20 de Março de 2020 archive

A data apontada por António Costa…

 

Durante o seu discurso o primeiro ministro disse e repetiu: “em junho”. Disse também: “esta batalha será longa”, “neste período de três meses” e “e daqui a três meses”.

 

As consequências para o setor da educação desta previsão de data, irão ser analisadas por aqui durante o dia de amanhã…

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O decreto do Governo que regulamenta o estado de emergência, lê aqui.

 

Procede à execução da declaração do estado de emergência efetuada pelo Decreto do Presidente da República n.º 14-A/2020, de 18 de março

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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Propostas gerais para a intervenção educativa para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade

Download do documento (PDF, Unknown)

No site de Apoio às Escolas da DGE

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Aprendizagem de Linguas para Crianças e Adultos “MONDLY”

Através de aulas grátis diárias. Deixe o Mondly ensinar idiomas de forma rápida e eficaz. Em apenas alguns minutos, você começará a memorizar as palavras essenciais, além de formar orações, aprender a falar por meio de frases e participar de conversas. As divertidas aulas de idiomas e o Quiz Semanal melhoram seu vocabulário, gramática e pronúncia como nenhum outro método de aprendizagem de idiomas é capaz

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As RR estão suspensas? Onde está a Nota Informativa?

 

Na sexta-feira passada não houve publicação das listas de reserva de recrutamento, esta semana vamos pelo mesmo caminho. Ninguém estava à espera que tal acontecesse. A situação que vivemos não justifica a contratação de professores, as escolas estão fechadas. Chegam-nos relatos que quem terminou contrato, não consegue efetuar o retorno à reserva de recrutamento na plataforma, isto, julgo que poderia estar ativo. A reserva de recrutamento está suspensa, e muito bem mas, nada impediria que, quem o desejasse, regressasse já à reserva .

Era de bom tom emanar informação e oficializar esta suspensão. Nem que fosse só para informar que a publicação das listas de Reserva de Recrutamento estão suspensas por tempo indeterminado.

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Escolha os Aplicativos que Deseja “Ninite”

Colegas de acordo com o compromisso que assumi, partilho hoje este recurso. É  livre, basta selecionar o que pretendemos e carregar no botão “Get Your Ninite” no fim do website. Empresas como a NASA, SONY, TUPPERWARE, HARVARD BUSSINESS SCHOOL, PEPSI entre outras utilizam esta aplicação.

 

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“Sentimos que temos de estar disponíveis a toda a hora” por Fátima Inácio Gomes

“Sentimos que temos de estar disponíveis a toda a hora”

Testemunho de Fátima Inácio Gomes, professora do Agrupamento de Escolas de Barcelos. “O meu princípio tem sido não sobrecarregar os alunos. Temo que muitos deles tenham, presentemente, mais trabalho do que em circunstâncias normais.”

Tantas vezes se deseja trabalhar em casa, mas fazê-lo quando estamos no epicentro de um evento tão extraordinário (e assustador) quanto uma pandemia revela ser bem menos agradável do que se anteciparia. Contudo, é muito mais tranquilizador do que ter de enfrentar transportes públicos e aglomerados de pessoas cujos hábitos de vida/higiene desconhecemos, como ainda tantos trabalhadores têm lamentavelmente de fazer (pelo menos, no momento em que escrevo).

Como tem sido a minha vida de professora à distância? Bem, em circunstâncias normais, estaria a dar as aulas e a concentrar-me na correção de testes, na preparação da reunião com os diretores de turma (sou coordenadora dos DT de secundário) e reuniões de avaliação. Como neste período antecipei (premonitoriamente?) todos os momentos de avaliação, coincidiu que, na passada quinta-feira, tivesse dado os últimos testes, além de já ter realizado a avaliação da oralidade em todas as turmas. Pretendia eu ter um fim de período mais tranquilo, poder ter tempo para a correção dos testes e restantes afazeres, numa fase em que o cansaço se acumula. Resulta agora que, desde essa quinta-feira, nem os testes consegui corrigir. Durante todo o fim de semana recebi mails da direção com procedimentos a adotar e fui contactando alunos e pais, assim como preparei os procedimentos para a semana. As aulas que daria verbalmente e já não careciam de preparação, tiveram de ser revistas para as transformar em algo que pudesse ser apresentado via digital. E, sendo diretora de turma do 12.º ano, continuei hoje [terça-feira] numa “luta” de esclarecimentos e informações, pois a tutela enviou os procedimentos a adotar para a inscrição para exames.

Pretendia, como recomendam, adotar uma rotina em casa. Até planeava fazer exercício, mas para já não tem sido possível. O “tele-trabalho” dá espaço a isso: sentimos que temos de estar disponíveis a toda a hora, os pais e alunos talvez também esperam que estejamos disponíveis a toda a hora. Recebo mails desde as 8h00 às 23h00. E tenho respondido. Talvez devesse estabelecer a tal rotina, o tal horário, mas quando lidamos com pessoas de quem somos próximos (e eu sou próxima — muitos professores o são — dos meus alunos) é difícil não responder logo. Percebemos a sua ansiedade.

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Voltaremos à telescola?

Voltaremos à Telescola?

Ainda sou do tempo da telescola, muitos de nós, a maioria, lembrar-se-ão de como funcionava. Nunca a frequentei, mas recordo-me de colegas de turma que a frequentaram e seguiram os seus estudos como qualquer outro. Eram outros tempos.

No início, quando a televisão não era o que é hoje, era emitida durante a tarde, primeiro na RTP1 e mais tarde na RTP2. Esta modalidade de ensino arrancou a 6 de janeiro de 1965 para permitir o cumprimento da escolaridade obrigatória o 5.º e 6.º ano. Mais tarde, 1987, com a vulgarização dos leitores de video, passou da televisão para as cassetes de video que eram um dos principais instrumentos do professor que, presencialmente, acompanhava os alunos. A telescola esteve em funcionamento até à entrada do milénio.

A tecnologia evoluiu muito dessa altura. Se perguntarmos a qualquer aluno de hoje se sabe o que é uma cassete de video, poucos saberão de que falamos. Mas todos eles sabem o que é um computador, um smartphone, um tablet, a internet, um browser, um motor de pesquisa, um email, uma rede social… se não todos, a grande maioria e os que não sabem já ouviram alguém falar de tudo isso.

Na quinta-feira passada, todos ninguém se apercebeu que a escola, tal como a conhecemos, estava prestes a mudar, a evoluir para novos campos impensáveis até então. na sexta-feira os professores começaram a aperceber-se que, pelo menos, durante duas semanas a escola ia ser diferente. No sábado e no domingo deram-se conta que tinham de apoiar os seus alunos o melhor que podiam, tinha começado a corrida contra o tempo. Uns de uma forma outros de outra corresponderam ao que lhes estava a ser pedido, não abandonar os seus alunos, mesmo que eles os quisessem abandonar. Na segunda-feira, enviaram emai’s, prometidos na sexta-feira, com fichas e mais fichas de consolidação de aprendizagens, o suficiente para 15 dias. Outros houve que foram mais além, não desmarcaram testes, através de plataformas que já usavam enviaram trabalho para ocuparem os primeiros dias dos seus alunos em casa. Na terça-feira dão-se conta que têm que se preparar para fazer algo mais, começa a corrida às plataformas de ensino. Esta corrida foi de tal forma desenfreada que as próprias plataformas não aguentaram tantos utilizadores.

Neste momento, na infinita procura de evoluir, começa-se a procurar perceber como se poderá utilizar a videoconferência com plataformas como o Zoom ou ClassDojo. Os professores aperceberam-se que tão cedo não voltarão ao ambiente de sala de aula e tentam procurar a melhor solução para transpor esse obstáculo, pelos seus alunos. A maioria, se não todos, não saberá para onde vão, mas sabem que não vão ficar quietos à espera que alguém lhes diga para fazer isto ou aquilo, vão fazer o melhor que sabem com os meios disponíveis que têm ao seu alcance.

Voltemos à tetescola. Durante 30 minutos, um professor dissertava sobre um assunto na televisão, dando exemplos nas disciplinas em que era necessário ou demonstrando como se realizava este ou aquele exercício, nos 30 minutos restantes de aula os alunos exercitavam o que tinham acabado de ouvir através de trabalho pré-preparado e com o acompanhamento do professor presente na sala de aula. Com a tecnologia que temos hoje em dia podemos fazer bem melhor do que nessa altura, mas nada substituirá uma sala de aula com todos os seus intervenientes. O contacto de um olhar, por vezes ensina mais que qualquer palavra.

Um destes dias os professores volatrão às suas salas de aulas que são mais dos alunos que deles.

Professor, colaborador do Blog DeAr Lindo

In Ímpar, Jornal Público

 

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