29 de Maio de 2023 archive

Concursos RAM – 2023/2024 – Lista ordenada provisória de candidatos admitidos.

 

Listas do concurso:

– Lista ordenada provisória de candidatos admitidos – 2023/05/29;

– Lista ordenada provisória de candidatos excluídos – 2023/05/29;

– Formulário de reclamação;

 

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Momento de Tremenda Dor

Quando uma situação destas acontece em plena escola.

Um enorme abraço de solidariedade para com os imensos colegas que conheço nesta escola.

 

Menina de 13 anos vitimada por doença súbita em escola de Penafiel

 

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Inteiramente Verdade

Porque sempre foi assim e será certamente igual agora, ou no futuro.

 

Provas de aferição: docentes que trabalhem em dia de feriado terão direito a pagamento suplementar

 

O Ministério da Educação esclareceu que a realização de provas e exames em dias de feriado municipal acontece há duas décadas e que os docentes sempre foram pagos nesses dias com um valor adicional.

 

As explicações do gabinete do ministro da Educação, João Costa, surgem na sequência de declarações feitas esta segunda-feira pelo secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), que a tutela garante “não ter respaldo na verdade.

Mário Nogueira acusou o Governo de querer “meter a mão no bolso” dos docentes, afirmando que em vez de pagar um extra pelo trabalho feito em dia de feriado, “o ministro da Educação diz que depois compensa com um dia de férias”.

O trabalho realizado em dia de feriado é considerado dia de trabalho suplementar o que significa ser pago com a majoração de 50% por hora, disse Mário Nogueira.

Em declarações à Lusa, o gabinete do ministro garantiu que “em momento algum o senhor Ministro da Educação, João Costa, disse que depois compensa com um dia de férias e que não haveria lugar ao pagamento devido”.

O Ministério da Educação esclareceu que a realização de provas e exames em dias de feriado municipal acontece há duas décadas e que os docentes sempre foram pagos nesses dias com um valor adicional.

Já no caso dos restantes funcionários das escolas, esse pagamento é feito pelas autarquias, tal como acontece todos os meses com o seu salário, acrescentou o gabinete de imprensa.

 

Provas de aferição em feriado

Vários diretores escolares criticaram esta segunda-feira o facto de provas de aferição e exames nacionais terem sido agendados para dias de feriado municipal em algumas zonas do país.

Em resposta, o ME lembrou que esta é uma situação que acontece há duas décadas, “não sendo pois uma situação particular do ano letivo 2022/23. O calendário é idêntico ao de anos transatos”.

Durante o mês de junho, época em que todos os anos se realizam provas e exames nacionais, há feriados municipais “em 13 dos 30 dias do mês, em 79 municípios diferentes”, refere o Ministério.

A tutela lembra que as provas têm de ser feitas todas ao mesmo tempo para “garantir e ressalvar a igualdade, a equidade entre os alunos que realizam as provas e a confidencialidade das mesmas, não sendo viável a realização das provas em dias diferentes”.

“Não havendo alteração ao número de dias em que se realizam as provas e exames, e cumprindo os prazos de intervalo entre as diferentes provas e entre a primeira e a segunda fase estabelecida pela lei, é impossível concretizar um calendário que não inclua feriados municipais, pelo que a situação levantada não constitui qualquer novidade”, conclui o ministério.

Neste momento estão a decorrer as provas de aferição dos alunos dos 2.º. 5.º e 8.º anos, que pela primeira vez realizam todos as provas em formato digital.

Em junho começam as provas nacionais para os alunos do 9.º ano e depois os exames nacionais para os estudantes do ensino secundário, que este ano voltam a ser exigidos apenas para os que pretendam candidatar-se ao ensino superior.

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Vinculação dinâmica e técnicos especializados para formação do grupo 530

Deixo este desabafo de um@ colega que pretendia concorrer à Vinculação Dinâmica no grupo 530.

 

 

Venho chamar à atenção para o que está a passar com esta vinculação dinâmica e pedir que se divulgue e denuncie esta situação.

Eu, um desses professores à força travestido como técnico especializado para formação do grupo 530, a exercer funções numa escola deste Portugal, candidato ao concurso externo, concurso externo de vinculação dinâmica, contratação inicial/reserva de recrutamento, levei com a invalidação da candidatura aos concursos referidos.

Na referida candidatura foram-me invalidados os campos abaixo indicados:

2.2.5 Código de grupo de recrutamento de colocação : 530 – Educação Tecnológica Não (não valida)

4.3.5 Indique o grupo de recrutamento onde estava contratado a 31/12/2022.: 530 – Educação Tecnológica Não (não valida)

Está-se perante a agravante de, num dos casos, se tratar, ao abrigo do capítulo VII do Aviso n.º 9206-E/2023, de um campo não alterável, invalidando a candidatura para efeitos de concurso de vinculação dinâmica.

Perante a invalidação desses campos, contesto veementemente (como se me servisse de alguma coisa), a mesma com base na seguinte matéria de facto:

–      Os contratos relativos aos anos 2017/2018, 2018/2019, 2019/2020, 2020/2021, 2021/2022 e 2022/2023, constantes da plataforma de registos são contratos de renovação (6 renovações), com os números de colocação Burro 1, Burro 2, Burro 3, Burro 4, Burro 5 e burro 6 respetivamente, onde consta explicitamente que se trata de uma contratação como técnico especializado para formação da categoria disciplinar específica do grupo 530 – Mecanotecnia;

–      Os contratos supracitados são renovações do contrato inicial referente ano 2016/2017 com o nº de colocação 304859;

–      Sendo o 1º contrato um contrato em fui colocado como técnico especializado para formação na categoria disciplinar do grupo 530 , os restantes como renovação também o são, uma vez que se trata precisamente disso renovação;

–      Nos anos letivos anteriores no processo de candidatura ao concurso sempre foi preenchido o campo, agora invalidado, exatamente da mesma forma e nunca foi invalidado, facto atestado pelos verbetes definitivos (exarados após validação da candidatura) . Como se explica a situação, ainda por cima estando-se no âmbito de renovações de contratos cujo objeto é o mesmo do contrato base? Como se explica que nos anos transatos se tenha sempre colocado o código de grupo de recrutamento de colocação o 530 e a candidatura nunca ter sido invalidada? Relembra-se que a validação da candidatura é, ao abrigo do art. 13º/1 do Decreto-Lei n.º 32-A/2023 de 8 de maio e do mesmo artigo do agora revogado Decreto-Lei n.º 132/2012, da responsabilidade dos órgãos dos AE/Ena e da DGAE.

Preconiza o artigo 56º do Decreto-Lei nº 32- A/2023 que as vagas de quadro para preenchimento de necessidades permanentes e a apresentação de horários para suprir necessidades temporárias no grupo 530 são as identificadas de acordo com as seguintes áreas a)530 A – Mecanotecnia (…). Estabelece o artigo 54º /5 e) do mesmo diploma legal que para efeitos do n.º 1 do artigo 43.º (Vinculação Dinâmica) é considerado o tempo de serviço prestado como técnico especializado de formação nas áreas disciplinares previstas no n.º 1 do artigo 56.º.  Sou um candidato que cumpre os requisitos enunciados no artigo 43º do Diploma Supracitado e cuja situação se enquadra nas disposições acima referidas.

Desta forma, não há justificação plausível para a invalidação da candidatura, a não ser uma intenção clara de se evitar a vinculação dinâmica de docentes do grupo 530 prevista na Lei.

Se não é este mais um caso para o Sr. Ministro se envergonhar então o rei vai mesmo nu.

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Os Municípios que se Lixaram com as Provas de Aferição e Finais

Se a prova final de matemática final do 9.º ano fosse realizada no dia 15 de junho não havia nenhum município com feriado nesse dia e evitava-se que Espinho e Olhão tivesse de realizar a prova num feriado, já quanto ao problema de Oeiras bastava ter previsto esta situação antes de se duplicar as provas de aferição por dois turnos.

 

 

Prova de Aferição de Matemática (8.º ano)

 

 7 de Junho

    • Feriado Municipal – Oeiras (Lisboa) – dia da criação do município

 

Prova Final de Matemática (9.º ano)

 16 de Junho

    • Feriado Municipal – Espinho (Aveiro) – data de elevação a cidade
    • Feriado Municipal – Olhão (Faro) – Data da Revolta de Olhão contra os Franceses

 

 

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E a Outra Metade Não a Fez?

Não sei se a ANPRI tem os dados sobre o número de alunos que conseguiram entrar na Prova de TIC para a sua realização, ou se os dados que analisa é do universo total de alunos que devia realizar a prova.

É que devido à realização da greve às provas de aferição em primeiro lugar é preciso saber quantos alunos realizaram esta prova, porque conheço poucos que a realizaram e esses podem estar incluídos no número de alunos que não conseguiu submeter a prova no prazo previsto.

 

Metade dos alunos não concluiu a prova digital de TIC do 8.º ano

 

 

Cerca de metade dos alunos do 8.º ano não conseguiu terminar a prova de aferição de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), segundo o parecer revelado esta segunda-feira pela Associação Nacional de Professores de Informática. Apenas um terço dos alunos conseguiu realizar a prova dentro do tempo previsto.

O documento detalha algumas ocorrências durante a realização da prova com os alunos a depararem-se com o computador totalmente bloqueado, tendo sido necessário encerrar o computador diversas vezes. Também a aplicação onde a prova foi realizada encerrou “de forma inesperada” ou o ecrã do computador ficou “completamente branco”.

Em comunicado, a Associação Nacional de Professores de Informática aponta, ainda, que a palavra-chave atribuída aos alunos não cumpre a “segurança digital e a proteção de dados”, uma vez que não tem o mínimo de carateres estabelecidos por lei, sugerindo que o Ministério da Educação deveria “servir de exemplo para os alunos”.

As provas digitais também falharam na inclusão de estudantes com dificuldades educativas. Os docentes alertam que não foram “disponibilizadas palavras-passes próprias para os intérpretes necessários em provas de alunos com medidas educativas especiais”.

O parecer refere que, ao contrário do previsto, os alunos conseguiram sair do ecrã onde foi realizada a prova, uma vez que o “acesso a outras aplicações no computador” não estava bloqueado.

Reflexão para o próximo ano letivo

Por fim, a Associação Nacional de Professores de Informática pede para que “se oiçam os professores” e que a avaliação seja alvo de reflexão e exemplo para o próximo ano letivo.

Estes problemas podem voltar a acontecer ainda este ano, uma vez que ainda há provas de aferição por realizar.

Os alunos do 5.º ano de escolaridade são os próximos a efetuar a prova de Português, no dia 2 de junho, seguindo-se os exames do 8.º ano de Ciências Naturais e Físico-Química, no dia 5 de junho. No dia 7 de junho é a vez dos estudantes do 8.º ano realizarem a prova de Matemática. A terminar a ronda de provas de Aferição do Ensino Básico, estão os alunos do 2.º ano, no dia 15 e 20 de junho. Decisão que, tal como o JN já noticiou, está a causar polémica, pois tanto os diretores como alguns especialista na área da Educação entendem que estas crianças, que ainda estão a aprender a ler e a escrever, deveriam fazer as provas à mão.

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Os Feriados Municipais em Junho

… ocupam quase todo o mês de junho e sempre existiram provas em dias de feriados municipais em algumas destas datas. E sempre houve articulação do Ministério da Educação com os municípios em causa para a realização das provas e exames em datas coincidentes com os feriados municipais.

 

 

1 de Junho

    • Feriado Municipal – Miranda do Corvo (Coimbra) – nascimento de José Falcão
    • Feriado Municipal – Palmela (Setúbal) – atribuição do foral manuelino
    • Feriado Municipal – São Brás de Alportel (Faro) – dia de elevação a município

 

7 de Junho

    • Feriado Municipal – Oeiras (Lisboa) – dia da criação do município

 

8 de Junho

    • Feriado Nacional – Corpo de Deus (2023)

 

9 de Junho

    • Feriado Municipal – Montalegre (Vila Real) – atribuição do foral por D. Afonso III

 

10 de Junho

    • Feriado Nacional – Dia de Portugal

 

12 de Junho

    • Feriado Municipal – Povoação (Açores) – segunda-feira a seguir ao Dia do Corpo de Deus (2023)

 

13 de Junho

    • Feriado Municipal – Aljustrel (Beja) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Alvaiázere (Leiria) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Amares (Braga) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Cascais (Lisboa) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Estarreja (Aveiro) – dia de Santo António, padroeiro da cidade
    • Feriado Municipal – Ferreira do Zêzere (Santarém) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Lisboa (Lisboa) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Proença-a-Nova (Castelo Branco) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Reguengos de Monsaraz (Évora) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Vale de Cambra (Aveiro) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Vila Nova da Barquinha (Santarém) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Vila Nova de Famalicão (Braga) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Vila Real (Vila Real) – dia de Santo António
    • Feriado Municipal – Vila Verde (Braga) – dia de Santo António

 

14 de Junho

    • Feriado Municipal – Abrantes (Santarém) – Elevação a cidade

 

16 de Junho

    • Feriado Municipal – Espinho (Aveiro) – data de elevação a cidade
    • Feriado Municipal – Olhão (Faro) – Data da Revolta de Olhão contra os Franceses

 

17 de Junho

 

20 de Junho

    • Feriado Municipal – Corvo (Açores) – Elevação a vila e sede de concelho
    • Feriado Municipal – Ourém (Santarém) – data de elevação a cidade

 

22 de Junho

 

24 de Junho

    • Feriado Municipal – Alcácer do Sal (Setúbal) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Alcochete (Setúbal) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Almada (Setúbal) – dia de S. João
    • Feriado Municipal – Almodôvar (Beja) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Angra do Heroísmo (Açores) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Armamar (Viseu) – dia de S. João
    • Feriado Municipal – Arronches (Portalegre) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Braga (Braga) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Calheta (Madeira) (Madeira) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Castelo de Paiva (Aveiro) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Castro Marim (Faro) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Cinfães (Viseu) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Figueira da Foz (Coimbra) – dia de S. João
    • Feriado Municipal – Figueiró dos Vinhos (Leiria) – dia de S. João
    • Feriado Municipal – Guimarães (Braga) – Batalha de S. Mamede
    • Feriado Municipal – Horta (Açores) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Lourinhã (Lisboa) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Lousã (Coimbra) – Dia de São João
    • Feriado Municipal – Mértola (Beja) – Dia de São João
    • Feriado Municipal – Moimenta da Beira (Viseu) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Moura (Beja) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Nelas (Viseu) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Porto (Porto) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Porto Santo (Madeira) – dia da criação do município
    • Feriado Municipal – Santa Cruz das Flores (Açores) – dia de São João
    • Feriado Municipal – São João da Pesqueira (Viseu) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Sertã (Castelo Branco) – Nascimento de São Nuno de Santa Maria, orago da freguesia sede do concelho
    • Feriado Municipal – Tabuaço (Viseu) – Dia de São João
    • Feriado Municipal – Tavira (Faro) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Valongo (Porto) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Vila do Conde (Porto) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Vila do Porto (Açores) – dia de São João
    • Feriado Municipal – Vila Franca do Campo (Açores) – dia de S. João
    • Feriado Municipal – Vila Nova de Gaia (Porto) – Dia de São João

 

28 de Junho

    • Feriado Municipal – Barreiro (Setúbal) – dia de elevação a cidade

 

29 de Junho

  • Feriado Municipal – Alfândega da Fé (Bragança) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Bombarral (Leiria) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Castro Daire (Viseu) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Castro Verde (Beja) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Évora (Évora) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Felgueiras (Porto) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Lajes do Pico (Açores) – dia da criação do Município
  • Feriado Municipal – Macedo de Cavaleiros (Bragança) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Montijo (Setúbal) – Dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Penedono (Viseu) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Porto de Mós (Leiria) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Póvoa de Varzim (Porto) – dia de São Pedro
  • Feriado Municipal – Ribeira Brava (Madeira) – dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Ribeira Grande (Açores) – Dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – São Pedro do Sul (Viseu) – Dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Seixal (Setúbal) – Dia de S. Pedro
  • Feriado Municipal – Sintra (Lisboa) – dia de S. Pedro

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Poderá alguém ter vergonha de ser honesto?

 

O 1º Ministro teima em subestimar a inteligência dos seus concidadãos, fazendo de conta que os mesmos não possuem aptidões cognitivas, que lhes permitam, por exemplo, pensar, raciocinar, interpretar e ajuizar…

O 1º Ministro parece considerar os seus concidadãos como plausíveis patetas, incapazes de distinguir a mentira da verdade ou a manigância e a artimanha da boa-fé e da seriedade…

Provas do anterior existem muitas, apesar de se destacarem, ultimamente, as alegações que têm sido proferidas pelo 1º Ministro, a propósito dos acontecimentos relativos à TAP…

Obviamente que os Professores não escaparão a esse menosprezo e a essa desvalorização do 1º Ministro, de resto, coadjuvado nesse desígnio pelo Ministro da Educação…

A propaganda apresentada, nos últimos meses, pelo 1º Ministro e pelo Ministro da Educação, tem evidenciado uma grande habilidade linguística e uma imensa criatividade, postas ao serviço da deturpação e de interpretações fantasiosas e falaciosas, típicas de quem se enreda na defesa do indefensável, manifestando, em simultâneo, um flagrante desrespeito pela inteligência alheia…

Como exemplo da obstinação e da tortuosidade ostensivas, aparecem, desde logo, os argumentos que têm sido apresentados pela Tutela na defesa de todas as Provas de Aferição em formato digital e dos novos Diplomas relativos aos Concursos de Professores/Vinculação Dinâmica e aos mecanismos de progressão na Carreira Docente/Correcção de Assimetrias…

E a obstinação e a tortuosidade atingem o apogeu quando se apresentam evidências de todas as manigâncias e iniquidades presentes nos dois Diplomas referidos e, ainda assim, se continua a propalar a sua defesa, como se fosse possível, por tais normativos legais, combater a falta de Professores ou corrigir a injustiça do roubo respeitante ao tempo de serviço…

Como parte integrante do modus operandi do Governo em geral e do Ministério da Educação em particular, a desonestidade intelectual aparece como incontornável e tem-se manifestado, sobretudo, pela defesa de argumentos inválidos e enganosos e por discursos que omitem, propositadamente, algumas informações relevantes…

O exemplo mais recente e paradigmático da desonestidade intelectual que afecta a Tutela é bem ilustrado pelas declarações proferidas, em 26 de Maio passado, pelo Ministro da Educação que, ao ver-se confrontado pelos protestos de Professores em Vinhais, reagiu aos mesmos, afirmando que não tinha visto manifestações quando os Professores ficaram sem subsídios…

Acaso não saberá o Ministro que o Governo do PS, liderado por José Sócrates, conduziu o país à bancarrota, sendo essa uma situação de extrema gravidade?

Acaso não saberá o Ministro que a intervenção da Troika foi solicitada pelo próprio José Sócrates, enquanto 1º Ministro, por motivo de falência financeira do país e que as medidas impostas por essa entidade se deveram aos desvarios e ao vilipêndio do erário público, protagonizados pela governação PS/José Sócrates?

Os funcionários públicos, incluindo naturalmente os Professores, pagaram, nessa época, um preço muito elevado pela incompetência e pela irresponsabilidade alheias: ficaram sem subsídios, sofreram cortes salariais e aumento de taxas de IRS, mas também manifestaram, em vários momentos, o seu descontentamento pela obrigatoriedade dessas contribuições…

A “memória selectiva” do Ministro é confrangedora, assim como a sua argumentação baseada em falsidades e na omissão de factos relevantes e imprescindíveis para a análise factual do problema…

E quando se juntam à obstinação, à tortuosidade e à desonestidade intelectual, estratégias trauliteiras para limitar o direito à Greve, infere-se que o principal objectivo do Governo consiste em prejudicar, deliberadamente, a Classe Docente, por oposição à flexibilidade e à tolerância concedidas, pela mesma Tutela, às reivindicações de outras classes profissionais…

Já não é sequer possível disfarçar a existência de uma atitude persecutória do Governo face aos Professores, tantas são as perversidades e as humilhações engendradas e desferidas pela Tutela a esses profissionais…

Enquanto isso:

Muitos Professores andam atarefados com a aplicação de Provas de Aferição…

Muitos Professores andam atarefados com actividades relativas à avaliação de alunos…

Muitos Professores andam atarefados com a frequência de determinadas Formações…

Muitos Professores andam atarefados com Visitas de Estudo…

Muitos Professores andam atarefados com a preparação dos alunos para os Exames Nacionais…

Muitos Professores andam atarefados com Estágios de alunos e apresentações de Provas de Aptidões Profissionais…

Muitos Professores andam atarefados com reuniões de Conselho Pedagógico, de Departamento ou de Grupo de Recrutamento…

Muitos Professores andam atarefados com a preparação do próximo Ano Lectivo…

Em suma, existem muitos Professores atarefados com as mais variadas actividades, todas dentro da normalidade esperada para esta altura do Ano Lectivo, não fosse dar-se o caso de existir uma suposta contenda contra a Tutela…

Neste momento é praticamente impossível considerar a existência de formas de luta activas, dentro da maior parte das escolas…

Barafusta-se muito, mas cumpre-se, e cumpre-se, e volta-se a cumprir…

A continuar assim, o mais provável é que triunfem as nulidades, prospere a desonra, cresça a injustiça e se agigantem os poderes dos maus…

E acabará, talvez, por se dar razão às palavras de Rui Barbosa:

De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Discurso proferido no Senado Federal, em 1914).

Poderá alguém ter vergonha de ser honesto?

Tudo indica que teremos chegado a este cúmulo:

– Dada a desonestidade reinante, a honestidade poderá ter um preço. Quem estará disposto a pagá-lo?

– Será a desonestidade a nova “normalidade”?

 

(Paula Dias)

 

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O milagre de falar uma segunda língua – João André Costa

No planeta inglês, ainda o esperanto dos tempos modernos, comunicar numa segunda língua, seja na rua ou no trabalho, está ao nível dos maiores milagres. Comparável aos olhos desta gente só mesmo saber cozer arroz e por aqui se avalia o nível de desenvolvimento de um país ou o porquê da obesidade como problema de saúde pública.
Mas arrozes à parte, a estupefacção é igual quando se abre a boca e em meio segundo se está a falar em português. A estupefacção cresce exponencialmente quando calcorreamos o “portunhol” para cair de costas com os rudimentos de francês e italiano de qualquer lusitano.
E não, de pouco vale explicar em humildade as similaridades das línguas latinas (e já agora experimentem ler romeno) quando se ascende ao Olimpo e num ápice estamos no pedestal dos semideuses.
Confesso ao mesmo tempo a inveja do conforto de quem viaja pelo mundo sem a necessidade de se expressar noutras línguas ou o epítome da colonização.
Basta imaginar como seria percorrer países sem fim onde todos se nos dirigem em português para apreender o planeta inglês e a estupefacção de quem atravessou séculos sem a ginástica lexical de uma segunda, terceira ou mais línguas.
Diante deste milagre inusitado é recorrente o serviço de intérprete deste que vos escreve, cada vez mais essencial num país feito porto seguro (ou assim se advoga desde o Brexit) e por conseguinte destino apetecido para quem foge de um mundo cada dia mais instável.
Cada dia mais instável e sem dotar quem foge no domínio da língua inglesa e aqui entramos nós em campo diante de brasileiros, migrantes da América Latina, espanhóis e, obviamente, portugueses recém-chegados da Lusitânia e todos necessitados de escola ou não estivéssemos a falar de famílias inteiras e as crianças por educar.
E se a aprendizagem do inglês é gradual, premente é saber os meandros burocráticos da candidatura a uma escola, a papelada e o jargão sem esquecer as escolas em si, o currículo de cada uma e onde se encontram outros professores de iguais nacionalidades e a isto juntar a procura de emprego para os pais, as moradas de centros comunitários e os desejos de boa sorte no consulado e eu nunca vi a embaixada de porta aberta.
Mais preocupante é a constatação da ausência de visto de trabalho da parte dos pais, o qual permite a manutenção em território britânico.
Mais preocupante ainda é ver passar os meses e a certeza crescente de nada acontecer aos mesmos pais e se por um lado ainda bem, por outro quem nos diz não ser esta “ilegalidade” propositada da parte de um país agora ferozmente independente?
Compreendamos estar a capacidade económica da Grã-Bretanha hoje e sempre dependente da mão-de-obra estrangeira e dos cérebros estrangeiros, todos formados a custo zero e contribuintes de bom grado para a economia do país de destino.
Fica então a pergunta: diante da inoperância das autoridades, autoridades essas ainda mais autoritárias quando já nem protestos se permitem, estará a economia britânica a preparar-se para a dependência de mão-de-obra estrangeira feita ilegal e assim sujeita às vontades e caprichos do empregador?
O mesmo acontece noutras autocracias e a isto chamamos escravatura. E não vá esta gente portar-se mal sob pena de extradição.
Mas esta gente somos nós ao espelho e até prova em contrário todos iguais e plenos de direitos. Por isso chamo a atenção das famílias para a necessidade de legalização, partilho contactos e informação on-line, respondo em tempo real durante o dia ou ao fim-de-semana e a presença de uma voz amiga é muitas vezes tudo o que basta e alguém a quem recorrer quando ainda agora se chega a uma terra estranha.
Percorro a lista intermunicipal das crianças ainda sem escola e identifico mais três alunos entre portugueses e brasileiros. Num dos casos não há resposta dos pais. Envio um e-mail e peço a morada e número de contacto. Amanhã ao fim do dia um português de bicicleta vai bater-lhes à porta.

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