19 de Abril de 2023 archive

PSP em alerta para ataques em escolas após promessas de “massacres” nas redes sociais

 

Agentes estarão esta quinta-feira no terreno, prontos para intervir em caso de “atacante ativo”.

PSP em alerta para ataques em escolas após promessas de “massacres” nas redes sociais

A PSP está “muito atenta” a esta quinta-feira e polícias estiveram, nos últimos dias, em escolas da Grande Lisboa a pedir a atenção, de professores e pais, para que reportem comportamentos suspeitos, apurou o CM junto de fonte oficial da PSP.

Em causa um alerta após promessas de “massacres” – em perfis não identificados de redes sociais, nas últimas semanas – marcados para esta quinta-feira, 24.º aniversário do ataque na escola de Columbine, nos EUA, em que dois atiradores mataram 13 alunos e professores.

CM sabe ainda que a PSP terá esta quinta-feira várias equipas no terreno, prontas para intervir em caso de “atacante ativo” – como ocorreu pela primeira vez em Portugal há três semanas, no duplo homicídio no Centro Ismaili de Lisboa, em que dois agentes travaram o homicida um minuto após o alerta.

As autoridades não querem valorizar “tremendamente” o que surgiu – “até porque poderá ser uma atitude disparatada de um adolescente”, disse uma fonte -, mas consideraram que o mais correto é não passar ao lado e “atuar preventivamente e sem alarmismos”.

CONTIUA AQUI 

 

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Greves do S.TO.P. Apenas nos Dias 26, 27 e 28 de Abril

… porque não entrou atempadamente o Pré-Aviso para o dia 24 de abril.

 

Pré-avisos de greves DOCENTES e NÃO DOCENTES: 26 a 28 de Abril 2023 e 19 de abril (Odivelas)

Pré-avisos de greve de âmbito nacional para os dias 26, 27 e 28 de abril de 2023:

Docentes: https://drive.google.com/drive/folders/1NnMCM4Og_U-8DlpITpxn4o2SnSJytNgJ?usp=share_link

Não Docentes: https://drive.google.com/drive/folders/1KBD1gc5GjlT2aI1nujcNF4u6q9uW61pQ?usp=share_link

Nota: dia 24 de abril de 2023 não há greve do S.TO.P. por não ter sido aceite pelo Ministério da Educação, invocando que a greve incide sobre um sector com necessidades sociais impreteríveis e necessitava de maior antecipação de aviso.

Dia 19 de abril de 2023 está convocada uma greve local para o concelho de Odivelas, para colegas Docentes e Não Docentes, aqui estão os pré-avisos de greve:

Não Docentes: https://drive.google.com/file/d/153lTVeZYbn0AQ54cyb9QI4m0IuCPXECe/view?usp=share_link

Docentes: https://drive.google.com/file/d/1S3Znf_m2usvP5Iv59TfFaENu2YFRtu-C/view?usp=share_link

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Afinal, o que se trata é da aceleração das desigualdades! – ANVPC

A manter-se a proposta do ME de imposição dos professores terem exercido
funções na totalidade do período em que a carreira esteve congelada,
origina que as medidas destinadas a corrigir as assimetrias tenham o
efeito perverso e redundem na aceleração das desigualdades e injustiças
para com professores que já foram amplamente prejudicados na carreira.

Bastará um dia de interrupção no exercício de funções durante os 2
períodos de congelamento, para não recuperarem sequer um dia de tempo de
serviço em que a carreira docente esteve congelada.
São professores que têm atualmente entre 20 a 30 anos de tempo de
serviço, que são sistematicamente prejudicados e objeto das mais
variadas injustiças, no passado, no presente e no futuro!

Desde a precariedade resultante de 15, 20 e mais anos a contrato, às
distâncias percorridas para trabalhar, o tempo de serviço congelado, os
salários congelados, o afastamento das famílias, a separação do núcleo
familiar, dos filhos, dos pais, o adiamento de projetos de vida.
Olhando para trás, verão o reflexo de uma carreira pejada de injustiças,
de discriminação laboral resultantes dos efeitos da troika, das
consequências de uma pandemia mundial e de (des) governos, que ao invés
de reconhecerem e valorizarem o trabalho meritório de enorme dedicação e
empenho desenvolvido com os alunos, nacional e internacionalmente
reconhecido pelas mais variadas instituições, insistem e persistem na
negação da justeza das reivindicações dos professores!

As escolas, os professores e os alunos precisam de tranquilidade para
poderem desenvolver com excelência as funções que lhes estão acometidas.
Os professores estão a demonstrar a sua determinação nesta luta,
tendo-se criado uma “onda” de indignação, por anos a fio não verem
reconhecidos os sacrifícios pessoais e profissionais em prol dos seus
alunos, de não verem as suas reivindicações atendidas. Não há história
de um ano letivo tão conturbado, manifestações nacionais, formas de
greve inovadoras, de âmbito nacional, distrital e local, nunca se tinha
assistido a tantos dias de greve, vigílias e até greves de fome!

Quando vai o governo entender que terá de flexibilizar as suas (im)
posições?
Qual o custo para a Educação dos nossos jovens e para o futuro do país,
inerente à falta de paz, de estabilidade, de tranquilidade, de um ano
letivo turbulento e que se advinha permanecer assim até ao final do ano?

É urgente e inadiável haver um esforço conjunto, sério para a resolução
deste impasse, em prol do futuro e da excelência da Educação.

Que a reunião negocial de amanhã não seja mais uma perda de tempo!
Porque se assim não for, será o mesmo segmento dos professores que viram
as suas carreiras mais prejudicadas nas últimas duas décadas, a
voltarem, mais uma vez, a ser lesados e penalizados.
Ou, afinal do que se trata é da aceleração das desigualdades!

ANVPC, 19 de abril de 2023

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Porque Quem Paga é o POCH

Arranjem também um POCH para a recuperação dos 6A6M23D, simples.

 

Plano de recuperação de aprendizagens será “prolongado para o próximo ano”

 

O ministro da Educação revelou também no Fórum TSF que, no caso da recuperação do tempo de serviço, o Governo melhorou a proposta e vai apresentá-la, na quinta-feira, aos sindicatos.

 

O ministro da Educação, João Costa, garantiu esta quarta-feira de manhã no Fórum TSF que o plano de recuperação de aprendizagens, que terminava este ano letivo, será “prolongado para o próximo ano”. Era uma das preocupações dos diretores das escolas.

“Temos um conjunto já vasto de estudos de monitorização e avaliação de impacto. Vamos agora ter os resultados do estudo de diagnóstico de aprendizagens que fizemos durante a pandemia e que se repete agora. É em função destes dados que vamos tomar as decisões para o próximo ano letivo, mas posso já antecipar que vamos dar continuidade a algumas das medidas do plano de recuperação das aprendizagens, em particular aquelas que revelaram maior eficácia”, revelou à TSF João Costa.

Quanto à falta de professores, que atualmente ainda afeta 20 mil alunos, o ministro da Educação não esconde que o assunto é preocupante, mas assume que, tendo em conta as baixas, vão haver sempre alunos nesta situação.

“Se tivermos, um dia, um professor a faltar em cada agrupamento do país, isto gera de imediato 60 mil alunos sem aulas. É um problema que nos preocupa para o futuro. Estamos também a tomar medidas para o futuro, para rever a formação inicial de professores e voltarmos a ter estágios remunerados, mas é, de facto, um problema que nos preocupa”, reconhece o ministro da Educação.

Sobre a recuperação do tempo de serviço para os professores que tiveram esse tempo congelado, o ministro da Educação afasta praticamente essa exigência tendo em conta os custos financeiros, mas adianta que a proposta do ministério foi melhorada e vai ser apresentada na quinta-feira aos sindicatos.

“A reunião técnica que houve na semana passada foi importante. Amanhã já levaremos uma alteração face à decisão que estava tomada. Todos os professores que estiveram de baixa nestes períodos serão contemplados. São passos importantes e que decorrer também desta nossa capacidade de estudo dos problemas que têm sido apresentados. Estamos a ir ao cerne de uma questão concreta que tem sido colocada, não fazendo uma alteração estrutural na carreira. Temos estado neste espírito construtivo, sabendo que não conseguimos chegar a tudo. Cada uma destas medidas constituiu um passo importante na valorização das carreiras e destes profissionais”, garantiu.

Ainda no Fórum TSF, o ministro da Educação esclareceu que nesta altura o ministério ainda não enviou para o Presidente da República as respostas que Marcelo Rebelo de Sousa deu sobre o diploma dos concursos. Os professores têm pedido, com insistência, ao Presidente que não promulgue este diploma que os obriga a entrarem este ano nos quadros por terem cumprido três anos de serviço a contrato e a serem obrigados, no próximo ano, a concorrer a escolas de todo o país para poderem ficar efetivos.

“Estamos em articulação com a Presidência para articulação das questões que são levantadas. Uma das questões que este diploma resolve é um problema antigo”, rematou João Costa.

 

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(Re)Pensar a Escola Pública

… a começar daqui a pouco.

 

Informamos que a primeira parte, e apenas esta, do Encontro (RE)PENSAR a Escola Pública terá transmissão online através da plataforma YouTube.

Estimamos que a transmissão se inicie às 19h15, com duração de 1h, na qual os oradores apresentarão e discutirão o estado atual da escola pública.

Para aceder à transmissão não será necessária uma inscrição prévia, sendo este o link de acesso (disponível também pela leitura do QR code que acompanha o cartaz): https://youtube.com/live/HnYh_W4RVOI?feature=share

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Hipoteticamente…

Carlo Cipolla publicou, em 1988, uma obra notável e desconcertante: “Allegro ma non troppo”, na qual incluiu um Capítulo dedicado à análise e à explicação da estupidez humana: “As Leis Fundamentais da Estupidez Humana”…

Carlo Cipolla enumerou, assim, cinco Leis Fundamentais:

1ª Lei: O número de indivíduos estúpidos que existe no mundo é sempre e, inevitavelmente, subestimado;

2ª Lei: A probabilidade de um indivíduo ser estúpido é independente de todas as outras suas características, pelo que os estúpidos estão em todos os grupos e por todo o lado;

3ª Lei: É estúpido aquele que provoca uma perda ou dano noutro indivíduo, embora ele próprio não retire daí nenhum benefício e eventualmente até cause a si mesmo alguns prejuízos. A vontade de causar males e perdas a terceiros, sem retirar qualquer proveito próprio, prevalece na maioria dos estúpidos;

4ª Lei: O poder destruidor dos estúpidos torna perigosa a associação aos mesmos e não deve ser subestimado. O ser humano racional e razoável tem dificuldade em imaginar e compreender comportamentos irracionais como os do estúpido;

5ª Lei: O indivíduo estúpido é o tipo de indivíduo mais perigoso que existe, mais pernicioso do que um bandido. A capacidade destruidora do estúpido correlaciona-se com a posição de poder que o mesmo ocupe, ou seja, a sua capacidade de prejudicar terceiros torna-se mais devastadora consoante o grau de poder do cargo que exerça.

Por alusão à 3ª, 4ª e 5ª Leis de Carlo Cipolla, imaginemos um 1º Ministro e um Ministro da Educação, de um qualquer país, que:

– Hipoteticamente, manifestem uma indisfarçável vontade de causar males e perdas a um determinado grupo de concidadãos, por exemplo à Classe Docente, prejudicando-os intencionalmente, sem retirar daí qualquer proveito em benefício próprio;

– Hipoteticamente, manifestem uma indisfarçável vontade de causar males e perdas a um determinado grupo de concidadãos, por exemplo à Classe Docente, causando a si próprios algumas perdas e danos, por exemplo, decorrentes de várias formas de contestação e de considerações nada amistosas de que sejam alvo;

– Hipoteticamente, usem o Poder conferido pelos cargos que ocupam para pôr em acção a sua capacidade destruidora face a um grupo de concidadãos, por exemplo a Classe Docente, capacidade essa, perversamente, posta ao serviço do desrespeito, da humilhação e da discriminação negativa desses profissionais;

– Hipoteticamente, usem o Poder conferido pelos cargos que ocupam para pôr em acção a sua capacidade destruidora, relativamente a um grupo de concidadãos, por exemplo a Classe Docente, acabando por causar danos irreparáveis ao próprio país, que, obviamente, se verá confrontado com a escassez de candidatos a Professores e com a deterioração da sua Escola Pública;

– Hipoteticamente, estejam rodeados por criaturas semelhantes a si, evidenciando, também elas, comportamentos irracionais, muito difíceis de alcançar pela inteligência humana;

Em resumo, talvez se possa afirmar que, hipoteticamente, se afigura como muito provável que Carlo Cipolla considerasse as acções governativas dos anteriores 1º Ministro e Ministro da Educação como exemplos paradigmáticos, e muito ilustrativos, da estupidez humana…

Se, hipoteticamente, existir um país onde coexistam um 1º Ministro e um Ministro da Educação parecidos com os atrás descritos, fará, talvez, sentido afirmar o seguinte, relativamente ao Governo em que ambos militem:

– “Este governo não há-de cair – porque não é um edifício. Tem de sair com benzina – porque é uma nódoa” (Eça de Queiroz)…

Hipoteticamente, qualquer semelhança entre o aqui relatado e a realidade portuguesa, será mera coincidência…

(Paula Dias)

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O desalento educativo

Esse crescimento de oferta de títulos universitários deve-se, não a uma melhor preparação dos alunos nem a um aumento das suas capacidades, mas a uma corrente de facilitismo que trava as reprovações.

O desalento educativo

 

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