Informa-se que o Camões, I.P. lançou um procedimento concursal simplificado que decorre entre 01 e 07 de agosto de 2018 o período para apresentação de candidaturas para:
Recomenda ao Governo a realização de um concurso extraordinário para recrutamento de inspetores na área da educação e ciência
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que proceda à realização de um concurso extraordinário para recrutamento e colocação de inspetores na área da educação e ciência, nos termos da legislação aplicável, para preenchimento dos quadros da Inspeção-Geral da Educação e da Ciência (IGEC).
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Encontra-se disponível a aplicação que permite aos docentes efetuar a candidatura à mobilidade interna, entre o dia 31 de julho a as 18:00 horas do dia 6 de agosto de 2018 (hora de Portugal continental).
Disponibilizamos os códigos dos AE/ENA, e os códigos das Escolas de Hotelaria e Turismo / Estabelecimentos Militares de Ensino. Pode igualmente consultar os protocolos entre o Ministério da Educação e o Turismo de Portugal I.P., e com os Ministérios da Defesa e o do Trabalho e Segurança Social.
Consulte a nota informativa e o manual de instruções da aplicação.
O sindicato dos inspetores de educação criticou hoje as ordens recebidas durante a greve às avaliações, acusando o Governo de usar os inspetores “como polícia do Ministério da Educação” e pedindo para passarem a ter tutela do Estado.
“Senhor Ministro, os inspetores da educação não aceitam ser instrumentalizados e usados como polícias do Ministério da Educação. E não aceitam desempenhar este papel, porquanto o mesmo não se coaduna com a missão e competências da IGEC [Inspeção-Geral de Educação e Ciência] legalmente consagradas”, lê-se uma carta aberta ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, hoje divulgada pelo do Sindicato dos Inspetores da Educação e do Ensino (SIEE).
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Ser professor é uma paixão. Tocamos vidas e moldamos o futuro de uma geração, de um país. Mas ser professor assim não é uma paixão, é um sacrifício.
Aos 21 anos, terminada a licenciatura em Ensino de Biologia e Geologia, fui colocado em Tomar a meados de Setembro. Trabalhei durante um ano para não ser colocado no ano seguinte. Porque a vida de professor em Portugal é mesmo assim, uma eterna lotaria, uma constante incógnita, onde quem ambiciona leccionar cedo se vê sem condições para planear um futuro, criar laços e uma família, ter uma casa, um lar, ao invés de quartos arrendados ano após ano e a casa sempre às costas.
E sem conhecer ninguém, vulgo, sem uma cunha, outra hipótese não tive senão sujeitar-me às agruras do destino, sempre incerto, sempre injusto e, por conseguinte, aos 22 anos encontrei-me na condição de desempregado entre filas no centro de emprego e filas na Segurança Social, a viver em função de um subsídio e a ajuda de familiares.
Aos 22 anos não tinha um futuro, um horizonte ou orgulho próprio, não tinha emprego, carreira ou esperança. Diziam-me que era mesmo assim, que é preciso começar por baixo e calha a todos. Mas se calha a todos porque carga de água era eu o único desempregado num grupo de amigos bem relacionados entre ligações políticas e conhecimentos em colégios particulares? Porque raio mais ninguém começava por baixo e que mal havia eu feito para além de estudar?
Não façam como o João, que tirou um curso e está sem trabalho, diziam, apontando-me como exemplo a não seguir.
E como exemplo a não seguir, outro remédio não tive senão, sem trabalho e sem dinheiro no bolso, começar por baixo, mentir sobre as minhas habilitações e atender telefones num call center, para depois dar explicações e, inevitavelmente, emigrar e não mais voltar a trabalhar em Portugal.
Desde a conclusão do curso passaram 20 anos. Nesses 20 anos tenho acompanhado o percurso “profissional” dos meus colegas, de terra em terra e contrato anual em contrato anual, umas vezes completo, umas vezes incompleto, umas vezes umas horas aqui, outras a substituir uma gravidez ou uma baixa psiquiátrica e depois de volta a casa. O tempo todo com a ajuda dos pais e demais familiares. Poucos casaram, ainda menos tiveram filhos, nenhum entrou para o quadro de uma escola, isto é, nenhum ficou efectivo. Poucos entraram para um quadro de zona pedagógica, substituindo a ânsia do desemprego pela ânsia da colocação anual, em que escola e em que condições.
Ainda menos dão aulas nos dias de hoje. Dias esses nos quais, quem nasceu dez anos antes, tem a “sorte” de ter efectivado numa escola depois de três décadas a contratos anuais. Não obstante todos os cabelos brancos, não obstante serem demasiado velhos para contrair um empréstimo e comprar casa, não obstante não poderem mais ter filhos, agora que têm a tão almejada segurança e estabilidade no emprego, quando já pouco falta para a reforma.
Ser professor é uma paixão. Tocamos vidas e moldamos o futuro de uma geração, de um país. Mas ser professor assim não é uma paixão, é um sacrifício, e poucos, cada vez menos, são os que se querem sacrificar sem um salário digno, estabilidade e um futuro neste Portugal onde chegar aos quadros aos 50 ou 60 não é apenas um insulto, é uma oportunidade perdida, para todos nós.
Estão publicados, na página da Direção Regional da Educação, os Projetos de Lista Ordenada de Graduação respeitantes ao Concurso de Oferta de Emprego destinado ao recrutamento de pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, da educação especial e do ensino vocacional da música, em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo, na Região Autónoma dos Açores, relativo ao ano escolar 2018/2019, decorrendo o prazo de dez dias úteis, que se inicia hoje, dia 30 de julho, e se prolonga até ao dia 10 de agosto de 2018, destinado ao direito de audiência dos interessados e apresentação de desistência do procedimento concursal ou de parte das preferências manifestadas.
Se concorreu à Oferta de Emprego para Contratação de Pessoal Docente a Termo Resolutivo para o Ano Escolar de 2018/2019 e pretende efetuar reclamação ou desistência, clique aqui para iniciar a sua sessão
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Para manter a mesma qualidade no acesso à referida aplicação (e muitos respostas também são feitas por e-mail ou telefone) não iremos aceitar mais inscrições.
Voltaremos novamente para o ano com esta ferramenta de apoio e com novas funcionalidades que serão trabalhadas ao longo do próximo ano.
Quem ainda pretender ter acesso à aplicação na versão 2 ainda o pode fazer até à meia-noite de hoje.
A equipa que está por trás deste trabalho agradece as sugestões e os reparos feitos e serão tidos em consideração nas versões futuras.
Espero que a ferramenta vos tenha sido útil e que vos tenha tirado muitas dores de cabeça na organização das vossas preferências.
Muitas vezes, as pessoas esquecem-se de colocar a pontuação correta nas mensagens pessoais que enviam e, à parte de alguma irritação ou dificuldade de compreensão do destinário, daí não nascem danos graves. Mas quando esses pequenos erros acontecem a nível empresarial, aí sim, podem estar em causa milhões de euros.
À BBC, Kenneth Adams, autor do livro A Manual of Style for Contract Drafting, diz que “tudo se resume a vírgulas”, porque são elas que podem causar confusões de interpretação. A utilização de vírgulas em acordos legais, por exemplo, pode tornar-se perigosa, porque se corre o risco de uma interpretação subjetiva das frases.
Um exemplo disso foi o que aconteceu com uma empresa de laticínios americana, a Oakhurst Dairy, caso que, na altura, foi relatado pela VISÃO. Esta empresa perdeu uma ação judicial no valor de 5 milhões de dólares (mais de 4 milhões de euros), tudo por causa de uma vírgula.
Alguns camionistas alegaram que a empresa lhes devia vários anos de horas extra, e conseguiram “prová-lo” através da forma como uma vírgula foi colocada no regulamento que ditava o pagamento de horas extra da Oakhurst Dairy.
Margarida Carvalho jogou com optimização combinatória e teoria dos jogos para provar (mais uma vez) que a matemática pode ajudar, por exemplo, a maximizar o número de transplantes de rins. É dela a melhor tese de doutoramento da Europa.
“Se tivermos um programa europeu de troca de rins, provavelmente conseguimos salvar mais pessoas do que se tivermos programas [de doação renal cruzada] a funcionar apenas a nível nacional” – a afirmação é de Margarida Carvalho, investigadora portuguesa na área da matemática que formulou, pela primeira vez, “um jogo para modelar programas de trocas de rins envolvendo hospitais de vários países” que parece simples. Afinal, assim teríamos “muito mais possibilidades” de compatibilidade entre dadores e utentes, começa por explicar a investigadora, cuja aplicação prática da tese no sector da saúde lhe valeu a “melhor dissertação de doutoramento na Europa”, nas áreas da investigação operacional.
O problema é que, nesta hipotética rede europeia de troca de rins – que até já está a ser pensada –, cada país iria continuar a jogar por si. Portugal, por exemplo, iria fazer por ter o maior número de transplantes renais nos seus hospitais. E, culpa da falta de vontade em colaborar, o “benefício social colectivo seria menor”, analisa a pós-doutoranda a viver em Montreal, no Canadá, há um ano. “Então, o que eu fiz foi desenhar um mercado de troca de rins com muito boas propriedades do ponto de vista do bem-estar social.”
“É um jogo onde todas as entidades [países, se falarmos no contexto europeu; hospitais se considerarmos o modelo norte-americano] têm incentivos apropriados para participar”, explica a investigadora portuguesa ao P3, via Skype, a partir daquela cidade canadiana. “Todos ficam felizes com a solução do mercado e a solução encontrada maximiza o bem-estar social” – traduzido num aumento do número de transplantes efectuados.
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A Alzheimer Portugal lança no próximo dia 30 de julho, Dia Internacional da Amizade, uma campanha pioneira em Portugal, que pretende mudar a forma como o nosso país pensa, age e fala sobre a demência.
Para lançar esta campanha, a Alzheimer Portugal vai estar presente, a partir das 10 horas do dia 30 de julho, em várias praias e cidades portuguesas, 21 locais no total, em todos os distritos de Portugal Continental e Arquipélago da Madeira e Açores, onde voluntários da associação irão apresentar a iniciativa e convidar as pessoas a aderir.
Com a publicação hoje dos deferimentos dos pedidos de Mobilidade por Doença pergunta-se se estes docentes podem ocupar as necessidades transitórias que as escolas estejam a apurar ou se a colocação em Mobilidade Por Doença pode servir para preencher essas necessidades.
4 – A mobilidade dos docentes ao abrigo do presente despacho não pode originar insuficiência ou inexistência de componente letiva dos docentes do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada onde seja efetuada a colocação.
5 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, é atribuída componente letiva quando a mobilidade tenha por fundamento a situação de doença do cônjuge, pessoa com quem vivam em união de facto, filho ou equiparado, ou parente ou afim no 1.º grau da linha reta ascendente, ou sempre que a situação da sua própria doença o permita.
As escolas neste momento apenas sabem que foi colocado em Mobilidade Por Doença ou quem saiu.
Em lado nenhum é referido se a entrada em Mobilidade Por Doença foi feita por doença do próprio, que seja incapacitante para a atribuição de componente letiva, ou se enquadra-se numa Mobilidade Por Doença pelo ascendente, descendente ou cônjuge.
Como não existem prazos para aceitação ou apresentação na escola, as escolas não vão saber os motivos que estão no deferimento e o mais correto seria considerar todos os colocados em MPD como não podendo ter componente letiva.
Mas isto sou eu a pensar, porque de certeza que existem muito mais opiniões contrárias à minha, principalmente quem decidiu deferir estas Mobilidades.
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Pelas informações que recebi o novo portal Escola 360 para registo e validação das turmas é tão complexo que as ordens foram dadas para se inserir as turmas na vehinha aplicação SINAGET.
Mas essas instruções foram dadas para duplicar o trabalho e não para o simplificar.
O Escola 360 chega este ano letivo com um piloto que já se estende a cerca de 150 escolas e que vai abranger 38.000 alunos de norte a sul do país. O projeto está integrado no Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa – SIMPLEX, é promovido pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e tem como objetivo centralizar numa só plataforma todos os módulos que suportam a gestão de alunos do ensino pré-escolar, básico e secundário. A solução que suporta o sistema foi desenvolvida pela Novabase.
Publicação das listas definitivas dos candidatos admitidos e excluídos dos procedimentos concursais para o provimento dos cargos de Diretor e Subdiretores da Escola Portuguesa de Cabo Verde – Centro de Ensino e da Língua Portuguesa (EPCV/CELP) e da Escola Portuguesa de S. Tomé e Príncipe – Centro de Ensino e da Língua Portuguesa (EPSTP/CELP).
Procedimento concursal para a Direção da Escola Portuguesa de Cabo Verde – Centro de Ensino e da Língua Portuguesa (EPCV/CELP)
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Em data a definir, a aceitação da MPD estará disponível na plataforma SIGRHE, estejam atentos.
Todos os docentes QZP estão obrigados a concorrer ao concurso de Mobilidade Interna, aqueles que viram, hoje, os seus pedidos de MPD serem deferidos, não são exceção.
Todos aqueles que viram os seus pedidos indeferidos, deverão dirigir-se aos seus sindicatos para que os auxiliem a elaborar o Recurso Hierárquico.
Nota: O ano passado a Aceitação teve início a 18 de agosto, tendo os docentes sido notificados por e-mail.
Encontra-se disponível a aplicação eletrónica que permite aos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas procederem à indicação da componente letiva, das 10:00 horas do dia 27 de julho até às 18:00 horas do dia 31 de julho de 2018 (hora de Portugal continental).
Encontra-se disponível na aplicação SIGRHE, a decisão do procedimento relativo ao pedido de mobilidade por doença nos termos do Despacho n.º 9004-A/2016, de 13 de julho.