19 de Março de 2020 archive

Google Play “EvoBooks”

Fica mais um Conjunto de Recursos Digitais Abertos para nós e para os nossos Alunos.

Diversas Aplicações 3D para telemóveis, Tablets e Smartphones, para quase todas as Áreas Curriculares Disciplinares de Download livre, disponivel para iOS e Android. Na minha opinião ferramentas que poderão fazer toda a diferença nos tempos que correm.

Ao longo dos próximos dias partilharei outros…

Estejam atentos e protejam-se!

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Mapa de Recursos Digitais Abertos

 

 

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COMUNICADO CNIPE – ESTADO DE EMERGÊNCIA NA ESCOLA EM PORTUGAL

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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Mesmo Sem o Orçamento de Estado (Manuais Escolares)

… que vem dispensar a entrega dos manuais reutilizados no 1.º Ciclo será de bom senso que estes alunos possam fazer uso dos manuais escolares com menor cuidados do que o que terão tido no 1.º e no 2.º período.

 

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Videoconferência. Como destruir o trabalho dos colegas.

Vai entrar na moda a videoconferência. Já ninguém necessitará de se deslocar. (será bom para o ambiente uma vez que não se deslocarão 10 professores em 10 carros para um só sitio) Há por aí imensas plataformas de videoconferência, as empresas usam-nas com frequência, o PR usou uma ontem, os municípios estão a adotar esta modalidade para reunir e, queiram ou não, teremos que acompanhar a moda. (venham com a treta de que não usam o vosso PC e a vossa internet para os comentários… com a qualidade de diretores que por aí andam, num instante vos oferecem uma sala de aula com um computador, lá na escola, para seguir a reunião. Lá se vai o isolamento e o ambiente…)

Para quem, e eu sei que há quem me esteja a dar nas orelhas, não seja muito adepto, ficam umas dicas…

Autoria de Luís Gonçalves

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Mensagem de uma Mãe Professora

Bom dia Arlindo, queria pedir-lhe um favor, para alertar os senhores professores dos alunos e jovens de portugal, estes na ânsia de se convencerem a eles próprios de que estão a trabalhar e ocupados estão a sobrecarregar crianças e jovens com fichas de trabalho.
Os professores estão a acentuar as desigualdades sociais e a nivelar tudo pelo máximo. Se na sala de aula têm um grupo com o mesmo acesso aos recursos que disponibilizam, em casa não. Lembrem-se que o ensino à distância é possível e exequível quando previamente se criam as condições técnicas. Parem de disputar quem manda mais fichas e melhor domina as ferramentas digitais. A maioria dos vossos alunos não vive na vivenda confortável com wi-fi potente. A maioria não tem computador e impressora, nem tem pais calmos e a gerir bem esta fase (alguns pais estão aflitos não sabem se vão ter ordenado nos próximos tempos).
Muitos alunos estão com tarefas em casa a cuidar de irmãos pequenos e ajudar, no campo resguardados sim, mas a ajudar os pais com o gado e outras tarefas agrícolas. Dominar as redes sociais não significa que se domine o Word ou pdf. E o Trabalho de grupo para crianças de 9 anos??  Não entendi. Vão usar as ferramentas colaborativas?
Estamos em estado de emergência o nosso cérebro também tem de estar ativo para o que realmente importa agora que é executar as recomendações  e cuidados básicos para sobreviver.
Sejam a voz  amiga que não abandona o aluno e a família e não o mestre a exigir o conhecimento académico  diário. Se contribuírem para que as crianças e jovens cumpram as recomendações da DGS terão feito um excelente trabalho.
Atenciosamente
Lúcia
(Uma encarregada de educação e professora a ver situações exageradas que fazem da escola uma instituição insensível  que começa a humilhar à distância e mostra  estar desatenta à realidade social de cada um).

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1/5 dos alunos não tem computador em casa

Um em cada cinco estudantes não tem computador em casa e por isso “dificilmente se conseguirá pedir a todos os alunos trabalhos que impliquem a necessidade de um computador”, revela estudo.

Covid-19: Alunos sem Internet nem computador em casa excluídos das aulas à distância

Milhares de alunos começaram esta semana a ter aulas à distância, para tentar controlar a disseminação da Covid-19, mas nem todos têm computadores e Internet em casa, alertam pais e professores.

Um em cada cinco estudantes não tem computador em casa e por isso “dificilmente se conseguirá pedir a todos os alunos trabalhos que impliquem a necessidade de um computador”, revela um estudo realizado esta semana por Arlindo Ferreira, especialista em Estatísticas da Educação, que foi publicado na terça-feira no blog do Arlindo.

Esta é esta realidade que não escapa a quem trabalha diariamente nas escolas. Os dois presidente das associações de diretores escolares – Filinto Lima (ANDAEP) e Manuel Pereira (ANDE) – alertaram desde o início para o impacto das desigualdades sociais nas aulas à distância.

Também o representante dos pais e encarregados de educação salientou as diferenças entre famílias. “Há sempre desigualdades entre os alunos: uns têm chalés e outros têm casebres”, lamentou Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), em declarações à Lusa.

Sem computadores, há quem esteja a acompanhar as aulas pelos telemóveis ou ‘tablets’. Mas para isso é preciso Internet e nem todos a têm no lar.

No ano passado, 80,9% dos agregados familiares tinham acesso a internet em casa. Nas famílias com filhos até aos 15 anos a percentagem subia para 94,5%. Ou seja, mais de 5% dos estudantes com menos de 15 anos viviam em casas sem Internet, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O problema também atinge os alunos do ensino superior. O presidente do Sindicato Nacional de Ensino Superior (SNESup), Gonçalo Leite Velho, lembrou que “há muitos alunos que têm dificuldades de acesso à Internet”.

Os dados do INE indicam que entre os estudantes com mais de 16 anos é raro encontrar quem não tenha Internet: são 0,4%. “Basta haver um aluno para ser razão para nos preocuparmos”, defendeu recentemente em declarações à Lusa o presidente da ANDAEP, Filinto Lima.

Gonçalo Leite Velho lembrou que também há problemas nas famílias onde há equipamentos. Neste momento estão todos em casa, alguns em teletrabalho, e pode tornar-se difícil gerir quem tem prioridade no seu uso: os filhos que estão em aulas ou os pais que estão a trabalhar?

A Lusa contactou cerca de duas dezenas de famílias com filhos do pré-escolar ao ensino superior e a maioria disse ter equipamentos para todos.

Entre os pais que se aperceberam que teriam de partilhar computadores, começam a inventar-se soluções, como definir horários de uso.

“Temos dois computadores em casa, sendo que um deles é o meu que preciso para trabalhar. Se tiverem de fazer buscas será cada uma no seu horário”, contou à Lusa a mãe de duas adolescentes de escolas de Lisboa.

Trabalhar em casa com a família pode ser complicado para todos: alunos e pais. “O ambiente é muito diferente de uma escola. Há mais confusão”, alertou Gonçalo Leite Velho.

As aulas à distância exigem um conhecimento e uma técnica por parte dos professores que é muito diferente das aulas presenciais.

Já quando estão na escola é, por vezes, difícil manterem-se concentrados, imaginemos agora em casa”, disse Gonçalo Leite Velho.

O inquérito realizado pelo professor Arlindo Ferreira mostra que 11,6% dos pais não tem disponibilidade para acompanhar o filho pelo menos uma vez por dia nos estudos.

Do lado dos adultos, trabalhar de casa também “é muito mais “difícil porque é preciso conjugar a atenção dada ao trabalho e aos filhos, lembrou o presidente do SNESup.

O docente do ensino superior lembrou que, neste momento, há muitos professores em casa, com filhos pequenos, a tentar dar aulas a outras crianças.

Apesar dos problemas já detetados, todos são unânimes em considerar que o ensino à distância é, neste momento, a melhor solução.

In TVI24

 

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