Para apoio à vinculação na Norma Travão 2023 deixamos a lista colorida, elaborada em 17 de setembro de 2022, com a previsão dos candidatos a vincular este ano, através da Norma Travão.
A lista colorida seguinte (clicar na imagem) apresenta a lista de candidatos que reúnem condições para a Norma Travão de acordo com a lista ordenada e respeitando o seguinte código de cores:
AMARELO – Reúne condições noutro grupo de recrutamento VERDE– reúne condições no mesmo grupo de recrutamento
Desta forma poderão perceber melhor onde ficarão colocados no concurso externo.
…resta saber se as falsas declarações falsas se reportam a prestação de dados falsos fornecidos pelos docentes ou de declarações médicas forjadas, ou se de facto os docentes não teriam as doenças que os médicos declararam que o docente as tinham. Porque são duas coisas muito diferentes uma da outra.
Segundo João Costa, no processo de constituição de juntas médicas apresentaram-se apenas “dois centros, um em Lisboa e outro no Norte”
Um em cada cinco professores que pediram mobilidade por motivos de doença prestaram declarações falsas, revelou, esta tarde, o ministro da Educação João Costa, em declarações no Parlamento.
O ministro aproveitou ainda a oportunidade para voltar, então, a defender a necessidade da realização de juntas médicas, para que a mobilidade beneficie os professores que dela precisem.
“As juntas médicas têm vindo a realizar-se na aferição das situações de mobilidade por doença e neste momento, temos já detetadas cerca de 20% de declarações falsas que motivaram a mobilidade por doença, portanto, ainda bem que as juntas médicas estão a acontecer para nos permitir dar a mobilidade por doença a quem, de facto, precisa e identificar estas irregularidades, que existem”, disse.
Segundo João Costa, no processo de constituição de juntas médicas apresentaram-se apenas “dois centros, um em Lisboa e outro no Norte”.
De momento, “as juntas medicas só estão a realizar-se nestes dois pontos” e “não estão previstas novas localizações”, disse o ministro, em resposta a questões colocadas pela deputada Carla Castro da Iniciativa Liberal.
João Costa, que está a ser ouvido em audição regimental pela comissão parlamentar de Educação e Ciência, fazia um balanço do número de alunos sem professor a, pelo menos, uma disciplina, em resposta ao deputado António Cunha, do PSD.
João Costa, disse esta terça-feira no parlamento, contrariando o balanço feito pelo PSD, que alertou para o “risco de colapso” da escola pública, que cerca de 1.200 alunos estão sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.
O ministro da Educação, que está a ser ouvido em audição regimental pela comissão parlamentar de Educação e Ciência, fazia um balanço do número de alunos sem professor a, pelo menos, uma disciplina, em resposta ao deputado António Cunha, do PSD.
“A escola pública vive um período crítico e corre o risco de colapsar se continua esta política do deixa andar”, tinha afirmado o deputado social-democrata, citando uma estimativa da Por data, segundo a qual cerca de 250 mil alunos poderão estar sem aulas daqui a três anos.
Na mesma intervenção, António Cunha tinha ainda afirmado que, atualmente, o número de alunos sem aulas ascendia aos cerca de 18 mil.
A realidade, respondeu João Costa, está“muito longe desse número”. O balanço feito pelo ministro excluiu, no entanto, as necessidades de substituição que se encontram ainda no processo habitual de contratação, através de reserva de recrutamento ou de contratação de escola.
Ainda durante o período reservado às questões do grupo parlamentar do PSD, os deputados insistiram também no plano de recuperação das aprendizagens, afetadas durante a pandemia da covid-19.
O ministro da Educação já tinha anunciado que o plano seria prolongado no próximo ano letivo, mas acrescentou que as medidas a prorrogar seriam decididas durante o 3.º período, com base nos resultados do mais recente diagnóstico das aprendizagens, que deverão ser divulgados em breve.
A propósito das provas de aferição, que este ano se realizam em formato digital, pela primeira vez, por todos os alunos do ensino básico, João Costa respondeu às críticas apontadas pela deputada Inês Barroso, recordando que as competências digitais também estão previstas no currículo do 1.º ciclo.
“Não fazemos generalizações de nada” antes do projeto-piloto, sublinhou, referindo-se à avaliação feita pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) ao projeto-piloto conduzido no ano passado, segundo a qual “não existem efeitos significativos da modalidade nos desempenhos dos alunos”.
No mês de Junho de 2023 aposentam-se 224 docentes, subindo o número de aposentados em 2023 para 1545, prevendo-se assim que o número deste ano supere os 3 mil aposentados e se aproxime das 3515 aposentações, já previstas há mais de 5 anos.
Para quem é do quadro ou pretende concorrer à vinculação não mudará muito a forma de concorrer, sendo que até agora se vinculava em 10 QZP e agora o concurso irá contemplar 63 QZP, mais 13 sub QZP que fazem parte dos QZP 01.09, 07.01 e 07.02 (mas apenas para efeitos de completamento de horários).
Quem quiser concorrer a todo o pais terá de preencher 63 QZP.
Quem concorrer à contratação e pretender concorrer a todas as opções de horários terá de repetir os 63 QZP por 3 intervalos de horários, sendo que também terá de repetir as 189 opções para concorrer a horários temporários.
No total um docente que queira concorrer à contratação inicial para todo o pais a todo o tipo de horários terá de manifestar 378 preferências indo pelo caminho mais simples que é concorrer por QZP.
Se quiser concorrer por Agrupamentos (que são 811 mais algumas escolas de Hotelaria e Turismo) terá de multiplicar as 811 preferências pelos 3 tipos de intervalo de horários e pela duração do contrato que duplicará as preferências. Neste caso teria de manifestar 4866 preferências para concorrer a todo o pais para todo o tipo de horários, se fizer a opção de concorrer por agrupamento.
Infelizmente a opção de concurso por códigos de concelho desapareceu o que não dá para fazer diversas conjugações que os professores já estavam habituados.
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Um dia depois de o Presidente da República ter promulgado o novo regime de gestão e recrutamento de docentes, aprovado ainda em março pelo Conselho de Ministros, o ministro da Educação fez o anúncio
O ministro da Educação anunciou hoje que a portaria das vagas para a vinculação de mais de 10 mil professores será publicada até ao final do dia e o concurso deverá arrancar na quarta-feira, após a promulgação do diploma.
“Hoje será publicada a portaria das vagas para a vinculação dinâmica dos cerca de 10.500 professores que reúnem os requisitos para vincular este ano e estamos em condições de amanhã abrir o concurso“, afirmou João Costa.
O ministro da Educação falava em conferência de imprensa, no Ministério da Educação, em Lisboa, um dia depois de o Presidente da República ter promulgado o novo regime de gestão e recrutamento de docentes, aprovado ainda em março pelo Conselho de Ministros.
“Este é um diploma que tem como foco principal a redução da precariedade dos professores”, defendeu João Costa, recordando que, entre a vinculação dinâmica e a chamada “norma-travão”, que já vigorava anteriormente, vão entrar para os quadros do Ministério da Educação cerca de 10.700 professores ainda este ano.
De acordo com o novo regime, os professores poderão vincular quando acumularem o equivalente a três anos de serviço, uma alteração que, de acordo com o ministro, permitirá reduzir para metade a precariedade na profissão docente.