30 de Março de 2012 archive

Alterações na Graduação do Ensino Especial

O Chico Santos neste post só vem demonstrar ignorância e incapacidade para perceber que a Fenprof na negociação suplementar que teve com o MEC sobre o diploma de concursos apenas fez 2 coisas:

Alterou umas vírgulas ao documento acordado com a FNE e outros sindicatos (segundo o chico, os associados da FNE) e fez uma grande bosta numa alteração que a própria FNE e os restantes sindicatos signatários do acordo deveriam tentar impugnar.

Mas segundo o chico santos as alterações foram significativas.

Vejamos a única alteração que não decorreu de um alteração pontual à redação do texto:

Artigo 49.º (n.º 2) – A FENPROF defende que a especialização dos docentes de Educação Especial deverá corresponder à aquisição de habilitação profissional. Esta é, aliás, a única forma de a adquirir, pelo que se propõe que: i) a classificação obtida na especialização seja considerada a classificação profissional; ii) o tempo cumprido antes e/ou depois dessa profissionalização, no grupo de recrutamento em que se encontra ou em outro, seja considerado nos termos das regras gerais aplicáveis a todos os docentes. Assim, para a Educação Especial, este número 2 do artigo 49.º, com as necessárias adaptações, deverá ser integrado no artigo 11.º
NS: Esta proposta foi aceite pelo MEC.

E de acordo com o documento final no nº 4 do artigo 11º pode ler-se agora:

4 – Para efeito da graduação profissional dos docentes de carreira com formação especializada em educação especial, ao abrigo da alínea a) do artigo 56.º do ECD, é aplicado o disposto do n.º 1 do presente artigo, relevando para a classificação profissional a obtida no curso de especialização.

 

No documento acordado com a FNE lia-se no nº 2 do artigo 49º

2 – Os docentes de carreira com formação especializada em educação especial, ao abrigo da alínea a) do artigo 56.º do ECD, podem optar, para efeitos de graduação profissional, entre a classificação profissional relativa à formação inicial ou a classificação conjunta da formação inicial e daquele curso.

O que vai acontecer com esta alteração é simplesmente uma deturpação da graduação dos candidatos dos grupos 910, 920 e 930 que pode levar atualmente os mais graduados sejam os menos graduados com estas novas regras. E tendo em conta que a graduação profissional será decisiva para o envio de docentes à mobilidade interna por iniciativa da administração ou do próprio, podem surgir situações que se avizinham muito complicadas.

E cuidem-se os contratados porque a proposta da Fenprof trás água no bico para todos os que fizeram a sua formação especializada na educação especial com elevados custos financeiros.

ADENDA: Tendo-me chegado relatos de alguns receios que estas medidas possam vir a afetar os professores contratados quero deixar claro que o que está escrito no documento alterado não tem implicações diretas para os professores contratados visto só se aplicar esta medida aos docentes dos quadros com efeitos na graduação profissional. Convém no entanto ter alguma cautela de futuro com esta reviravolta nos grupos da educação especial.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2012/03/alteracoes-na-graduacao-do-ensino-especial/

2.000.000

Este blog atingiu hoje os 2 milhões de visitantes.

primeiro milhão foi atingido em 19 de Outubro de 2011 após os primeiros 10 meses de vida blogosférica deste novo espaço e apenas passados 5 meses voltou a superar a barreira de mais um milhão de visitantes.

Um agradecimento para todos os que por aqui passam que permitem manter vivo este espaço e que dão uma motivação extra para chegar ao 3º milhão.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2012/03/2-000-000/

Petição – Educação Tecnológica

Petição contra a eliminação de Educação Tecnológic​a do Currículo Nacional do 3º ciclo

 

A ANAPET criou e dinamiza a seguinte petição online:

Considerando que a Educação Tecnológica (que deriva da anterior disciplina de trabalhos oficinais e/ou área vocacional) sempre existiu, e permite aos alunos “aprender fazendo”, em contexto de sala/oficina, com trabalhos/projetos práticos de mecânica, carpintaria, eletricidade, etc., (consoante a logística de cada escola/agrupamento). É uma disciplina de que os alunos gostam e onde não há insucesso escolar. A Educação Tecnológica serve (e sempre serviu) de estímulo para continuarem os seus estudos nas vias de ensino técnicas/profissionais, para serem técnicos qualificados e responsáveis no futuro. Numa escolaridade de 12 anos, faz todo o sentido existir Educação Tecnológica no segundo e terceiro ciclos do ensino básico porque se complementam e aprofundam as competências adquiridas pelos alunos na área técnica e tecnológica, tanto mais quando se afirma querer reforçar o ensino profissional. Considerando que não há quaisquer estudos, ou orientações, que recomendem a extinção da Educação Tecnológica e que esta disciplina existe na maioria dos países desenvolvidos, pois a sociedade tecnológica em que vivemos, e queremos continuar a viver, assim o exige. Estão em risco cerca de 3000 professores do quadro e contratados de Educação Tecnológica deste país (muitos com 15 ou mais anos de serviço) e o respetivo conhecimento acumulado ao longo de muitos anos de serviço. Propomos que a disciplina de Educação Tecnológica faça parte do currículo nacional do segundo e terceiro ciclo, como disciplina obrigatória, oferecida em todas as escolas, eventualmente, a par de outras disciplinas de caráter artístico, reforçando a formação completa dos alunos, existindo desde o 5º até ao 9º ano.

Solicitamos que assinem e divulguem para termos o máximo de assinaturas possíveis, o mais rapidamente que conseguirmos. Esta petição será remetida para a Assembleia da República; Primeiro-Ministro e Ministro da Educação e Ciência.
Podem assinar a apetição aqui.

Nota: Não se esqueçam também de enviar a pergunta ao Professor Marcelo

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2012/03/peticao-educacao-tecnologica/

Megas por Vila Nova de Gaia

Os presidentes dos 23 Conselhos Gerais de Vila Nova de Gaia vieram hoje em comunicado manifestar a sua indignação por não terem sido consultados previamente sobre a constituição dos novos agrupamentos no Concelho.

Tendo em conta os relatos que tenho ouvido a DREN está disponível para auscultar as decisões de cada Conselho Geral e proceder aos necessários ajustes que sejam justificados ou propostos.


 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2012/03/megas-por-vila-nova-de-gaia/

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: