1 de Abril de 2023 archive

Os Professores Têm o Sonho de Mudar o Mundo!

EU TIVE UM SONHO

OS PROFESSORES TÊM UM SONHO

 

Os Professores Têm o Sonho de Mudar o Mundo. A sensibilidade/poesia do saber e do pensar. Temos o toque da sabedoria estudada/experimentada!

                    

        Os Professores têm o sonho e a esperança de mudar pessoas e vidas

Os Professores têm o sonho de formar melhor cada pessoa humana

Os Professores têm o sonho da axiologia e dos valores humanistas

Os Professores têm o sonho das calmarias dos prados verdejantes

Os Professores têm o sonho do sol brilhando nos campos humanos floridos

Os Professores têm o sonho do espelho de água do oceano ao entardecer

Os Professores têm o sonho da Felicidade do sorriso de uma criança

Os Professores têm o sonho de mão com mão a dar a(s) mão(s)

Ao Professores têm o sonho de luz de missão pelo Outro

Os Professores têm o sonho de um sorriso em cada lágrima

Os Professores têm o sonho de quem Ama com o Coração

Os Professores têm o sonho da Luta pelo Bem

Os Professores têm o sonho de ensinar a Dignidade e o Respeito

Os Professores têm o sonho que Ama o Juízo e a Justiça que procuramos

Os Professores têm o sonho da Verdade que nega a mentira

Os Professores têm o sonho da compreensão e da Razão

Os Professores têm o sonho da utopia humana porque  Cremos

Os Professores têm o sonho de Tocar cada Gota do oceano humano

Os Professores têm o sonho de  Mudar cada gotícula da chuva  humana

Os Professores têm o sonho de com os Alunos montar o Arco-Íris

Os Professores têm o sonho de parar de chorar sorrindo

Os Professores têm o sonho de ter o Coração sem raízes de amargura

Os Professores têm o sonho de voar no Céu azul radiante olhando a borboleta

Os Professores têm o sonho de deixar de ter Medo do futuro

Os Professores têm o sonho de um ME que Nos Mime e Ame

Os Professores têm o sonho de Ser Filhos da Tutela

Os Professores têm o sonho de derrubar paredes e construir pontes

Os Professores têm o sonho do Fim do castigo da inocência

Os Professores têm o sonho da Negociação e Não ilusão e desilusão

Os Professores têm o sonho do Fim da Tempestade feita Bonança

Os Professores têm o sonho da chegada a Bom Porto e amarar

Os Professores têm o sonho de Amando Ser Amados Sentidamente

Os Professores têm o sonho da perdição das Quimeras do ME

Os Professores têm o sonho de transformar a tristeza em Felicidade

Os Professores têm o sonho da Pedra Filosofal que comanda a Vida

Os Professores têm o sonho de abraçar políticas e dar o aperto de mão

Os Professores têm o sonho de Olhar Olhos nos Olhos sem mágoa(s)

Os Professores têm o sonho de Ser Valorizados e reconhecidos

Os Professores têm o sonho de Ver e Saber ter valido a pena

Os Professores têm o sonho da Alma e Chama que nos Une

Os Professores têm o sonho do Diálogo e do FIM do pesadelo maldito

Os Professores têm o sonho de Viver e Trabalhar em Paz

Os Professores têm o sonho de Filhos de boa gente que se Sente

Os Professores  têm o sonho de Acordar o Governo e o Ministério/Ministro

Os Professores têm o sonho da Qualidade da Escola Pública

Os Professores têm o sonho da Escola massificada e inclusiva Exigente

Os Professores têm o sonho do fim de projectos e aprendizagens absurdas

Os Professores têm o sonho da Verdade dos resultados escolares

Os Professores têm o sonho do Triunfo da Escola Pública

Os Professores têm o sonho do direito à greve e da Democracia plena

Os Professores têm o sonho da Crítica e Razão da Cidadania

Os Professores têm o sonho do Altruísmo pelo Próximo

Os Professores têm o sonho do Estado de Direito e de dizer Chega e Basta

Os Professores têm o sonho de Ter uma Profissão Atractiva

Os Professores têm o sonho de dizer NÃO à espúria maldade

Os Professores têm o sonho de dizer AMO-TE  PORTUGAL

Os Professores têm o sonho de poder enterrar o “machado de guerra”

Os Professores têm o sonho da confraternização da Educação e Ensino

Os Professores têm o sonho de Dar Sempre Mais e Mais aos Alunos

Os Professores têm o sonho da/na Gratidão de/a PORTUGAL

Os Professores Têm o Sonho da Recuperação integral do Tempo de Serviço Docente!!!

              Muito Obrigado!!!

              Disse/Dissemos.

              Carlos Calixto 

       Nota: professor que escreve de acordo com a antiga ortografia.

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Governo Anuncia a Contabilização dos 6A6M23D

O Ministro da Educação, João Costa, anunciará ao final do dia de hoje a contabilização dos 6A6M23D para que nas reuniões do dia 5 de abril possam ser retirados todos os pré-avisos de greve e as manifestações marcadas para os dias 25 de abril, 1 de maio e 6 de junho.

Esta medida vai ao encontro das principais reinvindicações dos professores e servirá para acalmar o 3.º período, conforme pediu o Presidente da República.

Aguarda-se mais desenvolvimentos da informação ao longo do dia de hoje.

 

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Precisa-se, urgentemente, de novas “pedradas no charco”…

Precisa-se, urgentemente, de novas “pedradas no charco”…

 

À partida, uma negociação será uma tentativa de entendimento entre várias partes, com o objectivo de se obter um acordo sobre as soluções para um determinado problema…

As “negociações” entre o Ministério da Educação e os Sindicatos continuam sem acordo e sem soluções credíveis e aceitáveis, pelo que todos os problemas se mantêm, sem qualquer resolução à vista…

Na realidade, não têm existido negociações, mas antes previsíveis “solilóquios” e simulacros de negociações, com o Ministério da Educação, muitas vezes, a “falar consigo próprio” e a apresentar sucessivas propostas inquinadas pela injustiça e pela iniquidade…

O Ministério da Educação saberá, muito bem, que as suas propostas apresentam um carácter perverso e desleal, por potenciarem os conflitos no seio da Classe Docente, mas isso não o impede de as apresentar, nem de as mesmas serem ratificadas em sede de Conselho de Ministros…

Tem-se assistido a uma visão deprimente da dita “negociação”, com os Sindicatos a mostrarem-se naturalmente agastados com os respectivos resultados e o Ministério a perorar que tem transigido em algumas reivindicações, tentando, dessa forma, iludir a “opinião pública”…

O Ministério da Educação parece estar interessado em arrastar as “negociações”, sem que pareça existir a genuína intenção de ceder no que quer que seja, levando os Sindicatos à humilhação constrangedora de terem que “mendigar por graças” que nunca obterão…

A sujeição a esta estratégia ardilosa do Ministério da Educação não dignifica nenhum dos intervenientes neste processo, nem é admissível numa suposta Democracia…

Por tudo o anterior, as possibilidades de entendimento com o Ministério da Educação parecem cada vez mais remotas…

Se no desfecho das “negociações” forem para prevalecer a vontade e as pretensões do Ministério da Educação, como até agora tem sucedido, que pertinência e utilidade poderão ter as próximas reuniões?

Os Sindicatos estarão dispostos a continuar a sujeitar-se ao papel de obedientes parceiros sociais, postos ao serviço de sucessivos simulacros de negociações?

A comparência futura dos Sindicatos em reuniões que, na realidade, não deverão passar de simulacros de negociações ajudará o Ministério da Educação a dissimular a sua própria intransigência e propiciará a legitimação e o “branqueamento” das decisões que vierem a ser tomadas pela Tutela, mesmo as mais injustas e iníquas, pelo menos em termos de opinião pública…

E isso não será desejável, nem aconselhável…

A continuidade dessa comparência dos Sindicatos justifica-se ou faz sentido, tendo em conta tais contrariedades?

Com toda a franqueza, para o Ministério da Educação não parece que faça grande diferença se os Sindicatos aceitam, ou não, voltar a sentar-se à mesa das “negociações”, uma vez que, e à luz do comportamento já observado, as decisões da Tutela acabarão por ser tomadas de forma unilateral…

Mas para os próprios Sindicatos talvez faça alguma diferença: se recusassem comparecer em novas rondas negociais demonstrariam, cabalmente, que não estariam dispostos a aceitar uma noção de “diálogo” completamente desvirtuada e deturpada, nem a abdicar da dignidade e do respeito que lhes são devidos, assim como aos seus representados…

A dignidade e o respeito não podem estar sujeitos a qualquer negociação e muito menos a simulacros de negociação…

Quem quer continuar a sujeitar-se a uma situação absurda, que está viciada desde o início, aceitando fazer parte dela?

Muitas vezes, não há progresso, nem renovação, sem rupturas, sem desacomodações e sem desobediência…

O tempo das “lutas” obedientes e previsíveis foi, definitivamente, ultrapassado…

Nas condições actuais, e sem outras alternativas disponibilizadas pelo Ministério da Educação, este é o tempo de rupturas, de desacomodação e de desobediência, sem as quais dificilmente haverá progresso, renovação e reposição da justiça e da equidade…

Se não for agora, quando será?

Enquanto o “sistema” continuar a funcionar, dentro de cada escola, sem grandes constrangimentos ou perturbações, que força de negociação e que efeitos concretos poderão gerar as actuais reivindicações?

Que motivos há-de ter o Ministério da Educação para ceder às pretensões dos profissionais de Educação, se os próprios mantiverem o “sistema” a funcionar, de forma mais ou menos habitual e regular, em cada escola?

No momento actual, existem muitas iniciativas em curso e as formas da presente luta têm-se diversificado, mas dentro de cada escola tudo vai decorrendo de acordo com a “normalidade” esperada pelo Ministério da Educação…

Até quando?


(Imagem roubada da Internet, de autor desconhecido).

 

Já se percebeu que este Governo continuará a hostilizar os professores e a agir de forma absolutamente intransigente, ao mesmo tempo que tem convivido muito bem com todas as formas de luta até agora encetadas…

As declarações proferidas pelo 1º Ministro António Costa na entrevista concedida à SIC em 30 de Março passado, ilustram, nitidamente, essa inflexibilidade e essa obstinação…

Portanto, esperar que o actual Governo seja acometido por uma “epifania”, capaz de o demover dos seus perniciosos objectivos, não passará de uma quimera ou de um “pensamento mágico”…

À medida que o tempo passa, e que não se obtêm resultados concretos, maior será a probabilidade de a presente luta se dissipar, ou de cair numa rotina que, dificilmente, originará os resultados pretendidos…

Precisa-se, urgentemente, de novas “pedradas no charco”…

A “pedrada” dada pelo STOP foi fundamental e decisiva para se iniciarem os actuais protestos e teve o mérito inegável de ter conseguido dar voz, audível e visível, às inquietações e ao mal-estar dos profissionais de Educação, mas já não bastará para que esta luta consiga obter os efeitos práticos desejados…

Perante a arrogância e a má-fé que têm vindo a ser demonstradas pelo presente Governo, será imprescindível que todos assumam a sua quota-parte de responsabilidade pelas soluções de problemas, que exerçam com audácia os seus Direitos de Cidadania e que estejam dispostos a levar a presente luta até onde ela tiver que ir, para se alcançarem os desígnios que a motivaram…

Só estaremos condenados à tirania e à obediência, se permitirmos que uma e outra nos dominem…

(Paula Dias)

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Duas Mesas Negociais, a Primeira no Dia 5 de Abril

Ministério da Educação convoca reunião negocial para as 15 horas de dia 5, desmantelando a mesa única

 

As organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU foram convocadas para reunião a realizar no próximo dia 5 de abril, às 15:00 horas. Para esta reunião, a segunda do processo negocial, o Ministério da Educação decidiu desmantelar a mesa negocial única que reuniu em 22 de março. Nessa altura, o ME informou ser sua intenção voltar ao formato de 4 mesas negociais, tendo estas 9 organizações requerido a manutenção da mesa única. Ficou a saber-se que o ME constituiu uma mesa com as 9 organizações, tendo constituído outra mesa com as demais 3 (SIPPEB, SNPL e STOP). Fica sem se saber se tal decorreu de pedido daquelas organizações ou de decisão arbitrária do ME.

A reunião negocial de dia 5, que é convocada sem respeito pelos 5 dias úteis que a lei impõe, terá como único ponto em agenda a alegada correção de assimetrias na carreira decorrentes dos períodos de congelamento. Para as organizações sindicais de docentes, as assimetrias existentes na carreira não decorrem dos períodos de congelamento, mas das políticas de desvalorização da profissão docente que têm vindo a ser desenvolvidas pelos diversos governos, sobretudo desde 2007.

Nesta reunião, as organizações defenderão a única posição que poderá repor a justiça na carreira e na profissão: a contagem integral do tempo de serviço, incluindo o tempo perdido entre as transições de carreira, nomeadamente em 2007 e em 2010. Estão abertas a negociar um período de faseamento para garantir esta contagem integral do tempo cumprido pelos docentes e pretendem que, por opção, os  docentes possam usar o tempo não contado para despenalizar a antecipação da aposentação ou majorar o valor da pensão. O que não aceitarão é que o ME avance com uma proposta que não recupera um só dia dos que estiveram congelados e continuam por recuperar.

 

Lisboa, 31 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

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