O Alberto Veronesi comunicou-nos que a página do VozProf no fbook foi hackeada e que deixou de ter acesso à mesma.
Qualquer publicação menos própria não é da sua responsabilidade.
Abr 05 2023
O Alberto Veronesi comunicou-nos que a página do VozProf no fbook foi hackeada e que deixou de ter acesso à mesma.
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Abr 05 2023
Os professores fizeram, nos últimos 6 meses, um dos maiores movimentos sociais de que o país tem memória.
Ele tem raízes atrás, mas intensificou-se nos últimos meses.
Houve greves, com efeito visivel, em diferentes modelos, manifestações em Lisboa, frente aos órgãos de soberania e no Terreiro do Paço, greves e manifestações locais, distritais, regionais, vigílias, petições, acampamentos, idas a Bruxelas.
O resultado dessa ação cidadã parece ter sido desvalorizado pela atitude pouco aberta e autocrática do Governo.
O governo tenta impor (falta o presidente concordar) uma lei de concursos muito má. Fez uma proposta de recuperação do tempo, pornográfica e ofensiva a quem trabalha, e adotou a tática, acolitado pelo Presidente, de “arregaçar as calças e deixar passar a enxurrada” e “esperar que eles se cansem”.
MAS ISTO É A NOSSA VIDA NÃO É O CURRÍCULO DE BOYS….
O que estamos a decidir pode ser a diferença entre uma vida confortável e a pobreza, em especial na 3ª idade, em que o bloqueio da questão dos 6 anos pode ser a diferença entre uma velhice remediada ou ser um reformado pobre.
Perante a imoral indiferença política do governo, que ignora o protesto democrático ordeiro e sonoro e se refugia na sua, meramente formal, maioria absoluta há que procurar novos caminhos.
Ou manter o que se tem feito sem mais. E o resultado tem sido o que é. Porque o governo deu em tirano e ignora a dimensão do protesto popular.
A LEGITIMIDADE POLÍTICA DO GOVERNO PARA CONTINUAR A TRATAR ASSIM OS PROFESSORES É POUCA OU NENHUMA
Um governo que pratica uma governação injusta e foi eleito com menos de 50% (41%) com uma abstenção na casa dos 49% acha que haver milhares de pessoas na rua, como nunca se viu, todos os dias, não interessa e podem ser ignorados.
73 % dos portugueses concordam connosco, mas o governo continua a manipular a verdade contra essa sensibilidade popular generalizada.
Contra a politica injusta de um governo, que prefere discutir trocos, em vez de pensar o futuro do país, podem-se fazer mais dias de greve e repetir manifestações.
A VIA DA DESOBEDIÊNCIA CIVIL
Mas há uma realidade que tem de ser encarada.
Há que usar outros meios. O recurso à via violenta está-nos vedado, como professores e cidadãos de um estado de direito. É inconcebível que professores cheguem a ponderar sequer partir coisas ou ser vândalos.
Há assim que trilhar o outro rumo, o da desobediência civil não violenta.
E aí há 2 caminhos: as ações de tipo coletivo (boicotes, recusa de serviço, etc) que exigem grande organização, tempo de preparação e disciplina (é um paradoxo, só aparente, a desobediência ter de ser disciplinada) ou as ações individuais, que só dependem da vontade do indivíduo que as vai realizar com algum apoio (ex: auto imolacão pelo fogo ou a mais usada, por razões óbvias, greve de fome nas suas diversas variantes).
Como não penso queimar-me, já perceberam o caminho que vou seguir.
Sei que vou ser muito criticado de muitos ângulos. Vou ficar exposto e isso vai suscitar reações. Mas a greve de fome é isso mesmo: um indivíduo sózinho enfrenta os argumentos do poder com a força da sua resistência individual.
Eu sinto que tenho o dever de dar este passo: não tenho filhos, sou saudável e relativamente jovem, consigo dar a visibilidade necessária ao ato, tenho apoio alargado e generoso de familiares e de amigos na minha terra e fora.
Até tenho gordura corporal a mais, o que, se não houver outras complicações, permite prolongar a duração.
Tenho o apoio da minha escola, que sirvo como dirigente e cujo diretor alinharia comigo se tivesse saúde (quando me virem no ato de jejuar, pensem sempre que estamos ali os 2, amigos desde a adolescência).
Lidera-se pelo exemplo e nesta greve está o sentimento da maioria esmagadora da minha escola.
O caderno reivindicativo é bem conhecido e falaremos dele nos próximos dias.
Começo segunda feira às 24 horas.
É um ato individual, a que outros se poderão juntar, apoiado por colegas e amigos (que se organizam para me ajudar e não me deixar só).
Criado no ativismo de direitos humanos a apoiar à distância pessoas que fazem coisas destas contra tiranias, nunca pensei que chegasse a ser lógico fazê-lo contra o governo da democracia criada pelo 25 de Abril. O que me possa acontecer e obviamente não desejo será sempre responsabilidade do Ministro, do Primeiro Ministro e do Presidente da República.
Governem bem e com políticas justas e não é preciso fazer coisas destas.
#grevedefome #professores #professoresemluta #escolas #educacao #DesobedienciaCivil #greve #manifestacoes #liberdade #democracia #justiça #simbolismo #luta #guillermofarinas #costaomínimo #governo #maioria absoluta
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Abr 05 2023
No decorrer da próxima semana, a merecida pausa renderá a atividade letiva, apresentando-se assaz oportuna para retemperar as energias na dose precisa, que irá ajudar a enfrentar com redobrado ânimo e motivação a última etapa de um ano intenso, repleto de acontecimentos, mais ou menos imprevisíveis.
Esta paragem, necessária e aconselhável, principalmente no momento presente, será de tréguas na “guerra total” que, há uns meses a esta parte, opõe o ministério da Educação (ME) e professores, representados pelos diversos sindicatos.
A interrupção das hostilidades é urgente e assaz favorável, tendo em conta as reuniões agendadas – a próxima já para o dia 5 do corrente mês. Convicto da existência de uma relativa acalmia na contenda, pelo menos até ao arranque da derradeira fase de trabalhos nas escolas, prenuncio um final de tréguas coincidente com o retomar da vida escolar, atendendo às diversas formas de luta já anunciadas pelos sindicatos dos professores.
Seja como for, as aprendizagens dos alunos, pelo menos até à data, não estão comprometidas nem se poderá falar de (mais) um ano perdido. Aliás, parece-me imensamente injusto associar a luta dos professores a algo prejudicial aos discentes, embora já tenha opinião inversa se convocarmos a instabilidade gerada no quotidiano dos pais e encarregados de educação, pelo menos até à aplicação dos serviços mínimos.
Na verdade, as rotinas das famílias foram colocadas em causa, dado a atipicidade da greve associada à imprevisibilidade da sua duração. Os professores, muito experientes e altamente habilitados, dispõem de estratégias que, caso seja imperioso implementar, suprirão as suas justificadas ausências que, de um modo global, manifestaram-se residuais. Aliás, nos anos de realização de provas finais e exames, os docentes disponibilizam-se, pro bono, a lecionar aulas suplementares para preparação apurada dos seus queridos alunos, esbatendo a natural ansiedade e a pressão que lhes é imposta. Felicito estes briosos profissionais que aliam a sua luta aos interesses de uma juventude capaz de construir um futuro e um país cada vez melhor.
Não creio que qualquer sindicato chegue a acordo com o ME, por questões conceptuais, mas também por sentir que é esta a convicção dos professores que estão diariamente no terreno. Assim sendo, são previsíveis renovados tumultos, com ações musculadas e imprevisíveis, e greves com contornos variados, com repercussões nas aulas e nas avaliações, entre outras que possam surgir no horizonte próximo.
Faço votos que estes dias de celebração da Páscoa sejam de reflexão profunda e iluminada por parte dos envolvidos neste complexo processo negocial, traduzida no propósito de atingir o bem maior daqueles que se dedicam à Educação, elevando as qualidades da Escola Pública, em vez de preferir fragilizá-la e/ou crucificá-la.
Os professores e as equipas diretivas aguardam esta merecida distinção.
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Abr 05 2023
O Ministério da Educação fixou o prazo de inscrições nos exames nacionais de 4 a 17 de Abril, nas duas semanas de férias dos estudantes que não podem dispor dos professores para esclarecer dúvidas.
“O Regulamento das Provas de Avaliação Externa e das Provas de Equivalência à Frequência dos Ensinos Básico e Secundário constitui um instrumento de referência para a programação e atuação dos estabelecimentos de ensino e para informação completa aos alunos e encarregados de educação no âmbito desta matéria.”
In Despacho Normativo n.º 4-B/2023 de 3 de abril
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Abr 05 2023
… é que vai haver mais duas reuniões, sendo possível uma terceira em caso de desacordo.
E assim iremos chegar ao 6 do 6 sem qualquer avanço nas negociações.
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Abr 05 2023
Exmo./a. Sr./a. Diretor/a /Presidente da CAP,
Informamos que a próxima Reserva de Recrutamento será publicada no dia 14 de abril de 2023.
Relativamente ao procedimento de contratação de escola, a seleção de candidatos encontra-se disponível até às 12 horas de dia 12 de abril de 2023.
Mais informamos que a finalização das colocações encontra-se encerrada, até às 10 horas, de dia 10 de abril de 2023.
Com os melhores cumprimentos,
A Subdiretora-Geral da Administração Escolar
Joana Gião
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Abr 05 2023
… e a comunicação social descartou-se de acompanhar as negociações entre os Sindicatos e o Ministério da Educação.
Aconselho que a terminologia a usar pelos líderes sindicais tenha uma sigla estrangeira e pomposa para parecermos mais modernos e chamar a atenção dos média.
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Abr 05 2023
Na sequência da Petição no 117/XV/1.ª, apresentada na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, por Filipe Ferreira Rocha, vem a FNE, nos termos dos nº 3 e 4 do artigo 20º da Lei nº 43/90, de 10 de agosto, responder ao pedido de informação solicitado pela referida Comissão Parlamentar.
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Abr 05 2023
Decisão foi revelada nesta quarta-feira pelo Governo durante a reunião com a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap).
O aumento intercalar dos salários e a subida do subsídio de refeição na função pública terão efeitos desde Janeiro e não apenas a partir de Abril. O anúncio foi feito por José Abraão, presidente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), no final da reunião desta quarta-feira com o Governo.
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Abr 05 2023
No tempo mais próximo, número de vagas será igual aos dos professores em condições de progredir para o 5.º e 7.º escalões.
O acesso ao 5.º e 7.º escalões da carreira docente vai continuar dependente da existência de vagas para tal, embora o seu número passe a ser igual ao dos docentes em condições de progredir. Isto no tempo mais próximo e só para um universo pré-definido de professores. É uma das clarificações patentes no anteprojecto de decreto-lei que o Ministério da Educação (ME) enviou, nesta terça-feira, aos sindicatos de professores e que será debatido na reunião da tutela com as estruturas sindicais marcada…
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Abr 05 2023
Ficheiro em pdf aqui.
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Abr 05 2023
A alínea b), do artigo 2.º, serve para quê? Se desaparecer, não altera nada.
Podemos, também, analisar o ponto 2, do artigo 3.º.
Não era muito mais fácil escrever:
“Todos os docentes referidos no artigo 2.º, ficam isentos de vaga para progredir aos 5.º e 7.º escalões, desde que reúnam os demais requisitos legais para progressão ao 5.º e 7.º escalões e não se encontrem abrangidos pelo disposto no n.º 4 do artigo 37.º do ECD, progridam para os referidos escalões.”
Em vez de:
“Sem prejuízo do disposto no número anterior, são criadas nos 5.º e 7.º escalões as vagas
necessárias para que os docentes referidos no artigo anterior que reúnam os demais requisitos
legais para progressão ao 5.º e 7.º escalões e não se encontrem abrangidos pelo disposto no
n.º 4 do artigo 37.º do ECD, progridam para os referidos escalões. ”
O ponto 6, do mesmo artigo, também podia ser:
“Aos docentes que, após a entrada em vigor do presente decreto-lei, progridam ao 7.º escalão e tenham obtido vaga para progressão aos 5.º e 7.º escalões, é reduzido em um ano o módulo de tempo de serviço necessário para efeitos de progressão ao 8.º escalão. ”
Em vez de:
“Aos docentes que, após a entrada em vigor do presente decreto-lei, atinjam o 7.º escalão e não tenham beneficiado do disposto nos n.ºs 1 e 2, é reduzido em um ano o módulo de tempo de serviço necessário para efeitos de progressão ao 8.º escalão.”
A mania que este pessoal tem de complicar coisas simples só para parecer…
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