São inúmeras as agressões a docentes por parte de alunos e encarregados de educação, mas muitas delas ficam em segredo sem que venham parar à comunicação social, uma vezes por vergonha do agredido, outras porque se quer manter segredo destes casos.
Nenhum docente e escola deve esconder este tipo de violência e para que isto tenha um fim é necessário atuar de imediato e exigir penas agravadas a quem comete estes atos.
Nunca estive longe de imaginar que na minha escola isto um dia poderia acontecer, como aconteceu. É como o Covid-19 que ainda cá não chegou, mas sabemos todos que mais dia menos dia chegará.
É irrelevante para o caso entrar em pormenores da agressão, mas na próxima segunda-feira às 17 horas a Associação de Pais desta escola, juntamente com outros pais, professores e assistentes operacionais vão realizar um “cordão humano” contra a violência na escola em forma de solidariedade com a professora agredida por uma mãe na tarde de ontem e contra todos os atos de violência nas escolas portuguesas.
Um testemunho claro e objetivo do que se passa por Itália. Um ato consciente de defesa da saúde pública que ninguém vai agradecer. Ainda há professores que dão o exemplo…
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É preocupante ver o ponto a que chegou a sociedade. No Pinhal Novo foi marcado um confronto entre dois grupos de jovens, em idade escolar, para se degladiarem por algum motivo da idade que atravessam. Nas imagens veem-se dezenas de outros jovens, com a mochila escolar às costas, a assistir ao confronto entre dois desses jovens, arrastando-se pelo chão enquanto se agridem. A passividade da assistência só é quebrada pelo aparecimento dos militares da GNR que os faz partir em debandada. A área de Cidadania necessita de ser trabalhada, mas esse papel não pode ser exclusivo da escola, tem de partir de casa, da família. Que terão dito estes jovens aos pais ao chegar a casa?
– Mãe, pai, fui ver um combate de rua. Foi bué da nice! só foi pena ter aparecido a bófia antes de ser declarado um vencedor e do INEM ter sido chamado…
O encontro juntou mais de 100 jovens, o que levou escolas e lojas a encerrar. Está tudo dito…
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Foram colocados 210 contratados na Reserva de Recrutamento 23, no momento em que quatro colegas estão no seu 5º contrato. Como tem acontecido nas últimas reservas 30% dos colocados já estiveram noutras escolas.
Sabemos que existe docentes a quem não aparece o “Recenseamento 2020” na área SIGRHE. A estes docentes, aconselhamos que contactem a sua secretaria, ou direção, para pedir esclarecimentos.
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 23.ª Reserva de Recrutamento 2019/2020.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 2 de março, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 3 de março de 2020 (hora de Portugal continental).
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A FENPROF irá entregar propostas devidamente fundamentadas ao ME sobre:
Carreira docente (recuperação do tempo de serviço, progressão aos 5.º e 7.º escalões e eliminação das ultrapassagens) – alínea c) do artigo 350.º da LTFP;
Concursos (eliminação de procedimentos que provocam injustiças e estabilização do corpo docente) – alínea b) do artigo 350.º da LTFP;
Horários e outras condições de trabalho (fim dos abusos e ilegalidades nos horários de trabalho) – alíneas c), d) e h) do artigo 350.º da LTFP;
Aposentação (rejuvenescimento do corpo docente das escolas) – alíneas c) e l) do artigo 350.º da LTFP.
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Esta treta de ser voluntário tem muito que se lhe diga.
Os docentes que estiveram na zona afetada pelo COVID 19 durante a interrupção do Carnaval não são obrigados a ficar de quarentena, nem eles nem ninguém. São voluntários. Mas para ser voluntário, neste país, é necessário pagar? É!
O Estado Português não tem contemplações, quem esteve em áreas afetadas pelo vírus é, meramente, aconselhado a ficar de quarentena durante 14 dias pela saúde 24, mas às suas expensas. Ou seja, para ter consciência neste país é necessário pagar. Como a viagem “levou” o excesso que se tinha guardado há que ir trabalhar, mesmo correndo o risco de infetar com quem se convive por razões profissionais. Há que ser democrático e solidário ( não se deve ser invejoso) na doença… É necessário que se saiba que sem manifestar sintomas pode-se ser transmissor da doença. mas isto está tudo a ser tratado sem alarmismos. neste momento somos uma ilha na Europa, mas até quendo? Dias? Horas?
Quem fala de professores, fala de qualquer funcionário público.