Amanhã (18 de maio) acaba às 18 horas a candidatura ao concurso externo.
Neste concurso quem não entra pela Norma Travão (NT) ou pela Vinculação Dinâmica (VD) precisa também de candidatar-se para ser candidato à Contratação Inicial (CI) e às Reservas de Recrutamento (RR).
Farei amanhã mais um alerta, para os mais desprevenidos, porque já sei que às 19 horas de amanhã irá alguém questionar-me se o concurso já terminou.
O diploma sobre a carreira docente, que visa corrigir as assimetrias criadas com o período de congelamento do tempo de serviço, vai seguir para aprovação do Conselho de Ministros esta quinta-feira.
Só não se realizaram provas em duas escolas, diz o Ministério. Associação de Agrupamentos de Escolas Públicas tinha dado conta de problemas na realização da prova nos computadores “de uma forma generalizada”.
O Ministério da Educação indica que apenas em duas escolas do país não se realizaram provas de aferição de Tecnologias de Informação e Comunicação do 8.º ano, contrariando a informação avançada pelos diretores de escolas.
Esta terça-feira, o ministério indica que 7.450 alunos do 5.º e do 8.º anos do ensino básico realizaram provas de aferição: 7.257 em regimeonlinee 193offline.
Relativamente à nova data para as provas de aferição que ficaram por realizar, o Ministério da Educação salienta que, até 26 de maio, as escolas são livres de escolher o dia preferível.
Esta terça-feira, o presidente da Associação de Agrupamentos de Escolas Públicas, Filinto Lima, revelou àRenascençaque se registaram problemas nas provas de aferição em várias escolas, “de forma uma generalizada”.
A meio das provas – curiosamente nas de Tecnologias de Informação e Comunicação – registaram-se interrupções e impedimentos, como “atualizações de programa que não deviam ter acontecido, bloqueios da plataforma e códigos errados”.
“As provas de aferição também serviram para aferir estas situações que não foram tidas em conta pelo IAVE”, critica Filinto Lima.
Haverá mais provas a serem feitas e o presidente da Associação de Agrupamentos de Escolas Públicas espera que as falhas registadas esta terça-feira “sejam corrigidas”.
“Não é admissível, durante uma prova de aferição, termos atualizações nos computadores. A partir de amanhã, devem ser situações normalizadas para que as provas decorram sem qualquer constrangimento”, apela.
O diploma sobre a carreira docente, que visa corrigir as assimetrias criadas com o período de congelamento do tempo de serviço, vai seguir para aprovação do Conselho de Ministros esta quinta-feira. Sindicatos do sector e Governo terminaram a negociação suplementar na segunda-feira sem terem chegado a acordo numa ronda de negociações que ficaram marcadas pela saída da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) da discussão.
Daqui a pouco tem lugar uma Conferência de Imprensa do ME que prevejo seja para fazer o balanço da negociação que terminou sem acordo.
Espera-se que o ME mostre a sua enorme disponibilidade para a negociação com os “malditos” dos sindicatos a mostrarem-se intransigentes e a não cederem às benesses que foram dadas aos professores.
Aplicação disponível de 17 a 25 de maio de 2023 (18:00 horas de Portugal continental) para os estabelecimentos de ensino efetuarem a validação das candidaturas.
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A prova de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), para o 8.º ano, ficou marcada pelo adiamento em muitas escolas. Problemas de instalação do servidor nos computadores dos alunos, bem como de criação de senha, provocaram constrangimentos.
Segundo soube o DN, várias escolas de norte a sul do país tiveram de adiar a Prova de Aferição por vários motivos. “Houve problemas para gerar a senha de TIC. Houve ainda muitas dúvidas e questões sobre o acesso porque este ano é o programa que cria a senha para os alunos entrarem e há ainda outra senha para abertura de prova. Essa, às 9.00 horas não funcionava. Entretanto, o secretariado de exames enviou nova senha porque a primeira tinha sido um lapso”, explicou ao DN Arlindo Ferreira, diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio, Póvoa de Varzim. A somar a estas dificuldades técnicas esteve ainda a greve de professores, não sujeita a serviços mínimos, o que levou as escolas a não terem condições para aplicar as provas. “No meu agrupamento, não se realizaram por causa da greve. Não havia professores, suplentes e vigilantes. Fizeram todos greve”, sublinha o dirigente escolar.
Estes problemas, adiantou, levarão à necessidade de um novo calendário de provas. Uma tarefa “complicada” na reta final do ano letivo. “Se tiver de reagendar as provas, vai causar muito transtorno porque já tenho o calendário feito. A única forma de as aplicar é marcar em aulas de outras disciplinas, o que não é de todo o ideal”, afirma Arlindo Ferreira. O responsável alerta ainda para a possibilidade de inviabilidade das provas, “a manter-se uma grande adesão de professores à greve”, que termina a 26 de maio.
Arlindo Ferreira alerta ainda para a “turbulência nas escolas”, numa altura em que os diretores deviam já estar a preparar o próximo ano letivo. “É nesta altura que se avaliam projetos e se tomam decisões. Se o ambiente fosse tranquilo era isso que se faria. Não há grande espaço para isso. Será, talvez, um arranque do próximo ano mal preparado“, conclui.