Junho 2018 archive

Paulo Guinote no Jornal i – Alguns Equívocos Sobre a Greve dos Professores

O tratamento simplista e com dados truncados de algo complexo é a forma mais comum e rápida de intoxicar a opinião pública sobre o assunto. A atual greve dos professores às reuniões de avaliação tem sido demonizada dessa forma, através de falsidades factuais e desajustados juízos de valor sobre a classe docente.

Respiremos fundo, se possível, e analisemos os factos. Por contingências financeiras, os salários dos professores sofreram cortes e foi congelada a sua progressão durante dois períodos que somam quase uma década. Quando consultado acerca de algumas dessas medidas, o Tribunal Constitucional considerou que só aceitava que se verificassem de forma transitória, pois seriam inconstitucionais se decretadas de forma permanente.

O que pretendem os professores num momento em que se afirma que a austeridade terminou e a governação é de “reversão” das medidas dos tempos da troika?

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Continua aqui: Alguns equívocos sobre a greve dos professores


 

Continuem a divulgar a Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC)!

Para assinar a ILC é ir ao seguinte link:

Iniciativa legislativa | Consideração integral do tempo de serviço docente prestado durante as suspensões de contagem anteriores a 2018, para efeitos de progressão e valorização remuneratória

Instruções em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=dSQ_V44kx74

 

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Pelo Jornal i – Balanço / Largas Centenas de Reuniões Adiadas

Há duas semanas que os professores estão em greve às avaliações. Alguns conselhos de turma já foram adiados entre seis e oito vezes.

São largas as centenas de reuniões de avaliação que têm vindo a ser adiadas nesta última semana e em alguns casos desde a semana passada. Ao dia de hoje há reuniões de conselhos de turma que estão a ser adiadas pela sexta ou pela oitava vez.Na quinta-feira, até às 13 horas, das 494 reuniões de Conselhos de Turma marcadas na zona de grande Lisboa, foram realizadas apenas 42. Nas escolas da região centro, das 164 reuniões previstas decorreram apenas duas. O mesmo nível de adesão foi registado nas escolas da zona Norte do país, onde decorreram cinco das 515 reuniões previstas. Na região Sul, dos 127 Conselhos de Turma agendados nenhum se realizou.Os dados, divulgados ao i pela Fenprof, fazem parte do balanço da primeira semana de greve, agendada pela plataforma de dez sindicatos, que será hoje apresentado em conferência de imprensa pelo secretário-geral, Mário Nogueira.

Estes números indicam que a adesão dos professores ao protesto segue na mesma linha desde o primeiro dia de greve, ou seja, desde a última segunda-feira. Nesse dia, Mário Nogueira referiu que a adesão era de 95% e que havia conselhos de turma inteiros a fazer greve e de 300 reuniões agendadas apenas dez se concretizaram.

Na quinta-feira eram várias as escolas onde não tinha decorrido qualquer reunião de avaliação. É o caso da Escola Secundária de Ponte de Lima ou da EB 2/3 de Aranguez, em Setúbal, por exemplo.

A manter-se este nível de adesão, confirma-se que “a participação dos professores é fortíssima”, como previu Nogueira no início do protesto.

Já antes a greve convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP) paralisou reuniões em quase metade (364) do total de 811 agrupamentos de escolas em funcionamento, entre os dias 5 e 17 de junho.

A greve agendada pela plataforma de dez sindicatos vai decorrer até 13 de julho mas o STOP já marcou novo período de paralisação até ao final de julho. Em cima da mesa estão ainda greves para o primeiro dia de aulas do próximo ano letivo, a 14 de setembro, e para quatro dias da semana de 5 de outubro, quando se assinala o Dia Mundial do Professor.

Os protestos estão a atrasar a avaliação dos alunos e, consequentemente, o final deste ano letivo. A greve tem ainda como consequência que os alunos estejam a ir a exame sem saber a nota atribuída pelos professores.

Para tentar travar os efeitos da greve, o ministério da Educação – que foi surpreendido com a adesão aos protestos – decidiu solicitar serviços mínimos a partir do dia 2 de julho. A decisão da tutela está agora nas mãos de um juiz que preside ao Colégio Arbitral, que de acordo com os prazos em vigor tem de se pronunciar até dia 28 de junho, 48 horas antes da data dos serviços mínimos solicitados.

Caso o juiz decida decretar os serviços mínimos, os professores não descartam agendar novos protestos ainda durante o verão. Em cima da mesa estão, por exemplo, greves às reuniões de distribuição de serviço docente ou de matrículas.

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Continua aqui: Balanço. Largas centenas de reuniões adiadas

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Ganha com o Passatempo Editora Nova Educação

O Blog DeAr Lindo, em parceria com a Editora Nova Educação, têm o prazer de convidar os seguidores desta página a participar num passatempo.

O passatempo terá como objetivo disponibilizar duas obras, com o patrocínio da Editora Nova Educação, uma a cada vencedor. As obras a concurso são: “RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO – Contributos para a sua elaboração” e “AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE – As respostas às suas dúvidas”.

Para se habilitarem a uma destas duas obras terão que escrever, nos comentários deste post, na página de Facebook do Blog, uma frase alusiva ao tema, “[Não]Contagem do tempo de serviço:9A, 4M, 2D”. As duas melhores frases receberão uma das obras a concurso em sua casa.

Serão postas a concurso todas as frases que forem inseridas atá às 00:00 horas de amanhã.

 

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A Indignação da classe, nos desenhos de Paulo Serra – Ionline

 

 

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Divulgação – Afinal quem fala verdade? – S.TO.P

Resposta ao Sr. Ministro…

Clicar na imagem

 

 

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Quando tudo corre mal… – Paulo Serra

Algo correu mal naquele dia…

 

 

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Em Vídeo – Cerca de 8 mil conselhos de turma adiados desde o início da semana

https://www.youtube.com/watch?v=93rE4dYRhrk&feature=youtu.be

Quase 40 mil alunos já realizaram exames nacionais sem saberem as notas internas, devido à greve às avaliações. O protesto continua a fazer-se sentir em todo o país, com cerca de 8 mil conselhos de turma adiados desde o início da semana.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=RaDJsg1KH7U&feature=youtu.be

A Fenprof avança que há várias escolas com adesão de 100% à greve dos professores às avaliações, no Porto. João Dupont, do Sindicato dos Professores do Norte, explica que em várias escolas na região não se realizaram nenhumas reuniões de conselhos de turma antes dos exames.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=U8lS6ZvxOuk&feature=youtu.be

A Federação Nacional dos Professores considera inadmissível que o Ministério da Educação tenha decidido que para os alunos com nota interna negativa, a nota do exame valerá 100 por cento para efeitos de conclusão da disciplina e acesso ao ensino superior. O sindicalista João Dupont disse hoje à SIC que esta decisão esvazia e desvaloriza o trabalho realizado por alunos e professores ao longo do ano.

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“A Força da Greve Está a Ser Proporcional à Indignação dos Professores”

Mais de 90% dos professores estão a aderir à greve às avaliações que durará pelo menos até ao final deste mês. Se os conselhos de turma não se reúnem, não há entrega de notas e as pautas permanecem em branco. Vinte e três por cento dos alunos do Secundário estão a fazer exames nacionais sem saberem as notas internas. No centro da contestação está a contagem do tempo de serviço congelado aos docentes.

A greve dos professores às avaliações continua e a época de exames nacionais prossegue sem alterações. Há reuniões de conselhos de turma que não acontecem, entregas de notas desmarcadas, pautas por preencher. E mais de 35 mil alunos do Ensino Secundário fizeram exames nacionais sem terem conhecimento das notas da escola. Os 10 sindicatos que convocaram a greve revelam uma adesão superior a 90% e não desistem da contagem integral do tempo congelado aos docentes, ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias.

Joana Mortágua, deputada do BE, dá a cara num vídeo em que aborda “os três principais mitos que circulam sobre a carreira dos docentes”. Um pequeno filme com três minutos e 27 segundos para desmontar algumas ideias que circulam neste momento em particular. Uma altura de greve em que também se apontam os dedos à postura de quem ensina. “Se discriminar os professores é mau, acusá-los de privilégios inexistentes é ainda pior. O país deve respeitar os anos que cada professor e professora deu à escola pública. Também na Educação, não há paixão sem respeito”, afirma no final do vídeo.

Primeiro mito: Os professores progridem automaticamente na carreira. A deputada lembra que só a partir de 1986 é que os docentes “passaram a estar equiparados aos restantes licenciados da função pública”. A carreira docente tem 10 escalões e, da base ao topo, os salários vão desde os 1.025 aos 1.990 euros líquidos. “A carreira docente valoriza a experiência, mas a progressão não é automática”, adianta a bloquista. Para progredir, é preciso a classificação mínima de “Bom” na avaliação de desempenho, formação contínua certificada, do 2.º para o 3.º e do 4.º para o 5.º escalões é necessária uma avaliação externa assente em aulas assistidas, e no acesso aos 5.º e 7.º escalões as vagas são limitadas pelo Governo.

“Se a progressão fosse automática, como dizem, um professor demoraria 34 anos para chegar ao topo da carreira. Mas com as perdas de serviço, um professor pode demorar 48 anos a atingir os escalões. Ou seja, muitos professores nunca atingem”. A contagem do tempo de trabalho foi congelada devido às rígidas regras orçamentais por causa da crise financeira que o país atravessou. E assim esteve durante nove anos, quatro meses e dois dias. Joana Mortágua refere que há professores com 20 anos de serviço que recebem 1.300 euros, praticamente o mesmo que um jovem que acaba de entrar na carreira docente. “Os professores sentem-se injustiçados porque nas carreiras gerais da função pública, o tempo de serviço foi contado para determinar o escalão em que serão reposicionados”, diz a deputada do BE.

Segundo mito: Os professores exigem o pagamento de retroativos. Joana Mortágua esclarece que nenhum docente está a exigir os aumentos salariais perdidos durante o tempo de congelamento. “Apenas pedem que não seja apagada quase uma década de trabalho com enorme prejuízo permanente na sua carreira e na sua reforma”. Em novembro do ano passado, o Governo assinou uma declaração de compromisso com os sindicatos para negociar a forma e o prazo da recuperação do tempo de serviço dos professores. “E a lei do Orçamento do Estado é clara: prevê que o Governo negocie o prazo e o modo da recuperação do tempo de serviço”. O que não estará a acontecer. “O Governo voltou atrás com a palavra dada, não só recusa reconhecer todo o tempo de trabalho dos professores como agora ameaça não reconhecer nenhum”, diz.

Terceiro mito: O impacto orçamental do descongelamento da carreira dos professores é insustentável. A deputada do BE explica que os docentes não estão a pedir qualquer privilégio. Pedem uma recuperação faseada e até mais prolongada do que os restantes funcionários do Estado. De qualquer forma, o peso orçamental é significativo. “Não porque os salários sejam mais altos, mas porque são 120 mil docentes. Para manter brilharetes em Bruxelas, o Governo diz que não há dinheiro para fazer justiça aos professores”, refere a deputada do BE.

“Intransigência e autoritarismo”
O S.TO.P. – Sindicato de Todos os Professores refere que a greve está a ser um êxito desde o início. E apresenta números. “No primeiro período de greve, de 4 a 15 de junho, quando um único sindicato, o S.TO.P., se lançou na convocatória, o movimento grevista alcançou cerca de 400 escolas e agrupamentos, num total de 811 e impediu a avaliação de 31% do total de alunos do país em anos de exame. Quando, no passado dia 18 de junho, todos os outros sindicatos e as duas federações se juntaram à greve esta aumentou de dimensão como era esperado e até hoje mais de 90% das avaliações não se realizaram”, refere ao EDUCARE.PT.

“Apesar dos enormes e ilegais ataques que foram feitos a esta greve, quer da parte do ME quer de outros setores, com mentiras diárias, calúnias ao S.TO.P. e aos seus dirigentes, o que é um facto é que 31% dos alunos ficaram sem notas e foram admitidos a exame de forma administrativa por decisão do ME, com consequências imprevisíveis. Tudo isto por causa da recusa do Governo em cumprir com o prometido: devolver o direito dos professores ao tempo trabalhado durante nove anos, quatro meses e dois dias”, sustenta a organização sindical.

Para o S.TO.P, o Governo e a tutela têm tido uma posição de provocação. “Mostraram intransigência e autoritarismo quando disseram que era ‘pegar ou largar’”. O mais recente sindicato de professores afirma que o Governo tem vários pesos e várias medidas, nomeadamente atribuindo “milhares de milhões de euros” à banca. “O mesmo Governo que não quer cumprir o contrato com os professores que são seus credores, está disponível para continuar a cumprir os danosos contratos das Parcerias Público-Privadas que tanto lesam o erário público”, exemplifica.

A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) promete não baixar os braços. Esta sexta-feira, ao final da tarde, em conferência de imprensa, garante que vai “esclarecer os equívocos, desmontar as mentiras e dizer tudo o que tem de ser dito”. Nos números divulgados por vários sindicatos ao longo dos dias, verifica-se que a maioria das reuniões de avaliação não aconteceu. “Pressões, demagogia e tentativa de reinterpretação do compromisso por parte do Governo não desarmam professores”, garante a FENPROF.

A Federação Nacional da Educação (FNE) avisa que os professores não têm medo e nunca desistem. O balanço dos primeiros dias é positivo, na sua perspetiva. Uma semana em que, segundo a FNE, os professores “deram uma grande resposta à falta de valorização que o Governo lhes tem atribuído, verificando-se que a quase totalidade das reuniões de conselhos de turma, necessárias para debater, analisar o processo de avaliação e divulgar as notas dos alunos, não se realizaram, o que vem reforçar a justiça das reivindicações e união dos professores”.

Os 10 sindicatos que marcaram a greve garantem que a pressão do ME, nomeadamente quanto aos serviços mínimos, é ineficaz. “Para esta elevadíssima adesão dos professores à greve contribuíram ainda diversas declarações de governantes e dirigentes do partido do Governo que, chegando a recorrer a informações falsas, procuram, dessa forma, manipular a opinião pública virando-a contra os professores. Deram-se mal, no passado, os que julgavam que perdendo os professores ganhavam a opinião pública”, adiantam numa nota conjunta.

A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) não questiona os motivos da greve, mas está preocupada e apreensiva com a situação. “É uma greve que deixa em suspenso e, de alguma forma, defrauda as expetativas de todo um trabalho desenvolvido ao longo de um ano. As avaliações estão feitas e agora não são publicadas”, comenta ao EDUCARE.PT Jorge Ascenção, presidente da CONFAP. Há impactos a vários níveis, segundo a CONFAP. Os alunos preparam-se para os exames sem saberem as notas internas e as famílias estão preocupadas.

Jorge Ascenção está apreensivo com o que está a acontecer. Respeita o direito à greve, mas lembra que esta decisão, no limite, condiciona a escolha de futuro dos alunos que estão no final do Secundário. “Respeitamos o direito à greve, e não questionamos isso, mas temos direito à nossa indignação e preocupação como as coisas estão a acontecer”. “Esta greve não é leal com o trabalho feito pelos próprios professores. Não é uma greve de professores, é uma greve de sindicatos. Os nossos filhos querem escolher o futuro sem saberem se o que fizeram até aqui está bem feito”, acrescenta o responsável que diz ainda que a greve “está a atingir crianças e jovens”.

Organização, determinação, convicção
Alexandre Henriques, professor e autor do blogue ComRegras, não se lembra de um final de ano letivo tão caótico. “Há três semanas que os professores estão em greve, milhares de conselhos de turma de avaliação têm sido sistematicamente cancelados. Estamos perante uma greve de proporções inéditas, uma greve onde os professores mostram forte organização, determinação e convicção que as suas reivindicações são justas”, afirma ao EDUCARE.PT.

Neste momento, as escolas já deviam estar a preparar o próximo ano letivo. O que não está propriamente a acontecer. Alunos e pais mostram alguma preocupação e os professores explicam os motivos da greve. “A força da greve está a ser proporcional à indignação dos professores”, garante Alexandre Henriques que lembra que existe um compromisso assinado que refere a recuperação total do tempo de serviço. “Porém, passados seis meses, o melhor que temos é uma proposta que nem chega a 1/3 do que nos tiraram e mesmo assim com a ameaça que ou aceitam ou não levam nada”, acrescenta.

“Os professores são credores do Estado, os professores estão saturados e não aceitam ser discriminados perante os seus colegas funcionários públicos, ou outras entidades financeiras, onde o dinheiro do contribuinte está sempre à disposição. Passa a imagem que os professores é que têm de fazer concessões, não, quem tem de fazer concessões é quem deve, não quem foi roubado”, diz.

Para o autor do ComRegras, a tutela tem tido uma “postura lamentável”. “Emitiram uma nota informativa com instruções ilegais, que até os próprios diretores recusaram seguir. Querem invocar serviços mínimos quando todos os professores têm de estar presentes nos conselhos de turma de avaliação. Existe uma clara estratégia de boicote à greve e aposta no desgaste financeiro dos professores”. “Os professores gostariam de ver, a mesma energia, a mesma determinação, para uma resolução efetiva de um problema que eles próprios criaram através de falsas promessas”, refere.

“A força da greve está a ser proporcional à indignação dos professores” » Educare – O Portal de Educação

 

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Iniciativa legislativa | Consideração integral do tempo de serviço docente prestado durante as suspensões de contagem anteriores a 2018, para efeitos de progressão e valorização remuneratória

Instruções em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=dSQ_V44kx74

 

 

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Tiago Brandão Rodrigues (Quem?) Em Entrevista ao Jornal da Tarde da RTP (22 de junho de 2018)

https://www.youtube.com/watch?v=HM9dDNbJNHg&feature=youtu.be

Ministro da Educação insiste na “boa-fé” do Governo

O ministro da Educação recorda que o Governo está disponível para dialogar com os sindicatos dos professores. Tiago Brandão Rodrigues frisa que o Executivo foi para as negociações com os professores de “boa-fé” e que “existe, existiu e existirá vontade de negociar e o que negociar”.

“O que esperamos e acreditamos verdadeiramente é que os sindicatos terão que dar um passo. E irão dar um passo para que se aproximem ao passo do Governo”, afirmou o governante numa entrevista ao Jornal da Tarde da RTP.

PS:

A longa ausência do ministro da educação

Há duas semanas que o ministro enfrenta a maior greve de professores desta legislatura. Só ontem, depois de silêncio praticamente desde o início do protesto, tornou a vir a público.

 

Há duas semanas que está em curso a maior greve de professores desta legislatura e, de acordo com as últimas sondagens, o ministro é considerado o pior governante em funções. É o momento mais tenso que Tiago Brandão Rodrigues enfrenta no seu mandato e, até ontem, o ministro tinha andado desaparecido dos holofotes, sendo que há mais de 15 dias que a comunicação social não recebe a nota de agenda pública do governante.

A única vez que Tiago Brandão Rodrigues tinha feito declarações públicas depois do início da greve foi no parlamento, há oito dias, durante um debate em plenário cujo tema foi a Educação.

Mas esta ausência não é um sinal de desistência do ministro. O SOL sabe que Tiago Brandão Rodrigues não pediu para sair do Governo nem o primeiro-ministro António Costa tem vontade que o titular da pasta da Educação abandone a equipa do Executivo.

O desaparecimento – que está a ser criticado pelos professores – foi, sim, uma decisão estratégica do próprio ministro, que sabe que está longe de colher a simpatia dos docentes, sabe o SOL. Não resulta de qualquer indicação do primeiro-ministro.

Só ontem – depois de ter sido alvo de duras críticas dos professores por ter ido à Rússia esta semana ver o jogo de Portugal – o ministro decidiu dar as primeiras entrevistas sobre o assunto e esteve na RTP, na Antena 1 e na Renascença.

Secretários de Estado seguram as rédeas

Nesta altura, Tiago Brandão Rodrigues fala à comunicação  social tendo já na bagagem duas semanas de greves que estão a registar forte adesão, com largas centenas de reuniões de avaliação a serem adiadas e com alunos a irem a exames nacionais sem saberem a nota dos professores.

Durante estes dias de tensão, coube ao secretário de Estado da Educação, João Costa, surgir em público várias vezes a prestar esclarecimentos aos professores e alunos sobre as orientações enviadas às escolas, onde constam as regras a adotar durante a greve.

Esta já não é a primeira vez que, em momentos quentes de conflito na Educação, Tiago Brandão Rodrigues desaparece publicamente e se remete ao silêncio. Já em 2016,  quando o ministério enfrentou o primeiro momento de forte contestação, com os colégios a manifestarem-se contra o corte dos contratos de associação, o ministro decidiu rumar ao Brasil para assistir aos Jogos Olímpicos, fazendo-se acompanhar da sua assessora. Nessa altura, coube à secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, tomar as rédeas do conflito, por parte da tutela.

Questionado esta semana pelo jornal i sobre os motivos de ausência e o silêncio do ministro, o Ministério da Educação diz que «o ministro esteve visível e falou publicamente no final das reuniões com os sindicatos, o que nem é comum porque se trata de reuniões regulares de trabalho». A tutela argumenta ainda que «depois a agenda seguiu normalmente, com idas a escolas, eventos públicos e não públicos e ao parlamento».

No entanto, há mais de 15 dias que a tutela não envia aos órgãos de comunicação social qualquer nota de agenda pública do ministro. A última nota de agenda de Tiago Brandão Rodrigues que chegou à comunicação social tem a data de 5 de junho e diz respeito a uma visita realizada pelo ministro ao Conservatório de Lisboa para a apresentação da reabilitação do edifício. Para esse evento o ministro foi acompanhado do primeiro-ministro.

Viagem à Rússia 

A forte contestação não foi impedimento para que, esta semana,  enquanto se remetia ao silêncio, o ministro decidisse rumar até Moscovo para assistir ao jogo de Portugal, ausentando-se do país entre terça e quinta-feira. Foi o único governante a ir a Moscovo para assistir à partida entre Portugal e Marrocos.

Também aqui o Ministério da Educação decidiu contrariar a prática habitual e não enviou qualquer comunicado oficial sobre a viagem do ministro a Moscovo.

No entanto, fonte oficial da tutela confirmou ao i a deslocação do ministro a Moscovo, fazendo-se acompanhar da sua assessora. Recorde-se que o ministro Tiago Brandão Rodrigues tutela o desporto existindo no ministério um secretário de Estado com responsabilidades exclusivas neste pelouro do desporto e na juventude, que não se deslocou à Rússia.

A viagem caiu mal entre os professores e vários docentes ouvidos pelo i: veem a ida do ministro à Rússia, enquanto enfrenta a maior greve, como uma «falta de respeito» e classificam o ministro como «figura decorativa» do Executivo. A mesma opinião impera nas redes sociais da área de Educação, como em grupos de professores no Facebook ou nos .blogues DeArlindo, O Meu Quintal ou o ComRegras – sendo estes alguns dos blogues mais visitados em Portugal – onde se leem vários comentários a criticar o ministro.

No blogue ComRegras há mesmo um «ultimato» lançado ao ministro: «Apareça ou Saia».

A viagem foi ainda a razão para que o ministro não tivesse marcado presença no debate quinzenal que decorreu na presença do primeiro-ministro e dos restantes membros do governo. O Ministério da Educação fez-se representar pela secretária de Estado Adjunta da Educação, Alexandra Leitão.

Questionado pelo SOL, o Ministério da Educação justifica a viagem com o calendário de representações do Governo no Mundial que «está definido», diz a tutela «há várias semanas».

Sobre a falta de nota de agenda do ME enviada à comunicação social, onde seria dada a conhecer a deslocação, a tutela diz que «seria o responsável máximo da tutela do desporto que acompanharia o Presidente da República nesta deslocação, facto que era conhecido há semanas». Mas a prática habitual do ME é comunicar todos os atos públicos dos governantes com um dia de antecedência ou até mesmo no próprio dia. O que não acontece há duas semanas com o ministro. O ME deixa ainda por explicar porque  é que, durante este clima de tensão com os professores, não foi opção para o ministro não ir à Rússia ou até mesmo fazer-se representar pelo seu secretário de Estado do Desporto.

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Pela Azevedo Neves

A história deve ter terminado de vez.

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Cinema Sem Conflitos: Violência (parte 4/5)

Quando um adolescente fica intimidado, ele encontra o seu próprio caminho para lutar. Não se envolve ou luta, fica apenas fiel ao que melhor sabe fazer: skate! …e é recompensado de uma forma que nunca imaginou.”

 

O filme desta semana chama-se “Belong”, e foi realizado por Lije Sarki. Está enquadrado no tema Violência. Desejamos um bom filme!

 

 

Até à próxima semana ou todos os dias em facebook.com/cinemasemconflitos

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Concordo… Para Além da Desonestidade, a Burrice é Algo que Não lhes Falta

Afinal, São Tudo Simulações Para Parceiros e Imprensa Verem!

Os números que as Finanças lançam cá para fora sobre os encargos com as progressões dos professores (tal como para a recuperação do tempo de serviço) são apenas “simulações”. O esclarecimento a desmentir uma notícia do Público é verdadeiramente esclarecedor e um momento ao melhor estilo do absurdo monty python (Esclarecimento Notícia+Carreiras+Professores). Mas eu acho que quem o fez nem percebe o ridículo em que cai e o que acaba por admitir de forma clara e explícita. Os valores mudam mas não foram revistos; mudam, mas são os mesmos. São produzidos para servirem de “arma” negocial e mediática, mas não passam disso. Daqui por uns meses o mais certo é serem outros, mas os mesmos, alterados mas não revistos. E, como me farto de escrever, gostam de incluir a desonestidade da TSU na despesa, sem dizer que ela não sai do Estado. E pretendem integrar os custos com as vinculações mais recentes, mas ignoram as aposentações.

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Continua aqui:

Afinal, São Tudo Simulações Para Parceiros e Imprensa Verem!

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Da intransigência à beligerância…

 

 

Governo desafia professores a regressarem às negociações

 

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Concorda com uma manifestação de professores em Lisboa na 1ª quinzena de julho?

 

A greve de professores está a fazer o seu percurso e é para continuar. Porém, esta greve está quase “fechada” nas escolas, e alguns colegas já mostraram interesse em exprimir a sua indignação.

A sondagem que se segue, em parceria com o blogue ComRegras, é exatamente para conhecer a vossa opinião.

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Descontos de Vencimento por motivo de Greve – SIPE

O SIPE disponibilizou esta tabela, atualizada, com os descontos por motivo de Greve. Já incluí os 1/4 de escalão.

 

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Greve às avaliações – Mais de 35 mil alunos fizeram exame sem nota de final de ano

É uma forma de desvalorizar o trabalho feito por alunos e professores. Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, reage desta forma à revelação feita pelo secretário de estado da Educação. Em entrevista ao jornal Público, João Costa explica que, tal como aconteceu em 2013, os estudantes do 11.º e 12.º anos que venham a ter negativa pelo desempenho ao longo do ano letivo vão ter como nota final a avaliação que obtiverem no exame nacional.

São as mesmas regras que são aplicadas aos chamados alunos autopropostos. Aqueles que, por exemplo, não frequentaram a escola mas que querem fazer exames nacionais ou que, estando matriculados, tiveram negativa a uma determinada disciplina.

Segundo dados do Júri Nacional de Exames, citados no Público, em 2017, dos 161 mil alunos que foram a exame, 11,5% apresentaram-se como auto propostos por terem obtido uma avaliação negativa.

Sobre o impacto da greve às avaliações decretada pelos sindicatos de professores no calendário escolar, o secretário de estado João Costa, salienta que a lei em vigor não permite que as classificações dos exames sejam divulgadas antes das notas internas. Ora as notas dos exames deveriam ser lançadas a 12 de julho mas, por causa da greve, este prazo pode ter de ser adiado com eventuais implicações no calendário do concurso de acesso ao ensino superior com arranque previsto a 18 de julho.

A greve dos professores às reuniões de avaliação começou na segunda-feira, no mesmo dia em que arrancaram os exames nacionais. O ministério da Educação quer decretar serviços mínimos para a greve. A situação vai ser decidida por um colégio arbitral.

TSF – Mais de 35 mil alunos fizeram exame sem nota de final de ano

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Pelo DN – Greve já adiou 8000 reuniões para lançar as notas finais

De acordo com as contas do DN, baseadas nos balanços diários dos sindicatos, foram adiados 7997 conselhos de turma em três dias e meio, afetando cerca de 160 mil alunos

A greve às avaliações, convocada pela generalidade dos sindicatos de professores, obrigou as escolas a cancelarem cerca de oito mil reuniões (7997) dos conselhos de turma, entre segunda-feira e o meio-dia desta quinta-feira. Considerando uma média de 20 alunos por turma, em apenas três dias e meio quase 160 mil estudantes tiveram a sua classificação final adiada.

De acordo com as contas do DN, baseadas nos balanços diários dos sindicatos, na segunda-feira houve 1980 cancelamentos. A Zona Norte foi a mais afetada: 779 reuniões, seguida da zona Centro (600) e da Grande Lisboa (391). No dia seguinte, o impacto foi superior: 2674 reuniões por realizar, com a Grande Lisboa a contabilizar 996, a Região Centro 668 e o Norte 521. Na quarta-feira, houve 2082 adiamentos, com o Centro a contabilizar 993 e a Grande Lisboa 577. Às 12.00 de ontem, os dados provisórios do dia apontavam para 1241 conselhos de turma cancelados.

Na Madeira, os sindicatos desconvocaram a paralisação, por terem sido chamados pelo governo regional para negociar a reposição do tempo de serviço. Mas nos Açores a greve está em marcha. Não existem dados para segunda-feira mas, nos restantes dias, foram contabilizadas mais de 200 reuniões adiadas. Finalmente na Zona Sul (Alentejo e Algarve), foram adiadas mais de 800 reuniões até ao meio dia de ontem.

Em média, dizem os sindicatos foram adiadas mais de 95% das reuniões. Questionado por escrito pelo DN, o Ministério da Educação não avançou, até ao momento, com números próprios.

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Opinião – Olha o palhaço! – Carlos Santos

 

Não, não é o dia do Pinóquio. Embora os confundam, para ele já estão reservados os restantes 364 dias do ano (embora o ator seja o mesmo). Hoje o dia internacional é do “Palhaço”.

“Palhaço”, essa figura que outrora servia para divertir crianças, passou a servir para entreter adultos.
A respeitável profissão de “Palhaço” que não era levada a sério em pouco tempo deixou de estar em vias de extinção. Agora, palhaços há muitos!
Vejam só, quem não haveria de querer ser palhaço?! Hoje um palhaço é mais respeitado, mais bem pago e tem mais poder e tempo de antena do que um professor!

Há palhaços para todos os gostos e de todos os géneros e, embora a maior parte deles não use maquilhagem, facilmente se identificam mal abrem a boca. Mesmo que atualmente seja quase impossível reconhecê-los a olho nu, porque já é raro encontrá-los nos circos ou nas festas de crianças, quando começam a falar revelam a sua extraordinária versatilidade de dizerem uma coisa e o seu contrário. Profissionais da intrujice e do escárnio, padecendo dessa coisa pestilenta que muitos denominam ser o dom da palavra, outros classificando-os de artistas da rádio, tv, disco e da cassete pirata, para mim mais não são do que mentirosos compulsivos que mudam mais depressa de opinião do que eu de camisa (e olhem que eu sou muito asseado!).

Gente moldada bem ao jeito da população que temos que prefere uma doce mentira a uma crua verdade.
E eles, como bons profissionais do espetáculo, fazem-se a esse papel que o público espera deles, conseguindo ser cómicos só pela rara capacidade que têm de manter um ar sério enquanto mentem e disseminam asneiras em catadupa.

Longe vão os tempos em que não eram levados a sério. Presentemente levam-nos muito a sério, não pelo circo que montam e barracada que fazem quando começam a falar – mesmo que com ar solene – mas pelos holofotes que os endeusam.
Arlequins que antigamente eram os “bobos” das festas nos reis, são agora uns autênticos reis bem pagos que mandam e desmandam e fazem dos outros bobos.

O único circo que conhecem é o mediático, onde têm palco privilegiado para poderem dizer asneiras e entreter os parvos e os crédulos. Esta é, aliás, das poucas características que se manteve inalterável nos palhaços – dizer asneiras para entreter… e estragar a vida de muita gente.
Com o devido respeito pelos verdadeiros palhaços que tinham préstimo, ser palhaço hoje é sinónimo de ser-se um perfeito inútil que contribui para que por vezes sintamos que estamos num verdadeiro circo.

 

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Serviços mínimos – Paulo Serra

Serviços mínimos
ME não define o número de professores necessários no CT e CD.

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Paulo Guinote – A Estratégia Governamental

É simples, parece que tem potencial de eficácia, mas se lhes correr mal os efeitos poderão ser tão maus como há perto de uma década.

Fundamentalmente aposta em:

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Aviso de abertura de procedimento para celebração de contratos de associação – 2018/19 a 2020/21

 

Consulte o Aviso de Abertura de procedimento para a celebração de contratos de associação.

 

Aviso de abertura

 

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Resposta do ME ao Comunicado da CNIPE

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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Comunicado do Governo sobre “Redução do número de alunos por turma”

 

Está publicado o despacho de constituição de turmas para o ano letivo 2018/2019, que determina a redução do número de alunos por turma, bem como as demais disposições do regime de constituição de turmas nas escolas da rede pública e escolas particulares com contrato de associação.
A redução do número de alunos por turma começou a ser implementada em 2017/2018 nos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP), uma vez que nestas comunidades educativas os benefícios desta medida são ainda mais significativos. Este ano é dado mais um passo, estendendo-se a redução do número de alunos por turma a todos os anos iniciais dos três ciclos do ensino básico.
Esta medida visa melhorar as condições de trabalho dos professores e contribuir para a melhoria das aprendizagens dos alunos, promovendo condições para mais diferenciação pedagógica.
Trata-se da primeira vez que é publicado este despacho, uma vez que até agora as disposições de constituição eram publicadas no despacho das matrículas. A alteração tem como objetivo sistematizar e organizar a informação, já que a matéria de constituição de turmas é objetivamente distinta da das matrículas.

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Mais uma do desespero do (des)Governo

 

Começa a ser difícil disfarçar o desespero… Com o desespero vem o “erro”…

Como pai e encarregado de educação não admitiria que o meu educando pudesse vir a ser sujeito a uma mudança de regras em cima do momento. Esta barracada vai transmitir instabilidade aos alunos e aumentar a pressão, de que já sofrem, além de fomentar as injustiças e rebaixar para um segundo plano todo o trabalho feito durante o ano letivo. É o usar os alunos como arma de arremesso. É IMORAL.

Ministério diz que nota do exame vai prevalecer sobre nota do professor

 

Ainda bem que temos uma CNIPE.

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Opinião / Eduardo Dâmaso – A vida proletária que passa na classe média

O novo proletariado da classe média, essa imensa mole profissional feita de professores, médicos, enfermeiros, advogados, polícias, psicólogos, técnicos de ciências e saberes diversos, vive sem perspectivas salariais e de carreira uma vida inteira.

 

Há quase 25 anos, Pacheco Pereira escreveu uma crónica premonitória sobre a vida que passava todos os dias na ponte 25 de Abril. Uma vida feita da soma de muitas vidas difíceis. Que passava horas a caminho do trabalho e depois a caminho de casa. Que via os rendimentos a fugir para a casa, o carro, a escola dos filhos, muitas taxas e taxinhas e um dinheirão em portagens. Pouco tempo depois, esse cansaço de vida transformou-se em cansaço com o cavaquismo e estoirou a rebelião na ponte, que acabou com o ciclo político das maiorias absolutas de Cavaco Silva.

Nesta edição da SÁBADO, Vasco Pulido Valente dá-nos uma entrevista em que alerta para um fenómeno idêntico. Já não a vida que passa pela ponte mas a dos muitos milhares de pessoas altamente qualificadas entregues a uma vida de precariedade material e social. Aquilo a que chama o proletariado da classe média, essa imensa mole profissional feita de professores, médicos, advogados, enfermeiros, polícias, psicólogos, técnicos de ciências e saberes diversos, vive sem perspectivas de progressão salarial ou de carreira uma vida inteira. Vasco Pulido Valente nota com grande lucidez a necessidade de os partidos que governam saberem dirigir-se a estes profissionais e não os abandonarem. Nota que, no PS, até agora, apenas Pedro Nuno Santos despertou para tal realidade e começou a construir um discurso sobre isso, sendo que Pulido Valente não concorda com a solução preconizada pelo dirigente socialista. Pedro Nuno Santos defende mais Estado, Vasco Pulido Valente mais mérito. Na verdade, um e outro têm razão numa coisa: este é um debate essencial para o futuro do País e da política que, diga-se em abono da verdade, tem sido um território quase exclusivo do BE e do PCP. Ou seja, os partidos mais à esquerda, de protesto, têm estado atentos, não como no passado, mas atentos, a esta questão. O chamado Bloco Central é que não e essa é uma questão essencial. Partindo do princípio de que PS e PSD nos podem governar por muitos anos, sobretudo se a geringonça se partir, o que pensam das políticas necessárias para enquadrar estes proletários da classe média? É que elas são tantas e tão complexas… e eles, se são hoje milhares, amanhã serão milhões.

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Sábado – A vida proletária que passa na classe média

 

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