9 de Abril de 2023 archive

Professor constituído arguido por organizar marcha fora de horas

Aguarda notificação do Ministério Público para saber se vai a tribunal ou se o caso é arquivado.

Professor constituído arguido por organizar marcha fora de horas

Um professor de Setúbal, que organizou uma marcha de protesto contra as políticas de Educação do Governo, está a contas com a Justiça. Incorre num crime de desobediência qualificada por estar envolvido na realização de uma manifestação fora de horas.

O docente foi constituído arguido com base numa lei de 1974, que estipula as horas e dias em que se pode realizar cortejos e desfiles.

 

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Conduzidos por burros (sem menosprezar os burros) – João André Costa

Quando a empresa de consultadoria e investimento Hanseong Consultancy, sedeada na Coreia do Sul, contactou cerca de vinte deputados britânicos, fê-lo no sentido de recrutar serviços de assessoria para um sem número de clientes interessados em investir entre o Reino Unido e a Europa mas cujos conhecimentos legais, administrativos e económicos careciam da preciosa ajuda de quem já está dentro do sistema.
Para tal, seria necessário a cada assessor participar em cerca de 6 reuniões por ano como membro de um painel de conselheiros sendo todas as viagens e estadia pagas em conformidade com o condigno estatuto de membros do governo de Sua Majestade.
Cerca de cinco deputados, entre os quais Kwasi Kuarteng, ex-ministro das Finanças do governo de Liz Truss, e Matt Hancock, ex-ministro da Saúde de Boris Johnson, anuíram a uma entrevista por Zoom e se Kwaisi começou por exigir nada menos do que 10000 libras por mês, sob o pretexto de uma remuneração justa dadas as viagens periódicas à Coreia do Sul, a contrapartida de cerca de 8000 a 12000 libras por dia teve a peremptória resposta de “serem números passíveis de aceitar a proposta em cima da mesa”.
Pudera, dizemos, e eu também estaria disponível e com toda a certeza predisposto a aceitar.
Já Matt Hancock, no seu estilo inconfundível e, por conseguinte, pouco ou nada discreto e/ou abonatório da sua posição, foi célere, demasiado célere e sequioso na sua exigência de 10000 libras por dia, quiçá já de sobreaviso mas, mesmo assim, indesculpável na ganância e a ganância é sempre indesculpável.
Da classe dirigente britânica diz-se ser a soberba apenas equiparável à sua ingenuidade. Educados neste caldo, nesta cultura, é-lhes de todo impossível compreender as vicissitudes e idiossincrasias do mundo real e o mundo real começa à porta de casa, a mesma porta da qual nunca foram capazes de sair, para todo o sempre protegidos na bolha da progenitura previligiada, nobiliárquica e feudal onde a nossa existência é apenas justificável pelo propósito de ao outro servir e o outro é a classe dirigente, hoje e sempre.
Tudo o resto é uma maçada.
E portanto é mais uma maçada serem estas entrevistas por Zoom um “apanhados“ levado a cabo por jornalistas de investigação cujo grupo “Led by donkeys”, criado no rescaldo do Brexit, vem expor de modo satírico as inúmeras fragilidades da classe política britânica.
Diante destes números e destas ordens remuneratórias, a proposta do governo de Sua Majestade de um pronto pagamento de 1000 libras para cada professor seguidas de um aumento salarial de 4.3% no próximo ano não é senão um insulto a todos os docentes, mas não só, a todo uma população a braços com uma inflação de 11% entre alimentos, electricidade, transportes e gás.
E poder-se-ia serem as energias alternativas uma proposta de futuro não fosse estarem as mesmas já em grande parte nas mãos das petrolíferas.
Por haver dinheiro, e muito, num dos países mais desiguais da Europa onde os 100 mais ricos têm tanto dinheiro como os 18 milhões mais pobres.
E talvez por aqui se explique ainda não termos pago um cêntimo de electricidade este ano dada a ajuda do governo a todos os agregados familiares de Outubro para cá.
Infelizmente não chega quando as ajudas são migalhas, nenhuma mãe educa os filhos para comer do chão e muito menos desta mão estendida e aqui renuncio à caridade e à areia para os olhos de quem nos dirige, ainda muito aquém do devido e ainda com tanto por dever.
E por não chegar os sindicatos de professores preparam-se para mais 5 dias de greve e concomitante luta até ao final do ano lectivo, em nome dos professores, das escolas, do ensino e da aprendizagem, da educação e do futuro, senão o nosso então de quem nos precede.

https://m.facebook.com/ledbydonkeys

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APAV regista um “expressivo” aumento de vítimas em meio escolar

Mais pedidos de apoio. Identificadas como “criminosas” crianças entre 6 e 10 anos.

APAV regista um “expressivo” aumento de vítimas em meio escolar

“A violência em meio escolar está em crescendo e esta dimensão é muito preocupante”, alerta a secretária-geral da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), Cármen Rasquete. A responsável sustenta a afirmação nos dados do último Relatório Anual da instituição, que revelou, na semana passada, que o número de vítimas menores apoiadas no ano passado aumentou, assim como cresceu o número de crianças e jovens que cometeram crimes. Muitos dos quais na escola e tendo como alvos os próprios colegas.

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Alunos estão mais violentos dentro e fora da escola

Crimes em ambiente escolar disparam. Comparação com ano letivo pré-pandémico de 2018/2019 mostra aumento de 243% só na área da GNR.

Alunos estão mais violentos dentro e fora da escola

 A criminalidade nas escolas está a subir em flecha, a par da delinquência juvenil. No último ano letivo, as autoridades tiveram de se deslocar 18 vezes por dia a estabelecimentos de ensino, 12 das quais por causa de crimes, a maioria de natureza violenta. Ao contrário do que tem acontecido na última década, os problemas têm diminuído nas zonas urbanas a cargo da PSP, mas subiram cerca de 243% nas áreas da GNR, comparando com números pré-pandémicos. O aumento global situa-se no 40%

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