… porque o Mundial acabou.
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Jun 30 2018
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Não é possível falar de bloco central e ignorar as ameaças de tal solução política. Com uma concentração de poder ao centro não só crescem os perigos nos extremos como desaparecem as alternativas. O centrão toma conta de tudo e exponencia uma lógica de compadrios e favorecimentos. A captura do Estado por interesses político-partidários fica mais facilitada. A investigação Tutti Frutti mostra-nos isso: como os partidos de poder compactuam em negociatas em troca de lugares e favores prejudicando o país e a democracia.
(…)
Continua aqui: Diário | Sabia que tutti frutti também significa bloco central?
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Jun 30 2018
… temos declarações ocas e vazias de qualquer conteúdo.
PSD/Açores anuncia proposta “justa e razoável” para recuperação integral do tempo de serviço dos professores
O PSD/Açores vai entregar, no início da próxima semana, um projeto de decreto legislativo regional para recuperação do tempo de serviço, começando em 1 de janeiro de 2019 e prolongando-se durante cinco anos, de modo a que em 2023 esse tempo de serviço possa estar totalmente recuperado”, afirmou Duarte Freitas, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com a direção do Sindicato Democrático dos Professores dos Açores.
É necessário dizer que nos Açores já foi recuperado o tempo de serviço que esteve congelado entre 2005 e final de 2007.
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Jun 30 2018
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um “passou bem”
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar, despedir
Ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merd@ vai mudar
E espero vir a ter uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar, enganar
O povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a f@der
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a…
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Dê-me um pouco de atenção
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Jun 29 2018
O último filme do tema Violência chama-se “Bear Story” e foi realizado por Gabriel Osorio. Bom filme!
https://vimeo.com/162858612
Até à próxima semana ou todos os dias em facebook.com/cinemasemconflitos
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Jun 29 2018
As duvidas têm chegado em catadupa e quem de direito ou não sabe ou não quer esclarecer, fica aqui um FAQ da DGERT sobre Greves e Serviços Mínimos.
Peço-vos especial atenção para:
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Jun 29 2018
As visualizações do blog nunca foram segredo, pelo contrário, o Arlindo costuma publicar as estatísticas anuais. Já outros nunca foram claros quanto às suas estatísticas, quer nos sites, quer nos seus seguidores, “cotizados” ou não. Ainda, um dia, gostava de comparar estatísticas…
Ficam os números do ultimo mês para se verificarem as centenas transformadas em dezenas de milhar diários, isso dever-se-á sabe-se lá a quê…
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Jun 29 2018
… valham-me os santos, Buda e outras divindades…
Uns aguardam pelos outros, os outros aguardam pelos uns e nada se resolve, ninguém toma a iniciativa… parecem os miúdos a fazer birra.
Ontem, os sindicatos, disseram, em conferência de imprensa, que estavam à espera de uma convocatória por parte do ME para retomarem as negociações.
Hoje, num jornal nacional (ECO)…
Ministro aguarda “um passo” do lado dos sindicatos dos professores
O ministro considera que o próximo passo a dar nas negociações sobre a progressão nas carreiras deve ser dado pelos sindicatos dos professores. Isso estará para breve, diz o governante.
Está para breve, está… os sindicatos aparecem por aí segunda-feira.
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Jun 29 2018
A Próxima Fase da Luta É O Bronze
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Jun 29 2018
As organizações sindicais estão a enviar exemplos de declarações para as atas em que se cumprirão serviços mínimos. Fica aqui um exemplo.
DECLARAÇÃO PARA ATA DE REUNIÃO REALIZADA POR IMPOSIÇÃO DE SERVIÇOS MÍNIMOS
Os professores presentes no conselho de turma em cumprimento de serviços mínimos, impostos por acórdão do colégio arbitral de 26.6.2018, consideram que essa decisão não respeita o estipulado no despacho normativo número 1 F/2016 e/ou na portaria número 243/2012, legislação específica que prevalece sobre a lei geral, de acordo com os princípios do direito.
A realização do conselho de turma sem a presença de todos os professores com entrega prévia dos elementos de avaliação, em situações de ausência de curta duração, como é o caso da greve, impede o conselho de turma de exercer plenamente as suas funções, particularmente importantes em reuniões de final de ano, não salvaguardando os interesses dos alunos e desvirtuando o carácter pedagógico da avaliação.
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Jun 29 2018
Senhores(as) Diretores(as) / Presidentes de CAP
Em cumprimento do Acórdão do Colégio Arbitral de 26 de junho, que proferiu decisão no processo de Arbitragem dos Serviços Mínimos, n.º 7/2018/DRCT-ASM, informa-se que, sem prejuízo dos demais requisitos, as convocatórias para os conselhos de turma dos 9.º, 11.º e 12.º anos, abrangidos pelos serviços mínimos decretados pelo acórdão acima referido, devem ter presente a necessidade de:
1.1 – Dar indicação de que o Diretor de Turma, ou quem o substitua, deve recolher antecipadamente todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno;
1.2 – Dar indicação dos docentes designados para assegurar os serviços mínimos, caso essa mesma indicação não tenha sido dada pelos Sindicatos que decretaram a greve.
Para efeitos do disposto no ponto 1.2., e adicionalmente:
· A maioria absoluta refere-se a docentes que integram um órgão colegial, logo afere-se em números inteiros, que permitam assegurar essa mesma maioria.
· A lei não fixa critérios de designação de trabalhadores para cumprimento de serviços mínimos pelo que os docentes devem ser designados pelo Diretor do AE/ENA em obediência aos critérios que entenda mais adequados.
Com os melhores cumprimentos,
Maria Manuela Pastor Faria
Diretora-Geral dos Estabelecimentos Escolares
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Jun 29 2018
Os sindicatos vão perguntar aos professores de que forma querem dar continuidade à luta e em que formas estão dispostos a aceitar que lhes sejam restituídos os nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado.
A continuação desta luta deve passar por ouvir os professores. Temos a obrigação de não decidir pelos outros e vamos fazer uma consulta para saber como é que os colegas querem continuar a negociação e a luta”, disse hoje em conferência de imprensa em Lisboa o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, ao lado dos outros nove dirigentes que representam as restantes estruturas sindicais que se juntaram para reivindicar a contabilização integral do tempo de serviço congelado aos professores.
Mário Nogueira disse que a plataforma de 10 estruturas sindicais representa mais de 80 mil dos cerca de 120 mil professores do país e que é esse universo que será inquirido, já no próximo fim-de-semana, por e-mail a cada um dos associados, e na segunda-feira e terça-feira da próxima semana em cada uma das 1.200 escolas do país.
O objetivo é ter todas as respostas recolhidas até ao final do dia 03 de julho, tratá-las no dia seguinte e apresentar os resultados no dia 05 de julho. Os resultados deverão indicar, entre outros aspetos, se todos os professores estão de acordo com a exigência que tem sido apresentada pelos sindicatos nas negociações para a recuperação integral do tempo de serviço, se admitem que a recuperação possa ser faseada acautelando impactos orçamentais e se, por opção de cada docente, esse tempo congelado possa ser recuperado para efeitos de aposentação.
Este último ponto voltou a ser abordado publicamente depois de uma entrevista da secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, publicada na quarta-feira pelo Jornal de Negócios, abordar o tema, sendo que a governante excluiu essa hipótese como proposta negocial, dizendo que não foi esse o caminho escolhido pela tutela para as negociações desta matéria.
Sobre a luta, o inquérito quer também aferir se, caso o Ministério da Educação (ME) retome negociações ainda em julho, os professores estão dispostos a suspender a greve às avaliações em curso ou se esta se deve manter até 13 de julho como previsto.
Mário Nogueira adiantou que se até ao final desta semana não for feito qualquer contacto pela tutela para agendar reuniões de negociação para o próximo mês – excluindo que se possam estender a agosto, para garantir o direito às férias dos professores – os sindicatos vão na segunda-feira, dia 02, até às instalações do ME entregar ao ministro Tiago Brandão Rodrigues uma carta, que será depois transformada em carta aberta, para exigir que as negociações sejam retomadas.
A última questão do inquérito pede aos professores que indiquem com que ordem de preferência apoiam quatro formas de luta propostas: greve ao primeiro dia de aulas (17 de setembro); greve/greves na primeira semana de outubro; manifestação nacional a 05 de outubro, dia mundial do Professor; greve aos dois primeiros tempos a partir do primeiro dia de aulas.
A intenção é, referiu Mário Nogueira, “a ser necessário, fazê-las todas”.
Ainda sobre o acórdão do colégio arbitral, que decretou serviços mínimos para a greve às avaliações, com incidência nos conselhos de turma do 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade (anos de exame), o dirigente da Fenprof adiantou que os sindicatos se recusaram a indicar professores para cumprir esses mesmos serviços mínimos, uma vez que os consideram ilegais.
Com esta decisão, os sindicatos “passam a bola” para as escolas, voltando a apelar aos diretores para não cometerem ilegalidades e para, “antes de serem criativos”, pedirem esclarecimentos formais à tutela sobre critérios para a nomeação de professores para cumprir a decisão do colégio arbitral de ter 50% +1 professor de cada turma presente nessas reuniões de avaliação.
Os sindicatos adiantaram que vão distribuir aos professores que venham a ser obrigados a cumprir serviços mínimos uma ‘nota modelo’ a incluir na ata das reuniões que se realizem sem a presença de todos os docentes, como determina a lei, de forma a que os pais dos alunos possam impugnar as notas resultantes desses conselhos de turma, se o entenderem.
Apesar de em “cerca de 90% das escolas” não haver qualquer tipo de queixa, Mário Nogueira referiu que em outras há “formas de pressão” sobre os professores, que passam, entre outras coisas, por ameaças de descontar um dia inteiro de trabalho a professores em greve durante uma hora, algo que, sublinhou o sindicalista, o Governo, através de uma circular do Ministério das Finanças, já esclareceu que era ilegal e que apenas pode ser feito o desconto proporcional ao tempo de paralisação.
A greve mantém-se com uma adesão acima dos 90%, segundo os sindicatos.
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Jun 29 2018
Os directores escolares queixam-se de que Ministério da Educação não quis retomar as negociações, avisando para que “não cante vitória, porque é muito cedo”.
Os directores escolares dizem que os serviços mínimos na greve dos professores às avaliações só vêm resolver parte do problema e apelam ao Ministério da Educação (ME) para que retome negociações e “não cante vitória, porque é muito cedo”.
“Já ouvi o senhor ministro dizer que quer negociar. Eu conheço uma proposta concreta da Fenprof, que tem dias. Custa alguma coisa ao ME, se há uma proposta da Fenprof (Federação Nacional dos Professores), convocar os sindicatos para uma reunião? Não vão partir de onde terminaram a última reunião, podem partir de uma proposta concreta. Acho que o bom senso mandava que essa aproximação através do diálogo fosse realizada”, disse à Lusa Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
O representante dos directores apela ao diálogo, porque os serviços mínimos decretados à greve dos professores às avaliações incidem apenas nos conselhos de turma que vão decidir as notas dos alunos em ano de exames (9.º, 11.º e 12.º anos), uma “decisão benéfica para o Governo” e que vai ao encontro daquilo que foi solicitado pelo ME, mas que está apenas a resolver um quarto dos problemas das escolas.
Filinto Lima lembra que a greve, que começou por afectar apenas as reuniões de avaliação dos alunos destes três anos de escolaridade — convocada pelo recém-criado Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.), e que começou no início de Junho — teve um “aumento exponencial” nos seus efeitos quando entraram em greve, a partir de 18 de Junho, os professores afectos às dez estruturas sindicais unidas em plataforma — entre as quais as duas federações mais representativas dos professores (Fenprof e FNE) — cuja adesão se tem fixado, segundo os sindicatos, acima dos 90%.
Sem notas internas finais não se sabe se os alunos passam ou não de ano.
A tutela deu indicações às escolas para constituírem turmas com base na avaliação de rede feita anualmente, que determina quantas turmas abrem em cada escola para cada ano de escolaridade e via de ensino, ainda que sujeitas a ajustes antes do arranque do ano lectivo, consoante as necessidades.
Filinto Lima alertou que sem notas finais o trabalho de constituição de turmas e horários para o ano seguinte e mesmo de requisição de professores de acordo com as necessidades identificadas se atrasa, ficando dependente da validação final que apenas os resultados saídos dos conselhos de turma podem garantir.
Com a possibilidade de a greve do S.T.O.P., convocada até 31 de Julho, poder impedir conselhos de turma até ao período em que a maioria dos professores entra de férias (Agosto), a hipótese de se chegar a Setembro com notas por atribuir e alunos sem saber se passaram ou chumbaram não está excluída, ainda que os directores não a queiram sequer ponderar.
“Eu nem quero por isso como hipótese. Isso seria o descalabro”, disse Filinto Lima.
E com este cenário em mente, apela ao regresso de Governo e sindicatos à mesa de negociações.
“Acho que a par desta situação de terem sido decretados serviços mínimos, que foi benéfica para o Governo, o Governo não deve cantar vitória e é nestes momentos que devemos demonstrar que somos humildes e que queremos negociar. Acho que neste momento era bom para a imagem do ME retomar a negociação. Penso que o ME não poderá cantar vitória, porque é muito cedo”, disse o presidente da ANDAEP.
Custa alguma coisa chamar os sindicatos para uma reunião? – Portugal – SÁBADO
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Jun 29 2018
https://www.youtube.com/watch?v=eRI6i0bpvaw&feature=youtu.be
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Jun 28 2018
… para não despachar serviços mínimos para segunda-feira.
É a resposta ao pedido de esclarecimento enviado pelas escolas sobre a forma como seria cumprido o acórdão do colégio arbitral
O Ministério da Educação já respondeu ao pedido de esclarecimento das escolas que pretendiam saber de que forma seria cumprido o acórdão dos serviços mínimos à greve às avaliações, remetendo para os diretores o ónus da decidir os critérios.
Até ao fim do dia de hoje os sindicatos devem comunicar às escolas os professores que vão cumprir serviços mínimos. Não comunicando, somos nós, de acordo com um critério nosso – na resposta não vem nenhum critério objetivo -, que temos de dar o nome das pessoas que vão estar no conselho de turma”, disse à Lusa Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
De acordo com o representante dos diretores, as escolas remeteram à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) um ofício a questionar sobre a operacionalização da decisão do colégio arbitral, que definiu que os serviços mínimos na greve às avaliações se traduziriam na obrigatoriedade de, para os conselhos de turma dos 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade (anos de exames) estarem presentes 50% dos professores da turma, mais um.
Em conferência de imprensa hoje, as dez estruturas sindicais unidas em plataforma, e que convocaram uma das paralisações em curso – teve início a 18 de junho e estende-se a 13 de julho – anunciaram que não indicariam qualquer professor para dar cumprimento ao acórdão do colégio arbitral que decretou os serviços mínimos, por considerarem que a sentença é ilegal, uma opinião partilhada por especialistas em direito do trabalho, e que os sindicatos vão agora contestar, em sede de recurso, no Tribunal Administrativo Central, ainda que o recurso não tenha efeitos práticos, não podendo suspender os serviços mínimos decretados.
Sem indicação dos sindicatos, cabe agora aos diretores, segundo informou a DGEstE, definir quem vai ou não fazer greve, tendo o dever de comunicar a decisão aos professores.
O acórdão é uma sentença que tem que ser cumprida. Custa-me bastante como diretor que uma reunião de avaliação – um momento nobre de avaliação – seja tratada como uma reunião meramente administrativa. Mas há um acórdão, há uma sentença”, disse Filinto Lima.
O período em causa para a verificação de serviços mínimos é a próxima semana, entre 02 e 05 de julho, para garantir que as notas internas dos alunos em ano de exame são conhecidas a tempo de não comprometer o calendário de divulgação de notas de exames – que só podem ser afixadas depois de as notas internas serem atribuídas – e, consequentemente, o calendário de acesso ao ensino superior.
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Jun 28 2018
Expresso | Sindicatos não vão designar professores para os serviços mínimos
Diretores não sabem como terão de escolher os docentes que não podem fazer greve e que vão ter comparecer às reuniões de avaliação dos milhares de alunos do 9º, 11º e 12º que ainda não têm nota
Os sindicatos de professores consideram que a decisão do colégio arbitral sobre a necessidade de convocar serviços mínimos nas greves às reuniões de avaliação é ilegal – por isso vão recorrer ao Tribunal Central Administrativo – e não vão designar os trabalhadores que têm de participar nos conselhos de turma. A lei diz que no caso em que tal não aconteça, então a responsabilidade passa para o “empregador”.
Neste caso, o empregador é o Ministério da Educação. Mas às escolas ainda não chegou nenhuma orientação de como devem proceder os diretores de cada agrupamento. O Expresso questionou o ME sobre se iria ou não enviar algum esclarecimento, mas não recebeu resposta até ao momento. Filinto Lima, presidente da Associação Nacional dos Diretores dos Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep), diz que também já pediu um esclarecimento à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e que aguarda instruções.
“Será que é o diretor que tem de definir quais os professores que têm de assegurar que no conselho de turma estão metade dos docentes mais um? E como? Escolhe-os nominalmente? Seleciona por disciplinas? Sorteia?”, interroga o presidente da Andaep.
Há escola onde os diretores já começaram a convocar os professores, nalguns casos recorrendo a um sorteio. Independentemente do método, a definição tem de ser feita rapidamente, já que a lei também diz que a designação dos docentes que não podem faltar tem de ocorrer com 24 horas de antecedência relativamente ao início da greve.
As greves às reuniões de avaliação estão em curso desde o dia 4 de junho, mas o Ministério apenas requereu serviços mínimos a partir de 2 de julho e sobre os conselhos de turmas dos alunos 9º, 11º e 12º anos, os níveis de ensino em que se realizam exames nacionais.
(…)
Como é que se escolhem professores para serviços mínimos? Diretores de escola à espera de esclarecimentos do Ministério da Educação – Observador
Como é que se escolhe os professores que vão cumprir os serviços mínimos durante a greve às avaliações? Esta é a pergunta que fazem os diretores das escolas públicas e a dúvida já seguiu, em forma de ofício, para a DGestE — Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares.
“Neste momento, há algumas dúvidas entre os diretores sobre a operacionalização do acórdão que decreta os serviços mínimos. A principal dúvida é sobre quem é que define que professores estarão presentes nos conselhos de turma durante a greve e como é que se decide se é o de Português ou o de Matemática”, explica ao Observador Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
Até amanhã, 24 horas úteis antes de os serviços mínimos serem decretados, a lei prevê que sejam os sindicatos a apontar quem são os professores que irão às reuniões. Caso não o façam, cabe à entidade empregadora fazê-lo que, no caso das escolas públicas, é o Ministério da Educação. E o esperado é que a tutela delegue essa competência nos diretores de agrupamento.
“Se os sindicatos não o fizerem, teremos de ser nós a dizer quem são os tais ‘metade mais um’ de que fala o acórdão”, defende Filinto Lima. Os sindicatos dos professores anunciaram esta quinta-feira que não pretendem apontar ninguém para os serviços mínimos por considerarem que o acórdão que os decreta é ilegal.
Como sindicatos e governo não chegaram a acordo sobre serviços mínimos, foi necessário ser um colégio arbitral a decidir se havia necessidades sociais impreteríveis que tivessem de ser satisfeitas com o recurso a serviços mínimos. O colégio deu razão à pretensão do governo: a partir de segunda-feira, 2 de julho, os conselhos de turma do 9.º, 11.º e 12.º ano têm mesmo de se realizar com um quórum de ‘metade mais um’ dos professores da turma em causa. A lei prevê que estes momentos de avaliação só possam acontecer na presença de todos os professores de turma.
“Isto é uma decisão excepcional no contexto educativo português. Não é normal nem nunca aconteceu. Acho que era pertinente, da parte da tutela, vir esclarecer as dúvidas dos diretores. Era de bom tom o Ministério da Educação, até ao final do dia de hoje ou até sexta-feira de manhã, responder às questões que a ANDAEP colocou”, sustenta Filinto Lima.
Uma das dúvidas dos diretores prendia-se, exatamente, com saber quem iria escolher os professores para cumprir os serviços mínimos. Sindicatos ou diretores? Filinto Lima acredita que seria muito trabalhoso para as estruturas sindicais fazê-lo, já que teriam de escolher os representantes escola a escola. Mas se o fizessem, ficavam os diretores aliviados de um peso que não pediram.
A questão deixa de se colocar já que, em conferência de imprensa, Mário Nogueira anunciou que nenhuma das dez estruturas sindicais que convocaram a greve às avaliações pretende escolher candidatos aos serviços mínimos. O motivo? “Consideramos que o acórdão é ilegal e por isso decidimos não indicar ninguém para os serviços mínimos”, explicou o líder da Fenprof.
Deixou, ainda assim, um alerta aos diretores de escola, já que prevê que sejam estes a ter de dar os nomes dos professores: “Podem estar a incorrer em situações que não são legais.” Por isso mesmo, o conselho de Mário Nogueira é que peçam instruções claras à entidade patronal, o Ministério da Educação, porque caso se venha a considerar que houve ilegalidades os diretores poderão alegar que estavam a cumprir ordens vindas de cima.
E é isso mesmo que os diretores querem, que o Ministério da Educação clarifique quais os critérios para a escolha dos serviços mínimos. Esse foi, aliás, um dos esclarecimentos exigidos pelos sindicatos quando enviaram o pedido de aclaração ao colégio arbitral. A resposta obtida, assinada pelo juiz presidente, é que nada havia a aclarar nem competia aquele colégio responder às questões levantadas pelos sindicatos de professores.
Perante a ausência de clarificação de critérios, os sindicatos apresentaram recurso para o Tribunal Central Administrativo, decisão que poderá demorar anos a chegar.
E o que querem os diretores? “Se é o diretor que define, temos de saber se há autonomia para decidir os critérios de escolha, se temos de respeitar critérios específicos para este tipo de convocatória ou se temos de nos entender com o delegado sindical da escola”, explica Filinto Lima.
Se os critérios de escolha tiverem de ser criados pelos diretores, já há uma ideia do que poderá ser feito.
“Se tivermos autonomia, não vai ser muito difícil. É mais ou menos uniforme na cabeça dos diretores: um diretor de turma, o secretário — que é quem fará a acta —, e nos conselhos de turma de 9.º ano o professor de Português e de Matemática porque tem a ver com os exames finais. Depois temos de arranjar mais dois que deverão ser professores de dois departamentos diferentes. Um das expressões — visual, tecnológica ou Educação Física — e outro das Ciências ou das Línguas”, explica o presidente da ANDAEP, ressalvando que era importante que os diretores fossem rapidamente esclarecidos.
Para a ata, também há uma recomendação da Fenprof. “Deixem escrito na ata que a reunião é ilegal, que estão em cumprimento de serviços mínimos decretados por um acórdão ilegal”, pediu aos professores Mário Nogueira.
Sobre essa mesma legalidade do acórdão, posta em causa pelos sindicatos, Filinto Lima não se pronuncia: “Um acórdão é um acórdão e os diretores não são juristas. Vamos respeitá-lo. O que me choca neste acórdão, embora o respeite, é terem dado um valor administrativo a uma reunião que é um momento alto, um momento nobre de avaliação. Neste caso concreto, os conselhos de turma do 9.º, 11.º e 12.º vão ser momentos administrativos. E não são, são momentos pedagógicos, muito importantes. Choca-me, mas vou ter de respeitar a lei.”
Uma das questões levantadas pelo advogado Garcia Pereira, especialista em direito laboral, é que ao ser ilegal o acórdão abrirá a porta a que os alunos possam impugnar os conselhos de turma, bem como as notas saídas deles.
Ao Observador, o presidente da Confap, confederação que representa associações de pais de todo o país, afirmou que esse não é o caminho a seguir, já que só impugnaria decisões que fossem contrárias aos interesses dos alunos. E não considera que seja esse o caso dos serviços mínimos.
Opinião diferente tem Filinto Lima: “Eles que o façam. É como a queixa para o Tribunal Central Administrativo e que vai demorar alguns anos. Mas é importante no sentido de numa próxima greve às avaliações não haver serviços mínimos. Penso que este é o caminho.”
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Jun 28 2018
Já tinha ouvido falar disto. É, finalmente, a democracia a funcionar de forma a que sejamos docentes a decidir o que fazes e que a luta estão dispostos.
Se os Sindicatos de Professores assim o desejarem, o Blog DeAr Lindo está disposto a colaborar com esta sondagem. Basta que nos contatem e estaremos ao inteiro dispor.
Os professores concordam com a exigência de recuperar os 9 anos congelados? Essa é a pergunta que os sindicatos vão fazer
Os sindicatos vão auscultar os professores: querem saber se estão disponíveis para continuar a greve e se concordam com a exigência dos 9 anos. Pelo caminho, haverá uma carta aberta ao governo.
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