19 de Junho de 2018 archive

9, 4, 2, BINGO!

A rotina já se repete há alguns dias. Apronto-me, saio de casa com a papelada debaixo do braço, chego à escola pontualmente e aguardo.

Estamos todos no conselho de turma, mas a greve vai rodando à vez e todos contribuem para o fundo comum que cobre o desconto de quem é responsável por esse dia.

Assina-se a folha de presenças, exceto a pessoa que, na escala definida, assume a resistência, mas não abdica de estar presente.

E desde que isto começou, apesar de todos prosseguirmos o nosso trabalho na escola, não se cumpriu um único conselho de turma.

As notícias vão discorrendo nos jornais, os comentadores vão criando, na opinião pública, a ideia feita de que os professores são uns malandros a exigir o impossível, mas nós aqui continuamos firmes, dia após dia, no silêncio belicoso de quem se sente profundamente injustiçado.

Fazemo-lo porque não admitimos que a nossa profissão seja um mero jogo do bingo.

Que promessas que asseguraram votos sucumbam como um castelo de cartas.

Que 9 anos, 4 meses e 2 dias sejam esmagados, ignorados, espezinhados, enquanto vislumbramos bancos reerguerem-se sobre os nossos escombros, corruptos auferirem reformas astronómicas com incontável desprezo pelo bem público, jogadores de futebol serem transferidos por verbas apenas imagináveis em sonhos.

Temos o mundo virado do avesso, mas o avesso do mundo ainda tem remédio.

Se não nos podem pagar em dinheiro, sejam criativos, sejam audaciosos, sejam promissores. Mas não finquem o pé com a imaturidade de crianças pequenas que não gostam de ser desmentidas ou contrariadas.

Os professores merecem respeito. E, sobretudo, estão cansados de ser o alvo favorito de todas as culpas.

Aquilo que os nossos políticos continuam a ignorar é que, apesar de sermos uma classe com grandes divisões internas, une-nos a todos a determinação pelo bem comum.

E esse bem comum é, em primeiro lugar, os nossos alunos: só por eles abraçamos a profissão, passamos fins de semana a trabalhar, navegamos horas e quilómetros para chegar à escola, deixamos os nossos filhos entregues a desconhecidos, apostamos numa formação qualificada e não desistimos quando todas as hipóteses estão contra jovens em quem já ninguém acredita.

A cada um deles demos 9 anos, 4 meses e 2 dias de boa vontade, com perseverança e tenacidade.

Ignorar isso é ignorar a essência da nossa profissão e, nesse caso, não merece de todo, o lugar que aufere.

Aos meus colegas deixo aqui o meu reconhecimento pela atitude altruísta e resiliente com que têm cruzado estes dias.

Também por todos vocês me orgulho de ser professora! E por todos nós prosseguirei nesta luta.

DS

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As Provas de Hoje

19 Junho 2018

 

ANO
PROVA CÓDIGO 1.ª FASE                                    DOCUMENTOS
9.º  Português Língua Não Materna 93  19/6 Prova | Áudio Critérios de classificação Grelha de classificação
 Português Língua Não Materna 94/839  19/6  Prova | Áudio  Critérios de classificação  Grelha de classificação

 

11.º
Latim A
732
19/06
   Prova         Critérios de classificação      Grelha de classificação

 

12.º
Português
639
19/06
Prova | Prova adaptada  Critérios de classificação  Grelha de classificação
12.º
Português Lingua Segunda
138
19/06
Prova | Prova adaptada  Critérios de classificação  Grelha de classificação
12.º
Português Língua Não Materna (B1)
839
19/06
Prova  | Áudio  Critérios de classificação  Grelha de classificação

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Nova Versão da OAL versão 3 (19-06-2018)

Foi entregue hoje nova versão para o Despacho Normativo sobre a Organização do Ano Letivo 2018/2019.

 

 

Download do documento (PDF, Unknown)

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Esclarecimento do governo sobre negociações com sindicatos dos professores

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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Desculpa…Esta Posição do Partido Comunista Português Não é só Absolutamente Lamentável

É pura e simplesmente abjecta , rasca…para não dizer nojenta.

Esta Posição do PCP é Absolutamente Lamentável…

… e faz lembrar o que algumas das suas práticas têm de pior no lançamento de suspeições sobre tudo o que não controla. Só o excerto que transcrevo contém suspeições não fundamentadas em quaisquer factos, informações falsas e outras truncadas. Uma das passagens é objectivamente difamatória para os promotores da ILC. Pessoalmente não me surpreende ou sequer ofende, porque conheço bem os meandros da “máquina”.

(…)

Continua aqui nO Meu Quintal.


Para assinar a ILC é ir ao seguinte link:

Iniciativa legislativa | Consideração integral do tempo de serviço docente prestado durante as suspensões de contagem anteriores a 2018, para efeitos de progressão e valorização remuneratória

Instruções em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=dSQ_V44kx74

 

PS:

Luís Braga da Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) na Renascença » Blog DeAr Lindo

 

Luís Braga da Iniciativa Legislativa de Cidadãos em directo na Póvoa de Varzim -18/06/2018 » Blog DeAr Lindo

 

 

 

 

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Em Vídeo – 2.º Dia de Greve às Avaliações

https://www.youtube.com/watch?v=lM2aX606fzY&feature=youtu.be

Diretores dizem que pedido de serviços mínimos “cai que nem uma bomba na escolas”

Os professores avisam que o pedido de serviços mínimos por parte do governo “cai que nem uma bomba nos estabelecimentos de ensino”.

O presidente da Associação Nacional de Diretores garante que os docentes vão cumprir o que for decidido pelo colégio arbitral, mas lembra que o problema não fica resolvido é apenas adiado.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=ogan9V7TwRA&feature=youtu.be

Professores. Segundo dia de greve às avaliações

Segundo dia de protesto dos professores. Em direto na RTP, Mário Nogueira disse que a paralisação é praticamente total. Sobre a possibilidade de serem decretados os serviços mínimos, Mário Nogueira afirmou que essa possibilidade não faz sentido.

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Em Vídeo – “Começa a ser cada vez mais difícil realizar os conselhos de turma” – Escola Secundária Miguel Torga no Monte Abraão/concelho de Sintra

https://www.youtube.com/watch?v=IPEC9Cae8aY&feature=youtu.be

Hoje é dia de exame de Português para milhares de alunos do 12.º ano, mas a época de provas está a ser marcada pela greve dos professores às avaliações. José Carlos Cruz, diretor da Escola Secundária Miguel Torga no Monte Abraão, concelho de Sintra, falou à TVI sobre a situação que se vive neste estabelecimento de ensino

 

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Governo garante serviços mínimos às reuniões de avaliação, com reforço de poupança de recursos. – Cartoon de Paulo Serra

 

 

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Portalegre – Greve dos Professores a 100% em Oito Agrupamentos do Distrito

A greve dos professores, esta segunda-feira, teve uma adesão de 100 por cento em oito agrupamentos de escolas do distrito de Portalegre. Os docentes acusam o Governo de “má vontade e intransigência”.

Segundo os dados, avançados pelo Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS), a paralisação não permitiu a realização dos Conselhos de Turma de avaliação, nos agrupamentos de Arronches; Avis; nº1 de Elvas, Boa-fé e secundária D. Sancho II; Gavião; Monforte e Portalegre, no agrupamento nº1, José Régio e secundária de S. Lourenço.

Nos restantes agrupamentos, o sindicato aponta para uma adesão à greve entre os 30 e os 70 por cento.

A coordenadora do SPZS, Ana Luísa Caiola, explica que os professores estão em luta pelo direito a serem contabilizados os 9 anos, 4 meses e 2 dias de carreira congelada.

Ana Luísa Caiola acrescenta que a greve, com pré avisos diários, pode prolongar-se até 13 de julho, provocando atrasos no lançamento das notas e, como consequência mais direta, dificuldades na constituição de turmas.

A greve às reuniões de avaliação, convocada por uma dezena de estruturas sindicais, exige ao Governo que contabilize o tempo integral de carreira, congelado desde 2005. O Ministério da Educação argumenta que não há dinheiro suficiente para o fazer.

Radio Portalegre – Portalegre: Greve dos professores a 100% em oito agrupamentos do distrito

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Pelo Expresso – Parecer Jurídico Pedido por 13 Agrupamentos de Escolas de Almada Considera que uma das Recomendações Destinada a Minimizar o Impacto da Greve às Reuniões de Avaliação é Ilegal

Expresso | Diretores de escolas escrevem ao Ministério a dizer que não podem cumprir orientações da tutela

Parecer jurídico pedido por 13 agrupamentos de escolas de Almada considera que uma das recomendações destinada a minimizar o impacto da greve às reuniões de avaliação é ilegal. No primeiro dia de paralisação realizaram-se menos de 10% das reuniões para atribuição das notas dos alunos, anunciou a Fenprof.

o primeiro dia da greve convocada por todos os sindicatos às reuniões de avaliação, não se realizaram mais de 95% das reuniões de conselho de turma que estavam previstas para esta segunda-feira, de acordo com um balanço feito pelos sindicatos de professores a meio da tarde. Todas estas reuniões têm de ser remarcadas para um prazo máximo de 48 horas. O problema é que há grandes probabilidades de as próximas reuniões serem adiadas uma e outra vez – basta faltar um docente para não se poderem realizar –, levando a que os alunos não conheçam as suas notas nem saibam se passaram ou chumbaram de ano e que nota precisam de ter nos exames nacionais para atingir uma determinada média.

Na semana passada, o Ministério da Educação enviou às escolas um conjunto de orientações para tentar minimizar os efeitos da paralisação, mas aquela que poderia ser mais eficaz para esse objetivo é considerada ilegal pelos professores.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) apresentou queixa junto da PGR e em Almada os diretores de todos os 13 agrupamentos e escolas não agrupadas pediram um parecer jurídico para confirmar se as suas dúvidas tinham ou não razão de ser. De acordo com o parecer, assinado pela advogada Anabela Respeita, é “ilegal” a indicação transmitida pelo Ministério da Educação para, no caso de continuar a faltar algum docente no momento da terceira marcação do conselho de turma, ser feita a recolha antecipada das notas dos alunos.

No parecer sustenta-se a ideia de que esta tentativa de contornar os efeitos da greve contraria as leis em vigor. Isto porque, dizem os regulamentos, o diretor de turma só poderia pedir aos professores em falta as notas que pretendem dar no caso de ausência prolongada. Ora, a greve não pode ser considerada uma “ausência prolongada”. Deste modo, as reuniões têm mesmo de se realizar com a presença de todos os professores da turma, conclui a advogada.

Este mesmo parecer servirá de base a uma carta que os diretores dos agrupamentos de Almada vão enviar à Direção-Geral dos Estabelecimentos de Ensino Escolares, explicando por que razão não podem cumprir esta orientação específica da tutela, antecipa José Godinho, diretor do Agrupamento de Escolas António Gedeão. Neste agrupamento, não se realizou nenhum conselho de turma esta segunda-feira.

A greve às reuniões de avaliação prolonga-se até dia 29, sendo que já foram entregues pré-avisos de paralisação até 13 de julho. E mais entrarão se o braço de ferro entre governo e sindicatos em torno da contagem dos anos de tempo de serviço congelados não se resolver entretanto.

 

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Convocatória para discutir o indiscutivel – Serviços mínimos

Necessidades sociais impreteriveis?

 

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O Cancro do Clientelismo Partidário – na Educação, na Saúde…

DN – Saúde – Hospitais à ″beira de um ataque de nervos″ e boys nas administrações

O Relatório Primavera, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, deixa muitas criticas à primeira metade desta legislatura

Medidas de saúde pública ainda por tomar para responder a uma população que envelhece sem saúde; cobertura insuficiente de centros de saúde; setor hospitalar endividado e à beira de um ataque de nervos; cuidados continuados com pequenos desenvolvimentos menores; política do medicamento pouco compreensível e aparentemente em regressão. Este é o quadro em tons escuros pintado pelo Observatório Português dos Sistemas de Saúde no Relatório Primavera deste ano, que é apresentado hoje em Lisboa. (…)

 

TSF – Relatório denuncia “promiscuidade” na saúde entre público e privado

O Observatório Português dos Sistemas de Saúde revela que não estão identificados os médicos que trabalham no público e no privado. Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde previsto na lei nunca foi feito.

(…)

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Serviços Mínimos na Greve dos Professores “É Outra Acha para Fogueira”

O alerta é da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.

O presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas considera que intenção do ministério da Educação de decretar serviços mínimos na greve dos professores vai agravar o caos nas escolas.

O ministério convocou os sindicatos para uma reunião esta terça-feira para discutir a possibilidade de serviços mínimos a partir de 2 de julho.

A FNE e a FENPROF, principais sindicatos dos professores, já fizeram saber que não há acordo possível. O presidente da Associação de Diretores adivinha, por isso, mais um impasse. Filinto Lima considera que a atitude do ministério da Educação vem lançar “mais outra acha para uma fogueira, que vai chegar às escolas” e defende uma intervenção do primeiro-ministro.

“António Costa tem de tomar conta deste problema que já ultrapassou a esfera do ministério da Educação há algum tempo”, explica.

À TSF, Filinto Lima confessa que ficou surpreendido com a possibilidade de serviços mínimos levantada pelo ministério.

“Fiquei estupefacto sobretudo tendo em conta que estamos a falar de reuniões de avaliação. Estas reuniões, principalmente as do 3.º período, são um momento nobre de avaliação que exije a presença de todos os professores de cada disciplina. Aliás, na prática, se isto for para frente, não sei como se vai proceder”, confessa, “está a fazer-se o caldo às escolas pondo em risco o arranque do próximo ano letivo”.

Os professores estão a fazer greve às reuniões de avaliação desde segunda-feira. A paralisação pode prolongar-se até meados de julho. Se não houver acordo entre o ministério e os sindicatos, pode ser um colégio arbitral a decidir se há serviços mínimos.

Ao que a TSF apurou, a questão está a ser acompanha de perto pelo primeiro-ministro.

TSF – Serviços mínimos na greve dos professores ″é outra acha para fogueira″

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A Confap é a Voz dos Seus Dirigentes ou dos Seus Associados?

Se dúvidas existissem…

 

 

  • MG

    Sou professor e sou também pai, Encarregado de Educação e membro de uma associação de pais. Em qualquer momento a CONFAP auscultou a associação a que pertenço, para tomar esta ou qualquer outra posição. A CONFAP pode dizer o que entender em nome dos seus dirigentes. O que não pode é alegar que fala em nome dos pais!

    Responder

 

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Mas Quem é que Vos Disse que a Revisão Laboral é para Combater a Precariedade?

O acordo laboral assinado nesta segunda-feira pelo Governo, confederações patronais e UGT tem como objectivos “combater a precariedade, reduzir a segmentação laboral e promover um maior dinamismo da negociação colectiva”. Mas as soluções encontradas arriscam conduzir a resultados “modestos” no combate à precariedade e podem não ter os efeitos desejados na dinamização do diálogo social nas empresas. É esta a análise que fazem Luís Gonçalves da Silva, professor de direito que em 2003 participou na elaboração no Código do Trabalho; e António Monteiro Fernandes, professor universitário e presidente da comissão do livro branco das relações laborais que deu origem à revisão da lei em 2008.

No final da assinatura do acordo, o primeiro-ministro assegurou que o Governo está a cumprir o seu programa e que o acordo reforça o combate à precariedade. Sem nunca se referir às críticas, António Costa abordou um dos pontos mais contestados pela esquerda e pela CGTP – que ficou à margem do acordo, por entender que “perpetua a precariedade” -, garantindo que o alargamento do período experimental é “um incentivo forte para que as entidades patronais não tenham medo de contratar sem ser numa base de precariedade”.

Ora esta é precisamente uma das alterações que, de acordo com Gonçalves da Silva, poder ter efeitos diferentes dos pretendidos. Além das dúvidas constitucionais, o alargamento do período experimental, antecipa o professor da Faculdade de Direito de Lisboa, “introduz bastante mais insegurança e propicia maiores abusos do que o recurso ao contrato de trabalho a termo, uma vez que durante esse período a cessação do contrato não precisa de fundamento”. “Parece estarmos perante uma precariedade substitutiva”, defende, considerando “um erro” mexer no regime da contratação a termo, em vez de se combater os abusos.

Um “saldo modesto”

Monteiro Fernandes tem opinião diferente e entende que as medidas têm de ser vistas em conjunto. Ao reduzir os limites da contratação a termo e ao eliminar a possibilidade de contratar a prazo para funções permanentes pessoas à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração, em troca de um período experimental mais longo, o Governo está a desbloquear a entrada destas pessoas no mercado de trabalho. O “problema”, lamenta, é que também se alarga a amplitude dos contratos de muito curta duração, que não têm de ser reduzidos a escrito, nem justificados. Conclusão do especialista: “Pelo menos do ponto de vista do combate à precariedade, o saldo da reforma parece manifestamente modesto”.

Na opinião de Monteiro Fernandes, as empresas vão explorar o contrato de muito curta duração “até ao osso”. “É um contrato utilizável em todo o tipo de actividades, para todo o tipo de funções, desde que não convenha às empresas abrir postos de trabalho permanentes”, sublinha.

Gonçalves da Silva também alerta para o aumento da utilização destes contratos, sobretudo na indústria e no comércio, sectores que até agora não os podiam usar.

Além do combate à precariedade o acordo laboral visa também incentivar a negociação colectiva. Para os dois especialistas ouvidos pelo PÚBLICO, a proposta tem aspectos positivos (como o limite temporal para o trabalhador poder escolher a convenção aplicável, a ampliação dos direitos salvaguardados em caso de caducidade ou a mediação), mas não acreditam que as medidas permitam recuperar a negociação. Para Monteiro Fernandes, os efeitos são imprevisíveis, lembrando que “a caducidade das convenções foi introduzida para dinamizar a contratação, e fê-la cair a pique”.

(…)

Governo | Revisão laboral arrisca resultados modestos no combate à precariedade | PÚBLICO

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As Capelas e as Seitas

Muitos professores, por intermédio da designada Iniciativa Legislativa de Cidadãos (INL), conseguiram as necessárias 20.000 assinaturas para obrigar o parlamento a discutir a contagem integral do tempo de serviço ( 9 anos e pouco). Logo veio, pressurosa, uma  estimada deputada do PCP, de seu nome Ana Mesquita, afirmar que o partido não acha que o caminho traçado pela  Iniciativa Legislativa de Cidadãos seja o mais adequado par resolver o problema.  Por outras palavras, para o PCP só contam as estruturas sindicais ( e se for a sua estrutura, ainda melhor) para resolverem os problemas dos professores. Qualquer iniciativa que parta da sociedade civil (não enfeudada a partidos, ou à margem dos sindicatos) não terá o apoio do(s) partidos(s). Neste caso é o PCP que dificulta e que, no entanto, diz “valorizar muito a luta dos professores”, mas quanto a apoio efectivo, nicles.

Assim se vê em  todo o seu esplendor  a força das “capelas” e “seitas” devidamente amestradas que não querem deixar tresmalhar os incréus por caminhos ínvios que não os caminhos salvíficos dos sindicatos… ( isto aqui que ninguém nos ouve e lê: eles-são-correias –de- transmissão- da-engrenagem-da-partidocracia).

António Cândido Miguéis, Vila Real

Opinião | Cartas ao director | PÚBLICO


Para assinar a ILC é ir ao seguinte link:

Iniciativa legislativa | Consideração integral do tempo de serviço docente prestado durante as suspensões de contagem anteriores a 2018, para efeitos de progressão e valorização remuneratória

Instruções em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=dSQ_V44kx74

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Abertura de concursos para contratação de docentes de vários grupos de recrutamento para 2018/2019 – Moçambique

 

Informa-se que estão abertos procedimentos concursais destinados à seleção de docentes com qualificação para lecionação nos horários disponíveis nos grupos de recrutamento 410 (Filosofia), 600 (Artes Visuais) e 620 (Educação Física).

O prazo para a apresentação das candidaturas termina às 23:59:59 horas (hora de Moçambique) do próximo dia 20 de junho.

Leia a seguir todas as informações e procedimentos detalhados sobre estes concursos.

Nota informativa
Aviso de abertura n.º 1/2018 – Grupo de Recrutamento 410 (Filosofia)
Aviso de abertura n.º 2/2018 – Grupo de Recrutamento 600 (Artes Visuais)
Aviso de Abertura n.º 3/2018 – Grupo de Recrutamento 620 (Educação Física)
Aviso de Abertura n.º 4/2018 – Grupo de Recrutamento 620 (Educação Física)
Aviso de Abertura n.º 5/2018 – Grupo de Recrutamento 620 (Educação Física)

 

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Em vídeo – Greve de Professores às Avaliações Sem Fim à Vista, Dezenas de Reuniões Canceladas

https://www.youtube.com/watch?v=P1jfiyRzvpk&feature=youtu.be

18.06.2018 13h39

Os professores começaram hoje uma nova greve às avaliações às reuniões de avaliação dos conselhos de turma, com a contagem integral do tempo de serviço congelado como “questão central”. Os sindicatos avisam o Governo que sem respostas a paralisação pode não ser só de um dia ou de uma semana, mas de um mês. Dezenas de encontros de docentes foram hoje cancelados, num protesto sem fim à vista.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=JBkctzsrHyw&feature=youtu.be

Professores começaram hoje nova greve às avaliações que pode durar um mês

Os sindicatos avisaram que não estão disponíveis para aceitar a proposta de serviços mínimos que o Governo se prepara para fazer.

 

https://www.youtube.com/watch?v=TNcAPuo6Nlo&feature=youtu.be

Professores estão em greve às reuniões de avaliação

O protesto pode durar até ao dia 13 de julho, com maior impacto a partir de hoje. Os docentes querem parar as reuniões de conselho de turma, o que pode atrasar o lançamento de notas.

Sindicatos e diretores das escolas avisam que esta paralisação pode não só prejudicar o fim deste ano letivo, como o arranque do próximo.

 

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Greve às Avaliações – Entrevista ao Presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares – Manuel António Pereira

Os professores iniciaram esta segunda-feira (18 de junho) a greve às avaliações no dia do arranque dos exames nacionais. A paralisação, convocada por dez organizações sindicais, é realizada principalmente por causa da reivindicação pela contagem integral do tempo de serviço congelado à classe profissional.

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel António Pereira, diz que todos os trabalhadores têm direito à greve. Ainda assim, o também diretor do Agrupamento de Escolas de Cinfães reconhece ao Jornal do Centro que a greve fez com que o dia-a-dia nos estabelecimentos de ensino ficasse mais complicado.

“Estamos no final do ano letivo, há exames e avaliações que já deviam estar a decorrer e que não estão a acontecer efetivamente, e isso quer dizer que todo o processo de conclusão do ano letivo está parado à espera que as reuniões possam acontecer e que o processo de luta seja interrompido”, afirma.

Manuel António Pereira assume ainda que a paralisação dos docentes pode vir a ter impacto nas candidaturas dos alunos ao ensino superior, realçando que o concurso de acesso tem prazos já definidos e advertindo que caso o processo se prolongue, estes prazos ficarão “postos em causa”.

“Para além disso, há outros problemas porque teoricamente nenhum aluno vai ser prejudicado e todos vão fazer o exame, independentemente da avaliação interna, e a avaliação externa, que representa o resultado dos exames, será publicada depois da interna. Todo este processo está parado e não há muitas saídas enquanto a situação não tiver um términus”, lamenta o diretor, que pede “bom senso” ao Ministério da Educação e o retomar das negociações entre a tutela e os sindicatos.

“Falta algum bom senso por parte do Ministério, que devia sentar-se à mesa com as entidades que estão a promover esta greve e tentar encontrar soluções que possam resolver este problema complicado”, considera Manuel António Pereira, defendendo a necessidade de se “criar pontes em vez de continuar a construir muros” entre o organismo ministerial e as escolas.

“A gente sabe, por experiência de muitos anos, que nada se faz em educação contra os docentes e portanto, temos de ter consciência disto. Os docentes não estão a pedir nada que não seja legítimo”, sintetiza o responsável pelo Agrupamento de Escolas de Cinfães e pela Associação Nacional de Dirigentes Escolares, que diz que o Ministério da Educação já não tem condições para resolver as divergências com os professores e defende a intervenção do primeiro-ministro.

Com registo áudio: Greve às avaliações agrava situação nas escolas

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