Junho 2018 archive

Abertura de concursos para contratação de docentes dos grupos de recrutamento 100, 110, 510 e 910 para 2018/2019 – Moçambique

 

Abertura de concursos para contratação de docentes dos grupos de recrutamento 100, 110, 510 e 910 para 2018/2019

Informa-se que estão abertos procedimentos concursais destinados à seleção de docentes com qualificação para lecionação nos horários disponíveis nos grupos de recrutamento 100 (Educação Pré-Escolar), 110 (1.º Ciclo do Ensino Básico), 510 (Física e Química) e 910 (Educação Especial).

O prazo para a apresentação das candidaturas termina às 23:59:59 horas (hora de Moçambique) do próximo dia 25 de junho.

Leia a seguir todas as informações e procedimentos detalhados sobre estes concursos.

Nota informativa 01/2018

Aviso de abertura n.º 6/2018 – Grupo de Recrutamento 100 (Educação Pré-Escolar)
Aviso de abertura n.º 7/2018 – Grupo de Recrutamento 110 (1.º Ciclo do Ensino Básico)
Aviso de Abertura n.º 8/2018 – Grupo de Recrutamento 510 (Física e Química)
Aviso de Abertura n.º 9/2018 – Grupo de Recrutamento 910 (Educação Especial

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As contas do Centeno quanto aos professores…

 

Todos sabemos que as contas do governo só não acertam no caso dos professores. No caso dos bancos… Mas pelos vistos…

Custos das progressões dos professores em 2018 baixam de 90 para 37 milhões

In Público

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Calendário Escolar 2018 2019 em Excel para impressão

 

Calendário Escolar 2018 2019 em Excel para impressão

Com base na informação oficial e usando os nossos calendários de 2019calendários de 2018 construímos um Calendário Escolar Ano Letivo 2018 2019 em excel acompanhado pelos calendários de provas de aferição e exames nacionais.

Eis uma amostra do que encontrará no ficheiro excel.

Calendário Escolar Ano Letivo 2018 2019
Calendário Escolar Ano Letivo 2018 2019 – Clique para descarregar em Excel.

in Economia e Finanças

 

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Opinião – A nossa luta é linda! – Miguel Silva

 

A nossa luta é linda!

Populares são  os Santos, grande é o País.

Uma professora,  que muito considero,  republicou nas redes sociais um texto de 2013.

Nele recordava que tinha posto fim à carreira graças  à política do Governo de então e da do anterior. Leia-se, portanto, do liderado por Passos Coelho e do liderado por José Sócrates.

Recorda, portanto, uma dupla culpa de governos que, para além de não  saberem compreender os professores, os feriram e desconsideraram.

Por mera coincidência, acompanhei uma entrevista concedida pelo Ministro  das Finanças de José Sócrates e recordei que o bloqueio das progressões na carreira se deu ali, naquele tempo. Explicava o ex-ministro que a crise a tanto obrigava, mas acrescentava que o problema fundamental tinha a ver com a comparabilidade dos regimes da função  pública e das exigências da comprovação do mérito.

Portanto, o que ele dizia era que o Governo não concordava com o estatuto da carreira docente e que a pretendia alterar. Assim, tão simples como isso.

Logo, a crise apenas tinha evidenciado uma realidade mais funda.

A crise tinha, apenas, começado. O Governo que se sucedeu estava de mãos  e pés atados. Só podia fazer pior.

A austeridade era a filha da crise e os cortes os seus sucedâneos.

Bom, mas e agora?

Os professores mantiveram-se durante algum tempo mais ou menos silenciosos, até que um ato de luta sindical deu origem a um acordo recheado de expectativas. Esperaram, assim, que a justiça do que exigiam se impusesse.

E perceberam que uma pequena parte seria durante a vida deste Governo e a outra, a maior, noutros tempos a viver.

Alguém iria pagar…

Sempre achei estranha esta confiança, este ato de fé no alheio.

Hoje, a perturbação regressa.

Nem o que estava previsto para este ano se revela praticável.

Nos anos próximos a exigência acumulada é impossível.

Correram os sindicatos a renovar a luta.

Perfilam-se os partidos apoiantes do Governo a endurecê-la.

No receio da moderação do PCP, o Bloco de Esquerda lança-se na aventura sindical.

STOP, diz.

O que o Governo prometeu não cumpre, o que antecipou não existe.

Entalado, como Martim Moniz, o primeiro-ministro desabafa que não há dinheiro.

Centeno avisa…

Do outro lado, a questão não é a das consequências da greve e suas características, é outra, é mais funda.

Há muita gente que acreditou, que lutou, que confiou.

Têm razão para se sentir traídos num momento capital.

A questão  que se coloca é, hoje, a de saber se, com o comportamento do Governo mais alinhado com a prudência,  o PS  consegue as condições para a maioria absoluta ou se os professores a impedirão em função do seu peso eleitoral.

O que vale mais, portanto: ou a disciplina orçamental ou a transigência com um grupo social importante.

Ou, o que talvez seja mais interessante, como é que este grupo grande pode ser dividido e diminuída a sua força.

Porque, como todos já perceberam, o próximo orçamento do Estado irá ser aprovado.

Há muito a perder entre a constelação dominante.

Dela destacada, a  estrela  do Norte brilha, mas brilha com suavidade.

Ainda não conseguiu descobrir o seu caminho.

Populares são  os Santos, grande é o País.

Vivemos embalados por esta declaração vazia: a nossa marcha é linda!

 

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Em Vídeo – Serviços Mínimos de Professores Decididos por Colégio Arbitral

https://www.youtube.com/watch?v=dJe-FTFBSN0&feature=youtu.be

Serviços mínimos de professores decididos por colégio arbitral

Não houve acordo entre professores e Governo para os serviços mínimos durante a greve às reuniões de avaliação.

A decisão vai ser tomada por um colégio arbitral constituído por um juiz e um representante do ministério e outro dos sindicatos.

Independentemente dos serviços mínimos. Os diretores das escolas alertam para o fato do problema estar, apenas, a ser adiado para o próximo ano letivo.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=DmwJuy-BQLw&feature=youtu.be

Professores: Governo e sindicatos não chegaram a acordo sobre os serviços mínimos

Está em risco o calendário de acesso dos alunos ao Ensino Superior. Governo e sindicatos não chegaram a acordo sobre os serviços mínimos para a greve dos professores às avaliações. A decisão vai agora ser tomada por um colégio arbitral.

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Quem Faz a Distribuição de Serviço nas Escolas? O ME ou as Escolas?

Temos neste momento em negociação o Despacho Normativo de Organização do Ano Letivo 2018/2019.

Pouco se tem falado nas versões em negociação (v1, v2 e v3), muito por culpa do debate se centrar quase exclusivamente na greve às avaliações, mas importa também olhar um pouco para este despacho.

A pergunta que faço no título do artigo centra-se naquilo que deixa de ser a autonomia na distribuição do serviço nas escolas para uma imposição administrativa da distribuição do serviço.

Vejamos:

 

Artigo 5.º
Componente letiva dos docentes

 

1 – A componente letiva a constar no horário semanal de cada docente respeita o disposto no artigo 77.º conjugado com o artigo 79.º do Estatuto da Carreira Docente dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário (ECD), considerando-se que está completa quando totalizar 25 horas semanais, no caso do pessoal docente da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, ou 22 horas semanais (1100 minutos), no caso do grupo de recrutamento Inglês (1.º ciclo do ensino básico) e no caso do pessoal docente dos restantes níveis de ensino, incluindo os grupos de recrutamento da educação especial.

6 – Para efeitos do disposto no número anterior, o diretor procede à organização dos respetivos horários, tendo em conta:

b) Que o docente titular de turma no 1.º ciclo do ensino básico assegura as componentes do currículo constantes da respetiva matriz curricular, com exceção do Inglês.

 

 

Segundo o despacho normativo um docente do 1.º ciclo tem necessariamente que leccionar toda a matriz curricular do 1.º ciclo, que perfaz um total de 25 horas.

Como um docente do 1.º ciclo que opte pela redução de 5 horas semanais não pode leccionar todo a matriz curricular do 1.º ciclo, este tem de ficar sem turma atribuída. Assim, estas 20 horas passam a sair do crédito da escola para o exercício de outras funções.

No caso de haver uma série de professores com 60 ou mais anos numa escola todo o crédito de horas pode ser gasto desta forma.

Não me parece correto que a imposição do ME para a leccionação de todo o currículo no 1,º ciclo possa retirar à escola todo o crédito desse docente.

E não é apenas nesta situação da redução por idade que se pode impor a retirada desse crédito. Existem também mobilidades parciais autorizadas que acabam por ter a mesma consequência (dispensas sindicais ou trabalho a tempo parcial) que não servem para dar crédito às escolas mas sim para o retirar em larga escala. Colocando assim uma imposição de não atribuir turma a todos os docentes com menos de 25 horas letivas.

 

E também ainda estou para perceber se um educador de infância com 60 ou mais anos de idade retira também esse crédito à escola, não servindo o pré-escolar para atribuir qualquer crédito de horas à escola.

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Em Vídeo – FENPROF Reitera Ameaça de Prolongar Greve Até ao Início do Ano Lectivo

https://www.youtube.com/watch?v=c7WeJud1OD8&feature=youtu.be

Atualmente, o pré-aviso de greve é até 13 de julho. Os professores mostram que não desistem da defesa do contagem do tempo de serviço e na redução para as 35 horas semanais.

Já esta manhã, de visita à EB 2.3 – Rainha Santa Isabel, em Coimbra, o secretário-geral da FENPROF fez um balanço positivo relativamente à paralisação, com uma adesão ao nível nacional, a rondar os 95%.

Mário Nogueira afirma que, se o governo não voltar a negociar, a greve vai prolongar-se.

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Como realizar Greve no 1º Ciclo às reuniões de avaliação

 

Têm surgido inúmeras duvidas de colegas sobre como organizar a greve no 1º Ciclo. Não estamos habituados a este tipo de greve, mas não é muito complicado, eu, também, tive duvidas que com um pouco de senso comum e pesquisa se dissiparam.

No 1º Ciclo, a avaliação dos alunos está sujeita à audição do Conselho de Docentes, “Para efeitos de acompanhamento e avaliação das aprendizagens, a responsabilidade, no 1.º ciclo, é do professor titular de turma, em articulação com os restantes professores da turma, ouvido o conselho de docentes,…” Despacho Normativo n.º 1-F/2016. Embora, o CD, tenha natureza consultiva, é obrigatório. Por isso, as classificações finais dos alunos, não podem ser atribuídas sem aprovação de todos os titulares de turma, que são os docentes com poder deliberativo.

Para que a reunião possa ser realizada, o CD terá de ter quórum. Esse quórum é regulado pelo CPA, no ponto 1 do artigo 29º que refere o seguinte, “terá de estar presente a maioria do número legal dos seus membros com direito a voto”. Se o direito à greve for exercido por 50% dos docentes titulares de turma, a reunião não se poderá realizar. Se houver um ou mais docentes titulares de turma a exercer o seu direito à greve, menos de 50%,, a reunião terá de se realizar, mas não podem ser aprovadas as classificações dos titulares de turma ausentes. Isso, obrigará à repetição da reunião para aprovação das classificações dos docentes titulares de turma que estiveram ausentes na ou nas reuniões anteriores.

Resumindo: no 1º ciclo, para que a reunião de avaliação não seja realizada por motivos de greve dos docentes, têm de estar em greve pelo menos 50% dos docentes titulares de turma.

Aconselho a balizarem o período de realização da reunião na convocatória, para isso aconselho que consultem o Regimento Interno de cada Agrupamento para verificarem se nele consta o número de horas que a reunião deve ou pode demorar, caso não exista, as duas horas são o limite. Assim não poderão ter nenhuma surpresa desagradável. Só estamos em greve às reuniões de avaliação, como referem os pré-avisos de greve, todo o restante trabalho tem de continuar a ser efetuado, nesse dia não trabalharíamos só durante a reunião…

 

 

 

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É Mentira

É Mentira | O Meu Quintal

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A Primeira Meta

A Primeira Meta | O Meu Quintal

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Greve?… Vou ali à Russia…

 

 

Ministro da Educação ausente de debate no parlamento para ir à Rússia ver jogo de Portugal

Há duas semanas que decorre a maior greve de professores enfrentada por este governo. Desde que arrancou o protesto, a única vez que o ministro da Educação falou sobre o assunto foi no parlamento há cinco dias. Há 15 dias que não é enviada aos órgãos de comunicação social nota de agenda oficial de Tiago Brandão Rodrigues

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OAL abre possibilidade de coadjuvação no 1º Ciclo e distribuição semanal da Educação Física

 

Duas das alterações que podemos ver no novo OAL são a  possibilidade de coadjuvação no 1º Ciclo e distribuição semanal da Educação Física com critérios. Esperemos que estas “inovações não passem ao lado de muitos CP…

 Artigo 11º

Medidas relacionadas com o Sucesso Educativo

5 – A adoção da medida de coadjuvação em sala de aula deve assentar numa lógica de trabalho colaborativo entre os docentes envolvidos.

6 – A medida referida no ponto anterior pode ser adotada, sempre que entendida como necessária, designadamente, nas componentes do currículo de Educação Artística e de Educação Física no 1.º ciclo do Ensino Básico.

 Artigo 13º

Horário dos Alunos

1 – No âmbito das suas competências, o conselho pedagógico define os critérios gerais a que obedece a elaboração dos horários dos alunos, designadamente quanto a:

e) Distribuição semanal dos tempos das diferentes disciplinas de língua estrangeira e da educação física;

 

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Opinião – O Direito à Greve – Carlos Santos

 

Ontem à noite todos nós ficámos a saber que o governo quer reunir com os sindicatos para tentar unilateralmente pôr cobro à greve a partir do dia 2 de julho pretendendo decretar serviços mínimos.

Segundo diz a Constituição da República Portuguesa [VII REVISÃO CONSTITUCIONAL (2005)] no Artigo 57.º:
“1. É garantido o direito à greve.
2. Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve, não podendo a lei limitar esse âmbito.
3. A lei define as condições de prestação, durante a greve, de serviços necessários à segurança e manutenção de equipamentos e instalações, bem como de serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades sociais impreteríveis.
4. É proibido o lock-out.” (encerramento de um local de trabalho por iniciativa patronal, como forma de pressão face a reivindicações dos trabalhadores).

O único ponto da lei a que o governo se está agarrar é o 3. Ora, eu gostava que alguém me explicasse uma coisa, porque eu não entendo.
Se a um médico ou cirurgião é permitido fazer greve cancelando e adiando durante meses (e mesmo anos) cirurgias e consultas que podem colocar em causa a saúde e até a própria vida dos cidadãos, a um professor anda-se a equacionar se é legal permitir que exerça o direito à greve pelo simples adiamento por umas semanas do lançamento de notas (meros números resultantes das aprendizagens dos alunos)?
Para os médicos, que põem em causa a saúde das populações, é garantido (e bem) o direito à greve, mas para os professores, que apenas implicam o adiamento do lançamento de avaliações de alunos, já se fala na proibição desse do direito à greve com base na satisfação de necessidades sociais impreteríveis?

Decretar o fim da greve às avaliações fundamentada na necessidade de assegurar serviços mínimos é ilegal, imoral e antidemocrático.
É uma clara violação do direito à greve e um vil ataque aos direitos fundamentais de uma classe profissional.

Mas, depois de ver o historial de défice democrático e de falta de diálogo na forma unilateral e prepotente como os titulares das pastas da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, Nuno Crato e Brandão Rodrigues, nos governos de Sócrates, Passos/Portas e Costa têm tratado os professores, assim como o enorme desejo que PS, PSD e CDS têm em mexer na constituição, não me estranha nada esta vontade de atropelo à lei maior da república.
Estou a chegar a um ponto em que começo a ter dúvidas se efetivamente vivemos numa verdadeira democracia; um ponto em que vejo ameaçadas as minhas liberdades e garantias; um ponto em que me é impossível deixar de me interrogar:
Até quando nos vão continuar a perseguir?
Até quando nos vão ameaçar?
Até quando nos vão insultar?
Até quando vamos deixar que nos roubem a pouca dignidade que nos deixaram?
Até quando nos vão continuar a fazer tudo isso apenas porque somos professores?

Eu, tal como os meus caros colegas professores, nunca fugimos aos impostos – o seu valor fica logo retido na fonte.
Não são os professores que recebem subsídios e ajudas de custo para tudo, e até para deslocações e para alojamento quando residem na sua área de trabalho enganando o Estado usurpando o erário público – bem pelo contrário, grande parte dos professores é obrigado a ter viatura própria por ter de trabalhar longe da sua residência ou a ter de pagar o aluguer de uma casa por estar desterrado longe da sua família.
Não foi aos professores que o Estado perdoou centenas de milhões de dívida ou de juros, foi a grandes empresas, muitas delas encabeçadas por ex-governantes.
Não são os professores que têm o direito a chorudas subvenções vitalícias, à aposentação ao fim de poucos anos de serviço e a acumulação de reformas.
Não foram os professores que levaram o país à beira da bancarrota devido a negociatas, offshores e promiscuidade politico-empresarial que arranja grandes «tachos» de chefia a políticos depois de passarem pela governação.

Sou um cidadão português e, contrariamente a muitos dos que nos governam, que estão envoltos em suspeitas de corrupção e peculato e outros que levaram bancos à falência que me obrigaram a tirar pão da minha mesa para os salvar, eu cumpro e não sou corrupto.

A verdade que eu conheço, e da qual me orgulho, é que sou um professor, o qual é obrigado a cumprir mais do que aquilo que lhe pagam para que o sistema funcione – um cidadão que não foge aos impostos, não recebe ajudas de custo, a quem não lhe é perdoada nenhuma dívida, que tem de trabalhar mais do que o horário a que a lei o obriga para cumprir o seu dever, que tem de realizar uma carreira escandalosamente longa para ter direito a uma reforma, e que desempenha uma profissão tão pouco importante que é tão-somente a responsável pela existência de todas as outras profissões.

Por isso, num país onde à classe política e às grandes empresas tudo é permitido e perdoado, recuso-me a ser proibido de exercer um dos mais básicos direitos humanos – o direito de discordar; o direito de defender os meus direitos; o DIREITO À GREVE.

Carlos Santos

 

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Opinião – Srs. Deputados Aprendam a Lição: Nunca Mais Usem os Professores para as Vossas Propagandas

Opinião

Alexandre Henriques

Srs. Deputados aprendam a lição: nunca mais usem os professores para as vossas propagandas

Não usem os professores e a Educação para a recolha de votos. Assumam-se! Cheguem-se à frente ou calem-se de vez!

A ILC é muito mais que uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos. A ILC é um exercício de democracia, um tomar a palavra pelo povo, aquilo que muitos dizem pretender, nomeadamente o Presidente da República: que os cidadãos devem estar mais presentes na vida democrática. Muito bem! Cá estamos… dissemos presente.

Pelos vistos não gostaram…

A reação de alguns partidos políticos foi esclarecedora. A ILC ainda nem foi submetida e já surgiram reações intempestivas de diferentes quadrantes, nomeadamente do PSD e PCP.

O PCP, o partido que supostamente defende os trabalhadores, foi o primeiro e o mais enérgico a repreender os professores, pela ousadia de tentarem recorrer a quem os representa, os seus deputados, que em 2017, já tinham votado uma recomendação que propunha a recuperação de todo o tempo de serviço docente congelado. No seu comunicado, podemos constatar algumas afirmações que ou revelam ignorância ou simples má-fé.

(…) Independentemente das dúvidas quanto à sua origem e autores, trata-se de uma iniciativa que, invocando a defesa dos professores, contribui para prejudicar os seus direitos e interesses, servindo os objectivos e o discurso do Governo em todo este processo.

(…) Pretende utilizar o descongelamento da progressão na carreira como pretexto para abrir um processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente (…)

A ILC nunca pretendeu influenciar uma revisão do Estatuto da Carreira Docente – nada no texto ou no Projeto de Lei pode induzir sequer a tal interpretação. Só alguém com o intuito de criar fantasmas em mentes menos esclarecidas afirma semelhante relação.

A ILC nunca pode prejudicar os professores, pois pretende recuperar todo o tempo de serviço congelado, em 2019. Isto são factos! E se têm dúvidas quanto às origens dos seus autores, ainda bem que as têm, é sinal que não nos conhecem de lado de nenhum, pois não passamos de simples, mas muito nobres professores, independentes e sem intuitos partidários ou sindicais. É tão simples quanto isto…

Quanto ao PSD, estamos perante um exemplo clássico de utilização dos professores para a sua propaganda. Os professores não esquecem o que o PSD e o CDS lhes fizeram, bem como à restante população. Foi por isso de estranhar, ou talvez não, o canto da sereia com que alguns ilustres membros do PSD andaram a bajular os professores enquanto a ILC não surgiu. Porém, na hora “H”, na hora em que a propaganda acaba e o voto começa, é um “pois e tal… afinal… vamos aguardar que o Governo clarifique… desde que peçam desculpa… blá blá blá”. Como costumo dizer, as máscaras vão cair e estes senhores que são eleitos por nós, têm de aprender que estamos numa democracia, que não são donos do povo e não o podem utilizar quando querem e como querem. O povo está farto das vossas jogadas, das vossas falsas verdades, da defesa intransigente de certos setores financeiros, enquanto os mesmos do costume são sacrificados.

Lembro… PS, BE, PCP, Verdes e PAN, todos votaram a favor da recuperação total do tempo de serviço docente congelado e pelo processo de negociação já para 2018. O PSD e o CDS abstiveram-se.

Estamos em junho… O que andam vossas excelências a fazer? De que estão à espera para fazerem uma lei, tal como fizeram com os concursos dos professores, para tornarem factual aquilo que recomendaram há alguns meses? Já não perceberam que as negociações entre o Ministério da Educação e os sindicatos falharam redondamente? Têm consciência que também são responsáveis por terem ignorado o descontentamento docente, e que a greve fortíssima que está a decorrer hoje nas escolas, é também da vossa responsabilidade?

(…)

Continua aqui:

Opinião | Srs. Deputados aprendam a lição: nunca mais usem os professores para as vossas propagandas | PÚBLICO

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Contagem de Tempo de Serviço dos Professores com Três Soluções Diferentes

Educação | Contagem de tempo de serviço dos professores com três soluções diferentes | PÚBLICO

(…) O país é só um, mas já há três soluções distintas para a questão da contagem do tempo de serviço dos professores que viram as suas carreiras congeladas entre 2005 e 2007 e entre 2011 e 2017: uma nos Açores, outra na Madeira e outra no continente.

Fez segunda-feira uma semana que, já ao final da tarde, uma proposta do Governo madeirense fez o Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) recuar na greve às avaliações. O executivo do Funchal propôs a recuperação integral do tempo de serviço dos professores em sete anos. A direcção do SPM decidiu ouvir os sócios e 85% votaram pelo regresso à mesa de negociações.

A proposta, sublinha o coordenador do SPM ao PÚBLICO, não corresponde exactamente às reivindicações dos professores, mas é um bom início de conversa. “Saudamos positivamente a apresentação desta proposta, que recebemos com total abertura”, garante Francisco Oliveira, que tem a primeira reunião com o Secretaria Regional de Educação a 25 de Junho.

O governo regional madeirense (do PSD) avança assim num sentido diferente daquele que deverá ser seguido no continente (pelo executivo do PS). Mas esta posição de Miguel Albuquerque evidencia também uma contradição entre o PSD regional e o PSD nacional. Rui Rio entende que o país não está em condições de contar todo o tempo dos professores e Fernando Negrão assumiu, nas jornadas parlamentares, que o partido pode votar contra a iniciativa legislativa de cidadãos que pede a contagem integral do tempo da carreira dos professores.

Proposta madeirense

O calendário proposto pelo Governo social-democrata da Madeira estende-se por sete anos. Nos primeiros seis, os professores recuperam a cada ano 545 dias de tempo de serviço. No sétimo e último ano, vão buscar os restantes 141. No total, o equivalente aos mais de nove anos reclamados também no continente.

A proposta do executivo madeirense tem como data de início 1 de Setembro de 2019 e abrange todos os professores (são pouco mais de seis mil no arquipélago) que tiverem o tempo de serviço congelado na Madeira, desde que continuem a leccionar na região durante o período de recuperação.

O SPM quer mais. Ou melhor, menos. Primeiro, que a recuperação do tempo de serviço seja feita em quatro e não sete anos. Depois, que o início seja logo em Janeiro de 2019. “Estas duas questões são para nós centrais”, avisa o dirigente do SPM, afecto à Federação Nacional de Professores (Fenprof)  e o mais representativo da região autónoma.

Para já, ninguém aponta custos. O secretário regional de Educação não falou ao PÚBLICO, e Francisco Oliveira diz que as contas são difíceis de fazer. “Sabemos que, tendo em conta a idade dos professores na Madeira [mais jovens], o custo será inferior ao da média nacional”, explica, repetindo que está confiante na abertura demonstrada pelo executivo de Miguel Albuquerque.

E nos Açores?

E se o Funchal está confiante, Ponta Delgada está expectante. O Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA), também ligado à Fenprof, está a aguardar o desfecho das negociações nacionais para decidir os próximos passos. Para já, explica ao PÚBLICO o presidente do SPRA, António Lucas, os professores açorianos vão deixar esgotar o processo negocial em Lisboa, antes de equacionarem negociações com o Governo liderado por Vasco Cordeiro (PS).

Em linha com a Fenprof, o SPRA tem aderido às diversas formas de protesto nacional, incluindo a greve às avaliações, embora os cerca de 4500 professores do arquipélago estejam numa situação melhor do que os do resto do país. Em Outubro de 2008, com as regionais desse ano à porta, o SPRA conseguiu uma pequena vitória a dois tempos. Recuperou dois anos, dois meses e dois dias do tempo de serviço. Metade em 2008, a outra metade em 2009.

A Fenprof tem pegado nestes dois exemplos, para argumentar que a mesma classe num único país, não pode ter tratamento diferenciado. A proposta que chegou ao SPM, por exemplo, será entregue às vários partidos com assento parlamentar, para mostrar que recuperar o tempo de serviço é possível.


Continuem a divulgar a Iniciativa Legislativa de Cidadãos!

Para assinar a ILC é ir ao seguinte link:

Iniciativa legislativa | Consideração integral do tempo de serviço docente prestado durante as suspensões de contagem anteriores a 2018, para efeitos de progressão e valorização remuneratória

Instruções em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=dSQ_V44kx74

 

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Serviços Mínimos Entregues a Colégio Arbitral, Mas Já Existem Dúvidas Sobre A Sua Viabilidade

(…) O pedido do Ministério da Educação para que sejam convocados serviços mínimos arrisca-se, contudo, a cair por terra no colégio arbitral por esbarrar com dois pressupostos legais que terão de ser atendidos, advertiu em declarações ao PÚBLICO o especialista em Direito Administrativo, Paulo Veiga e Moura, que faz parte também dos árbitros designados pelo Conselho Económico e Social para presidirem aos colégios arbitrais.

“Os serviços mínimos pressupõem uma natural redução do número de trabalhadores que têm de estar presentes. Ora se nas reuniões de avaliação têm de estar presentes todos os professores da turma, então estes não seriam serviços mínimos, mas sim serviços normais e a sua imposição constituiria uma violação do direito à greve”, afirma Veiga e Moura.

Para este especialista só seria possível convocar serviços mínimos se fosse possível que as reuniões se realizassem sem a presença de todos os professores envolvidos na avaliação, o que à luz da “regulamentação existente oferece dúvidas”.

A regulamentação em vigor (portaria n.º 243/2012 e despacho normativo n.º 1-F/2016) estipula que “para efeitos de avaliação dos alunos, o Conselho de Turma é constituído por todos os professores da turma”.

Quanto aos fundamentos para a convocação destes serviços, Veiga e Moura considera que poderão existir razões para considerar que estes sejam necessários para assegurar as reuniões de avaliação do 12.º ano “por poder estar em causa a candidatura ao ensino superior destes alunos”, mas adverte que o problema quanto à sua concretização mantém-se.

“Avaliar não é classificar, é muito mais do que isso”

A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior arranca a 18 de Julho e para se candidatarem os alunos precisam de ter lançada a sua nota final, que no caso resulta da classificação obtida no exame nacional e daquela que é dada pelos professores, sendo esta última a que tem estado em causa com as greves às avaliações.

Também o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira, considera que os serviços mínimos no caso dos Conselhos de Turma “terão de ser sempre serviços máximos porque nestas reuniões têm de estar todos os professores”. “Avaliar não é classificar, é muito mais do que isso e é essa a razão pela qual as reuniões finais dos Conselhos de Turma são um pilar fundamental do sistema educativo”, frisa.

Manuel Pereira voltou a apelar ao ministro da Educação “para que tenha coragem de lançar pontes” de modo a pôr fim ao ambiente de “enorme desequilíbrio que se vive nas escolas”. “Ainda temos um ministro da Educação e as escolas precisam que ele dê um passo positivo”, frisou para deixar também um aviso: “na maioria das escolas os directores não prescindem da sua qualidade de professores e estão solidários com esta luta, que é uma luta justa.”

Continua aqui:

Professores | Serviços mínimos entregues a colégio arbitral, mas já existem dúvidas sobre a sua viabilidade | PÚBLICO

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Constituição de Grupos e Turmas para o Ano Letivo 2018/2019

Foi publicado ontem ao final do dia o Despacho Normativo N.º 10-A/2018 que estabelece o regime de constituição de grupos e turmas e o período de funcionamento dos estabelecimentos de educação e ensino no âmbito da escolaridade obrigatória.

 

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Calendário Escolar 2018/2019

Foi publicado ontem ao final do dia o Despacho N.º 6020-A/2018 que determina o calendário escolar para o ano letivo 2018/2019, bem como o calendário de provas e exames dos ensinos básico e secundário.


 

 

 

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Opinião – Exames: o melhor é estudar sem parar – João Costa

 

Os exames nacionais não estão à porta. Os exames nacionais já começaram e o segredo para o sucesso é só um: estudar sem parar, e de preferência um mês antes de cada exame, sem nunca estudar para mais de 3 exames ao mesmo tempo.
A organização e a disciplina são chave. Esqueçam, portanto, as saídas à noite e ao fim-de-semana, telemóveis, WhattsApp, Facebook, Instagram, Snapchats e afins incluídos, até porque os exames são agora e os amigos podem esperar.
Ao longo da minha carreira como aluno do Secundário nunca estudei menos de 2 semanas para cada teste. Fazia resumos da matéria, muitos resumos, mais resumos e, não sei se já o disse, ainda mais resumos. E depois lia-os uma, duas, três, sete ou mais vezes, de trás para a frente e da frente para trás até chegar ao ponto de saber, de ver à minha frente no momento do teste, no momento do exame, onde estava cada letra, cada palavra, em que linha, em que página, memorizando compêndios inteiros.
Na Universidade, entrei para Biologia, o meu curso de eleição. As notas de acesso? À data, 19 a Biologia e 19 a Psicologia.
Nunca parei de estudar. Queria entrar para Biologia, estudar o comportamento animal, fazer documentários, amar os animais, viver com e entre os animais e, se querem mesmo saber, comecei a estudar para entrar para a Universidade aos 10 anos de idade quando, à frente do meu pai, declamei este meu desejo de ser Biólogo.
E se até lá somos todos estudantes, então o nosso trabalho é um e um só: estudar. Porque para podermos estudar, há quem trabalhe por nós, na esperança de que nos façamos homens e mulheres, independentes, empreendedores, realizados, felizes. Porque, para podermos estudar, gerações de pais sacrificaram-se e sacrificam-se em nosso nome e, por conseguinte, o mínimo que podemos fazer é estudar, como se não houvesse amanhã. Devemos-lhes isso, aos nossos pais. É nosso dever, é a nossa obrigação.
Por isso estudei sem parar, sempre, até à hora de cada teste de folhas na mão, revendo e revendo, fazendo exercícios e testes antigos, procurando padrões e respostas, procurando aprender e saber na ponta da língua todos os ossos do corpo humano e o saber não ocupa lugar.
Afinal, é o nosso futuro em causa, é o vosso futuro em causa.
Escrevo-vos do futuro, do meu futuro. Não fiz os tais documentários, descobri a paixão pelo ensino. Inicialmente como professor de Biologia, hoje vivo ao leme de uma escola em Inglaterra. Chegou a vossa vez, o futuro é vosso, agarrem-no com as duas mãos, com as duas pernas, com o corpo todo, e nunca, mas mesmo nunca, parem de estudar, mesmo se já tocou para o exame e vocês ainda à porta a trocar ideias com um colega. E boa sorte!

 

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9, 4, 2, BINGO!

A rotina já se repete há alguns dias. Apronto-me, saio de casa com a papelada debaixo do braço, chego à escola pontualmente e aguardo.

Estamos todos no conselho de turma, mas a greve vai rodando à vez e todos contribuem para o fundo comum que cobre o desconto de quem é responsável por esse dia.

Assina-se a folha de presenças, exceto a pessoa que, na escala definida, assume a resistência, mas não abdica de estar presente.

E desde que isto começou, apesar de todos prosseguirmos o nosso trabalho na escola, não se cumpriu um único conselho de turma.

As notícias vão discorrendo nos jornais, os comentadores vão criando, na opinião pública, a ideia feita de que os professores são uns malandros a exigir o impossível, mas nós aqui continuamos firmes, dia após dia, no silêncio belicoso de quem se sente profundamente injustiçado.

Fazemo-lo porque não admitimos que a nossa profissão seja um mero jogo do bingo.

Que promessas que asseguraram votos sucumbam como um castelo de cartas.

Que 9 anos, 4 meses e 2 dias sejam esmagados, ignorados, espezinhados, enquanto vislumbramos bancos reerguerem-se sobre os nossos escombros, corruptos auferirem reformas astronómicas com incontável desprezo pelo bem público, jogadores de futebol serem transferidos por verbas apenas imagináveis em sonhos.

Temos o mundo virado do avesso, mas o avesso do mundo ainda tem remédio.

Se não nos podem pagar em dinheiro, sejam criativos, sejam audaciosos, sejam promissores. Mas não finquem o pé com a imaturidade de crianças pequenas que não gostam de ser desmentidas ou contrariadas.

Os professores merecem respeito. E, sobretudo, estão cansados de ser o alvo favorito de todas as culpas.

Aquilo que os nossos políticos continuam a ignorar é que, apesar de sermos uma classe com grandes divisões internas, une-nos a todos a determinação pelo bem comum.

E esse bem comum é, em primeiro lugar, os nossos alunos: só por eles abraçamos a profissão, passamos fins de semana a trabalhar, navegamos horas e quilómetros para chegar à escola, deixamos os nossos filhos entregues a desconhecidos, apostamos numa formação qualificada e não desistimos quando todas as hipóteses estão contra jovens em quem já ninguém acredita.

A cada um deles demos 9 anos, 4 meses e 2 dias de boa vontade, com perseverança e tenacidade.

Ignorar isso é ignorar a essência da nossa profissão e, nesse caso, não merece de todo, o lugar que aufere.

Aos meus colegas deixo aqui o meu reconhecimento pela atitude altruísta e resiliente com que têm cruzado estes dias.

Também por todos vocês me orgulho de ser professora! E por todos nós prosseguirei nesta luta.

DS

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As Provas de Hoje

19 Junho 2018

 

ANO
PROVA CÓDIGO 1.ª FASE                                    DOCUMENTOS
9.º  Português Língua Não Materna 93  19/6 Prova | Áudio Critérios de classificação Grelha de classificação
 Português Língua Não Materna 94/839  19/6  Prova | Áudio  Critérios de classificação  Grelha de classificação

 

11.º
Latim A
732
19/06
   Prova         Critérios de classificação      Grelha de classificação

 

12.º
Português
639
19/06
Prova | Prova adaptada  Critérios de classificação  Grelha de classificação
12.º
Português Lingua Segunda
138
19/06
Prova | Prova adaptada  Critérios de classificação  Grelha de classificação
12.º
Português Língua Não Materna (B1)
839
19/06
Prova  | Áudio  Critérios de classificação  Grelha de classificação

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Nova Versão da OAL versão 3 (19-06-2018)

Foi entregue hoje nova versão para o Despacho Normativo sobre a Organização do Ano Letivo 2018/2019.

 

 

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Esclarecimento do governo sobre negociações com sindicatos dos professores

 

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Desculpa…Esta Posição do Partido Comunista Português Não é só Absolutamente Lamentável

É pura e simplesmente abjecta , rasca…para não dizer nojenta.

Esta Posição do PCP é Absolutamente Lamentável…

… e faz lembrar o que algumas das suas práticas têm de pior no lançamento de suspeições sobre tudo o que não controla. Só o excerto que transcrevo contém suspeições não fundamentadas em quaisquer factos, informações falsas e outras truncadas. Uma das passagens é objectivamente difamatória para os promotores da ILC. Pessoalmente não me surpreende ou sequer ofende, porque conheço bem os meandros da “máquina”.

(…)

Continua aqui nO Meu Quintal.


Para assinar a ILC é ir ao seguinte link:

Iniciativa legislativa | Consideração integral do tempo de serviço docente prestado durante as suspensões de contagem anteriores a 2018, para efeitos de progressão e valorização remuneratória

Instruções em vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=dSQ_V44kx74

 

PS:

Luís Braga da Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) na Renascença » Blog DeAr Lindo

 

Luís Braga da Iniciativa Legislativa de Cidadãos em directo na Póvoa de Varzim -18/06/2018 » Blog DeAr Lindo

 

 

 

 

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Em Vídeo – 2.º Dia de Greve às Avaliações

https://www.youtube.com/watch?v=lM2aX606fzY&feature=youtu.be

Diretores dizem que pedido de serviços mínimos “cai que nem uma bomba na escolas”

Os professores avisam que o pedido de serviços mínimos por parte do governo “cai que nem uma bomba nos estabelecimentos de ensino”.

O presidente da Associação Nacional de Diretores garante que os docentes vão cumprir o que for decidido pelo colégio arbitral, mas lembra que o problema não fica resolvido é apenas adiado.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=ogan9V7TwRA&feature=youtu.be

Professores. Segundo dia de greve às avaliações

Segundo dia de protesto dos professores. Em direto na RTP, Mário Nogueira disse que a paralisação é praticamente total. Sobre a possibilidade de serem decretados os serviços mínimos, Mário Nogueira afirmou que essa possibilidade não faz sentido.

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Em Vídeo – “Começa a ser cada vez mais difícil realizar os conselhos de turma” – Escola Secundária Miguel Torga no Monte Abraão/concelho de Sintra

https://www.youtube.com/watch?v=IPEC9Cae8aY&feature=youtu.be

Hoje é dia de exame de Português para milhares de alunos do 12.º ano, mas a época de provas está a ser marcada pela greve dos professores às avaliações. José Carlos Cruz, diretor da Escola Secundária Miguel Torga no Monte Abraão, concelho de Sintra, falou à TVI sobre a situação que se vive neste estabelecimento de ensino

 

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