É simples, parece que tem potencial de eficácia, mas se lhes correr mal os efeitos poderão ser tão maus como há perto de uma década.
Fundamentalmente aposta em:
(…)
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21 de Junho de 2018 archive
Jun 21 2018
Paulo Guinote – A Estratégia Governamental
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Jun 21 2018
Aviso de abertura de procedimento para celebração de contratos de associação – 2018/19 a 2020/21
Consulte o Aviso de Abertura de procedimento para a celebração de contratos de associação.
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Jun 21 2018
Comunicado do Governo sobre “Redução do número de alunos por turma”
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Jun 21 2018
Mais uma do desespero do (des)Governo
Começa a ser difícil disfarçar o desespero… Com o desespero vem o “erro”…
Como pai e encarregado de educação não admitiria que o meu educando pudesse vir a ser sujeito a uma mudança de regras em cima do momento. Esta barracada vai transmitir instabilidade aos alunos e aumentar a pressão, de que já sofrem, além de fomentar as injustiças e rebaixar para um segundo plano todo o trabalho feito durante o ano letivo. É o usar os alunos como arma de arremesso. É IMORAL.
Ministério diz que nota do exame vai prevalecer sobre nota do professor
Ainda bem que temos uma CNIPE.
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Jun 21 2018
Opinião / Eduardo Dâmaso – A vida proletária que passa na classe média
O novo proletariado da classe média, essa imensa mole profissional feita de professores, médicos, enfermeiros, advogados, polícias, psicólogos, técnicos de ciências e saberes diversos, vive sem perspectivas salariais e de carreira uma vida inteira.
Há quase 25 anos, Pacheco Pereira escreveu uma crónica premonitória sobre a vida que passava todos os dias na ponte 25 de Abril. Uma vida feita da soma de muitas vidas difíceis. Que passava horas a caminho do trabalho e depois a caminho de casa. Que via os rendimentos a fugir para a casa, o carro, a escola dos filhos, muitas taxas e taxinhas e um dinheirão em portagens. Pouco tempo depois, esse cansaço de vida transformou-se em cansaço com o cavaquismo e estoirou a rebelião na ponte, que acabou com o ciclo político das maiorias absolutas de Cavaco Silva.
Nesta edição da SÁBADO, Vasco Pulido Valente dá-nos uma entrevista em que alerta para um fenómeno idêntico. Já não a vida que passa pela ponte mas a dos muitos milhares de pessoas altamente qualificadas entregues a uma vida de precariedade material e social. Aquilo a que chama o proletariado da classe média, essa imensa mole profissional feita de professores, médicos, advogados, enfermeiros, polícias, psicólogos, técnicos de ciências e saberes diversos, vive sem perspectivas de progressão salarial ou de carreira uma vida inteira. Vasco Pulido Valente nota com grande lucidez a necessidade de os partidos que governam saberem dirigir-se a estes profissionais e não os abandonarem. Nota que, no PS, até agora, apenas Pedro Nuno Santos despertou para tal realidade e começou a construir um discurso sobre isso, sendo que Pulido Valente não concorda com a solução preconizada pelo dirigente socialista. Pedro Nuno Santos defende mais Estado, Vasco Pulido Valente mais mérito. Na verdade, um e outro têm razão numa coisa: este é um debate essencial para o futuro do País e da política que, diga-se em abono da verdade, tem sido um território quase exclusivo do BE e do PCP. Ou seja, os partidos mais à esquerda, de protesto, têm estado atentos, não como no passado, mas atentos, a esta questão. O chamado Bloco Central é que não e essa é uma questão essencial. Partindo do princípio de que PS e PSD nos podem governar por muitos anos, sobretudo se a geringonça se partir, o que pensam das políticas necessárias para enquadrar estes proletários da classe média? É que elas são tantas e tão complexas… e eles, se são hoje milhares, amanhã serão milhões.
(…)
Sábado – A vida proletária que passa na classe média
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Jun 21 2018
Comunicado sobre alteração da lei que regula o acesso dos alunos ao ensino superior – CNIPE
Relativamente ao que está a sair na imprensa e as últimas informações avançadas pela comunicação social adiantam que o Ministério da Educação se prepara para fazer uma alteração da lei que regula o acesso dos alunos ao ensino superior, a CNIPE acaba de emitir o seguinte comunicado.
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Jun 21 2018
Jornal i – Governo Arrisca-se a Não Ver Serviços Mínimos Decretados
Greve. Governo arrisca-se a não ver serviços mínimos decretados
(…)
A decisão sobre o decreto de serviços mínimos está agora nas mãos de um juiz que vai presidir ao colégio arbitral, que vai ter de se pronunciar até dia 28.
No entanto, o governo – que segundo fonte oficial pediu serviços mínimos apenas para os anos em que se realizam exames nacionais (9.º ,11.º e 12.º anos) – arrisca-se a não os ver declarados. A lei não é clara e esta será a primeira vez que um colégio arbitral vai decidir sobre serviços mínimos para uma greve às avaliações dos alunos.
O argumento da tutela para os serviços mínimos a partir de 2 de julho passa por garantir que os alunos do secundário têm as suas notas finais aprovadas a tempo de se apresentarem ao concurso de acesso ao superior, que arranca a 18 de julho.
O que dizem os advogados Mas de acordo com vários advogados especialistas em Direito do Trabalho, ouvidos pelo i, as reuniões de avaliação não estão incluídas na norma que permite ao governo solicitar serviços mínimos para a greve às reuniões de Conselhos de Turma, onde são aprovadas as notas atribuídas aos alunos. Na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas lê-se, no artigo 397.º, que são consideradas “necessidades sociais impreteríveis” e que, por isso, podem ser decretados serviços mínimos, em casos de greve “à realização de avaliações finais, de exames ou provas de caráter nacional que tenham de se realizar na mesma data em todo o território nacional”.
Para o advogado Filipe Azoia, especialista em direito laboral, as “reuniões de avaliação não estão enquadradas nos serviços mínimos”. Isto porque as reuniões de Conselhos de Turma atribuem notas de avaliação “prévias à passagem aos exames”, não atribuem “avaliações finais”, no caso dos anos de escolaridade com exames nacionais. As avaliações finais “resultam dessa nota de avaliação e da nota do exame”, defende Filipe Azóia.
Além disso, acrescenta a advogada Joana Aroso, nos anos em que não são realizados exames ou provas nacionais, as reuniões de Conselho de Turma não decorrem todas à mesma data a nível nacional. “É um ato remarcável”, sublinha ainda a advogada de Direito da Administração Pública da José Pedro Aguiar Branco Advogado. “Não é um ato imperioso que tem de se realizar naquele dia”, conclui. Por isso, “não estou a ver como se pode incluir as reuniões” na norma, remata Joana Aroso.
Estes serão alguns dos argumentos que vão ser apresentados ao juiz pelos sindicatos na hora de decisão do colégio arbitral. “Estamos acompanhados por advogados e não estamos a dar passos em falso” quando convocamos as greve, frisa ao i o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva. O mesmo diz a presidente do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), Júlia Azevedo, para quem “os serviços mínimos estão previstos apenas para os exames”. Tal como todos os sindicatos, Júlia Azevedo questiona a razão para que a tutela tenha solicitado agora serviços mínimos, depois de terem decorrido duas semanas de greve às avaliações.
Também a Fenprof sublinha que, durante a última reunião na tutela, quando entregou o pré-aviso de greve às avaliações, questionou “insistentemente” o ministro da Educação sobre se a greve às avaliações estavam sujeitas a serviços mínimos. De acordo com o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, Tiago Brandão Rodrigues disse aos sindicatos que esse cenário não estava previsto porque as reuniões de Conselhos de Turma “não são necessidades sociais impreteríveis como define a lei, uma vez que uma reunião de avaliação é sempre remarcável”..
O mesmo não entende o advogado Nuno Morgado da PLMJ que disse ao i que considera as avaliações finais como necessidades sociais impreteríveis, o que pode dar razão ao governo.
A lei geral do trabalho em funções públicas foi alterada em 2013, pela mão do ex-ministro Nuno Crato, para passar a incluir a Educação como setor para o qual o governo pode pedir serviços mínimos. Desde então foram decretados serviços mínimos apenas para garantir a realização de exames nacionais.
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Jun 21 2018
Os professores pagaram a banca (27 mil milhões)
Se o descongelamento custa 600 milhões de euros por ano, o estado já poupou 27 mil milhões de euros, quantia próxima ao investido na banca.
1[1] | 2[2] | 3[3] | 4[4] | 5[5] | 6[6] | 7[7] | 8[8] | 9[9] | TOTAL | Acumulado | |
1º ano | 600 | 600 | 600 | ||||||||
2º ano | 600 | 600 | 1 200 | 1 800 | |||||||
3º ano | 600 | 600 | 600 | 1 800 | 3 600 | ||||||
4º ano | 600 | 600 | 600 | 600 | 2 400 | 6 000 | |||||
5º ano | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 3 000 | 9 000 | ||||
6º ano | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 3 600 | 12 600 | |||
7º ano | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 4 200 | 16 800 | ||
8º ano | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 4 800 | 21 600 | |
9º ano | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 600 | 5 400 | 27 000 |
[1] Valor não pago referente ao 1º ano de congelamento
[2] Valor não pago referente ao 2º ano de congelamento
[3] Valor não pago referente ao 3º ano de congelamento
[4] Valor não pago referente ao 4º ano de congelamento
[5] Valor não pago referente ao 5º ano de congelamento
[6] Valor não pago referente ao 6º ano de congelamento
[7] Valor não pago referente ao 7º ano de congelamento
[8] Valor não pago referente ao 8º ano de congelamento
[9] Valor não pago referente ao último ano de congelamento
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Jun 21 2018
Paulo Guinote – Chamaram a Cavalaria Trôpega
(…) A SE Leitão, promovida dentro do PS, surge no Público a tentar falar sobre “factos” acerca da recuperação do tempo de serviço docente.
Comete um erro básico: parece estar a falar apenas para os sindicatos e não para os professores.
Qual é a parte pior?
Aquela parte que borra mais a pintura é quando vem com a teoria da “justiça e equidade”, assim a dar uns perfumes de John Rawls e a sua “justiça como equidade”,
(…)
Continua aqui: Chamaram a Cavalaria Trôpega | O Meu Quintal
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Jun 21 2018
Abertura de concursos para contratação de docentes dos grupos de recrutamento 100, 110, 510 e 910 para 2018/2019 – Moçambique
Abertura de concursos para contratação de docentes dos grupos de recrutamento 100, 110, 510 e 910 para 2018/2019
Informa-se que estão abertos procedimentos concursais destinados à seleção de docentes com qualificação para lecionação nos horários disponíveis nos grupos de recrutamento 100 (Educação Pré-Escolar), 110 (1.º Ciclo do Ensino Básico), 510 (Física e Química) e 910 (Educação Especial).
O prazo para a apresentação das candidaturas termina às 23:59:59 horas (hora de Moçambique) do próximo dia 25 de junho.
Leia a seguir todas as informações e procedimentos detalhados sobre estes concursos.
Aviso de abertura n.º 6/2018 – Grupo de Recrutamento 100 (Educação Pré-Escolar)
Aviso de abertura n.º 7/2018 – Grupo de Recrutamento 110 (1.º Ciclo do Ensino Básico)
Aviso de Abertura n.º 8/2018 – Grupo de Recrutamento 510 (Física e Química)
Aviso de Abertura n.º 9/2018 – Grupo de Recrutamento 910 (Educação Especial
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Jun 21 2018
As contas do Centeno quanto aos professores…
Todos sabemos que as contas do governo só não acertam no caso dos professores. No caso dos bancos… Mas pelos vistos…
Custos das progressões dos professores em 2018 baixam de 90 para 37 milhões
In Público
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Jun 21 2018
Calendário Escolar 2018 2019 em Excel para impressão
Calendário Escolar 2018 2019 em Excel para impressão
Com base na informação oficial e usando os nossos calendários de 2019 e calendários de 2018 construímos um Calendário Escolar Ano Letivo 2018 2019 em excel acompanhado pelos calendários de provas de aferição e exames nacionais.
Eis uma amostra do que encontrará no ficheiro excel.

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Jun 21 2018
Opinião – A nossa luta é linda! – Miguel Silva
A nossa luta é linda!
Populares são os Santos, grande é o País.
Uma professora, que muito considero, republicou nas redes sociais um texto de 2013.
Nele recordava que tinha posto fim à carreira graças à política do Governo de então e da do anterior. Leia-se, portanto, do liderado por Passos Coelho e do liderado por José Sócrates.
Recorda, portanto, uma dupla culpa de governos que, para além de não saberem compreender os professores, os feriram e desconsideraram.
Por mera coincidência, acompanhei uma entrevista concedida pelo Ministro das Finanças de José Sócrates e recordei que o bloqueio das progressões na carreira se deu ali, naquele tempo. Explicava o ex-ministro que a crise a tanto obrigava, mas acrescentava que o problema fundamental tinha a ver com a comparabilidade dos regimes da função pública e das exigências da comprovação do mérito.
Portanto, o que ele dizia era que o Governo não concordava com o estatuto da carreira docente e que a pretendia alterar. Assim, tão simples como isso.
Logo, a crise apenas tinha evidenciado uma realidade mais funda.
A crise tinha, apenas, começado. O Governo que se sucedeu estava de mãos e pés atados. Só podia fazer pior.
A austeridade era a filha da crise e os cortes os seus sucedâneos.
Bom, mas e agora?
Os professores mantiveram-se durante algum tempo mais ou menos silenciosos, até que um ato de luta sindical deu origem a um acordo recheado de expectativas. Esperaram, assim, que a justiça do que exigiam se impusesse.
E perceberam que uma pequena parte seria durante a vida deste Governo e a outra, a maior, noutros tempos a viver.
Alguém iria pagar…
Sempre achei estranha esta confiança, este ato de fé no alheio.
Hoje, a perturbação regressa.
Nem o que estava previsto para este ano se revela praticável.
Nos anos próximos a exigência acumulada é impossível.
Correram os sindicatos a renovar a luta.
Perfilam-se os partidos apoiantes do Governo a endurecê-la.
No receio da moderação do PCP, o Bloco de Esquerda lança-se na aventura sindical.
STOP, diz.
O que o Governo prometeu não cumpre, o que antecipou não existe.
Entalado, como Martim Moniz, o primeiro-ministro desabafa que não há dinheiro.
Centeno avisa…
Do outro lado, a questão não é a das consequências da greve e suas características, é outra, é mais funda.
Há muita gente que acreditou, que lutou, que confiou.
Têm razão para se sentir traídos num momento capital.
A questão que se coloca é, hoje, a de saber se, com o comportamento do Governo mais alinhado com a prudência, o PS consegue as condições para a maioria absoluta ou se os professores a impedirão em função do seu peso eleitoral.
O que vale mais, portanto: ou a disciplina orçamental ou a transigência com um grupo social importante.
Ou, o que talvez seja mais interessante, como é que este grupo grande pode ser dividido e diminuída a sua força.
Porque, como todos já perceberam, o próximo orçamento do Estado irá ser aprovado.
Há muito a perder entre a constelação dominante.
Dela destacada, a estrela do Norte brilha, mas brilha com suavidade.
Ainda não conseguiu descobrir o seu caminho.
Populares são os Santos, grande é o País.
Vivemos embalados por esta declaração vazia: a nossa marcha é linda!
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