25 de Maio de 2023 archive

A Devolução dos Portáteis Vai Tornar-se Caótica

A devolução dos portáteis neste final de ano letivo vai tornar-se caótica pois as garantias já terminaram e a qualidade dos equipamentos deixam muito a desejar, pelo que muitos portáteis serão devolvidos avariados, ou em vias de se avariarem.

Estou para imaginar que Encarregados de Educação vão querer levantar os portáteis no próximo ano letivo, sabendo que a esperança de vida dos portáteis está a chegar ao fim e depois terão de se responsabilizar pelas avarias dos equipamentos que já não têm garantia.

Foi de uma tremenda irresponsabilidade entregar aos alunos, em regime de comodato, equipamentos que têm uma vida limitada e lá chegará o dia em um a um se irão avariar todos.

 

 

Exmos. Senhores,

Os nossos equipamentos da fase 1, já não se encontram em garantia, para recolha dos mesmos é primeiramente enviado um orçamento no valor de 35€ para diagnóstico, acrescido de 15€ de transporte, a estes valores acresce I.V.A., após boa cobrança, será desencadeado o processo de recolha do mesmo, para diagnóstico e posterior orçamento da peça avariada.

Caso queiram prosseguir com a recolha, respondam a este email a solicitar o orçamento de diagnóstico e transporte.

Com os melhores cumprimentos,

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Calendário do Concurso 2023/2024 (Atualizado)

Com o fim do prazo para a 1.º validação pelas escolas das candidaturas ao concurso externo vai iniciar-se o aperfeiçoamento pelo candidato.

Este aperfeiçoamento terá lugar entre o dia 26 e 30 de maio. Os candidatos só conseguirão ter acesso ao estado da candidatura quando abrir esta fase, previsivelmente a partir das 10 horas de amanhã.

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O Meu Exemplo da Recuperação de Nada

De acordo com a informação no Portal do Governo e com as declarações de Mário Nogueira à saída da Reunião Técnica (minuto 2:17) passo a exemplificar o meu caso.

 

  • Mudaria a 18 de fevereiro de 2021 ao 5.º escalão, fiquei com BOM;
  • Em 1 de junho de 2021 recebi os últimos 339 dias do faseamento;
  • Na lista de 2022 obtive vaga de acesso ao 5.º escalão com 316 dias de permanência entre o dia 19 de fevereiro de 2021 e o dia 31 de dezembro de 2021 a que foram acrescidos os 339 dias do último faseamento.
  • No total acedi ao 5.º escalão com 685 dias a mais no 4.º escalão.

 

O que vou ganhar com o acelerador da carreira????

 ZERO DIAS!!!!

 

E porquê? Porque só é recuperado cada ano de permanência na lista. Como entrei e saí da mesma lista, nenhum tempo de serviço irei recuperar, apesar de ter usado 685 dias de serviço para aceder ao 5.º escalão.

Mas quem poderia ter subido no dia 31 de janeiro e ficou dois anos na lista vai recuperar dois anos.

 

 

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Progressão na carreira dos professores: saiba o que muda

Estas soluções, a que tem informalmente sido dado o nome aceleradores de carreira, destinam-se a um universo alargado de educadores de infância e professores de ensino básico e secundário.
São abrangidos todos os docentes dos quadros do Ministério da Educação que viram a sua carreira congelada em ambos os períodos de congelamento: de 2005 a 2007 e de 2011 a 2017. Ou seja, que viram desconsiderados 3.411 dias de tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira. As soluções variam consoante a sua posição na carreira e a forma como ela foi afetada.
1. Docentes que ficaram a aguardar no 4.º e/ou 6.º escalão a existência de vaga para transição ao escalão seguinte
 
A estes docentes é considerado, para efeitos de progressão, o tempo de serviço de permanência nos 4.º e 6.º escalões por inexistência de vaga.
Exemplo:
Docente posicionado no 5.º escalão que esteve um ano a aguardar vaga para progressão e este escalão.
Antecipa em 1 ano a progressão ao 6.º escalão.
É sempre contabilizada a totalidade do tempo em que os docentes ficaram a aguardar vaga, independentemente da duração.

2. Professores posicionados abaixo 7.º escalão

Estes docentes, além da recuperação do tempo que estiveram a aguardar em listas anteriores, por inexistência de vaga, terão direito à criação de vaga adicional caso não a obtenham nas futuras listas de acesso aos 5.º e 7.º escalões.
Exemplo:
I. Docente posicionado no 5.º escalão que esteve um ano a aguardar vaga para progressão a este escalão.
Antecipa em um ano a progressão ao 6.º escalão.
Verificando-se que não obtém vaga para progressão ao 7.º escalão, é criada uma vaga adicional para que possa progredir sem ter de aguardar por novo procedimento.
II. Docente posicionado no 4.º escalão: Verificando-se que não obtém vaga para progressão ao 5.º e ao 7.º escalões, são criadas vagas adicionais para que possa progredir sem ter de aguardar por novo procedimento.
Professores posicionados nos 7.º e 8.º escalões da carreira e não perderam tempo de serviço por inexistência de vaga
Estes docentes veem reduzido em um ano a duração do escalão em que se encontram.
Exemplo:
Docente posicionado no 7.º escalão que progrediu ao 4.º e/ou aos 7.º escalões no primeiro procedimento a que se apresentou, sem ter ficado a aguardar por inexistência de vaga ou que progrediu com isenção de vaga em resultado da avaliação, antecipa em 1 ano a progressão ao 8.º escalão.

3. Professores que se encontram posicionados no 9.º escalão da carreira e não perderam tempo de serviço por inexistência de vaga

Para estes docentes é encurtado até um ano o tempo necessário para progressão ao 10º escalão.
Exemplo:
Docente posicionado no 9.º escalão a menos de um ano de progressão ao 10.º escalão progride de imediato ao 10.º escalão, desde que reúna os demais requisitos.

4. Professores ainda posicionados abaixo do 7.º escalão e que progridam até este escalão sem necessidade de criação de vaga adicional

A estes docentes será reduzido em um ano a duração do 7.º escalão.
Exemplo:
Docente que progrida ao 5.º escalão com isenção de vaga em resultado da avaliação obtida e que, posteriormente, progrida ao 7.º escalão sem necessidade de vaga adicional antecipa em um ano a progressão ao 8.º escalão.

5. Salvaguarda para casos em que o tempo recuperado for superior ao que falta para completar o tempo de serviço no escalão em que o professor se encontra

Todo o tempo recuperado será aproveitado, nesses casos, servirá também para encurtar o módulo de tempo de serviço do ou dos escalões seguintes, exceto no que diz respeito aos docentes já posicionados no 9.º escalão, porque atingem o topo da carreira.
Exemplo:
Docente posicionado no 7.º escalão que esteve dois anos a aguardar vaga para progressão a este escalão.
Antecipa em dois anos a progressão ao 8.º escalão. Faltando somente um ano para progredir ao 8.º escalão antecipa também em um ano a progressão ao 9.º escalão.

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O país está a saque…

 

Fica-se com a sensação de que o país está a saque, depois de nos últimos meses se ouvirem, repetidamente, expressões como estas:

– Gestão danosa, mentira, impunidade, corrupção, peculato, abuso de poder, participação económica em negócio, prevaricação de titular de cargo político ou tráfico de influências…

O país, ao que parece, estará dominado pela candonga de favores político-económicos, assente em solidariedades e cumplicidades corrompidas e corruptoras…

Nos últimos meses, o cidadão comum tem vindo a assistir a um espectáculo sórdido e desonroso, tendo quase sempre como principais actores muitos membros de autarquias, a maior parte deles com ligações, directas ou indirectas, ao actual Governo, mas também ao maior Partido da Oposição…

As autarquias, sempre as autarquias…

Em 2021, o Conselho de Prevenção da Corrupção afirmava que as “autarquias lideram as queixas, mas mais de metade acabam em arquivamento. Corrupção e peculato dominam os motivos para abertura de Processos.” (Jornal Expresso, em 16 de Março de 2021).

A dificuldade de obter elementos probatórios no crime económico-financeiro costuma conduzir ao arquivamento de muitos processos ou a um número diminuto de condenações em Tribunal, pelo que “eles andam e continuam por aí” a pavonear-se, usufruindo alarvemente do que roubaram ao erário público e aos contribuintes portugueses…

Por todos os indícios que têm vindo a público, poder-se-á concluir que, em particular, o Poder autárquico estará em decomposição…

Estará em decomposição, plausivelmente dominado por desígnios que não salvaguardam o interesse público, chegando-se ao ponto de ser praticamente impossível encontrar alguma autarquia sobre a qual não recaia algum tipo de suspeita, fundamentada em determinadas actuações duvidosas, potencialmente ilícitas…

Servir-se do país, em vez de servir o país, parece que passou a ser a norma e o potencialmente ilícito parece estar ao virar de cada esquina…

Para que serve o conceito de serviço público, quando os interesses privados, de natureza diversa, parecem prevalecer em muitos quadrantes da Administração Pública, central e local?

Que legitimidade e que autoridade poderão ser reconhecidas pelos cidadãos a personagens políticas com cargos públicos, sob suspeita de prevaricação?

E a Justiça, por onde anda ela?

O mais desolador e excruciante é observar-se a impunidade de que muitos usufruem, passando incólumes, absolutamente confiantes na Justiça que temos no país:

– Se chegarem a ser constituídos como arguidos, o que nem sempre acontece, e havendo dinheiro para interpor sucessivos recursos judiciais, não haverá qualquer problema, o sistema judicial permite-lhes isso e talvez, até, a prescrição das eventuais acusações…

Os malandros do mais alto gabarito podem confiar na Justiça…

Enquanto isso, o país real vai tentando sobreviver, mas, em simultâneo, continua a ser saqueado e o erário público a ser dilapidado…

E, no fim, obviamente, para a Educação não haverá dinheiro…

O que importa a Educação?

De que serve a Educação, se o se quer é um Povo ignorante e pouco pensante?

A municipalização da Educação, tão apregoada e defendida pelo actual Governo, submete, indubitavelmente, a Escola Pública a interesses sombrios, tornando-a refém de teias de relações duvidosas, obscuras e perigosas…

Não é plausível que António Costa, 1º Ministro há quase oito anos, não saiba para onde está a empurrar a Educação, até porque a ingenuidade não fará parte do seu perfil…

O derradeiro “xaque-mate” à Escola Pública será continuar a municipalizá-la e António Costa saberá muito bem disso…

Em resumo, há uma constactação inevitável:

– Parte significativa dos políticos tem vindo a demonstrar que não é confiável, nem idónea; não tem pudor em usar os respectivos cargos para fins indignos; e é uma nulidade, em termos éticos e morais…

O saque ao país, será, portanto, para continuar…

Agradeçamos ao 1º Ministro António Costa, pela desastrosa governação a que se assiste em cada dia que passa…

E quando se pensa que já não é possível piorar a situação, eis que no dia seguinte se descobre mais uma embrulhada, que estava escondida, acobertada pelo “segredo de alguns Deuses”…

Mas em política não costuma haver Deuses: um dia, todos caem…

Uns mais rapidamente do que outros, mas todos caem…

(Paula Dias)

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