A Mobilidade por Doença costuma ser entre março e maio e este ano ainda não houve nenhuma informação sobre este “concurso”.
Mas tendo em conta o Estado de Emergência, que tem quase todos os médicos de prevenção, faz sentido que os docentes com doenças crónicas voltem aos seus médicos para comprovar mais uma vez a mesma doença para se candidatarem à Mobilidade por Doença?
Será que não podiam ser dispensados estes docentes de fazer nova candidatura nesta fase que se aconselha ficar em casa, renovando-se automaticamente a sua colocação para 2020/2021?
Um Agrupamento de Vouzela emitiu hoje mesmo um comunicado, onde anuncia que todos as pessoas próximos da doente que estão referenciados vão ser contactadas. Apela ainda ao cumprimento de medidas de prevenção. É ainda dada a informação que estão a ser dadas recomendações quanto à frequência e utilização das instalações daquele estabelecimento de ensino.
Trata-se de uma professora que esteve a dar aulas numa Escola do concelho de Vouzela, um estabelecimento de ensino que já se encontra encerrada.
Não deve demorar muito a abertura do concurso externo 2020/2021 que este ano vai ser realizado com a importação dos documentos não existentes nos processos individuais através do mecanismo do upload, desde que não constem nos processos individuais das escolas.
Aponto a abertura do concurso para sexta-feira ou segunda no máximo.
Exmo.(a) Sr.(a) Diretor(a)/Presidente da CAP,
Informamos que, em cumprimento do disposto no n.º 4 do artigo 5.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho na redação em vigor, será aberto brevemente, em data a anunciar, e no âmbito do CONCURSO DE PROFESSORES 2020/2021, o Concurso Externo destinado a seleção e recrutamento do pessoal docente da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário.
Conforme decorre do estabelecido no artigo 13.º do referido decreto-lei, a Direção-Geral da Administração Escolar conta com a colaboração das direções dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas para a validação das candidaturas, validação esta que consiste na confirmação da veracidade dos dados introduzidos pelos candidatos.
Face aos constrangimentos de funcionamento com que nos deparamos e, de forma a facilitar tal procedimento, este ano foi alterado o modo de funcionamento da candidatura tendo sido permitido a todos os opositores ao concurso a importação dos documentos não existentes nos seus processos individuais através do mecanismo do upload. Assim, nos termos do n.º 4 do artigo 7.º os candidatos cujos documentos comprovativos se encontrem arquivados e válidos no respetivo processo individual no agrupamento de escolas ou escola não agrupada que procede à validação da candidatura, estão dispensados de apresentar documentos já existentes.
Os candidatos que não possuem meios de digitalização dos documentos, devem dirigir-se a uma escola que esteja aberta na sua região, conforme lista publicitada na página da DGEstE, para que lhe seja prestado apoio nessa operação de digitalização. Para tal, pede-se a colaboração dos Srs. Diretores.
Em breve será disponibilizada na página da DGAE, mais informação
sobre o CONCURSO DE PROFESSORES 2020/2021.
Enquanto Professor Profissionalizado do Grupo de Recrutamento 600, Designer Gráfico e Industrial, partilho em todos os anos letivos este portal com os meus alunos, porque possui todas as ferramentas de Design Gráfico que estão na internet livre e pagas.
Nos próximos dias falarei das ferramentas grátis que utilizo para diversos efeito, para fazer cartazes, flyers, cartões de visita, logotipos, revistas entre outros.
Exmos. Senhores Diretores de Escola/Agrupamento de Escolas
Exmos. Senhores Presidentes de CAP
Assunto: Conselhos de Turma
De acordo com as orientações da DGE, informa-se que, tendo sido colocadas diversas questões sobre o funcionamento dos conselhos de turma de avaliação, recuperando os termos da FAQ publicada no site https://apoioescolas.dge.mec.pt/ , cuja consulta regular recomendamos, informa-se que as reuniões se realizam no período de interrupção das atividades letivas (30 de março a 13 de abril) de acordo com a calendarização elaborada por cada Agrupamento de Escolas/Escola não agrupada e concretizam-se de acordo com a legislação em vigor.
Excecionalmente, de acordo com a situação de emergência de saúde pública que vivemos e no sentido do cumprimento das medidas de contenção de circulação, as reuniões de Conselho de Turma devem seguir as seguintes regras:
Serem realizadas a distância, sendo, em regra, síncronas e recorrendo às funcionalidades disponíveis no software que cada escola utiliza.
Nos casos de manifesta impossibilidade de participação síncrona por parte de alguns elementos do Conselho de Turma, deve ser assegurada a sua participação através de outros meios a distância, como sejam correio eletrónico, WhatsApp, telefone, ou outros, ficando o modo de participação registado em ata, garantindo-se sempre a colegialidade e a aprovação das decisões nos termos legais, designadamente, no que respeita ao quórum;
As decisões são registadas em ata, cuja aprovação pode ocorrer por via de correio eletrónico ou de outra forma a decidir pela Escola;
Quando não for possível a participação de todos os docentes na reunião realizada nos termos anteriormente referidos, a escola deverá proceder de acordo com o disposto nos nºs 6 e 7 do artigo 35.º da Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto, nºs 3 e 4 do artigo 34.º da Portaria n.º 226-A/2018, de 7 de agosto, ou nos nºs 4 e 5 do artigo 37.º da Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto.
Um Professor de uma EB 2/3, em Braga, está infetado com COVID 19. A restante comunidade escolar foi notificada, ontem, pelo SNS para efetuarem o período de quarentena.
Exmos. Senhores Diretores de Escola/Agrupamento de Escolas
Exmos. Senhores Presidentes de CAP
Assunto: Apoio às Escolas
O Ministério da Educação tem vindo a desenvolver vários instrumentos para estar o mais próximo e ágil na resposta às questões colocadas pelas escolas.
Para além das FAQ regularmente atualizadas na página https://apoioescolas.dge.mec.pt, disponibilizamos um instrumento de apoio aos diretores das escolas públicas e privadas: https://www.dgeste.mec.pt/apoio-diretores-estamos-on/
Nesta aplicação, acessível apenas aos diretores, poderão colocar questões e encontrar questões frequentes já respondidas.
Pretende-se, pois, com este instrumento, centralizar os pedidos de informação das escolas nos respetivos diretores e garantir uma resposta rápida.
Também a partir desta semana, as escolas terão ao seu dispor uma “brigada de apoio”, constituídas por professores das equipas regionais da Autonomia e Flexibilidade Curricular, por embaixadores do E-twinning e Laboratórios de Aprendizagem, por embaixadores do Programa de Educação Estética e Artística e pelos coordenadores interconcelhios da Rede de Bibliotecas Escolares.
A brigada “Estamos on com as escolas”, composta por mais de uma centena de professores, tem como função garantir um acompanhamento de proximidade às escolas, contribuindo para recolher boas práticas, mas também constrangimentos sentidos, e para poder ajudar as escolas, de forma articulada com os serviços centrais do Ministério da Educação. Esta brigada terá ainda como papel – dadas as áreas de especialidade dos professores que as integram (literacia, tecnologia, currículo) – constituir-se como apoio especializado em algumas necessidades identificadas pelas escolas, possibilitar uma harmonização de tarefas e procedimento, e garantir que as redes de escolas já constituídas se mantêm ativas.
Presidente da República recebeu Ministro das Finanças e promulgou OE 2020
O Presidente da República recebeu o Ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, que ouviu sobre a situação económica e financeira internacional e nacional, na sequência da Pandemia Covid-19 e a quem agradeceu a sua manifestação de total enfoque no enfrentar dessa situação.
Ponderando os dados transmitidos pelo Primeiro-Ministro e pelo Ministro de Estado das Finanças, o Presidente da República acaba de promulgar o Orçamento do Estado para 2020, as Grandes Opções do Plano para 2020 e o Quadro Plurianual de programação orçamental para os anos de 2020 a 2023.
Fá-lo, consciente de que a sua aplicação vai ter de se ajustar ao novo contexto vivido, mas, sobretudo, sensível à necessidade de um quadro financeiro que sirva de base às medidas que o Governo já anunciou e outras que venham a ser exigidas pelos efeitos económicos e sociais provocados pela Pandemia, o que, com o regime de duodécimos, não seria possível.
A pandemia de covid-19 está a mudar as escolas. E talvez seja para sempre. Mas os ritmos e as formas a que professores e alunos se estão adaptar às aprendizagens à distância são muito diferentes. Se há casos de sucesso e docentes motivados com a oportunidade de usar novas tecnologias, também há muita incerteza.
A pandemia de covid-19 está a mudar as escolas. E talvez seja para sempre. Mas os ritmos e as formas a que professores e alunos se estão adaptar às aprendizagens à distância são muito diferentes. Se há casos de sucesso e docentes motivados com a oportunidade de usar novas tecnologias, também há muita incerteza sobre a forma como alguns alunos carenciados estão a ser acompanhados. E o receio de que haja um agravamento das desigualdades sociais quando a escola depende do acesso a bens como telemóveis, computadores e ligação à internet.
Para os alunos do Colégio Vasco da Gama, em Belas (Sintra), esta foi só mais uma semana de aulas. Mesmo em casa, em isolamento social, cerca de 200 estudantes desta escola privada usaram as plataformas a que estão habituados, como a Iclass. Normalmente, usam-na em sala de aula, beneficiando de ferramentas digitais que permitem, por exemplo, que o professor entre diretamente no tablete de cada um para acompanhar o que estão a fazer. Agora, estão a fazê-lo em casa. Mas não se trata de território desconhecido.
Vítor Bastos, professor de Geografia do 3,º ciclo, trabalha com o Iclass há 4 anos e, quando soube que o Estado ia fechar todas as escolas do país por causa da pandemia do novo coronavírus percebeu que podia usar a sua experiência para ajudar outros colegas. Criou o grupo de Facebook e-learning-apoio com o objetivo de partilhar experiências e dar alguma formação.
Numa semana, o grupo ultrapassou os 18 mil membros: todos professores à procura de ajuda, a partilhar experiências, a tentar perceber como podem continuar a ajudar os alunos em plena quarentena.
Percebi pela imagem que o título é irónico. Na verdade, desculpem-me o desabafo, já estou farta desse slogan enganoso. “Vai correr tudo bem” para quem? Milhares de pessoas morreram, milhares de pessoas infetadas, milhares de pessoas a lutar para manterem milhares de pessoas vivas, arriscando as suas próprias vidas com espírito verdadeiro heroico (tenho-os na minha família e tremo por eles, mas continuo a apoiar as suas decisões). Vêm-me com a conversa de “vai correr tudo bem”, quando milhares de pessoas estão sem apoio, fechadas em casa, quiçá com fome, quiçá doentes, quiçá a chorarem a solidão e a saudade. “Vai correr tudo bem” quando as pequenas e médias empresas fecham, lançando milhares de pessoas no desemprego e na incerteza… NÃO! Não vai correr tudo bem! Não me mintam, não mintam às nossas crianças, não mintam aos nossos velhinhos. NÃO MINTAM! Digam a verdade, deem orientações sobre como todos nos adaptarmos e todos sermos melhores seres humanos (viram os velhinhos abandonados no lar, que as famílias não quiseram ir buscar, mesmo sabendo que estavam em risco?) Abanem as consciências, dêem-lhes umas bofetadas com palavras sábias. Mas não digam “Vai correr tudo bem!” O mundo não será mais o mesmo; o 11 de setembro foi um grão de areia ao pé deste terremoto mundial. E a Humanidade não precisa de areia para os olhos; precisa de saber e de se adaptar, pelo bem de todos. (Atenção que com esta revolta não me estou a referir ao artigo, mas a essa conversa da treta que anda por aí, em certas televisões e em certas redes sociais. Obrigado!)
A história do ser humano está cheia de epidemias, esta é só mais uma. Desde o nosso ano 0, esta é a vigésima grande epidemia. Desde a Peste Antonina, entre 168 e 180 DC, assistiram-se a mais 18 “pestes” até à Covid 19. A mais mortífera foi, sem duvida alguma, a Peste Bubónica ou Peste Negra que causou 200 milhões de mortos por todo o mundo ao longo de todos os seus ressurgimentos. Todas estes “pestes” têm uma coisa em comum, fizeram-nos avançar. Os historiadores defendem que a Peste Negra foi um momento de viragem no desenvolvimento económico europeu. A gripe pneumónica levou à estruturação de sistemas de saúde por todo o mundo. O que sairá desta epidemia além do medo que se repita?
Mas voltemos ao assunto do título, como voltaremos e em que condições voltaremos para as escolas e salas de aula? Na China, esse processo começa a dar os primeiros passos.
Em Portugal e na Europa, como vai ser o retorno à escola? Que lições iremos tirar desta situação? Como iremos evoluir?
Como bons portugueses, pensaremos nisso no momento em que o “problema” se puser, ou planearemos com antecedência para que num futuro, muito próximo, não vivamos um situação idêntica pelos mesmos erros?
Quem sabe a evolução não venha a ser essa, estar preparado com antecedência e deixarmos de pensar que o que acontece do outro lado do mundo não nos diz respeito. Uma coisa pode vir a ser certa, nada será como ontem. O medo vai permanecer para sempre escondido no subconsciente desta geração e talvez seja esse o motor de alguma mudança, seja na escola ou na sociedade.