15 de Março de 2020 archive

FAQ – Encerramento de Escolas e Apoio às Famílias

 

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Escolas de referência para o serviço de refeições e acolhimento de filhos do pessoal hospitalar e de emergência

Escolas de referência para o serviço de refeições e acolhimento de filhos do pessoal hospitalar e de emergência

 

NORTE – Escolas de Referência

CENTRO – Escolas de Referência

LISBOA e VALE do TEJO – Escolas de Referência

ALENTEJO – Escolas de Referência

ALGARVE – Escolas de Referência

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Lista das Escolas de Acolhimento da Região de Lisboa e Vale do Tejo

Mesmo depois dos Profissionais de Saúde não quererem medidas de exceção, eis que…

Lista dos Agrupamentos/escolas de acolhimento previstas no ponto 1, artigo 10º, Dec- lei, nº 10- A/2020, de 13 de março. (Região de Lisboa e Vale do Tejo)
Sem prejuízo das escolas constantes na presente lista poderem vir, ou não, a ser necessárias (em função das solicitações/necessidades reportadas), deverão os(as) Srs.(as) Diretores(as) garantir, já a partir de amanhã, a presença, nas referidas escolas, de um número mínimo de docentes/AO.s que possam assegurar o apoio às crianças/alunos que dele vierem a necessitar.

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De Restrição em Restrição Até à Quarentena Final

A cada dia são apresentadas novas medidas restritivas que vão levar em breve a uma decisão final de quarentena, com a paragem total de todos os serviços, com exceção dos serviços fundamentais à segurança dos cidadãos.

O que se pensa hoje, pode ser mudado amanhã e o reconhecimento das más decisões apenas mostram a dificuldade das decisões serem feitas perante uma situação nova que ninguém vivo passou por ela.

O importante mesmo é que os erros tomados ou ainda a tomar sejam minimizados de forma a evitar males maiores. Foi enorme o erro da Comissão Nacional da Saúde Pública em considerar que não havia motivo para o encerramento das escola. Foi um erro o Ministro da Educação dizer todos os docentes vão ter de apresentar-se nas escolas na próxima segunda-feira. Foi um erro algumas orientações para os docentes estarem presentes amanhã nas escolas. É um erro termos os Assistentes Operacionais e Técnicos a cumprir um horário de trabalho normal quando vivemos um período anormal de funcionamento das escolas.

Julgo que vamos muito a tempo de minimizar alguns destes erros de forma a cumprir aquilo que todos os dias nos pedem.

Muitos cuidados e Isolamento Social.

 

 

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Há um ano chamaram-lhes selvagens, ontem aplaudiram-nos…

O ditado popular “Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja” está bem patente na nossa sociedade. O civismo, a solidariedade, o pôr-se no lugar do outro… ainda tem que ser muito “trabalhado”. Olhamos muito para o nosso umbigo e se uma classe profissional quer um pouco mais, não são poucos os que estão prontos para criticar a pretensão, nem que sejam aqueles que nos salvam a vida ou, muitas vezes substituam a família…

Bem haja a todos os enfermeiros.

Carta aberta de enfermeira exausta

“Porque a minha memória não é curta nem seletiva…Levantem-se agora as vozes dos que nos chamaram selvagens…Levantem-se agora as vozes dos que nos chamaram criminosos e assassinos…

Levante-se agora a voz daquele senhor que, num telejornal, ficou indignado pelos Enfermeiros quererem ser considerados uma profissão de risco, não percebia porquê, alegando que até parecia que pegávamos nos doentes ao colo… E não é que sim?

Posicionamos e transferimos doentes da cama para outros locais, com os nossos braços, com a nossa coluna que vai dando sinal do desgaste após alguns anos.

Levantem-se agora as vozes daqueles que nos chamaram malandros, que só queríamos dinheiro…

Quando recentemente reivindicámos os nossos direitos, fizemo-lo em consciência como só este grupo profissional o sabe fazer. Paramos as cirurgias não urgentes, e nenhum utente morreu por isso.

Não queríamos só dinheiro, se bem que ao fim de 20 anos de profissão, o meu vencimento é igual a um colega que inicia hoje funções, porque mais uma vez, tiraram-nos a hipótese de subir no índice remuneratório, com pontos mal contados e avaliações que não refletem o nosso trabalho.
Nessa altura exigimos melhores condições de trabalho, dotações seguras, diminuição da idade da reforma e subsídio de risco.
Percebem agora porque???

Porque estamos cara a cara todos os dias com situações de risco, com doenças contagiosas, com violência física e verbal.

Agora que é vital que toda a população cumpra o isolamento social, os enfermeiros saem de casa para tratar os infetados. Agora que o risco de morte é premente, os enfermeiros dão a resposta que lhes é solicitada, porque respeitamos as pessoas.

Foram suspensas as férias destes profissionais, para que estejam disponíveis para tratar muitos dos que nos trataram mal.

Fecham as escolas, uma medida correta e tardia, mas quem pode explicar à minha filha que a mãe é enfermeira e como tal não pode ficar em casa com ela durante este período, porque tem de ir tratar dos outros. E dela? Quando é que a mãe pode tratar dela?

Percebem agora porque reivindicamos mais enfermeiros no SNS? Para estarmos aqui para vocês, para tratarmos com segurança a vossa mãe, o vosso avô, os vossos filhos.

Para que quando um de nós fique doente, existam número de profissionais que possam colmatar essas falhas. Para que, quando colegas em que o casal trabalha na área da saúde e um deles terá de ficar em casa, eu não tenha de trabalhar a dobrar, aumentando o risco de erro, exaustão e, p0rra!!! , porque também quero estar com a minha família.

Estes selvagens e criminosos estão na linha da frente desta pandemia, e mais uma vez dão a resposta ao que lhes é solicitado.
Estamos e estaremos sempre pelos doentes, mesmo quando eles não estão por nós.

A todos os Enfermeiros deste país, o meu maior respeito, a minha maior gratidão, o meu maior orgulho, o meu muito obrigada. E que a memória daqueles que agora nos elogiam, não seja curta nem seletiva…”

Fonte: Magazine Lusa

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Mais um professor infetado com COVID 19, desta vez em Viana do Castelo

 

Somos um grupo de risco… por muito que alguns não o queiram ver.

 

Professor da Escola Básica e Secundária de Barroselas é o primeiro caso de infeção por coronavírus no concelho de Viana do Castelo

Um professor com cerca de 60 anos é o primeiro caso confirmado de infeção por coronavírus no concelho de Viana do Castelo.

A informação foi confirmada à Rádio Alto Minho pela diretora do agrupamento escolar. A responsável adiantou que o caso foi confirmado hoje pelas autoridades de saúde que contactaram todos os docentes e alunos que contactaram com o docente infetado para tomarem as devidas medidas preventivas.

In Rádio Alto Minho

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Decretada a Lei Seca…

Como em outros tempos do outro lado do oceano… e muito bem. Desencorajar ajuntamentos é ordem do dia, bebam em casa.

 

Governo proíbe consumo de álcool na rua e aperta cerco às esplanadas

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Um diretor consciente informa como o vírus se propaga nas escolas

Obrigado, Adelino Azevedo Pinto.

“Como Diretor de uma escola pública fiz este video com fins pedagógicos, para que as pessoas entendam como estas funcionam, tal como os seus riscos subjacentes, no contexto atual.
Espero que contribua para clarificar e responsabilizar as decisões e as muitas opiniões.
Todos juntos, com responsabilidade, vamos ultrapassar este momento difícil !”

 

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Escolas não deverão abrir para os filhos de pais com profissões essencais

O governo, depois das criticas dos profissionais, vai rever o decreto publicado na sexta-feira que prevê a abertura de uma escola por agrupamento para que filhos de profissionais de saúde e agentes de segurança possam deixar os filhos e continuar a trabalhar.

 

Governo vai rever situação de pais com profissões essencais para poderem ficar alternamente com os filhos

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Estação das Letras partilha uma história por dia para os pequenos que estão em casa

Uma história por dia.
Porque queremos estar junto de todos e desta forma continuar a fazer o que mais gostamos, vamos partilhar convosco uma história por dia.
E contamos até 3
Para depois esta história ouvir outra vez
1 2 3, era uma vez

 

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Comunicado APROCES – Covid-19 – Repensar o papel do consumidor

 

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Colocar filhos dos profissionais da saúde na mesma escola é uma bomba-relógio, alerta dirigente da Ordem dos Médicos

Colocar filhos dos profissionais da saúde na mesma escola é uma bomba-relógio, alerta dirigente da Ordem dos Médicos

Governo anunciou hoje que vai estar uma escola aberta por agrupamento para que profissionais de saúde e agentes de segurança tenham onde deixar os filhos. Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos escreveu à ministra da Saúde a apelar ao bom senso. Carlos Cortes diz que medida põe crianças em risco e pode ser uma calamidade para a resposta à epidemia.

O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos escreveu esta tarde uma carta à ministra da Saúde a alertar para o perigo de colocar filhos de profissionais de saúde na mesma escola, a solução apresentada pelo Governo para que as famílias em que os dois cônjuges sejam médicos e enfermeiros, auxiliares e farmacêuticos, mas também bombeiros e agentes de segurança  possam continuar a trabalhar a partir desta segunda-feira, quando passam a estar encerradas as escolas em todo o país e é esperado um aumento exponencial dos casos de infeção por Covid-19. “As nossas crianças não”, apela Carlos Cortes, que além de considerar a medida injusta no plano humano e um risco para as crianças, alerta para o perigo de a decisão vir a comprometer ainda mais a resposta à epidemia de Covid-19. “Já pensou na calamidade que pode criar se um destes pais, por contacto com um doente no hospital ou no centro de saúde, transmite a doença a um filho seu, esse aos seus colegas na escola e depois esses aos seus pais, aos professores…? Já pensou que poderia pôr de quarentena centenas de profissionais e de pessoas com esta ideia irracional? Que está a criar vítimas desnecessárias? Porquê esta segregação?”, questiona Carlos Cortes, que divulgou publicamente o apelo dirigido a Marta Temido, onde pede à ministra da Saúde que não crie uma bomba-relógio.A solução já tinha sido criticada pelos sindicatos e para já não houve nenhuma alteração veiculada pelo Ministério da Saúde. Esta tarde a ministra da Saúde reconheceu que todos têm direitos, mas apelou à mobilização dos profissionais no momento expecional que o país atravessa, frisando que Portugal entrou numa fase de aumento exponencial de casos de Covid-19.

Carlos Cortes traça duras críicas à atuação do Governo nos últimos meses, acusando o ministério de ter sido negligente numa fase inicial da pandemia, e denuncia que já se está a viver uma situação de caos nos serviços. “Perante a coordenação desta crise que tem liderado, permitiu que os profissionais de saúde ficassem sem equipamentos de proteção, sem luvas, sem soluções alcoólicos e sem testes de diagnóstico. Nem vou enumerar o caos assistencial que estamos a passar, porque quero ter esperança que se venha a melhorar quando os procedimentos e circuitos forem aperfeiçoados”, lê-se no texto publicado online. Carlos Cortes considera positivas as medidas tomadas nos últimos dias, mas apela ao ministério da Saúde que recue nesta decisão. O médico defende que os profissionais nestas circunstâncias sejam autorizados a revezar-se para que um dos pais possa ficar com os filhos, antecipando um cenário em que isso será necessário por exaustão. Contactado pelo i, Carlos Cortes defendeu que esta deve ser a solução. Até ao momento não houve resposta da tutela.

 

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