Num comunicado dirigido à comunidade local e a que a agência Lusa teve hoje acesso, a direção do agrupamento referiu que, na semana passada, foram realizados 123 testes à covid-19 na Escola Básica de Pedras Salgadas, tendo sido confirmados no sábado 18 casos positivos naquele edifício escolar.
O Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, explicou que a Autoridade de Saúde Pública “não procedeu ao isolamento de turmas, uma vez que a quase totalidade dos alunos que testou positivo integra turmas já anteriormente isoladas”.
A greve dos trabalhadores não docentes das escolas que estava marcada para o dia 07 de dezembro foi hoje desconvocada, depois de o Governo ter anunciado tolerância de ponto na Administração Pública no mesmo dia.
Lisboa, 23 de novembro de 2020 – 76,4% dos portugueses acreditam que as medidas restritivas deveriam ser aplicadas de igual forma em todo o continente, enquanto 23,6% acredita que as medidas deveriam ser tomadas apenas nos concelhos com mais de 240/100 mil habitantes. Estas são algumas das conclusões de um novo estudo conjunto da multidados.com – the research agency e Guess What.
Segundo este estudo, 85,7% dos portugueses concordam com a decisão do Presidente da República sobre a Declaração do Estado de Emergência e 49,4% dos inquiridos afirmam estar bastante preocupados com a situação pandémica em Portugal.
De acordo com o estudo, as medidas mais valorizadas pelos portugueses são a imposição, sempre que possível, do teletrabalho (94,5%); mobilização de militares das forças armadas para reforço da capacidade de rastreamento (94,5%); possibilidade de realizar medições de temperatura corporal em estabelecimentos de ensino (93,5%); possibilidade de requisitar recursos, meios e estabelecimentos de saúde dos setores privado e social (93,3%); e possibilidade de realizar medições de temperatura corporal em espaços comerciais, culturais e desportivos (92,0%).
Contudo, há medidas que não reúnem consenso, sendo menos valorizadas, tais como: proibição de circulação na via pública a partir das 13h00 aos sábados e domingos (46,5%); mobilização dos trabalhadores de grupos de risco para reforço da capacidade de rastreamento (40,0%); limitação à circulação de pessoas entre concelhos (30,8%); mobilização de trabalhadores em isolamento profilático para reforço da capacidade de rastreamento (27,4%); encerramento de estabelecimentos de restauração às 22h30 (21,9%).
Os principais receios dos portugueses em relação à Covid-19 passam pela falência económica nacional (74,0%), falência do Sistema Nacional de Saúde (72,2%) e Desemprego (64,6%). Em março de 2020, os principais receios apontados eram a falência económica nacional (62,2%) e a taxa de mortalidade (58,2%). 29,8% dos inquiridos afirmam estar sempre atentos às informações sobre a pandemia, numa redução relativamente a março de 2020, quando este valor chegava aos 36,7%. Apenas 1,4% dos portugueses revelam que prefere não ver notícias sobre o tema.
Quando questionados sobre que outras iniciativas deviam ser tomadas pelo Governo português no âmbito do Estado de Emergência, os portugueses apontam as seguintes medidas: apoios sociais e financeiros às pessoas individuais e às famílias (16,9%); apoio financeiro às empresas (12,5%); apoio especial para a restauração (10,9%); testar a população toda (9,9%); maior fiscalização na aplicação das medidas impostas (9,7%); aplicação real de multas por incumprimento (9,5%); imposição da máscara em qualquer situação, exceto em casa (9,3%); confinamento total de duas semanas (9,3%); ensino à distância, sempre que possível (9,3%); aumento da oferta de transportes e fiscalização nos transportes públicos (8,7%).
O estudo foi realizado por via dos métodos CATI (Telefónico) E CAWI (online) a uma base de dados de utilizadores registados na plataforma da multidados.com. Foram recolhidas e validadas 1 500 respostas entre os dias 9 e 19 de novembro de 2020.
Resumo do estudo em anexo e download de infografias aqui.
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Mais uma capa de jornal com dados disponibilizados pelo blog.
Depois de anos em que se assistiu a decréscimo do número de reformas, assiste-se agora a um aumento crescente e que tem tendência a continuar. As estimativas do governo têm pecado por defeito e a perspectiva é que assim continuem, por muitos anos.
Esta pandemia tem-nos brindado com a mais requintada irracionalidade e logro generalizado por parte das autoridades sanitárias e políticas! Como se não estivesse em jogo a vida de muitos, em sentido literal e económico!
Recordemos.
Início da pandemia – decisão das autoridades sanitárias por decreto, porque sim, sem qualquer prova científica, que a COVID-19 não se transmite por aerossóis, só gotículas pesadas que caem no espaço de 1,5 m e contaminam objetos, que são, eles sim, o principal meio de contágio. É esta a informação ainda presente em cartazes da DGS colados em muitas paredes deste país. Como tal, as autoridades sanitárias decretaram que não havia qualquer necessidade de máscara, a distância física era largamente suficiente, e o importante era desinfetar freneticamente as mãos em toda e qualquer ocasião.
Problema 1. O SARS-CoV2, o vírus que provoca a COVID-19, é um vírus que ataca as vias respiratórias, informo para ser bem claro! Assim, a contaminação dos ditos objetos, contra a qual temos que estar continuamente precavidos, provém de onde?? Imagine-se, da boca e nariz de pessoas infetadas!!! É a ÚNICA, repito, a ÚNICA, proveniência possível, dado que o vírus não tem vida própria, só se multiplica dentro das vias respiratórias de um ser humano! Conclusão lógica: se todos usássemos máscara, deixaria de haver a suposta ameaçadora contaminação de objetos que foi decretada ser a principal via de contaminação!
Problema 2. Desde pelo menos fevereiro deste ano que havia artigos científicos a relatar contágio em restaurantes a distâncias muito superiores a 2 metros, em que um infetado tinha contagiado mais de 5 pessoas em 3 mesas diferentes, e a relatar a presença do vírus nas grelhas de ventilação de quartos de hospital de doentes infetados. Tal só podia ser explicado pela presença do famigerado SARS-CoV2 não em gotículas pesadas, mas em gotículas leves, chamadas aerossóis, que podem ficar a pairar no ar durante horas! Ora para uma situação destas, a única defesa com alguma eficácia é a máscara!
Note-se que o uso de máscara para evitar o contágio de uma doença respiratória é uma evidência que vai de si. É algo que sai do nariz e da boca de infetados e só infeta entrando pela boca e nariz do próximo. Tapando estas vias, o contágio cai abruptamente! De realçar quea máscara é especialmente eficiente para evitar que os positivos assintomáticos empestem o ar com o seu bafo contaminado, algo que continua a não ser devidamente explicado aos portugueses.
No entanto, apesar de toda a lógica de La Palice descrita acima, apesar da conta sanitária e económica brutal que se avolumava, passamos meses de recusa da utilização da máscara, num espetáculo de “o rei vai nu” como nunca vi na minha vida. E esperava nunca mais voltar a ver!!
Mas cá o temos novamente!!
O rei vai nu – cena 2. A hora do repasto.
Vencida a primeira vaga com o “milagre português”, que não passou da sorte de o vírus ter chegado mais tarde ao nosso rincão português e termos confinadomais cedo na curva epidemiológica, fomos desconfinando. Mantendo o respeito generalizado pelas normas da DGS, ao contrário do que diz o Governo, com o seu discurso de culpabilização constante dos cidadãos, ao estilo de quem repreende crianças transgressoras! Porque o problema, mais uma vez, é uma falácia, um logro monumental da dupla DGS/Governo, que se pavoneia diante dos olhos de todos, ao melhor estilo do rei que exibe a sua nudez em cortejo público, convencendo os seu súbditos que só os falhos de inteligência não conseguem ver as suas vestes majestosas.
Note-se que a DGS e o Governo têm vivido em idílio amoroso toda este drama da pandemia. O Governo quer a Champions? A DGS – quantos mais vierem melhor! O Governo quer o Avante? A DGS – claro que sim, e as regras não são para ninguém conhecer! O Governo quer o Grande Prémio? A DGS – venha ele! O Governo quer as escolas e os restaurante abertos? A DGS – o vírus propaga-se pouco entre os jovens (o que é falso), e pode-se comer à vontade nos restaurantes! Onde chegamos à vaca fria. Mas já lá vamos, porque primeiro tem que ser feito o ponto, que é claro e evidente, à saciedade, quea DGS não é uma autoridade independente que dita as suas normas de acordo com princípios científicos de saúde pública,mas de acordo com as conveniências políticas do Governo.O que é uma receita para a desgraça, e uma desgraça brutal, em situação de pandemia!
Voltemos à história. Então, ultrapassada a primeira vaga, o Governo ficou repimpadamente à sombra da bananeira a ver o que acontecia. Fez-se um suposto plano de preparação para a segunda vaga que apareceu tarde e a más horas, e de quem nunca mais ninguém ouviu falar, e eis senão quando a curva exponencial dispara e nos deixa a todos em estado de choque, cidadãos comuns, serviços de saúde, Governo e DGS. Espanto? Não deveria haver nenhum, estava lá tudo para quem quisesse ver! A saber:
1) A COVID 19 é uma doença em que uma proporção muito elevada dos contaminados nunca chega a desenvolver sintomas, ou desenvolve apenas sintomas muito ligeiros, sendo, ainda assim, transmissor da doença. Algo que é particularmente preponderante nas crianças e jovens. Assim sendo, a doença é umabomba-relógio, que pode disseminar-se silenciosamente na população durante meses, apenas aparecendo quando a pequena percentagem que desenvolve sintomas graves se torna visível. Ora, quando isso acontece, já a penetração na população é enorme e dificilmente controlável. Foi o que aconteceu na primeira vaga de Itália e Espanha, em que se chegou à conclusão que já haveria circulação do vírus desde Dezembro de 2019. E é o que estamos agora a viver!
2) A conclusão óbvia do FACTO explicado acima, repito, FACTO, é que não se pode baixar os braços, nem deixar portas abertas ao contágio do vírus. Ora foi exatamente o que aconteceu durante estes meses que vivemos postos em sossego após o desconfinamento de maio passado.Não porque não tivéssemos cumprido as regras da DGS, mas porque estas deixaram duas portas escancaradas para a circulação do vírus: a hora das refeições e as escolas.Senão, vejamos. Mandaram-nos andar todo o dia de máscara, em toda e qualquer situação, e continuar a desinfetar obsessivamente as mãos. Assim fizemos. E à hora do repasto? Permissão para frequentar restaurantes, refeitórios, cantinas, bares, salas de refeição, e comer sem máscara, convivendo em amena cavaqueira, a cuspir perdigotos na cara uns dos outros através de 80 cm de mesa, em espaços fechados, durante o tempo que aprouvesse. E assim fizemos. Almoça-se um dia com os colegas a.b, c, no dia seguinte com os colegas d, e, f, cujos maridos e mulheres fazem o mesmo com os seus colegas de trabalho, e assim sucessivamente, criando-se círculos de transmissão do Minho ao Algarve num piscar de olhos. Nas cantinas e refeitórios de empresas, situação semelhante. No fim de semana, para quem pode, vai-se com os amigos ao restaurante, cada fim de semana com amigos diferentes. E nas escolas? Nas das crianças não se usa máscara, e nas dos adolescentes e jovens, estes usam a máscara na sala de aula, mas não a usam no exterior, no refeitório, ou quando vão ao McDonalds, e é sabido que estão sempre uns em cima dos outros, é uma lei de atração universal.
Tudo isto é uma receita infalível para a situação que estamos a viver!E continua a sê-lo, porque continua sem ser acautelado. Não podemos circular das 23h às 5h, nem aos fins de semana à tarde, o comércio tem os seus horários limitados e a cultura agoniza, mas podemos continuar a produzir nuvens de aerossóis prenhas de vírus em restaurantes, refeitórios, cantinas, bares e salas de refeições. Nuvens infetadas que podem permanecer horas no ar de ambientes fechados e viajam paulatinamente através de todo o espaço, não conhecendo fronteiras de distância, esqueçam os 2 metros de segurança.
O Governo contra-ataca assim com medidas cegas, que se baseiam na instauração de um clima de medo, e não com as medidas cirúrgicas que se impõem. Os jornais publicam que um estudo revelou que apenas 2% dos contágios acontecem comprovadamente nos restaurantes. Mas publicam também que se desconhece a origem de 80% das novas infeções! O que faz sentido, se elas ocorrerem em bares e restaurantes. Ninguém vai saber se algum dos comensais dos espaços que frequentou estava infetado. Invoca-se que uma % significativa de contágio ocorre nos locais de trabalho! Mas será que o contágio é quando estão a trabalhar, de máscara, cada um a fazer o que tem a fazer, ou é durante as pausas de café e para almoço? Sem máscara, em proximidade, e a conversar, atividade que faz soprar o ar através dos órgão vocais, projetando as gotículas respiratórias a maior distância e aumentado a proporção de aerossóis?
Estamos a viver a situação que merecemos, com clara responsabilidade da DGS e do Governo. Qual a solução? Temos que amputar o membro doente se queremos que o corpo sobreviva! É desumano? É! Mas vai salvar vidas, muitas, COVID e não COVID, que estas também estão sob ameaça feroz, e é, apesar de tudo, melhor do que voltarmos todos para casa! Por isso tem que ser! Temos que andar sempre de máscara sim, e quando temos mesmo que a tirar, para comer e beber, devemos fazê-lo em isolamento, ou ao ar livre e com distanciamento, ou, pelo menos, sem falar e bem distantes, e depois ventilar bem o espaço. Restaurantes, bares e espaços de refeições, só ao ar livre, com distanciamento, ou em regime de take away. Plantem-se mesas e bancos no exterior, as autarquias concedam licenças grátis para ocupação de espaços públicos ao ar livre, crie-se uma plataforma SOS Restauração para partilha e propagação de todas as ideias que possam ajudar esta atividade, masé essencial proibir a socialização sem máscara, em espaços fechados, na hora do repasto.
E as escolas? Terá que se estudar caso a caso mas, em caso de rotura do sistema de saúde como ocorre neste momento no Norte, deveriam ser fechadas localmente, é uma medida de saúde pública óbvia. Tem também que ser devidamente explicado às famílias com membros em creches, infantários e escolas, que o risco de entrada do vírus no seu seio é elevado e que devem por isso tomar precauções redobradas em todas as outras circunstâncias. Não pode haver convívios familiares amplos, com amigos, ou quaisquer outras situações em que o vírus possa circular com facilidade.
Esta merda vai ter fim? Vai! Vêm aí vacinas, testes cada vez mais rápidos e mais baratos, novas terapias, testes diagnóstico para identificar quem são as pessoas com risco de contrair doença grave, e tudo o que a tecnologia super avançada que possuímos puder produzir, que é muito e diverso! Mas demora o seu tempo, e enquanto dura, esta merda mata de muitas formas e parece que nunca mais acaba! Por isso não é admissível a situação de conluio subserviente da DGS com o Governo, nem a incompetência e estupidez crassa de ambos!Meus caros concidadãos, o rei vai totalmente nu!Temos que ACORDAR e EXIGIR, por uma vez, a criação de uma equipa multidisciplinar e competente para a gestão da pandemia, que se invista na COMUNICAÇÃO e PREVENÇÃO, e quea SAÚDE seja reforçada como deve sere não com remendos infames!
1. O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto que regulamenta a declaração do estado de emergência efetuada pelo Presidente da República com a duração de 15 dias, das 00h00 de 24 de novembro às 23h59 de 8 de dezembro.
Uma vez que a situação epidemiológica não é uniforme em todo o território nacional, importa adequar as medidas em função da situação e heterogeneidade em cada concelho, de forma a graduar a intensidade das medidas aplicáveis consoante o nível de risco, que poderá ser moderado, elevado, muito elevado ou extremo.
Para todo o território nacional, destacam-se as seguintes medidas:
Uso obrigatório de máscara nos locais de trabalho;
Tolerância de ponto, suspensão da atividade letiva e apelo à dispensa de trabalhadores do setor privado nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro;
Limitação da circulação de pessoas entre concelhos entre os dias 27 de novembro e 2 de dezembro e entre os dias 4 de dezembro e 8 de dezembro.
Os concelhos de risco moderado são Aguiar da Beira, Alandroal, Alcoutim, Aljezur, Aljustrel, Almodôvar, Alpiarça, Alter do Chão, Alvaiázere, Alvito, Arraiolos, Avis, Barrancos, Beja, Bombarral, Borba, Caldas da Rainha, Carrazeda de Ansiães, Carregal do Sal, Castanheira de Pêra, Castelo de Vide, Castro Marim, Castro Verde, Ferreira do Alentejo, Ferreira do Zêzere, Figueiró dos Vinhos, Fornos de Algodres, Fronteira, Góis, Golegã, Gouveia, Loulé, Lourinhã, Mação, Marvão, Mértola, Moimenta da Beira, Monchique, Moura, Mourão, Óbidos, Odemira, Olhão, Oliveira do Hospital, Ourique, Pedrógão Grande, Pinhel, Portel, Santa Comba Dão, Santiago do Cacém, São Brás de Alportel, Sernancelhe, Sertã, Silves, Sousel, Tábua, Tabuaço, Tavira, Vendas Novas, Vidigueira, Vila de Rei, Vila Flor, Vila Real de Santo António, Vila Velha de Ródão e Vouzela.
Os concelhos de risco elevado são Albufeira, Alcácer do Sal, Alcobaça, Alcochete, Alenquer, Almeida, Almeirim, Anadia, Ansião, Arronches, Arruda dos Vinhos, Barreiro, Batalha, Benavente, Cadaval, Campo Maior, Castelo Branco, Castro Daire, Chamusca, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Cuba, Elvas, Entroncamento, Estremoz, Évora, Faro, Gavião, Grândola, Idanha-a-Nova, Lagoa, Lagos, Leiria, Lousã, Mafra, Marinha Grande, Melgaço, Mesão Frio, Mira, Miranda do Douro, Moita, Monção, Monforte, Montalegre, Montemor-o-Novo, Montemor-o-Velho, Montijo, Mortágua, Nelas, Palmela, Paredes de Coura, Penalva do Castelo, Penedono, Peniche, Peso da Régua, Ponte da Barca, Ponte de Sor, Portimão, Porto de Mós, Redondo, Ribeira de Pena, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém, São João da Pesqueira, Sardoal, Serpa, Sesimbra, Sobral de Monte Agraço, Soure, Terras de Bouro, Tomar, Tondela, Torres Novas, Torres Vedras, Trancoso, Viana do Alentejo, Viana do Castelo, Vila do Bispo, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Poiares, Vila Viçosa, Vimioso, Vinhais e Viseu. Para estes concelhos define-se:
proibição de circulação na via pública entre as 23h00 e as 5h00;
ações de fiscalização do cumprimento do teletrabalho obrigatório;
manutenção dos horários dos estabelecimentos com encerramento às 22h, salvo restaurantes, equipamentos culturais e instalações desportivas que poderão encerrar às 23h30.
Os concelhos de risco muito elevado são Abrantes, Águeda, Albergaria-a-Velha, Alijó, Almada, Amadora, Arcos de Valdevez, Arganil, Armamar, Aveiro, Azambuja, Baião, Boticas, Bragança, Cabeceiras de Basto, Cantanhede, Cartaxo, Cascais, Chaves, Constância, Coruche, Covilhã, Esposende, Estarreja, Figueira da Foz, Fundão, Guarda, Ílhavo, Lamego, Lisboa, Loures, Macedo de Cavaleiros, Mangualde, Mealhada, Mêda, Miranda do Corvo, Mirandela, Mogadouro, Mondim de Basto, Mora, Murça, Murtosa, Nazaré, Nisa, Odivelas, Oeiras, Oleiros, Oliveira de Frades, Oliveira do Bairro, Ourém, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penamacor, Penela, Pombal, Ponte de Lima, Proença-a-Nova, Reguengos de Monsaraz, Resende, Sabrosa, Sabugal, Santa Marta de Penaguião, São Pedro do Sul, Sátão, Seia, Seixal, Setúbal, Sever do Vouga, Sines, Sintra, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vagos, Valpaços, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de Paiva, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real e Vila Verde.
Os concelhos de risco extremo são Alcanena, Alfândega da Fé, Amarante, Amares, Arouca, Barcelos, Belmonte, Braga, Caminha, Castelo de Paiva, Celorico da Beira, Celorico de Basto, Cinfães, Crato, Espinho, Fafe, Felgueiras, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Gondomar, Guimarães, Lousada, Maia, Manteigas, Marco de Canaveses, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Ovar, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Portalegre, Porto, Póvoa de Lanhoso, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Madeira, Trofa, Vale de Cambra, Valença, Valongo, Vieira do Minho, Vila do Conde, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia e Vizela.
Para estes dois níveis de risco, as principais medidas aprovadas são:
proibição de circulação na via pública entre as 23h e as 5h nos dias de semana;
proibição de circulação na via pública aos sábados, domingos e feriados entre as 13h e as 5h;
nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, os estabelecimentos comerciais devem encerrar às 15h.
2. Foi também aprovado o decreto-lei que altera as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença Covid-19. Entre as medidas aprovadas, destacam-se:
prorrogação, até 31 de dezembro de 2021 da validade dos atestados médicos de incapacidade multiuso;
agilização do procedimento de contratação de médicos de determinadas especialidades, com dispensa de quaisquer formalidades, até 31 de dezembro de 2020;
aumento em um dia útil de férias por cada cinco dias de férias vencidas em 2020, ou em 2019, e cujo gozo não tenha lugar até ao final de 2020, por razões imperiosas de serviço aos profissionais de saúde;
possibilidade de as unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde com a natureza de Entidades Públicas Empresariais aceitarem doações ao abrigo do regime do mecenato, bem como doações provenientes da Direção-Geral da Saúde e da Administração Central do Sistema de Saúde;
possibilidade de concessão de apoios pelas autarquias a entidades e organismos legalmente existentes, relacionados com a resposta à pandemia da doença Covid-19 ou recuperação económica no contexto da mesma;
alargamento do âmbito de aplicação do regime de teletrabalho aos concelhos considerados pela Direção-Geral da Saúde como sendo de risco elevado, muito elevado e risco extremo, como aos trabalhadores que aí residam ou trabalhem;
obrigatoriedade do regime do teletrabalho aos casos em que o trabalhador se encontre abrangido pelo regime de proteção de imunodeprimidos e doentes crónicos, seja portador de deficiência com um grau de incapacidade igual ou superior a 60% e tenha filho ou outro dependente a cargo que seja menor de 12 anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica, nos concelhos considerados pela Direção-Geral da Saúde como sendo de risco moderado ou áreas territoriais em que a situação epidemiológica o justifique;
possibilidade de pagamento a prestações do imposto sobre o valor acrescentado no mês de novembro de 2020 e de contribuições para a segurança social referentes aos meses de novembro e dezembro de 2020.
3. Foi ainda aprovado o decreto-lei que atribui uma compensação aos profissionais de saúde envolvidos no combate à pandemia da doença Covid-19, no período em que se verificou a situação de calamidade pública que fundamentou a declaração do estado de emergência:
Um dia de férias por cada período de 80 horas de trabalho normal efetivamente prestadas no período referido;
Um dia de férias por cada período de 48 horas de trabalho suplementar efetivamente prestadas no período referido;
Um prémio de desempenho, pago uma única vez, correspondente ao valor equivalente a 50 % da remuneração base mensal do trabalhador.
Selecione o seu concelho para conhecer as medidas COVID19 que se aplicam ao Concelho com a renovação do Estado de Emergência às 00h00 de 24 de Novembro.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que prorroga a declaração da situação de emergência, em todo o território nacional continental com novas medidas restritivas.
Medidas Gerais
uso obrigatório da máscara nos locais de trabalho
proibição de circulação entre concelhos entre 27 de nov. e 2 de dez. e 4 de dez. e 9 de dez.
30 e 7 de dezembro: suspensão de atividades letivas, tolerância de ponto e apelo a entidades privadas para a suspensão
Nova lista de concelhos de risco:
Concelhos com uma incidência superior a 480 casos:
Um inquérito realizado pela Associação EPIS a alunos em risco de insucesso que apoia confirma o valor social e relacional da escola presencial, entre pares e, no 1.º Ciclo, entre alunos e professores. A resposta “Sair de casa e poder ir para a escola” é valorizado por todos os alunos, mas a resposta mais relevante é, de longe, a que foi dada por mais de 60% dos inquiridos, afirmando que o que mais privilegiam é o “contato com os colegas na escola”.
Já de forma crescente com a idade, surge a importância “do contato com os colegas/amigos fora da escola”. Por sua vez, o “contato com os professores na escola” é mais significativo no 1.º Ciclo, com 37,8% a terem manifestado esta resposta, que decresce muito nos ciclos de escolaridade seguintes.
A maioria dos jovens disse que se sente “muito melhor” ou “melhor” com aulas presenciais. No entanto, no 3.º Ciclo, a percentagem de alunos que se sente “na mesma”, “pior” ou “muito pior” com as aulas presenciais é de 20,8%, que compara com 13,2% e 8,6%, respetivamente, no 2.º e 1.º Ciclo, o que pode mostrar uma tendência, embora não muito vincada, de que o bem-estar nas aulas remotas tende a aumentar com a idade, pelo menos para uma parte dos alunos.
O ensino presencial é igualmente valorizado pelos alunos quando questionados sobre a “participação nas aulas”: mais de 72% nos 1.º e 2.º Ciclos refere que prefere o modelo tradicional, assim como 61,6% no 3.º Ciclo. A percentagem desce significativamente no sentido inverso, já que apenas 4,2% no 1.º Ciclo, 7,4% no 2.º Ciclo e 11,1% no 3.º Ciclo preferem participar através das aulas síncronas à distância.
No que respeita à “compreensão da matéria explicada pelo professor, independentemente da idade, mais de 84% continua a preferir as aulas presenciais, com uma minoria de alunos, apenas 4% a 6% em todos os ciclos, a mencionar as aulas remotas.
“O risco de contágio de si e dos mais próximos” é o que mais preocupa os jovens, independentemente da idade, e numa percentagem bastante significativa (mais de 75%). Já “a possibilidade de perda de emprego ou dificuldades financeiras dos pais” é uma preocupação crescente com a idade, com expressão mais significativa nos alunos do 3.º Ciclo de escolaridade (25,5%), quando compara com 18,4% e 16,4%, respetivamente 2.º e 1.º Ciclos.
A EPIS – Empresários pela Inclusão Social foi criada em 2006 por empresários e gestores portugueses e apoia alunos do pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos e Secundário em Portugal, que vivem em contextos socioeconómicos desfavorecidos, com risco acrescido de insucesso e abandono escolar e maior probabilidade de não chegarem ao fim da escolaridade obrigatória concluindo o 12.º ano de escolaridade.
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Secretário de Estado diz que as coisas estão “a correr bem”. Responsável falou em 477 surtos em escolas, mas são só 68.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, revelou esta sexta-feira dados sobre a propagação da Covid-19 em meio escolar que apontavam para um número elevado. “Temos 477 surtos ativos em escolas dispersos por várias regiões: 58 na região Norte, 72 no Centro, 291 em Lisboa e Vale do Tejo, 29 no Alentejo e 27 no Algarve”, afirmou.
Os 477 surtos de infeção pelo novo coronavírus que o secretário de Estado e Adjunto da Saúde disse estarem ativos nas escolas são afinal referentes ao total do país, esclareceu o Governo, corrigindo o número para 68.