21-04-2023 | Entrega Bandeiras pelas Educação – Intervenções de João Dias da Silva e Pedro Barreiros
Abr 21 2023
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Abr 21 2023
… que é os pais optarem por não enviar os filhos à escola nos dias das provas, em especial os pais dos alunos do 2.º ano.
Provas de aferição do ensino básico serão todas em formato digital, mesmo as destinadas a alunos de sete anos. Directores podem decidir pela sua não realização, desde que com razões fundamentadas.
A obrigação de as provas de aferição serem todas em formato digital está a levar professores a solicitarem aos seus directores que optem por não realizá-las, uma possibilidade prevista na lei, avançando com uma declaração de “escusa de responsabilidade” caso este apelo não seja tido em conta.
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Abr 21 2023
Encontra-se na área reservada às escolas, no site da DGE.
Mas o estado ofereceu algum rato aos alunos????
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Abr 21 2023
O Estado Português, por ser o principal accionista da TAP, tutela essa empresa pela acção do Governo…
O Estado Português já disponibilizou à TAP a exorbitante quantia de 3.2 mil milhões de euros…
O Estado Português, representado pelo 1º Ministro António Costa e pelo Ministro das Finanças Fernando Medina, parece desconhecer o que se tem passado na TAP, apesar de, nos últimos anos, essa entidade se ter constituído como um dos principais sorvedouros de dinheiro público…
Perante todas as embrulhadas e enredos conhecidos nos últimos tempos, envolvendo a TAP e vários elementos do Governo, e que acabaram por conduzir a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, o 1º Ministro António Costa e o Ministro das Finanças Fernando Medina têm tentado agir como se não tivessem nada a ver com esses acontecimentos e como se não estivessem obrigados a dar qualquer explicação acerca dos mesmos…
De tudo o anterior, poderão decorrer várias questões:
– Os actuais 1º Ministro e Ministro das Finanças, enquanto representantes do Estado Português, serão tão “pueris” e facilmente enganáveis que não conseguem perceber os ardis que se vão sucedendo numa empresa tutelada por si?
– Os actuais 1º Ministro e Ministro das Finanças, enquanto representantes do Estado Português, serão tão negligentes ou incompetentes que não conseguem controlar e fiscalizar o que se passa numa empresa tutelada por si?
– Os actuais 1º Ministro e Ministro das Finanças, enquanto representantes do Estado Português, estarão, eles próprios, a tentar ludibriar o que se passa numa empresa tutelada por si, mentindo, dessa forma, aos seus concidadãos?
– A recusa, por parte do Governo, de entregar à Comissão Parlamentar de Inquérito o parecer jurídico que terá fundamentado o despedimento da ex-CEO da TAP por justa causa, fará parte de uma estratégia que visa o embuste e a mentira, como forma de encobrimento do que se tem passado numa empresa tutelada por si?
– Como interpretar o súbito “desaparecimento” desse parecer que, afinal, parece que nunca terá existido, pelas palavras do próprio Ministro das Finanças Fernando Medina?
– Como acreditar que esse parecer nunca tenha existido, se a própria Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares Ana Catarina Mendes justificou, ainda há poucos dias, a recusa da respectiva entrega, pelo Governo, em sede de Comissão Parlamentar de Inquérito?
– O Ministro das Finanças acabou por desmentir a Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, em prol de uma estratégia ardilosa, com o objectivo de continuar a encobrir e dissimular o que se tem passado numa empresa tutelada pelo Governo?
Neste momento, já não restará qualquer dúvida de que o 1º Ministro António Costa esteja enleado numa teia de mentiras, criadas pelo seu próprio Governo, com o objectivo de encobrir o que se tem passado na TAP…
E num país efectivamente desenvolvido isso conduziria, sem qualquer reserva, à demissão do 1º Ministro, principal responsável pela acção de um Governo, que não poderia deixar de retirar as devidas consequências políticas de uma conduta dominada por inaceitáveis deslizes…
Todos os contribuintes portugueses têm o direito de saber o que se tem passado na TAP e o Governo tem o dever de os informar sobre os gastos dispendidos pelo erário público nessa empresa, justificando cabalmente todas as despesas…
Ao que tudo indica, a TAP, empresa que tem como principal accionista o Estado Português, tem sido gerida com um notório e inegável défice de transparência, de escrutínio e de ética…
E, pior do que o anterior, a tutela exercida pelo próprio Estado parece ter consentido uma gestão danosa e disfuncional, onde plausivelmente tem cabido algo semelhante a um “clube de amigos e familiares”, ao que tudo indica, sem a obrigação de prestar esclarecimentos acerca do que tem feito e de quanto tem gasto para o fazer…
Em flagrante contraste com essa atitude tão perdulária, que tem permitido esbanjar milhões de euros do erário público, muitos de difícil ou duvidosa justificação, o mesmo 1º Ministro, em sintonia com o Ministro da Educação, têm vindo a demonstrar uma indisfarçável avareza, quando se trata de gastos com salários de Professores…
Este Governo tem “dois pesos e duas medidas”:
– Por um lado, relativamente à TAP, tolera e não obstaculiza, nem fiscaliza devidamente, gastos exorbitantes e inusitados, mas, por outro, escuda-se na falta de cabimento orçamental para justificar a recusa da recuperação integral e universal do tempo de serviço dos Professores, que lhes permitiria auferir melhores salários e obter condições de vida mais favoráveis…
À luz da acção do Governo face à TAP, torna-se impossível aceitar um tratamento tão flagrantemente desigual, injusto e parcial…
E a injustiça, a parcialidade e a discriminação negativa que se têm observado relativamente à Classe Docente geram, como é óbvio, revolta e desprezo face a um Governo arrogante e com uma conduta ética e moral, nada digna e absolutamente censurável…
Um Governo que, à luz da sua acção na TAP, tem evidenciado um total desrespeito e menosprezo pelas instituições democráticas, mentindo descaradamente aos seus concidadãos…
Deixemo-nos de “romantismos” e de “pieguices”:
– A Classe Docente não valerá nada, quando comparada com a protecção que é preciso disponibilizar pelo 1º Ministro António Costa a tudo o que se tem passado na TAP e, em particular, ao seu Ministro das Finanças, a qualquer custo e custe o que custar…
– Até porque António Costa saberá muito bem que deixar cair o Ministro das Finanças dará azo a que ele próprio possa cair logo de seguida. Proteger o Ministro das Finanças importa muito e é, no fundo, proteger-se a si próprio…
A mentira descarada por parte do Governo deverá, por isso, continuar até que o Presidente da República tenha a coragem necessária para pôr cobro à usurpação e ao desvario…
“De resto todo o mundo concorda que o país é uma choldra.”
Eça de Queiroz, sempre mordaz e, desconcertantemente, actual…
(Paula Dias)
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Abr 21 2023
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Abr 21 2023
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Abr 21 2023
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Abr 21 2023
O problema deste país? Falta de gente com os ditos no sítio e vergonha na cara!
A realização de provas de aferição em formato digital para todos os alunos é um disparate, que se avoluma quanto mais novos e menor formação digital têm. Eu sei que há oásis de maravilhosa capacitação digital precoce e que haverá sempre quem diga que se conseguiram, todos conseguem. Não é bem assim. Sendo dos que defende a existência de provas finais de ciclo no 6º ano, não compreendo que os seus críticos, por as considerarem desnecessárias, apoiem de forma explícita (ou se encolham a ver se disfarçam) a realização destas pseudo-aferições, que irão aferir tudo menos as competências ou conhecimentos dos alunos nas disciplinas envolvidas, muito menos qualquer tipo de coisa vagamente relacionada com o mítico PASEO.
Por isso, apresentei a minha declaração de escusa de responsabilidade (de que já tinha falado no encontro do Pinhal Novo), que vai em anexo a este post, sendo que o Alberto Veronesi tomou a mesma iniciativa. Considero que estas provas só prejudicam uma verdadeira recuperação das aprendizagens, provocando uma perturbação inútil e indesejada ao longo de quase todo o 3º período. Estou farto das hipocrisias de uns e dos receios de outros. Há que se claro acerca de uma das meninas dos olhos do ministro Costa e da sua corte de seguidores: estas provas em suporte digital não têm a devida preparação e deveriam manter-se mais um par de anos em papel, com uma progressão prudente e voluntária para o formato digital. Não adianta andarem director@s em off a queixar-se dos problemas logísticos que vão ter de enfrentar se em on se calam ou não têm coragem para agir. Mais do que palavras, em especial, em tom sumido, que se notem as acções.
Adianta de pouco se a maioria fica nas encolhas? Ao menos, sempre se pode dizer que não se encarneirou mansamente de cabeça baixa. E acreditem que esta posição tem mais em conta o interesse dos alunos do que outra coisa qualquer.
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Abr 21 2023
O assunto (ainda) não fez agendamento mediático. Por isso, está adormecido na opinião pública. No entanto, as provas de aferição do 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade já estão marcadas e ficou estabelecido que seriam realizadas em suporte eletrónico. O problema é que, até agora, ninguém explicou o novo modelo e, por isso, a preparação ainda não arrancou.
Submeter, desde cedo, o aluno a uma experiência de exame é benéfico. Porque permite perceber o grau de aprendizagem atingido e vai, de certa forma, normalizando um momento que suscita sempre muita ansiedade. Olhando para o calendário proposto, que começa em início de maio e termina em final de junho, teria sido fácil criar mais distanciamento entre as provas. Não se percebe as razões que levam a que o 2.º ano faça o teste de Português a 15 de junho e o de Matemática a 20 de junho, acumulando num desses dias o de Estudo do Meio. O 5.º ano terá as provas com mais matéria, Português e História e Geografia, com apenas cinco dias de intervalo. Todavia, isso serão dificuldades pequenas, quando comparadas com o problema de fundo: o uso do computador.
É verdade que a pandemia impôs um ensino remoto que fez avançar (muito) os conhecimentos informáticos. Todavia, nem todos andaram ao mesmo ritmo, nem todos tiveram um computador para si… Também nem todas as escolas dispõem de recursos tecnológicos que habilitem os estudantes a manusear com desenvoltura um computador… E isso deveria ser ponderado no momento de pensar a passagem de provas escritas em papel para provas feitas em formato digital. Os estudantes não estão ao mesmo nível e só isso seria motivo para travar esta nova modalidade.
É inimaginável um aluno do 5.º ano fazer uma prova de aferição de Português ou de Geografia e História em computador. Por dois motivos: porque não tem treino e porque uma avaliação bem feita nestas disciplinas exige respostas com alguma extensão a fim de avaliar a articulação de conhecimentos e o domínio da língua, sobretudo na coesão textual, na sintaxe e na ortografia. Em Portugal, uma criança de 10 anos vem sendo treinada, desde os 6 anos, para escrever numa folha de papel. Não num ecrã de computador. E fazer uma coisa e outra implica treino. Que, até agora, não houve. Por isso, este ano, nenhuma escola portuguesa tem os seus alunos preparados para estas provas. Por isso, o Ministério da Educação, que ainda não forneceu qualquer modelo destas novas avaliações, tem de desistir do modelo informático. A bem da igualdade dos estudantes e de um ensino que promova a aprendizagem.
*Prof. associada com agregação da UMinho
DAQUI:
https://www.jn.pt/opiniao/felisbela-lopes/cuidado-com-as-provas-de-afericao-15770967.html
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Abr 21 2023
Provas de aferição no segundo ano é desnecessário, provas de aferição no segundo ano feitas através do computador é absurdo!
Hoje, a Leti [filha da psicóloga Tânia Correia] terminou a tarde completamente frustrada (felizmente, resolvemos rapidamente, pois existe um trabalho emocional feito). Uma das tarefas que tinha para casa era o treino de uma prova de aferição na escola virtual.
A dada altura, percebeu que ainda faltavam imensas perguntas e que o tempo não iria chegar. Reparem que não se trata de um teste de “verdadeiro ou falso”, várias questões exigem que a criança escreva como chegou à resposta, o que, no caso da matemática, implica explicar os vários cálculos e o respetivo motivo. Para isso, a criança tem de usar o teclado do computador, colocar acentos, recorrer ao Caps Lock.
A Leti é uma criança que não usa tecnologia. Não usa tablet, nem mexe em telemóveis. O que ela gosta mesmo é de explorar o mundo, de olhar para um objeto simples e transformá-lo em 1000 outros e criar brincadeiras a partir daí. Também gosta de escrever com as respetivas canetas. De repente, é-lhe exigido que escreva bem e depressa no computador.
“Então, eles têm de se preparar”. Preparar exatamente para o quê nesta idade? Para escreverem declarações a computador, pois podem precisar? Uma carta informatizada para o condomínio do prédio? Um e-mail para a companhia da água? Eles não precisam de nada disto. Muitos de nós tivemos acesso à tecnologia na nossa adolescência e estamos super adaptados, simplesmente porque a mesma é criada de maneira a que seja intuitiva.
O que não é intuitivo é pegar em cérebros ainda imaturos e forçá-los a ajustarem-se às exigências do mundo adulto, com provas em que há pressão do tempo, por via informatizada, e com conteúdos altamente abstratos. Sujeitar precocemente a criança para aquilo que não encaixa no respetivo mundo interno só provoca desconforto, não gera “preparação”.
“Mas eles conseguem”. Claro que podem conseguir, mas qual é o preço? O preço é desvirtuarmos aquilo que devia caracterizar a infância: a curiosidade, o gosto por aprender, a atenção ao detalhes (em vez da pressa), a necessidade de tocar e receber estímulos concretos (em vez de tocar em ratos e observar ecrãs).
Não estamos a preparar as nossas crianças para o futuro, estamos a estragar-lhes o presente e a fazer com que cheguem ao futuro desmotivadas, sobrecarregadas e emocionalmente desconectadas.
Texto de 3m’s – Menina, Mulher, Mãe (publicado originalmente a 7 de abril)
O Ministério da Educação não está a proteger a infância dos nossos filhos, expondo crianças com sete ou oito anos a provas de aferição feitas a computador, em que o ritmo é desrespeitado (o tempo é ridiculamente curto para a quantidade de exercícios), através de meios que não são familiares para a criança (escrever, usar acentos e pontuação, tudo através do teclado) e com um grau de exigência desajustado (os exercícios são muito difíceis e ainda pedem às crianças que justifiquem as respostas), o que gera stress e frustração.
Erikson, um autor que se dedicou a estudar os desafios que existem em cada fase da nossa vida e o respetivo impacto, percebeu que a grande conquista nos primeiros anos de escola é a indústria (nesta teoria, significa a criança sentir que é capaz). Os primeiros anos de escola servem, sobretudo, para a criança construir uma imagem de si enquanto aluno – sou capaz ou não? – e para criar gosto e curiosidade pela aprendizagem. Sujeitar a criança a um cenário em que se sentirá pouco eficaz é gerador de ansiedade e contribui para uma sensação de fracasso que a pode acompanhar e desmotivá-la nos anos seguintes (sobretudo, porque não se trata só da prova em si, mas de toda a preparação nas escolas, que começa meses antes).
A única forma de conseguirmos mudar a maneira como o Ministério da Educação tem vindo a tratar as nossas crianças é, enquanto pais, tomarmos uma atitude. Qual? Não levarmos os nossos filhos no dia das provas de aferição para que haja uma abstenção em massa (as provas não são obrigatórias).
Se vos faz sentido, sensibilizem outros pais. Os nossos filhos não se conseguem fazer ouvir, mas nós podemos – e devemos – ser a sua voz! Chega deste escalar de desrespeito por uma fase de vida – a infância – que tem repercussões na vida toda.
Texto de 3m’s – Menina, Mulher, Mãe (publicado originalmente a 10 de abril)
Ontem [dia 11 de abril], liguei para o Ministério da Educação, a propósito das provas de aferição.
Estas só são obrigatórias, se a criança estiver na escola. Caso a criança falte, não precisa de uma justificação XPTO, falta como faltaria se lhe doesse a barriga ou estivesse maldisposta. A justificação médica só é necessária nos exames nacionais para os alunos os poderem repetir, no caso das provas de aferição, estas não precisam de ser repetidas, por isso, basta não comparecer.
Aproveitei também para perguntar qual é o propósito destas provas. De acordo com o Ministério da Educação, elas servem para termos acesso a um relatório sobre as capacidades dos nossos educandos.
Agora, pergunto-vos: acham mesmo que será numa prova longa, feita em tempo recorde, através de um meio que os miúdos não estão habituados a usar e no qual terão de escrever respostas longas (computador) que irão saber como vão os vossos filhos na escola? E o resto do ano serviu para quê?
Se a vossa resposta é não, então irão sujeitá-los ao desconforto exactamente para quê? Para corresponder às expetativas de um sistema que vê mini-adultos em vez de crianças e que as leva a passar por uma situação de stress, porque acha que é assim que devem ser avaliadas (mesmo tendo a classe dos professores contra de forma generalizada)? Que perante a passividade dos pais vai aumentado a exigência dos programas de ano para ano? Que gera conteúdos sem qualquer respeito por aquilo que é o desenvolvimento infantil? Que só vê métricas e ignora o equilíbrio psicológico das crianças?
Reflictam e escolham com consciência.
Texto de 3m’s – Menina, Mulher, Mãe (publicado originalmente a 12 de abril)
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Abr 21 2023
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 28.ª Reserva de Recrutamento 2022/2023.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 24 de abril, até às 23:59 horas de Quarta-feira dia 26 de abril de 2023 (hora de Portugal continental).
Consulte a nota informativa.
SIGRHE – Aceitação da colocação pelo candidato
Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 28
Listas – Reserva de recrutamento n.º 28
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Abr 21 2023
Sumário: Procede à terceira alteração do Despacho n.º 779/2019, de 18 de janeiro.
«Artigo 3.º […]
1 — […]
2 — […]
3 — […]
4 — […]
5 — As ações de formação realizadas desde 1 de setembro de 2016 sobre os conteúdos regulados nos n.os 1 e 4 do presente artigo, bem como as ações de formação de capacitação digital de professores no âmbito da Escola Digital, realizadas até à conclusão da execução do referido Plano de Transição Digital, e as ações de formação promovidas desde março de 2020 no âmbito das Tecnologias da Informação e Comunicação para apoio ao planeamento e execução dos regimes misto e não presencial previstos na Resolução do Conselho de Ministros n.º 53 -D/2020, de 20 de julho, são, excecionalmente, consideradas como efetuadas na dimensão científico -pedagógica de todos os grupos de recrutamento, independentemente do disposto no n.º 2.»
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Abr 21 2023
Não posso dizer, mas, como diz o colega Paulo Guinote:
“UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM GALAMBA É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D’INDIGENTES, D’INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RESMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO!”
Sem surpresa, as negociações sobre a carreira docente entre o Ministério da Educação e os sindicatos de professores terminaram, nesta quinta-feira, sem acordo e com as estruturas sindicais a garantir que continuarão as greves até ao final do ano lectivo caso o ME recuse recuperar todo o tempo de serviço congelado (falta devolver seis anos, seis meses e 23 dias). Esta é a principal reivindicação dos professores, mas tem sido sistematicamente afastada pelo Governo que justifica esta posição com o impacto financeiro da medida.
Ao contrário do que aconteceu noutras reuniões negociais, o ministro da Educação optou desta vez por não falar aos jornalistas no final do encontro [Ainda bem: demita-se, de balelas ando eu farto…]. A ronda desta quinta-feira também teve pouco eco nos sites dos sindicatos de professores.
O ministério nunca incluiu a fórmula “recuperação do tempo de serviço” nas ordens de trabalho que fixou para as reuniões negociais iniciadas a 22 de Março. Começou por designar a sua proposta como sendo de “correcção das assimetrias na carreira docente” provocadas pelo congelamento, uma frase também substituída nesta quinta-feira por uns mais lacónicos “aceleradores da carreira” [!? Vão gozar com a avozinha!].
A plataforma sindical que integra a Federação Nacional de Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE) já decidiu que vai requerer uma negociação suplementar que não será “para discutir vírgulas” da proposta apresentada pelo ministério, mas sim para pressionar a tutela a chegar a acordo quanto à recuperação do tempo de serviço congelado, indicou Mário Nogueira.
É esta também a razão para prosseguir as greves por distrito em curso e que terminarão a 12 de Maio. A possibilidade de realizarem greve aos exames nacionais também está em cima da mesa: “Os professores têm-nos dito isso e nós não afastamos cenários nenhuns, só se houver uma solução para estes problemas”, acrescentou Mário Nogueira citado pela Lusa, sublinhando que os docentes preferiam que tal não fosse necessário. Uma greve aos exames nacionais terá obrigatoriamente serviços mínimos decretados já que é um dos cenários previstos para o efeito na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.
Em declarações no fórum TSF desta quarta-feira, o ministro da Educação assegurou que foram corrigidas algumas das situações previstas na proposta do ministério sobre os efeitos do congelamento das carreiras que tinham sido criticadas pelos sindicatos.“Amanhã [quinta-feira] já levaremos uma alteração face à decisão que estava tomada. Todos os professores que estiveram de baixa nestes períodos serão contemplados” na isenção de vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões da carreira, indicou. Mas segundo o vice-presidente da FNE, Pedro Barreiros, o ministro limitou-se a comunicar oralmente as correcções feitas, não tendo sido apresentada qualquer proposta por escrito. [Por escrito? ó sim, esperem sentados…] Outra alteração comunicada pelo ministro terá a ver com a integração, no universo abrangido, dos professores que leccionam em colégios com contratos de associação com o Estado.
Mário Nogueira voltou a alertar, esta quinta-feira, que a proposta para “acelerar” a progressão na carreira continua a “deixar de fora muitos docentes”. Este “acelerador” vai abranger os docentes em funções desde o final de Agosto de 2005 que tenham passado pelos dois períodos de congelamento das carreiras ocorridos, entretanto.
FONTE:
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Abr 21 2023
Os professores deverão concentrar-se este sábado, 22 de Abril, na zona das chegadas dos aeroportos Humberto Delgado (Lisboa), Francisco Sá Carneiro (Porto) e Gago Coutinho (Faro). Junto ao aeroporto de Lisboa, prevêem-se estar cerca de dois mil docentes.
Rui Foles, da “Missão Escola Pública”, explicou à Lusa que o objectivo da manifestação é “mostrar aos turistas que o país (…) não tem uma escola pública valorizada”, no âmbito do “assalto ao aeroporto”.
Por sua vez, em declarações à TSF, Cristina Mota, uma das organizadoras do protesto, indica que a manifestação serve para apelar “à lembrança dos seis anos, seis meses e 23 dias que temos de tempo congelado” – principal reivindicação que tem marcado as sucessivas greves e protestos de professores desde Dezembro.
Segundo dia de greve passa por Viseu
Os professores seguem com as greves por distrito e esta terça-feira estão em Viseu. Recorde-se que para esta paralisação não estão decretados serviços mínimos, pois a greve arranca sempre pelas 12h00.
Entre as reivindicações, destacam-se a recuperação integral do tempo de serviço, a eliminação das quotas e vagas de acesso aos 5º e 7º escalões.
Na quinta-feira, 20 de Abril, os professores e Ministério da Educação deverão voltar às negociações.
FONTE:
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Abr 21 2023
“O cravo é o símbolo da revolução do 25 de Abril onde foram conquistados valores que estão a ser postos em causa. A educação é um dos pilares fundamentais de uma sociedade justa e democrática”, afirmou Fátima Campos, professora na Escola Secundária de São Pedro, em Vila Real, onde simbolicamente hoje se deu início ao terceiro dia da greve por distritos, convocada por uma plataforma de nove sindicatos.
A docente trazia um grande cravo na mão, com quase 1,5 metros de altura e as cores vermelha e verde da revolução de abril. Outros colegas vestiam camisolas com um cravo à frente e, nas costas, a mensagem “com um lápis na mão também se faz a revolução”.
“Não desisto desta luta porque é uma luta justa, não é em meu nome é em nome da escola pública, que está em perigo. Quem é que quer ser professor ao ver os professores a serem assim tratados pelo Governo e também às vezes pela sociedade. Os professores são fundamentais para uma sociedade democrática e justa”, salientou Fátima Campos.
“Costa escuta a escola, Costa escuta-a bem. Costa escuta a escola, olha a força que ela tem”, “Um, dois, três, já cá estamos outra vez” e “Respeito” foram algumas das palavras de ordem e cânticos que se ouviram hoje.
Elsa Afonso faz diariamente uma viagem de cerca de 120 quilómetros entre Bragança, onde vive, até Vila Real, onde trabalha.
É docente desde 1996 e este ano progrediu pela “primeira vez” na carreira, explicando que fez uma opção há 16 anos e que foi a de concorrer apenas num raio de 100 quilómetros para regressar a casa todos os dias.
“Fiz essa opção e assumi as consequências dessa opção. Consegui ficar sempre colocada, por vezes com horários incompletos ou a meio tempo. Não me parece normal num país de primeiro mundo que tenhamos que optar entre ter estabilidade familiar ou poder trabalhar”, salientou.
Por isso, acrescentou, “esta luta não é apenas uma questão salarial nem do tempo de serviço”.
“Acho que vai muito para mais além disso, acho que o que está em causa mesmo é o que nós queremos enquanto escola pública e enquanto país para o futuro dos nossos filhos e alunos. Não queremos que a única opção para eles terem uma vida digna seja sair do país”, afirmou Elsa Afonso.
Para Elsa Afonso, “ser professor neste país é estar condenado a fazer quilómetros por muitos e muitos anos, sem qualquer tipo de ajuda, e trabalhar numa escola pública cada vez mais degradada, em termos de qualidade e exigência”.
“No fundo, a escola pública transformou-se num ATL para garantir que os pais cumprem o horário de trabalho e têm onde deixar os filhos seguros, mas acho que esse não é o objetivo principal da escola e os pais deviam estar preocupados com isso também”, frisou.
Alguns estudantes juntaram-se aos professores em frente à Escola de São Pedro. Bernardo Fernandes, 18 anos, presidente da associação de estudantes deste estabelecimento de ensino disse que a luta dos docentes “é justa” e explicou que os alunos estão solidários com os professores.
“Se não tivermos um professor motivado, que goste da sua profissão, as aulas não vão decorrer da melhor maneira”, apontou.
Esta nova ronda de greves por distrito decorrerá até 12 de maio, terminando em Lisboa.
Entretanto, na quinta-feira os sindicatos dos docentes e Ministério da Educação regressam às negociações.
“Voltaremos à mesa das negociações e, como tem sido prática, isto tem altos e baixos, tem coisas que se vão conseguindo, porque as propostas iniciais do Governo eram extremamente agressivas e penalizadoras. Nós temos estado numa fase de tentar, no fundo, que essas propostas vão ao encontro aos professores e às perspetivas que os professores têm”, afirmou Alexandre Fraguito, do Sindicato dos Professores do Norte.
O dirigente sindical garantiu que os docentes continuam a manifestar, na escola e na rua, “toda a vontade de continuar a lutar” e lembrou que conquistas anteriores demoraram, em alguns casos, “anos” a concretizar-se.
“Isto é uma maratona, há momentos de maior fraqueza, mas o nosso objetivo está na meta”, sublinhou.
Durante a tarde de hoje, decorrerá uma manifestação de professores de todo o distrito, que se juntarão na principal avenida da cidade de Vila Real, a Carvalho Araújo.
As nove organizações sindicais são a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a Federação Nacional da Educação (FNE), a Pró-Ordem dos Professores (Pró-Ordem), o Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (Sindep), o Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (Sinape), o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (Spliu).
FONTE:
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Abr 21 2023
“O senhor Presidente da República tem, neste momento, a chave para parte dos problemas que estão a assolar a educação. Tem um diploma que, se vetar, pode tirar um pouco do pântano em que estamos mergulhamos. Se o diploma fosse, eventualmente, aprovado teríamos entre 20 e 30 mil professores desterrados”, afirmou Paulo Cunha um dos docentes que se concentraram em protesto junto à escola EB 2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires.
O professor do agrupamento de escolas de Valença, responsável pelo cartaz “Sr. Presidente Socorro” colocado no protesto convocado pela plataforma de nove sindicatos que inclui a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE), apontou como exemplo do efeito desse diploma na sua própria família.
“Se este diploma for aprovado estou sujeito a ir parar ao Alentejo, a minha esposa [também professora] a Trás-os-Montes e os meus filhos ficam em Viana do Castelo. Se temos um Presidente dos afetos o que pedimos é socorro. Se o Governo não nos salva, valha-nos, pelo menos, o Presidente da República”, afirmou o docente.
Paulo Cunha lembrou que há muitos casais em que ambos são professores para advertir que “se o diploma for aprovado vão mesmo desistir da profissão porque já não estão em idade de se afastar dos seus filhos”.
“Governo escuta, professores estão em luta”, “Todo o tempo é para contar, não é para roubar” ou “Não bastam reuniões, são precisas soluções”, foram palavras de ordem ouvidas na manifestação, ao som de apitos e cornetas.
A diretora do agrupamento de escolas de Santa Maria Maior, Sílvia Vidinha, admitiu que a “luta muito justa” dos professores tem tido “impacto” nas atividades das escolas, mas garantiu que a “gestão diária” das situações tem permitido assegurar uma “escola pública de qualidade”.
“Tenho a sorte de dirigir um grupo de mais de 200 professores que têm brio profissional, que não se têm desfocado do papel que têm junto dos alunos e que sabem a importância que têm na vida dos alunos. Os nossos alunos estão habituados a uma escola pública de qualidade. É uma escola pública de qualidade que estão a ter. Mesmo no tempo de luta, os senhores professores não deixaram que assim não fosse”, afirmou.
Sílvia Vidinha alertou ainda para a “visão de desencanto” que os alunos, “professores de amanhã”, têm manifestado sobre a profissão durante as aulas.
Dentro da escola, mais de uma dezena de estudantes repetiam as palavras de ordem que os professores gritaram no exterior.
De braço em riste, João Miranda, de 11 anos, entoava “Ministro escuta, a escola está em luta”.
Aluno do sexto ano de escolaridade, João quer “ajudar” na luta dos professores que “querem que os anos sejam contados”.
“Nós percebemos o que está o acontecer e, estamos a tentar demonstrar para que eles [professores] consigam vencer esta luta”, disse Inês Alcobia, 12 anos, aluna do sétimo ano da EB 2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires.
O protesto de hoje em Viana do Castelo tem ainda prevista uma concentração no largo da Estação, seguida de desfile pela Avenida dos Combatentes da Grande Guerra até à Praça da Liberdade.
Haverá ainda a iniciativa “Sentada”, promovida por um grupo de professores locais, com o apoio dos sindicatos. A ação prevê que os docentes se sentem na rua e cumpram seis minutos, seis segundos e, 23 centésimos de silêncio, simbolizando o tempo de serviço não devolvido aos professores.
A greve dos professores por distritos está a decorrer desde segunda-feira e até 12 de maio, percorrendo todos os distritos do país por ordem alfabética inversa (de Viseu a Aveiro), prevendo-se que cada dia de luta comece às 12:00, sem que tenham sido decretados serviços mínimos.
Em vez de haver um pré-aviso de greve para os 18 dias úteis, cada uma das nove organizações apresenta um pré-aviso para cada um dos dias de luta.
Além da Fenprof e da FNE, a plataforma de sindicatos inclui a Associação Sindical de Professores Licenciados (APSL), Pró-Ordem dos Professores (Pró-Ordem), Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (Sepleu), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (Sinape), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (Sindep), Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (Spliu).
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Abr 21 2023
O coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (Stop) considera que as propostas apresentadas pelo ministério são “migalhas para alguns” professores, e que deixam de fora as reivindicações que continuam a motivar greves nas escolas.
Em declarações aos jornalistas, antes de entrar para mais uma reunião com responsáveis do Ministério da Educação, André Pestana considerou que a proposta apresentada pela tutela é um “documento insuficiente que não vai às questões essenciais” que têm levado aos protestos e greves de professores e pessoal não docente.
O anteprojeto de decreto-lei do ministério tem como alvo o tempo de serviço congelado apresentando um conjunto de medidas com impacto na progressão na carreira dos professores em funções desde 30 de agosto de 2005, ou seja, para quem atravessou os dois períodos de congelamento durante a última crise económica.
A proposta é que esses docentes recuperem o tempo em que ficaram a aguardar vaga no 4.º e no 6.º escalões a partir do ano de descongelamento (2018), que fiquem isentos de vagas de acesso aos 5.º e 7.º, além da redução de um ano na duração do escalão para aqueles que também ficaram à espera de vaga, mas já estão acima do 6.º.
“São apenas migalhas para alguns”, criticou o coordenador nacional do Stop, antes de entrar para a reunião, onde estão também representantes do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados (SNPL) e do Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEP).
André Pestana voltou a lembrar as três principais reivindicações do Stop: Equidade dos docentes do continente com os das ilhas, a quem já foi garantida a recuperação integral do tempo de serviço; o fim das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.ºescalões e melhores condições profissionais e salariais para o pessoal não docente.
Sem acolher estas exigências, o STOP duvida que os trabalhadores das escolas – “a quem cabe decidir” – queiram suspender as greves já anunciadas para a próxima semana ou para o arranque das provas de aferição, que começam a 2 de maio. Também a plataforma de nove sindicatos, da qual fazem parte as duas maiores federações de professores (Fenprof e FNE), já fizeram saber que estão contra a proposta apresentada pela tutela para corrigir os efeitos do congelamento da carreira.
Para os professores, as propostas do ministério deixam de fora milhares de docentes e criam desigualdades ao só abrangerem os docentes que, ao longo dos dois períodos de congelamento, tiveram sempre horários anuais completos. Segundo os sindicatos, ficam de fora docentes que tenham estado ausentes mais de 30 dias por motivo de doença, bem como os que estiveram em escolas dos Açores e da Madeira ou a ensinar português no estrangeiro.
A recuperação de todo o tempo de serviço congelado tem sido um dos principais motivos dos protestos e greves de professores. As nove organizações sindicais iniciaram esta segunda-feira uma nova greve por distritos, que começou no Porto e vai terminar a 12 de maio em Lisboa.
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Abr 21 2023
A plataforma de nove estruturas sindicais de professores admite fazer greve aos exames nacionais caso o Ministério da Educação continue a recusar recuperar o tempo de serviço congelado.
Além das paralisações distritais que começaram esta segunda-feira e das greves às avaliações finais, os sindicatos estão a ponderar fazer greve também aos exames nacionais, disse aos jornalistas o secretário-geral da federação Nacional de Professores (Fenprof), antes de entrar para a reunião com responsáveis do Ministério da Educação.
“O que está em cima da mesa é uma proposta que não tem pés nem cabeça”, criticou Mário Nogueira, defendendo que o ministério “está mais preocupado em encontrar formas de excluir do que incluir” docentes.
As criticas dirigem-se ao anteprojeto de decreto-lei para minimizar os impactos do congelamento da carreira e que se dirigem aos professores em funções desde 30 de agosto de 2005, ou seja, aos que atravessaram os dois períodos de congelamento durante a última crise económica.
A proposta é que esses docentes recuperem o tempo em que ficaram a aguardar vaga no 4.º e no 6.º escalões a partir do ano de descongelamento (2018), que fiquem isentos de vagas de acesso aos 5.º e 7.º, além da redução de um ano na duração do escalão para aqueles que também ficaram à espera de vaga, mas já estão acima do 6.º.
Mário Nogueira recordou que a 13 de março a plataforma entregou ao ministério uma proposta que exigia a recuperação integral do tempo de serviço congelado – cerca de seis anos e seis meses – assim como o fim das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões.
Em alternativa, os sindicatos receberam uma proposta da tutela que consideram ser “discriminatória” e “injusta” porque “exclui mais do que inclui” e “cria mais assimetrias” ao abranger apenas os docentes que tiveram sempre horários anuais e completos nos dois períodos de congelamento.
A proposta “não recupera um único dia de tempo congelado, quando os professores não prescindem de um único dia”, acrescentou Mário Nogueira antes de entrar para a reunião negocial.
Entretanto, saíram da reunião com responsáveis do ministério os outros três sindicatos: Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (Stop), Sindicato Nacional dos Professores Licenciados (SNPL) e do Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEP).
Em declarações aos jornalistas, o coordenador do Stop disse que se mantinham as greves agendadas, tendo em conta a ausência de cedência do ministério, que manteve praticamente inalterada a sua proposta que deixa de fora as reivindicações que continuam a motivar greves nas escolas.
André Pestana lembrou que estão marcadas greves para a próxima semana e outro período de greve que coincide com a época das provas de aferição.
André Pestana voltou a lembrar as três principais reivindicações do Stop: Equidade dos docentes do continente com os das ilhas, a quem já foi garantida a recuperação integral do tempo de serviço; o fim das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.ºescalões e melhores condições profissionais e salariais para o pessoal não docente.
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