Nota Informativa – Portaria n.º 29/2018, de 23 de janeiro – Início dos procedimentos para elaboração das listas de 2020 de acesso aos 5.º/7.º escalões
Abril 2020 archive
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Abr 30 2020
Medidas de desconfinamento na Educação
Início do 3.º período
- O 3.º período começa a 14 de abril sem atividades presenciais, ou seja, começa na modalidade de ensino à distância.
- Haverá avaliação do 3.º período: a todos os alunos será atribuída uma nota no final do ano que deve atender ao conhecimento que o professor tem do trabalho realizado por cada aluno ao longo do ano e às circunstâncias em que o 3.º período foi ministrado.
Ensino Básico:
- As aulas terão lugar em regime não presencial, ou à distância, até ao final do ano letivo.
- Manter-se-á o apoio excecional aos pais que tenham de ficar em casa para assistência aos filhos até aos 12 anos.
- Para complementar o ensino à distância por meios digitais, haverá – como solução de redundância – módulos de ensino/aprendizagem através da TV, no canal da RTP Memória, disponível na TDT e no cabo.
Ensino Secundário:
- No dia 14 de abril as aulas começarão em regime não-presencial, ou à distância, por meios digitais.
- No 10.º ano, as aulas prosseguirão nesse regime não-presencial, ou à distância, até ao final do ano letivo.
- As escolas vão estar preparadas para, se a evolução da epidemia o permitir, recomeçar as aulas presenciais do 11.º e 12.º anos durante o mês de maio.
- No 11.º e 12.º anos, só haverá aulas presenciais das 22 disciplinas cujas provas finais são necessárias para o acesso ao ensino superior; nas outras disciplinas o ensino continuará a ser feito à distância (por meios digitais).
- Nas aulas presenciais a assiduidade não será obrigatória, ou seja, as faltas serão consideradas justificadas.
- Cautelas a adotar quando forem retomadas as aulas presenciais: desinfeção prévia da escola pelas Forças Armadas; uso obrigatório de máscara; dispensadores de gel desinfetante à porta de cada sala de aula, com uso obrigatório à entrada e à saída.
Exames:
- Não serão realizadas as provas de aferição nem os exames do 9.º ano.
- No ensino secundário serão realizados exames das 22 disciplinas cujas provas finais são necessárias para o acesso ao ensino superior.
- Cada aluno só realiza o/s exame/s de que necessita para acesso ao ensino superior e a nota só releva para este efeito, não contando para a avaliação da/s disciplina/s do ensino secundário.
- Novo calendário:
- As aulas decorrem até 26 de junho;
- A 1.ª fase dos exames decorre entre 6 e 23 de julho;
- A 2.ª fase dos exames decorre entre 1 e 7 de setembro.
- Os exames vão permitir que cada aluno opte por responder a determinadas matérias em alternativa.
Próximo ano letivo:
- Haverá um esforço de recuperação das aprendizagens em todos os anos de escolaridade.
- Será desenvolvido um programa de digitalização das escolas, disponibilizando equipamentos e acesso à internet em banda larga para ensino à distância por meios digitais.
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Abr 30 2020
Uso de máscara para alunos do secundário mas não para crianças das creches
Uso de máscara para alunos do secundário mas não para crianças das creches
“Fixámos o dia 18 como dia possível para a reabertura de aulas presenciais para o 11.º e 12.º ano e também dos 2.º e 3.º anos de outras ofertas formativas do ensino secundário”, anunciou esta quinta-feira António Costa, acrescentando que a reabertura destas escolas será limitada às disciplinas nucleares de acesso ao ensino superior.
Os alunos do secundário só irão ter aulas presenciais às disciplinas para as quais pretendam realizar exames de acesso ao ensino superior, sendo obrigatório o uso de máscara.
A obrigatoriedade de marcaras não ser irá aplicar às crianças mais pequenas que também estarão entre os primeiros a regressar às creches.
No dia 18 abrem também os “equipamentos sociais na área da deficiência” e as “creches com opção de apoio à família”, refere o documento esta quinta-feira divulgado pelo Governo.
A partir de dia 1 de junho haverá a “abertura plena das creches”, explicou António Costa. Nesse dia, alem das creches, reabrem também os estabelecimentos que oferecem pré-escolar e ATL.
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Abr 30 2020
Mobilidade por doença – Renovação, termina hoje o prazo
Termina hoje o prazo para renovação da MPD. Aplicação estará disponível até às 18:00 horas de 30 de abril.
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Abr 30 2020
Reserva de recrutamento n.º 28
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 28.ª Reserva de Recrutamento 2019/2020.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 4 de maio, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 5 de maio de 2020 (hora de Portugal continental).
A apresentação dos docentes é efetuada no AE/ENA, nos dois primeiros dias úteis após a respetiva colocação. Excecionalmente, devido à vigência do Estado de Emergência, deverá ser efetuada por e-mail dirigido à Direção do Agrupamento de Escolas / Escola não Agrupada onde ficaram colocados.
Consulte a nota informativa.
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Abr 30 2020
Obrigado, professores por José Manuel Diogo
Obrigado, professores
Só nos temos lembrado de agradecer a quem sai de casa para ir trabalhar. Só nos temos lembrado dos médicos e dos enfermeiros, dos auxiliares e dos bombeiros, dos polícias, dos assistentes sociais e de muitos cidadãos que praticam a solidariedade. Todos eles são heróis e merecem reconhecimento.
Mas desta vez há outros heróis. Silenciosos e discretos, mas tão grandes como estes, ou ainda maiores: os professores.
Quem ficou fechado em casa com filhos em idade escolar sabe melhor que ninguém quão absolutamente inestimável é o papel que os professores têm tido na vida quotidiana. Muito maior que antes, quando o Mundo era diferente.
Os professores foram capazes de se adaptar a condições de trabalho distintas mais depressa que qualquer outra classe profissional. E sem qualquer reserva ou protesto. Sem um lamento. Com espírito de classe e de entreajuda notáveis. É bom que se diga.
Desta vez, eles são um exemplo de inovação e capacidade. Um exemplo para advogados e tribunais, psicólogos e consultórios clínicos, repartições públicas e todas as profissões onde o teletrabalho seja possível de executar.
A rapidez com que a Escola se adaptou à distância não seria possível sem a cooperação exemplar dos professores. Ao contrário de outras vezes, em que estiveram do lado errado da inovação, desta vez não chagam parabéns. Obrigado, professoras e professores.
Obrigado a todos quantos estão em casa a dar aulas aos nossos filhos. Obrigado, professor Jorge, professora Clara. Obrigado por virem a nossa casa aliviar o nosso confinamento. Obrigado por se ocuparem dos nossos filhos, às vezes um a um, e nos permitirem ter um pouco de tempo livre para nós. Sem a vossa ajuda, tudo seria ainda mais difícil.
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Abr 30 2020
O que pedem as escolas para o regresso
Mais professores, funcionários e higiene.
Três semanas após anunciar a vontade de voltar a abrir as escolas para os 11.º e 12.º anos e para as creches, Governo decide finalmente o futuro da comunidade escolar, nesta quinta-feira. As medidas de segurança necessárias podem significar a contratação de mais professores e funcionários nas escolas.
Seria difícil imaginar um cenário assim, senão em tempos de pandemia. Um batalhão de militares a entrar pela escola dentro, cobertos da cabeça aos pés por fatos brancos, de máscaras robustas no rosto, sem ser possível adivinhar-lhes ponta de identidade. Nas costas, transportam botijas e na mão levam um jato preparado para desinfetar todos os espaços à sua volta. Aconteceu esta quarta-feira, numa escola da Amadora, em Lisboa, mas o cenário irá repetir-se nos próximos dias em cerca de 800 escolas secundárias, onde as Forças Armadas se comprometeram a enviar militares para proceder à sua desinfeção.
Prepara-se o regresso às salas de aula, o que poderá ocorrer já a partir do dia 18 de maio. Mas pais e professores são assertivos em dizer que só deverá acontecer com as devidas medidas de segurança garantidas. Uma meta que começa com a higiene – e acaba com mais funcionários e mais professores.
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Abr 29 2020
Pré-escolar reabre a 1 de junho
Para quem não queria acreditar…
Creches reabrem a 18 de maio e pré-escolar a 1 de junho
As creches, destinadas a crianças entre os zero e os três anos de idade, vão reabrir a 18 de Maio e o pré-escolar, para crianças entre os quatro e os seis anos de idade, a 1 de Junho, avançou o jornal Público, de acordo com declarações dos parceiros sociais, que reuniram esta manhã com o primeiro-ministro, António Costa.
Além das creches, também vão reabrir os centros de actividades ocupacionais para pessoas com deficiência no dia 18. Apesar deste ser o plano inicial do Governo, tudo irá depender da evolução da covid-19 no país.
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Abr 29 2020
Comemora-se hoje, dia 29 de abril, o Dia Internacional do Cão-guia.🐶
Hoje comemora-se o Dia Internacional do Cão-guia, uma data com uma importância especial.
É também o dia de homenagearmos todos aqueles que, com o seu trabalho, apoio e profissionalismo, levam a bom porto esta grande tarefa que é educar Cães-guia para Cegos.
A pessoa cega que queira ser utilizadora de cão-guia deve apresentar uma candidatura junto da Escola de Cães-Guia para Cegos. Saiba como no website da Escola.
Como é que o cão-guia sabe que pode atravessar a rua?
Esta e outras decisões como, por exemplo, virar à esquerda ou à direita, não são tomadas pelo cão-guia. É o dono que decide qual o percurso que pretende fazer, bem como o momento certo para prosseguir a marcha.
Posso doar um cão para ser um futuro cão-guia?
Não. A Escola de Cães Guia para Cegos é a única instituição portuguesa responsável pela formação de duplas cão-guia/cegos, pelo que deverá contactar esta entidade.
Um cão-guia pode estar em todos os locais públicos?
Sim, pode desde que acompanhado pelo seu utilizador, educador ou família de acolhimento devidamente identificados. Este é um direito conferido pelo Decreto-Lei n.º 74/2007, de 27 de Março que revogou o Decreto-Lei n.º 118/99, de 14 de Abril.
Quem treina cães-guia em Portugal?
Em Portugal existe apenas uma única escola responsável pela formação de cães-guia para cegos – a Escola de Cães-Guia para Cegos
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Abr 29 2020
Resumo da reunião do conselho nacional de segurança sobre o (des)confinamento
Esta informação chegou-nos mais ainda carece de confirmação oficial, no entanto fica uma ideia do que pode acontecer, seja como for são apenas recomendações…
Depois da reunião do conselho nacional de segurança (resumo rápido)
Haverá 3 fases
-Primeira fase
4 de Maio (1 A)
– Trabalho recomeça a 4 de maio, respeitando a distância social ( 1,5 m).
Se for impossível, uso de máscara obrigatório.
Teletrabalho será a norma a respeitar.
Transportes públicos – uso obrigatório de máscara.
Deslocações não essenciais proibidas.
Estar fora a fazer desporto com máximo de duas pessoas que não vivam sob o mesmo teto …respeitando a distância.
– 11 de Maio (fase 1 B )
Lojas abrem excepto as profissões de contacto ( cabeleireiros dentistas etc ).
Não será autorizada a utilização 2a residência até 19 maio (mínimo).
Viagens não essenciais ao estrangeiro assim como os grandes eventos proibidos.
2a fase
-18 de Maio Escolas – 1o 2o e 6o ano e secundárias ( 3 anos) serão abertas, mas recomeçam por fases a 18 de maio. – 10 alunos por sala de aula.
Alunos com mais de 12 anos e professores terão uso de máscaras obrigatório.
As ditas profissões de contacto poderão recomeçar.
Idem abertura museus e visitas a casa.
Restaurantes permanecem fechados.
3a fase – a partir de 8 de junho.
Os cafés, dancings restaurantes e cinemas poderão, talvez, abrir.
Mas os grandes eventos proibidos até 31 de Agosto. Possíveis viagens ao estrangeiro a partir desta data (8 junho).
Assunto será revisto permanentemente.
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Abr 29 2020
Falta a audiodescrição para cegos no #Estudo Em Casa
A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) pediu hoje que as aulas do programa #Estudo Em Casa, que arrancou na segunda-feira na RTP Memória, incluam audiodescrição para os alunos cegos.
Em comunicado, a CNIPE lamentou a ausência nas primeiras aulas do projeto de audiodescrição para os alunos cegos, sublinhando que a “escola inclusiva não pode deixar de o ser agora”.
De acordo com a Confederação, as primeiras aulas só tiveram em consideração os alunos surdos.
“A audiodescrição ou descrição de imagens, esquemas, mapas e frases, é essencial para estes alunos poderem acompanhar o raciocínio lógico do encadeamento do que vai sendo dito, uma vez que a informação visual da matéria complementa, significativamente, o que é dito pelo professor”, sublinha a CNIPE.
A Confederação refere que no atual contexto, não é recomendável remeter para os pais a descrição de toda a informação visual, justificando que “a maioria dos pais não domina os conteúdos abordados ou, se os domina, receia induzir o filho em erro”.
Não é recomendável também, segundo a CNIPE, porque “uma audiodescrição feita por um adulto em casa enquanto o professor fala/explica a matéria é extremamente confuso para o aluno e mesmo para o audiodescritor”.
Segundo a CNIPE, a limitada duração de cada aula implica também uma concentração de conteúdos num curto espaço de tempo.
Por isso, a CNIPE pede que seja revisto o modo de operacionalização das aulas com a inclusão da audiodescrição nas próximas gravações.
O programa #Estudo Em Casa arrancou na segunda-feira na RTP Memória com um conjunto suplementar de recursos educativos, criado pelo Ministério da Educação e que conta com 112 docentes de seis escolas públicas, duas privadas e da ciberescola.
fonte: Notícias ao minuto
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Abr 29 2020
Balanço do E@D – O que dizem os professores?
Têm-nos chegado alguns relatos sobre o E@D. Alguns são hilariantes, outros de preocupação, uns de dificuldades técnicas, enquanto há quem se queixe de orientações superiores sem nexo. Damos conta que a maior parte das escolas se organizou, de uma forma ou de outra, mas há ainda quem ande à procura de rumo, perdidos. Excesso de trabalho, tarefas sem sentido, falta de conhecimentos tenológicos, má educação por parte dos alunos e professores, falta de coordenação pedagógica, ausência de distribuição de serviço e, até, desentendimentos entre colegas. Fora estes casos pontuais, tudo aparenta estar a correr sobre rodas.
O que gostávamos de saber, é qual o balanço que os professores fazem do E@D. Como estão a correr as aulas nas vossas escolas?
Partilhem connosco na caixa de comentários as vossas novas experiências…
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Abr 29 2020
Se fosse preciso, preparávamos aulas na Lua, por Lúcia Vaz Pedro
Se fosse preciso, preparávamos aulas na Lua
Ninguém estava à espera, mas rapidamente nos adaptámos. Nós, os professores. Eles, os alunos. Apesar de tantas vezes as relações não terem sido as mais amistosas, numa fase difícil, parece que todos nos unimos, inclusivamente os encarregados de educação, que, sobrecarregados com o teletrabalho, passaram a acompanhar os filhos.
Os professores desdobraram-se em reuniões onde procuraram as melhores soluções para chegarem até aos seus alunos. Aprendem e ensinam, reaprendem e atualizam-se, formando-se rapidamente, durante o dia, à noite, sem tempo, sem horas. Mas estão lá. E as aulas nascem! A maior parte dos alunos cumpre. Os meus, particularmente, têm sido excecionais. São pontuais, obedientes, respeitadores. Cumprem as tarefas. Ouvem-me com atenção. Sei que o tempo é pouco e não tão rentável como o seria numa situação habitual. Eles sabem-no também. Parecem ter consciência da importância do saber aproveitar o tempo. Esse tempo que temos de rentabilizar, porque estamos confinados. Esse tempo que serve para aprender a estudar sozinho, a organizar, a refletir, a meditar sobre a vida e o que queremos dela.
Na primeira aula que lhes dei, confessei-lhes o quanto eles me faziam falta, as saudades que sentia. Falei-lhes da importância do isolamento para amadurecerem, para aprenderem a dar valor àquilo que têm. Eles ouviram. Consentiram. Concordaram. Passou algum tempo. As aulas continuam. As tarefas continuam, ponderadas, doseadas, porque os computadores não abundam, o tempo é muito, mas as disciplinas são muitas também. Os professores são responsáveis e, se fosse preciso, preparavam aulas na lua.
Estou orgulhosa de nós, povo humilde português. Um povo lutador! Um povo capaz de atos grandiosos! Um povo que ensina os seus filhos a proteger os mais fracos, os mais velhos, os mais frágeis. Estou orgulhosa de fazer parte deste grupo lusitano que, discreta e organizadamente, tem dado passos pequenos, mas seguros: médicos, enfermeiros, bombeiros, assistentes operacionais, padeiros, funcionários de supermercado, políticos, pais responsáveis que se desdobram em casa, professores.
Afinal, somos portugueses. Professores portugueses! Só poderíamos ser bons!
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Abr 29 2020
Retirar o Limite de 40 Minutos das Contas Zoom
A plataforma ZOOM no dia 13 de março permitiu que as contas institucionais das escolas portuguesas pudessem ultrapassar o limite de 40 minutos de cada sessão zoom. Para se ultrapassar esta barreira não podem ser usadas as contas que não sejam de domínio da escola. Para tal precisam de ir a este link e preencher os dados da vossa escola. Demora até 72 horas a confirmação da eliminação do limite de 40 minutos das contas zoom.
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Abr 29 2020
Ensino à distância funciona nos Açores com dificuldades e muita boa vontade
Ensino à distância funciona nos Açores com dificuldades e muita boa vontade
O professor João Francisco Linhares dá aulas à distância a três turmas, duas do PROFIJ com 9 alunos cada, equivalentes ao Básico e 15 alunos num Curso Profissional, correspondente ao ensino secundário, na Escola Secundária Antero Quental.
Os alunos de João Linhares, na generalidade, “são responsáveis, empenhados e mais ordeiros na utilização do tempo online, mas porque as regras estabelecidas a isso conduziu”.
Todavia, prossegue o professor, “falta a percepção da dúvida do aluno, que se consegue numa aula presencial. As aulas presenciais têm mais efeito psicológico na motivação e mobilização dos alunos. Proporciona um contacto onde se percebe, mesmo no aluno mais introvertido, a sua dúvida, o momento em que perdeu o interesse”.
No entender de João Francisco Linhares, do lado dos professores, há “realidades muito diferentes, conforme o tipo de conteúdos ou de disciplinas. Mas haverá um denominador comum, mais trabalho pois muito do que é o esclarecimento oral de dúvidas tem de ser passado para escrito, em resposta a mensagens de dúvidas, a par da preparação de materiais que têm de sofrer adaptações para uma realidade diferente da de aulas presenciais”.
“No meu caso”, afirma o professor, “esse envolvimento não será grande. Os alunos têm, no mínimo, 16 anos. Todavia, na fase de ‘recrutamento’ dos alunos para a plataforma do Classroom, senti necessidade de recorrer aos directores de turma para comunicarem com os encarregados de educação, o que surtiu efeito. Mas foram poucos os casos. Sei que, com alunos mais novos, há envolvimento e nem sempre no melhor sentido”.
“E quando digo nem sempre no melhor sentido, refiro-me a intervenção no processo, a condicionamento do formato de aulas. Ouve-se falar de outros casos, mas o que tenho conhecimento directo tem a ver com pretender que a filha não tivesse aulas em videoconferência”.
E como é um dia de aulas com o professor João Linhares? “Um dia de aulas, comigo”, responde, “envolve trabalho que foi preparado na noite ou dias anteriores. Conforme o horário dos alunos, são colocados os materiais preparados na hora em que se inicia uma aula assíncrona. Esses materiais são textos de apoio e, eventualmente, links para videos disponíveis na internet que podem apoiar o texto. Um conjunto de perguntas de resposta simples que permitem avaliar a compreensão do texto. Algumas perguntas vão buscar directamente conteúdo do texto, outras apelam à compreensão desses conteúdos e à interacção com a realidade. Essas perguntas têm um prazo de resposta até ao fim da aula seguinte, sempre em dia posterior. Entretanto, elas vão aparecendo resolvidas e, no tal trabalho fora de aulas, vai-se lendo, avaliando e esclarecendo por mensagem e individualmente os alunos. Em cada dia há uma ou duas aulas síncronas com as diferentes turmas. Para a aula síncrona já foram percebidas as dúvidas que os alunos apresentaram nas perguntas de resposta simples, pelo que parte da aula estende-se a toda a turma os esclarecimentos de dúvidas que se foram observando. Esclarecem-se outras dúvidas e faz-se a relação com a realidade em muitos dos conteúdos. Conclui-se a aula síncrona com uma ficha de trabalho, cujo tempo de resposta é muito limitado, normalmente 10 minutos para 10 a 15 perguntas de escolha múltipla. Há alunos que permanecem na videoconferência, outros, porque usam telemóvel em vez de computador, optam por sair da videoconferência e responder à ficha de trabalho à parte. Quando terminam a ficha de trabalho, dentro dos 10 minutos, têm automaticamente a avaliação da ficha de trabalho e o esclarecimento sobre as respostas erradas”.
“As aulas vão evoluindo durante parte do dia, conforme o horário de cada turma no início do ano lectivo, em aulas assíncronas, em que são colocados os materiais, e aulas síncronas, em que é feita videoconferência com todos os alunos. Entretanto, vai-se adaptando material para o ensino à distância, que será disponibilizado aos alunos nos dias seguintes. Vão também surgindo dúvidas dos alunos a que se dá resposta, tão imediata quanto possível. Escreve uma mensagem…”
E os professores estão a trabalhar mais horas? “Da minha parte”, responde João Linhares, “houve que adaptar material que tinha para outra realidade, e isso tomou-me muito tempo, a somar ao tempo que usei a preparar material para aulas presenciais que acabei por não dar (preparo módulos de matéria o que implica que já tinha material que deixou de poder ser utilizado no formato em que estava)”.
“Todavia”, prossegue, “o tempo de trabalho vai depender muito dos conteúdos e da forma como se trabalha com os alunos. Sinto que os directores de turma (não sou) terão tido muito trabalho acrescido, relativamente ao trabalho que tinham num funcionamento normal. Em certos casos por falta de sensibilidade de colegas que transferiram para o director de turma todo o trabalho de ‘recrutamento”’ de alunos para as plataformas, mas também da tutela e das direcções das Escolas, pela recolha de elementos sobre as possibilidades dos alunos acederem à internet, em certos casos com pedidos de repetição de recolha desses mesmos elementos. Acresce uma maior quantidade de contactos de email com alunos e encarregados de educação. Creio que os directores de turma tiveram um acréscimo muito grande de trabalho. Se juntarmos a isso, alguma inadaptação de alguns docentes às novas tecnologias, vendo-se forçados a aprender tudo por si a par da necessidade de trabalho a realizar, terão existido professores que tiveram muito mais horas de trabalho do que tinham num funcionamento normal”, completa.
A avaliação é um “problema novo que tem de ter resposta… E quanto à avaliação? No entender do professor João Linhares, este “vai ser um problema novo. E, novamente aqui, vai depender muito do tipo de conteúdos. Imagino que não será a mesma coisa avaliar História, Inglês ou Matemática, para não falar de Educação Física. Alguns terão de recorrer ao que se passou no 1º e 2º Períodos. Outros poderão fazer uma avaliação mais efectiva do trabalho desde o início do ensino à distância”.
Como explica, “há Universidades que avaliam com perguntas de escolha múltipla, que terão, no ensino à distância, um acuidade maior, do que perguntas de resposta mais longa, com tempos de resolução mais estendidos. Saber se foi o aluno que fez ou não, é outro problema, que pode igualmente diferenciar alunos entre os que podem ter um suporte em casa e os que não têm. Vai ter de haver bom senso e alguma adaptação”.
“Quando as aulas presenciais foram interrompidas, tinha acabado de fazer revisões de conteúdos com uma turma, para a ficha de avaliação que faria na semana seguinte. A turma acabou por fazer a Ficha de Avaliação por internet (ainda não se falava em aulas síncronas e eu marquei um dia e hora para que todos fizessem ao mesmo tempo a ficha de avaliação). Foi uma Ficha de Avaliação com 40 perguntas de escolha múltipla a resolver em 20 minutos. Os resultados obtidos não diferiram muito do que era normal a turma obter ao longo do 1º período e parte substancial do 2º período, pelo que assumi os resultados na avaliação do módulo, conforme dei conhecimento depois em reunião de Conselho de Turma”.
O professor João Francisco Linhares aponta ainda duas situações constatáveis no arranque do ensino à distância. “Quando a tutela (regional e nacional) se preocupou com alunos terem ou não meios de acesso à internet, esqueceu-se dos professores. Há professores deslocados que não os têm. Usavam os meios das escolas e, claro, para lá podem continuar a ir para fazer o seu trabalho, mas faltou uma palavra. Também há professores com filhos e poucos recursos em casa, e quando são as Escolas a agendar as aulas síncronas dos docentes, esquecem o ‘conflito’ com filhos a terem aulas síncronas na mesma hora”.
Uma outra questão, concluiu, “a tutela tem desvalorizado muito a possível avaliação dos alunos neste período, o que tem desmobilizado alunos. Falta aqui uma mensagem da tutela a filhos e encarregados de educação de que a avaliação deste ensino pode ter alguma influência e que será dada alguma latitude à autoridade e bom senso dos professores”.
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Abr 29 2020
O retorno à escola pela Europa
Em Portugal, as escolas secundárias abrirão em 18 de maio para os alunos do 11.º e 12.º ano. Nos outros países da União Europeia, as aulas já foram retomadas, enquanto cinco países optaram por não reabrir até setembro.
Não é claro que todos os alunos suecos estavam cientes da chegada da epidemia. No país escandinavo, que optou por não decretar confinamento, as escolas nunca fecharam. Na Dinamarca, as aulas pararam, mas já foram retomadas. No resto da Europa, as reaberturas estão a ser preparadas, mas numa ordem dispersa.
Para a Alemanha, será a 4 de maio. Uma semana depois, será o início do ano letivo para os alunos franceses e holandeses, depois a 18 de maio na Bélgica e a 25 na República Checa. Mas em alguns países, as aulas só serão retomadas em setembro. Cinco fizeram essa escolha: Irlanda, Roménia, Portugal (com a exceção dos anos acima nomeados) , provavelmente Espanha e Itália. No Reino Unido, o país da Europa mais afetado pela pandemia, as aulas terão sido suspensas por seis meses.
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Abr 29 2020
Esta comédia desumana e triste – Santana Castilho
Esta comédia desumana e triste
1. Já me referi ao tema. Mas é imperioso que a ele volte, agora que, tudo indica, a emergência dará lugar à calamidade. Estão em processo de continuidade ideias torturadoras dos mais velhos. É pois altura de ser claro: enquanto estiver lúcido e não prejudicar os outros, sou eu que decido os riscos que quero correr. Amedronta-me menos o vírus circulante que os perímetros abdominais e as papadas de alguns políticos que me querem proteger. Basta de paternalismos cívicos!
Em tempo de restrições como nunca tivemos depois de Abril, a liberdade é o valor maior que me apetece invocar, num país sob uma autofágica polarização: os que querem permanecer fechados, encurralados pelo pânico, e os que, embora reconhecendo a gravidade da situação, sacodem cabrestos e discriminações que julgavam afastadas.
São livres os portugueses presos em lares miseráveis, que não percebem porque lhes desapareceram filhos e netos? Não é um défice de liberdade a falta de conhecimento para interpretar com serenidade o fenómeno que nos atormenta? São hoje livres os milhares de portugueses que ficaram ontem sem emprego? Os que já viviam na fronteira da sobrevivência e hoje desesperam, esses, são livres?
Porque não tenho senhores e penso livremente, ouso perguntar ainda: será que um estado de emergência duas vezes repetido, com tão pequeno questionamento e tão generalizada aceitação, pode ser socialmente havido como um resquício da ditadura de que Abril nos livrou? Como aceitar, sem enorme perplexidade, os delatores que a covid-19 destapou? Antes, a PIDE zelava pela ordem que o Estado Novo determinava e a censura amordaçava-nos. Hoje há quem defenda certificados de imunidade e a georreferenciação das pessoas, enquanto, sofredores, resignados, confinados, de máscara posta, adoecemos mentalmente.
Vão-me dizendo que as decisões políticas são tomadas depois de ouvir os especialistas. Mas há especialistas que não são ouvidos. Não são ouvidos os virologistas e os epidemiologistas que pensam a contrario sensu dos que são seguidos por Marcelo e Costa, muito menos são ouvidos outros especialistas, de outras áreas (psicólogos sociais e psiquiatras, por exemplo), que poderiam complementar o saber médico e epidemiológico e explicar as consequências do autêntico assédio moral que tem sido exercido sobre os mais velhos, ou a influência depressiva do massacre noticioso dos telejornais, sobre toda a população.
Deputados do PS, do PSD e do CDS, chumbaram no Parlamento a atribuição temporária de um subsídio de risco aos trabalhadores que asseguram actividades críticas, enquanto o resto do país está em casa (protegido, dizem). A ministra buzina permitiu que médicos e enfermeiros fossem miseravelmente discriminados quanto ao indecoroso aumento salarial dos restantes funcionários públicos. Depois batem-lhes palmas à janela e chamam-lhes heróis.
No Parlamento, as propostas que visavam a proibição da distribuição de dividendos relativos a lucros de 2019 (e que exigiam das empresas apoiadas que não despedissem) foram rejeitadas pelo PS e pelo PSD. Depois abrem-se linhas de crédito, que a banca aproveita para transformar créditos antigos, com risco seu, em créditos novos, com risco do Estado.
A minha geração, aquela que mais lutou pela liberdade, essa, pelo menos, entenderá como me revolta tudo isto e entenderá que não esteja passivamente disponível para assistir à erosão das liberdades individuais, em moldes inaceitáveis numa democracia aberta e plural.
2. Subliminarmente, António Costa apelou a uma certa união nacional em torno das aulas da novel telescola, quando classificou de “mesquinhas” as críticas feitas nas redes sociais às primeiras sessões e argumentou que os professores “não são actores de cinema”. O problema não está em pedir aos professores, que foram formados para ensinar em sala de aula, que sejam profissionais de TV. O problema está nos erros científicos e pedagógicos expostos. Porque torrei a paciência a ver as primeiras aulas e ele não, e porque sempre defendi os professores e ele não, posso, serenamente, dizer isto. Teria sido melhor não acrescentar os professores à paranoia das palmas à janela, depois de, no anterior Governo, lhes ter roubado o tempo de serviço efectivamente prestado. Citando Torga, “o que não presta é isto, esta mentira quotidiana. Esta comédia desumana e triste”.
In “Público” de 29.4.20
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Abr 29 2020
3 dicas para se manter produtivo em casa
Para muitas pessoas a quarentena já está próxima do final, sendo que a partir de maio alguns setores da economia vão voltar de pouco a pouco ao funcionamento normal. No entanto, é comum sentirmo-nos perdidos ao tentar conciliar as tarefas do dia a dia: a rotina de trabalho, as compras online, o contacto familiar e a saúde física e mental.
Manter-se produtivo diante de um cenário incerto pode parecer desafiante, mas é essencial para não perdermos o otimismo. Naturalmente, quando falamos de produtividade, não estamos a referir-nos somente à produtividade no trabalho, mas em todos os campos: no planeamento das tarefas do lar, na organização de uma dieta e de uma rotina de exercícios, nas atividades de lazer.
Para que possa estar ainda mais ativo, mesmo que dentro de casa, deixamos algumas dicas que farão a diferença na sua produtividade e na sua capacidade de estabelecer e alcançar metas.
- Imprima calendários e afixe-os na parede
Antes de começar a semana é importante ter anotado tudo o que os adultos e os pequenos terão de fazer ao longo dos próximos dias. Assim definem-se objetivos e é possível estudar as melhores estratégias para os alcançar. Gostava de aprender um novo idioma? Pretende que as crianças desenvolvam a leitura e a escrita? Quer exercitar-se ao menos dois dias na semana? Com um calendário impresso e canetas à mão pode tomar nota dos seus objetivos e visualizar maneiras de os alcançar.
2. Procure estar sempre ocupado
A ler um livro, a montar quebra-cabeças, a exercitar-se com aulas em direto, a cozinhar… o importante é manter a mente ocupada para evitar os pensamentos ansiosos sobre o futuro. Neste momento é necessário viver um dia de cada vez, enquanto reflete sobre as pequenas tarefas diárias que poderá executar. Pensar em excesso sobre coisas que não pode controlar e que ainda não têm resposta só trará mais angústia, o que lhe impedirá de fazer o que está ao seu alcance.
3. Planeie a tão sonhada remodelação da casa
Sobretudo se o que pretende é trocar as caixilharias, vai precisar
de tempo para tirar as medidas, escolher os materiais e pedir os orçamentos para janelas, portas e estores. Por exemplo, se o material utilizado na obra original é a madeira, poderá querer trocar por caixilharias em alumínio, janelas em pvc ou mesmo optar por ter todas as novas caixilharias em pvc. A D&S Caixilharia poderá ajudá-lo, uma vez que essa empresa de fabrico próprio de janelas dispõe de uma equipa atenciosa e de materiais de primeira qualidade.
Com efeito, todas as mudanças e remodelações em casa envolvem planeamento, pedidos de orçamento e adaptações à sua realidade. Aproveite que está em família para discutir formas de remodelar o espaço do lar sem que o mesmo perca a sua identidade.
Para estar mentalmente saudável é preciso ocupar-se diariamente a deixar apenas o espaço necessário para refletir sobre o futuro. Concentre-se no que pode fazer hoje e estabeleça pequenos objetivos a cumprir. Assim ao final do dia terá a sensação de dever cumprido, com a certeza de que se mantém produtivo e otimista.
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Abr 28 2020
João Costa: O que vai ser o terceiro período?
Vale a pena ouvir… nem que seja para saber o que criticar.
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