Na Reserva de Recrutamento 22 foram colocados 384 docentes contratados de acordo com a seguinte distribuição por grupo de recrutamento, duração do contrato e número de horas.
O Ministério da Educação está a estudar a hipótese de alterar disciplinas que atualmente são anuais, transformando-as em semestrais.
O Ministério da Educação está a estudar a hipótese de alterar disciplinas que atualmente são anuais, transformando-as em semestrais, no ensino básico e no secundário. Entre as unidades curriculares que podem vir a tornar-se semestrais estão a História e a Geografia do 3º ciclo.
“História e Geografia só têm dois ou três tempos por semana e os professores chegam a ter 11 turmas, cerca de 300 alunos. Concentrando cada disciplina num semestre, o professor passaria a ter metade dos alunos em cada semestre e pedagogicamente seria bom”, esclarece ao “Correio da Manhã” o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas, Filinto Lima.
De acordo com o CM desta terça-feira, o intuito é concentrar mais a carga horária e reduzir o número de alunos por docente em cada semestre. “Testar e ver se é possível” é o que João Costa, secretário de Estado da Educação, disse sobre o tema, no Parlamento, esta semana.
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Lista de Colocação Administrativa dos Docentes de Carreira – 22ª Reserva de Recrutamento 2016/2017
Aplicação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 27 de fevereiro, até às 23:59 horas de quarta-feira, dia 1 de março de 2017 (hora de Portugal Continental).
Enquanto os professores, segundo a Fenprof, estão a favor de uma revisão do diploma sobre a gestão das escolas, os diretores e os pais opõem-se a mudanças.
Não creio que vá mudar. Esta guerra está perdida à partida. Há quem não esteja, sequer, disposto a dar resposta.
No máximo poderão mexer na constituição do CG ou nas suas competências, nada mais. Os Diretores continuarão a ter as competências que têm hoje e a ser eleitos mais ou menos da mesma forma…
A proposta da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) para a “gestão democrática das escolas” teve ampla aprovação num inquérito promovido por esta junto de 25 mil docentes, com mais de 90% a defenderem o regresso ao modelo colegial – os antigos conselhos diretivos – e a participação, sem restrições, de todos os professores e funcionários na eleição deste órgão. Mas a recetividade não é a mesma entre representantes de diretores e de pais ouvidos pelo DN, cujas respostas variam entre considerar as pretensões da organização sindical extemporâneas e perigosas.
Neste último grupo está José Eduardo Lemos, presidente do Conselho das Escolas, um órgão consultivo do Ministério da Educação. “O atual modelo de gestão das escolas é o melhor que existiu depois do 25 de Abril. Não houve melhor modelo nem modelo mais democrático do que o atual”, defende, questionando os motivos da organização sindical para identificar esta questão como uma das suas prioridades para 2017. “Se é uma bandeira da Fenprof acabar com este modelo, cada organização empunha as bandeiras que entende pelos motivos que entende”.
Dizem que vem aí uma revolução ao nível de sala de aula. Turmas mais pequenas, disciplinas semestrais, currículos novos, morrem as metas, nascem as competências…
Seja lá o que for que aí venha, desta vez, que respeite quem está na escola, principalmente os alunos e professores. Não se esqueçam de conjugar a idade real dos alunos com as matérias a aprender e não se esqueçam de apoiar os docentes nestas mudanças. Não nos lancem outra vez no “desconhecido”…
Um currículo mais “magro”, turmas mais pequenas e um aluno com mais “competências”. Várias novidades estão a caminho e esta sexta-feira é provável que o ministro seja questionado sobre elas.
Temo que esta petição, apesar do elevado número de subscritores, tenha o mesmo fim de todas as anteriores. Vai ser muito elogiada pelos senhores deputados, a peticionária vai ser saudada pela iniciativa, mas nada mais do que retórica demagógica. Não está nos planos do governo, não está inscrito nas intenções de campanha nem em lado nenhum que, nesta legislatura seja dado algum passo, por mais pequeno que seja, nessa direção.