Os professores deverão concentrar-se este sábado, 22 de Abril, na zona das chegadas dos aeroportos Humberto Delgado (Lisboa), Francisco Sá Carneiro (Porto) e Gago Coutinho (Faro). Junto ao aeroporto de Lisboa, prevêem-se estar cerca de dois mil docentes.
Rui Foles, da “Missão Escola Pública”, explicou à Lusa que o objectivo da manifestação é “mostrar aos turistas que o país (…) não tem uma escola pública valorizada”, no âmbito do “assalto ao aeroporto”.
Por sua vez, em declarações à TSF, Cristina Mota, uma das organizadoras do protesto, indica que a manifestação serve para apelar “à lembrança dos seis anos, seis meses e 23 dias que temos de tempo congelado” – principal reivindicação que tem marcado as sucessivas greves e protestos de professores desde Dezembro.
Segundo dia de greve passa por Viseu
Os professores seguem com as greves por distrito e esta terça-feira estão em Viseu. Recorde-se que para esta paralisação não estão decretados serviços mínimos, pois a greve arranca sempre pelas 12h00.
Entre as reivindicações, destacam-se a recuperação integral do tempo de serviço, a eliminação das quotas e vagas de acesso aos 5º e 7º escalões.
Na quinta-feira, 20 de Abril, os professores e Ministério da Educação deverão voltar às negociações.
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