“Quando menos esperávamos, surgiu do futebol um alerta para a educação”
Mai 06 2023
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Mai 06 2023
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Mai 06 2023
Hã, hã, como é que é (…)
O Costa, Primeiro (ainda), não aceitou a demissão do ministro “infra” Galamba. E estão admirados?! Eu não! Muito bem jogado por Costa. Eu já explico a manobra política; Costa a correr contra o tempo. Há 10 anos atrás, Passos Coelho sacrificou as eleições em nome do interesse nacional. Primeiro Portugal. Ao contrário, agora com António Costa vivemos momentos políticos de puro egoísmo político pessoal. Primeiro Costa e em segunda prioridade Portugal.
O SociCostismo é o socialismo de António Costa. Diz a genealogia que partilha o ADN com o SociCratismo, o socialismo de José Sócrates. São família política. É característica destes políticos e desta política, os filtros, a filtragem enganadora das emoções. Não há nem naturalidade nem emocionalidade nem expressividade. Apenas a frieza gélida dos interesses imediatos a desenrascar. O fim e propósito para concretizar o desiderato pessoal justifica os meios. As máscaras do oculto escondem a obsolescência da inutilidade das políticas e dos actos governativos falhados.
Ai Costa, Costa, que até parece que ao André Ventura queres enganar. A mim não! Citando AV, e a pergunta/questão interrogativa (in)tencional : “O primeiro-ministro estará louco? Perdeu completamente o juízo? Quer arrastar o país para uma guerra institucional e para um circo de falta de credibilidade?”. Reagiu assim o líder do Chega, no Twitter (em 02/05/23; às 9:08 PM). E mais disse acerca de Costa: “O que vimos hoje foi um certo desequilíbrio emocional, uma precipitação política e uma vontade de confronto”. Situação que, acrescentou, “deixa sem grandes condições de continuidade o Governo de António Costa”, (SicN, em 02 de maio de 2023). Falando ainda de “exercício de vitimização”; auto-vitimização por parte de António Costa.
Se Costa avaliou e decidiu mal e se “está louco?”. NÃO! Não está não; até está muito lúcido e a criar o ponto de fuga, a “oportunidade covarde” para sair e provocar eleições antecipadas. Mostrar quem manda no Governo. Passar a batata quente ao PR, vitimizar-se (em nome da maioria absoluta e da estabilidade política podre), humilhá-lo na praça pública (mandou às urtigas a solidariedade institucional) e ganhar o braço de ferro. Por agora.
“O país que se lixe”.
Costa quer a dissolução da AR e acabar com a Comissão de Inquérito ao caso TAP. Quer parar a Revisão Constitucional. Não quer fazer Reformas. Quer manter as águas estagnadas. Quer estancar as sondagens em queda. Corre contra o tempo. Sabe que o que vem a seguir é pior e a situação política e social de contestação tende a agravar-se e muito. Está a arrepiar caminho e a fazer contenção de danos. Grande injustiça/traição (mais uma), de Costa para com Marcelo.
Encostou-o às cordas, uma provocação/cilada que tem por objectivo a demissão/queda do Governo e a ida ao tapete do PR (ignorou avisos e sinalética). Com animalidade política, Marcelo tem de encaixar, digerir cínica e astutamente o momento e, de sorriso amarelo, esperar algum tempo que Costa “arda em lume brando”, desgastando ainda mais o Governo, e no “tempo/mom” preciso e determinado, servir friamente a resposta política. A Constituição confere o poder de dissolução do Parlamento a Marcelo, na qualidade de Presidente da República. Tendo o SociCostismo tantas aventuras e desventuras, Costa deu um murro no estômago a Marcelo. Foi “Judas”! Marcelo terá a última palavra e poderá escrever o capítulo final desta tragicomédia de intriga palaciana e encenação envenenada. Ou Costa, fica a dúvida-(in)certeza. Aposto que quem vai partir a corda primeiro vai ser o Primeiro-ministro,
António Costa. Esta gente anda a ler muito o “Príncipe”, de Maquiavel, e a tentar conjugar/aplicar os conceitos/ideias em política, de ser simultânea e idealmente “amado e temido” na arte de bem-mal governar.
Carlos Calixto
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