Março 2012 archive

Números do Desemprego Docente

Desemprego entre professores disparou 120% no último ano

Apenas 451 docentes foram colocados na mesma área, de um total de 7.945 inscritos no IEFP. No ensino, um em cada sete desempregados são mulheres.

O número de professores desempregados mais do que duplicou no ano passado e o ensino foi o sector que mais cresceu no número de inscritos nos centros de emprego. No final de 2011, eram 7.945 os docentes do secundário e superior e profissões similares que estavam inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Mais 120% em relação ao ano de 2010, que terminou com 3.608 professores inscritos nos centros de emprego. Uma percentagem que sobe para 225% quando se compara o número de 2011 com o 2009, que se ficava nos 2.442.

Os dados constam do último relatório anual do IEFP, que retrata a “Situação do Mercado de Emprego”, e a conclusão é a de que o ensino foi a profissão que destacadamente sofreu maior crescimento percentual do número de desempregados, entre 2010 e 2011. Um panorama que se agrava, se for tido em conta que dos 7.945 professores inscritos nos centros de emprego apenas 451 foram colocados na profissão – embora aí se revele uma melhoria de 57% relativamente a 2010, ano em que só 287 foram colocados pelo IEFP.

O cenário no ensino é, de resto, desolador. A ocupar a segunda posição na tabela das profissões com o maior crescimento do número de desempregados estão os profissionais de nível de intermédio de ensino – docentes do ensino básico, primário, pré-primário e educadores de infância. Nesta categoria, a subida do número de inscritos no IEFP atingiu 40%, e no final de Dezembro de 2011 havia 5.368 docentes do ensino básico e educadores de infância nos centros de emprego. Mais 1.538 em relação a 2010, quando foram registados 3.830 inscritos.

Do universo de professores desempregados no ano passado – que representam 0,7% do total de 576.383 portugueses desempregados e inscritos no IEFP – a esmagadora maioria (71%) são mulheres e quase metade (44%) da zona Norte.

Taxa vai agravar
Apesar da percentagem esmagadora, os sindicatos não estão surpreendidos e dizem ter “consciência que o número de professores desempregados disparou no ano passado”, sublinha o dirigente da Fenprof, António Avelãs ao Diário Económico. Ainda assim, tanto a Federação Nacional da Educação (FNE) como a Federação Nacional de Professores (Fenprof) prevêem um agravamento na taxa de desemprego entre os docentes. “O próximo ano lectivo vai ficar marcado por uma diminuição no recurso a professores contratados”, alerta o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva. Isto porque, completa António Avelãs, as políticas educativas que têm vindo a ser adoptadas, como a revisão curricular – que extinguiu disciplinas como o estudo acompanhado e a área de projecto e suprimiu a disciplina de EVT – o alargamento do número limite de alunos por turma, e o encerramento de escolas que resulta da concentração dos agrupamentos escolares, vão ter como resultado “a diminuição da contratação de professores”.

Uma tendência que já se fez sentir em Setembro do ano passado, quando mais de 73% (37.253 de um universo de 47.732 candidatos) dos professores que foram a concurso não conseguiram um contrato. E em 2011 houve menos 25% (cinco mil) de colocações que em 2010.

No entanto, o número de contratados foi subindo durante as bolsas de recrutamento que foram surgindo durante o ano lectivo e o número de professores contratados chegou a cerca de 27 mil. Um número que, ainda assim, os sindicatos asseguram ser “insuficiente” e que representa “apenas 38% do universo de 110 mil docentes que estão no sistema de ensino”, explica Dias da Silva.

As inscrições para o concurso de colocação de docentes contratados arrancam no início de Abril. Contactado pelo Diário Económico, o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, garantiu “a realização do concurso nacional para a entrada nos quadros em 2013, tal como previsto na legislação.”

Educação contrata 632 trabalhadores
O Ministério da Educação deu ontem início ao processo de contratação de 632 trabalhadores para as escolas (563 assistentes operacionais e 69 técnicos), para exercer funções de auxiliares de acção educativa e para executar “tarefas de apoio indispensáveis ao funcionamento das escolas”, segundo um documento da tutela de Nuno Crato. As contratações vão ser feitas por tempo indeterminado (estes lugares actualmente são ocupados por trabalhadores contratados a prazo) e será dada prioridade ao pessoal não docente com contratos a termo certo celebrados no ano escolar de 2005/06 ou seguintes.

Retrato do professor desempregado

1 – 44% são da região Norte do País
Cerca de 44% (3.523) do total de 7.945 docentes desempregados e inscritos nos centros de emprego são da região Norte. Lisboa e Vale do Tejo ocupa a segunda posição com o maior número de professores desempregados, atingindo os 1.895, pouco mais do que a região Centro do País, onde no final de 2011 havia 1.847 inscritos.

2 – Maioria são mulheres
Em cada dez professores do ensino secundário, superior e profissões similares, inscritos nos centros de emprego, sete são mulheres. No final de Dezembro de 2011, apenas 29% destes 7.945 professores eram homens. Uma tendência que se verifica também nos docentes do ensino básico e entre educadores de infância, onde 84% são mulheres.

3 – Taxa sobe 225% em relação a 2009
O aumento de 120% no número de professores do ensino secundário e inscritos no centro de emprego entre 2010 e 2011 é ainda agravado ao serem comparados os números com o ano de 2009. Isto porque, em 2009 eram apenas 2.442 os docentes que estavam nos centros de emprego. O que significa uma subida de 225%.

4 – 6.913 estão no IEFP há menos de um ano
Do total de docentes do secundário inscritos no IEFP, 6.913 estão no centro de emprego há menos de um ano. Um número bastante superior aos 1.032 que estão nesta situação há mais de um ano. Tendência que também se mantém entre os docentes do básico, em que 4.376 (de um total de 5.368) estão no IEFP há menos de um ano.

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Blogosfera – Professores Lusos

Vinculação dos Professores Contratados

O Álvaro Vasconcelos iniciou no blog Professores Lusos uma rúbrica dedicada à vinculação dos professores contratados. Este tema aumentou de intensidade após a assinatura do acordo sobre o diploma de concursos em que foi notório que com este acordo se abriu algumas portas para a vinculação dos professores contratados para o concurso de ingresso a realizar em 2013.

O próprio SPZN apresenta um cartaz que tem como objetivo da sua pirâmide como próxima “conquista” a vinculação de professores contratados e aponta esse como um dos grandes objetivos para um futuro muito próximo.

E existem grande possibilidades de no próximo concurso de ingresso abrirem todas as vagas necessárias por algumas das razões que apontarei de seguida:

  • O fim da ajuda internacional, segundo Vitor Gaspar, termina no dia 23 de Setembro de 2013;
  • A rede escolar ficará encerrada definitivamente a 31 de Agosto de 2013;
  • Em 1 de Setembro de 2013 prevê-se que seja o ano de arranque na sua totalidade da nova estrutura curricular.

Enquanto não for conhecido o documento da revisão da estrutura curricular não consigo apontar números para a vinculação de professores contratados em 2013. Segundo as minhas contas com este currículo era possível abrir cerca de 10000 lugares de quadro (não encontro o post com esses números).

Com o novo currículo esse número baixa significativamente, contudo haverá sempre alguns grupos onde haverá mais necessidades do que outros para ingresso na carreira. Com alguma facilidade digo que os grupos 100, 110, Português e Matemática do 2º e 3º Ciclo e Secundário estão mais resguardados e não irão sofrer as reduções que afetarão quase todos os outros grupos com maior ou menor intensidade.

Voltarei a este tema com dados concretos logo que seja conhecida a revisão da estrutura curricular e com os dados que disponho sobre as necessidades por grupo de recrutamento.

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E Se?

Por força da máquina concursal que tem prazos limites para arrancar, os concursos para contratação abrirem com as atuais regras mantendo em primeira prioridade os docentes que tenham trabalhado num dos dois últimos anos imediatamente anteriores ao concurso em escolas públicas?

E se a mobilidade interna para docentes dos quadros só abrir depois da publicação do novo diploma de concursos?

Achariam estranho?

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KONY 2012

Com uma semana de atraso fica aqui disponível o video do momento.

E outro que pretende contrariar a real intenção do video original.

Apesar do número 6 representar para mim a hora, o dia da semana, o dia do mês, o número do mês e a década do meu nascimento garanto que não sou um “illuminati”. 😀

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Contratações de Escola (18-03-2012)

Na passada sexta feira apenas foram pedidos 3 horários. Tendo em conta que as atividades letivas terminam na próxima sexta feira durante as próximas três semanas não deverão surgir novos horários a concurso.

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Bom Resto de Sábado

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O Documento Final – Gestão

Ficou assim resolvida a questão do coordenador de departamento que será eleito em reunião de departamento depois do diretor indicar 3 nomes para eleição:

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Movimento em Defesa da EVT

Foi criado novo espaço no portal do governo para apoio ao Movimento em Defesa da EVT.

Para a final passaram 7 movimentos que poderão esgrimir os últimos argumentos para defender a sua causa junto do primeiro ministro. O movimento da APEVT – “Em defesa da Educação Visual e Tecnológica” contínua em 2º lugar e a aproximação da final deste movimento encaixa perfeitamente no timing sobre a revisão da estrutura curricular.

Se porventura este movimento fosse apoiado por todos os professores de EVT neste momento estaria em 1º lugar, é pena que os 3000 apoios não cheguem a representar metade dos professores desta disciplina.

Uma ajuda de todos os docentes de outros grupos disciplinares era bem vinda nesta altura, porque o que está em causa é o futuro desta disciplina e mais do que isso, do futuro da educação em Portugal.

Para apoiar o movimento em defesa da EVT basta ir a este link e clicar em apoiar depois de estar ligado através de uma conta do facebook ou do portal do governo.

Podem também transferir o kit apoiante do movimento em defesa da EVT neste link.

EVT precisa do apoio de todos.

 

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Normalidades

Fenprof sai de reunião com Governo sem acordo

Mário Nogueira considerou também que não faz sentido retirar os pais do conselho pedagógico sem alterar as competências deste órgão, deixando ao critério do director da escola se os convida ou não para este espaço: “Isto não é carne nem peixe, isto não é nada”.

FNE chega a acordo com Governo

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Concursos – Continente vs Ilhas

De acordo com o âmbito territorial do diploma de concursos os candidatos das ilhas concorrem ao concurso interno (respeitando a regulamentação de cada governo regional) na mesma prioridade que os docentes do continente que pretendam mudar de escola ou de grupo de recrutamento.

Para o concurso externo o SDPA/FNE conseguiram que os docentes das ilhas não fossem prejudicados na prioridade ao concurso externo concorrendo em idêntica prioridade aos candidatos com 365 nos últimos 6 anos.

Existindo uma nova termo que determina a mobilidade interna (antigo DAR ou DACL) não está ainda assegurando que os candidatos das ilhas possam concorrer às escolas do continente para efeitos de mudança de escola nos anos em que não se verifiquem concurso interno.

De acordo com este comunicado da FNE o MEC garantiu que se irão iniciar conversações com cada uma das Secretarias Regionais da Educação dos Açores e da Madeira, com vista a, e no respeito pela Autonomia legislativa de cada uma destas Regiões Autónomas, poder chegar-se a uma articulação de posições, não só no que diz respeito a concursos, mas também nas outras situações (Educação Especial, Avaliação e outras), sem qualquer discriminação, quer para os docentes a exercer funções no Continente, quer para os docentes a exercer funções nas Regiões Autónomas.

Seria bom que as restrinções existentes entre os concursos do continente e das ilhas desaparecessem e da mesma forma que os candidatos das ilhas podem concorrer em idênticas circunstâncias aos concursos do continente que os docentes do continente também o possam fazer para as ilhas. Atualmente pouco sentido faz em determinar-se prioridades para os concursos das ilhas (priveligiando estudantes ou bolseiros desses territórios) quando no continente desaparece essa discriminação para com os docentes das ilhas.
O desfasamento no tempo que existe no concurso externo das ilhas também deve ser abolido devendo o mesmo concurso ser realizado no mesmo ano que no continente.
Ao contrário da obrigação pela manifestação de preferências por um número mínimo de escolas, concelhos ou qzp, está já parece ser uma medida mais de acordo com a liberdade de escolha tão apregoada por este governo.

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Contributos e Contrapropostas da FNE

…para a alteração ao Decreto Lei 75/2008.

Principais exigências da FNE::

  • O diretor/presidente do órgão de gestão e o presidente do conselho pedagógico participam nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto, e sem responsabilidades disciplinares em relação a deliberações que contrariem a lei.
  • O diretor/presidente do órgão de gestão tem assento no conselho pedagógico, sem direito a voto.
  • O presidente do conselho pedagógico é eleito por e de entre os seus membros.
  • O coordenador de departamento curricular deverá ser um docente de carreira detentor de formação especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional.
  • O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento.

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Acho que a OCDE Não Conhece Bem a Nossa Realidade

OCDE recomenda autonomia para directores e líderes escolares

 

Os diretores de escolas precisam de autonomia para adaptar os programas às necessidades locais e ter uma palavra a dizer no recrutamento de professores, recomenda a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), num documento hoje divulgado.

Destinado a acompanhar o início da Cimeira Internacional sobre a Profissão de Professor, que decorre hoje e quinta-feira em Nova Iorque, o documento da OCDE analisa dados de vários países que levam a organização a concluir que, para conseguirem ter impacto nas escolas e no desempenho dos alunos, os líderes escolares precisam de “autonomia para tomar decisões importantes”.

Precisam de ser capazes de influenciar o recrutamento de professores para adequar melhor os candidatos às necessidades da sua escola“, refere a OCDE, que defende também que os diretores possam ter capacidade de decisão na definição de estratégias e objetivos das escolas.

Preparing Teachers and Developing School Leaders for the 21st Century

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Feelings – Revisão Curricular

Sinto que estará para muito em breve a apresentação por parte do MEC do documento final sobre a revisão da estrutura curricular.

Aposto numa data, 22 de Março de 2012.

Aceitam-se outras apostas.

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Os DCE no Diploma de Concursos

Os Destacamentos por Condições Específicas (DCE) ao longo dos últimos anos têm tido um tratamento especial nos vários diplomas de concursos, nas duas propostas do novo diploma de concursos continuavam com esse tratamento e em todas as situações dependia o destacamento de existência de vaga. Em todas as situações o concurso de DCE dependia da apresentação de uma candidatura num determinado momento do ano letivo e as situações de doença que decorressem após essa data ficavam sem legislação de suporte e apenas a boa disposição de uma DRE ou DGRHE autorizaria esse destacamento (e em muitos casos nunca terá sido qualquer resposta).

A FNE antes de conhecer a proposta do MEC já dizia que os concursos de DCE deviam ser abolidos do diploma e indicava a seguinte solução:

Se a solução final do diploma próprio que o MEC garantiu para resolver a situação dos DCE for esta é possível afirmar que as situações de doença ficaram resolvidas de forma perfeita por várias razões:

  • Fica garantida a verificação das situações que efetivamente necessitem de um destacamento;
  • Permite que em qualquer altura se garanta esse destacamento;
  • Não ficará na dependência de existência de vaga esse destacamento.

Quem por aqui passou durante o mês de Setembro e Outubro com a pressão feita para que os destacamentos fossem feitos a pedido do docente, que tiveram início neste post com o resutado que terminou neste post, percebe bem o alcance da necessidade deste tratamento especial, e ninguém está livre de um dia precisar de usar esta forma especial de destacamento.

 

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Contratações de Escola (13-03-2012)


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Parabéns às Colocadas

Célia e Prof. (des)Empregada. 😀

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Curioso

Álvaro excluído das reuniões com comissário europeu

 

Olli Rehn vem a Portugal. Reúne-se com parceiros sociais, com o  governador do banco de Portugal, com deputados, com o Governosó não se reúne mesmo com o ministro da Economia.

Mas quem protesta é o tio Arménio. 😀

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É Uma Questão de Fé e de Justiça

Mas ainda acredito que seja possível criar uma disposição transitória no diploma de concursos que permita que quem ainda não tem os 365 dias de serviço nos últimos 6 anos e estava em condições de beneficiar da 1ª prioridade por ter trabalhado num dos últimos dois anos no ensino público possa excepcionalmente neste concurso e no concurso de ingresso na carreira em 2013/2014 ser enquadrado na 1ª prioridade de forma a evitar situações como a que me chegou por mail.

A esta pergunta o Professor Marcelo não respondeu mas vejo fortes possibilidades que a Constituição Portuguesa proteja situações deste género e que impeça a “despromoção” destes docentes a uma prioridade diferente da que adquiriram com uma lei em vigor.

Sou docente com qualificação profissional para os grupos de recrutamento 110 e 910 e tenho neste momento um total de dias de serviço de 2181 dias, dos quais 1851 foram obtidos numa instituição particular e cooperativa com contrato simples e os restantes 330 foram obtidos no ensino público no ano lectivo 2010/2011.

Se as regras do concurso não mudassem com este acordo, no concurso deste ano eu concorreria em 1ª prioridade, uma vez que trabalhei no ensino público num dos dois anos anteriores. No entanto, dado que propuseram alterar essa situação exigindo no mínimo 365 dias de trabalho no ensino público, vejo-me na situação de por apenas 35 dias de serviço que me faltam para completar essa condição, ter de concorrer novamente em 2ª prioridade.

Assim, serão colocados docentes com muito menos dias de serviço à minha frente apenas por terem trabalhado os 365 dias no ensino público.

Durante os últimos anos, tomei opções de vida de acordo com as regras dos concursos para  que neste obtivesse a 1ª prioridade. Acho muito injusto perder esse direito por tão poucos dias, dado que se assim for, verei muitos colegas menos graduados passarem à minha frente e será quase impossível obter colocação. Com a totalidade dos dias de serviço que possuo e caso possa concorrer em 1ª prioridade ficarei numa posição justa na lista de ordenação e penso que conseguirei obter colocação no próximo ano lectivo.

Agradeço a sua atenção e espero que a possa partilhar no seu blog por forma a ser conhecida e discutida.

Atentamente,

Patrícia Magalhães.

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Blogosfera – adduo

Concursos – versão acordada em comparação com as propostas do MEC e o diploma base

 

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LISTAS BR23 (DACL)

Colocados

110 (8)

Não Colocados

110

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Número de Contratados (Ana Drago vs Nuno Crato)

No Passado dia 6 de Março Nuno Crato esteve presente novamente na Comissão de Educação e Ciência e entre Ana Drago e Nuno Crato assistiu-se também a um debate sobre o número de contratados no ensino público.

Ana Drago por duas vezes refeiru que o número de professores contratados eram de 28000 (0:37 e 3:07) ao que Nuno Crato respondeu que apenas haviam neste momento 15817 (7:00) e pediu a Ana Drago que lhe indicasse onde recolheu esses dados.

 

Os dados que Ana Drago usou foram os publicados neste post

Transcrevo o que disse na altura.

Depois de ter identificado 9000 ofertas de escola desde Agosto para os diversos grupos de recrutamento,  desenvolvimento de projectos e técnicos especializados e juntar a este número os 395 contratos para as áreas específicas de dança e música dos conservatórios e  adicionar os 7915 contratos renovados para 2011/2012 mais os 4834 colocados na lista de 31 de Agosto e ainda acrescentar os 1465 colocados na BR1, os 3054 colocados na BR2 e os 1048 colocados na BR3 teremos em exercício de funções nas escolas portuguesas  públicas do continente, no dia 3 de Outubro de 2011, 27711 ”docentes” a contrato.

Não havendo dados oficiais do MEC estes números são os únicos conhecidos e  comprovados pela recolha que foi feita até hoje.

Se porventura Nuno Crato quiser confirmar os números é só seguir os links com todos os dados que estão comprovados.

Deixei de apresentar os números totais de contratados nessa altura por uma única razão: a partir do dia 30 de Setembro era possível que exitissem docentes colocados noutras escolas que tinham terminado contratos de um mês e assim voltarem a ficar colocados e desvirtuarem o número total de contratados.

Para quem precisar de recolher outros dados sobre o número de contratados basta procurar no blog ou ver estes posts: números de ofertas de escola totais até 29 de Fevereiro ou listas da Bolsa de Recrutamento até 28 de Dezembro. (a lista de colocados em todas as bolsas em formato excel é prenda minha, façam bom uso 😀 )

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Respostas ao Diploma de Concursos – 1

Já me chegaram alguns e-mails a pedir informação sobre a sub-alínea ii) da alínea b) do nº1 do artigo 11 da documento final do diploma de concursos que diz o seguinte:

ii) Aos docentes de carreira, o tempo de serviço é contado desde a última avaliação mínima de Bom obtida no último ciclo em que foi avaliado nos termos do ECD.

O medo tem sido tão grande com este diploma de concursos que qualquer artigo duvidoso que não faça sentido acaba por assustar.

Passemos à interpretação para que não restem dúvidas.

1º A avaliação atualmente é feita por altura da progressão (4 em 4 anos ou 2 em dois no caso do 5º escalão, não vou considerar o período de congelamento)

2ª Os concursos podem ser anuais para mobilidade ou o concurso interno ser numa fase que não coincida com a avaliação de cada um dos docentes.

A referida alínea foi acrescentada no documento final para não suscitar dúvidas que o período que ainda não foi avaliado nos concursos anuais de mobilidade seja contabilizado para efeitos de concurso.
De qualquer forma e tendo em conta que a avaliação não conta para os concursos nos professores do quadro a alínea ii) podia ser dispensada ou então reformulada para o seguinte:

Aos docentes de carreira, o tempo de serviço também é contado desde a última avaliação mínima de Bom obtida no último ciclo em que foi avaliado nos termos do ECD.

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Debate em Torno dos Departamentos Curriculares

No tempo de MLR os Departamentos Curriculares eram obrigatóriamente 4 no Ensino Secundário e acresciam mais dois nos caso dos agrupamentos com 1º ciclo e educação pré-escolar e o número máximo de elementos no Conselho Pedagógico era de 15 a contar com o pessoal não docente, pais e alunos.
Com a proposta em negociação o MEC dá liberdade a cada escola para constituir os departamentos curriculares e o número máximo de elementos do Conselho Pedagógico sobe para 17 sem a presença do pessoal não docente, pais e alunos.

Esta é uma diferença abismal entre modelos de Gestão. Haverá sempre quem por muito boa que seja a proposta nunca venha a concordar com ela e muito menos antes do dia 22.

Com estas alterações é muito provável que as escolas aumentem o número de departamentos curriculares de forma a diminuir o número de docentes que participam em cada um deles e rentabilizar o trabalho de cada departamento.

Sendo eu de um departamento de expressões, vejo como bom que o ensino especial seja enquadrado num departamento próprio que possa englobar também os docentes dos apoios educativos.
É muito provável que as linguas estrangeiras também se separem do Português e da História.
Ainda há pouco tempo foi sugerido em caixa de comentários deste blog a constituição de um departamento de Português Língua Não Materna.

Deixo aqui espaço para dizerem de vossa justiça sobre a possibilidade de separação dos atuais departamentos curriculares e quais os que deveriam existir e com que disciplinas.

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Versão 3 e Meio do Diploma de Gestão

Surgiram novidades relativamente à terceira Proposta do Modelo de Autonomia, Gestão e Administração com a entrega de uma nova proposta reformulada.

Se já era bom que o Conselho Pedagógico na sua composição estivessem representados apenas docentes a adenda à 3ª proposta do Modelo de Gestão trouxe outra novidade e acrescenta na composição do Conselho Pedagógico mais dois elementos.

 

Esta é uma boa notícia que aumenta a importância do Conselho Pedagógico na vida da escola. Além desta boa notícia também é possível ver que agora só poderão ser indicados para Coordenadores de Departamento os Docentes que sejam detentores de formação especializada, notícia má para os Adalmiros deste pais que pretendiam ser donos das suas equipas e colocarem que bem entendessem nesse cargo.

Aos poucos se vai construíndo um modelo mais adequado às nossas escolas e se ultrapassa as asneiras do consulado de MLR e “sus muchachos”. Falta ainda que o Diretor seja um mero observador nas reuniões do Conselho Pedagógico, e não falo com desconsideração pelos diretores mas mais para a defesa do cargo que ocupam que hoje em dia pouco tem de funções pedagógicas.

 

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Respostas de Marcelo

Passou ao lado da questão 1 e desconsiderou a questão 2.

 

1ª Questão

É legal que face à legislação ainda em vigor quem tenha garantida a 1ª prioridade nos próximos dois anos porque trabalhou num dos dois últimos anos no  ensino público e face a mudança das regras nos concursos possa perder a 1ª prioridade por agora ser necessário ter 365 dias nos últimos 6 anos e não ter  atingido este número de dias na legislação ainda em vigor?

2ª Questão

O regulamento dos concursos acordado esta semana permite que, no concurso  externo de professores (para colocação nos quadros das escolas públicas), assim  como no concurso  de contratação inicial, sejam igualmente ordenados na 1ª prioridade os candidatos oriundos dos estabelecimentos particulares com contrato  de associação e os que têm desempenhado funções nas escolas públicas.

Considera razoável que o reajustamento do número de professores dos  estabelecimentos particulares com contrato de associação, provocado pela Revisão  Curricular, seja feito à custa dos professores do ensino público, aumentando  ainda mais o número dos que serão empurrados para o desemprego e que até aqui  serviram a causa pública?

 

 

 

 

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