Ó Mário “Por qué no te callas?”
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O “Super-Mário” Já Não Dá Duas Seguidas De Jeito – O Meu Quintal
Jan 29 2023
Ó Mário “Por qué no te callas?”
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Jan 29 2023
Verdade se diga é o habitual…uma tristeza…
Ó Mário Nogueira qual é o teu problema?
Aprende alguma coisa:
Domingo – O Meu Quintal
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Jan 29 2023
Os Serviços Mínimos agora decretados evidenciam bem que:
– O Ministério da Educação encontrou uma forma soez de tentar “matar” as presentes Greves e de “calar” os profissionais de Educação…
– O Ministério da Educação desconhece o significado de “Boa-Fé”, decidindo, em vez de a praticar, hipotecar qualquer forma de entendimento com os Sindicatos e “envenenar” a opinião pública, colocando-a contra os profissionais de Educação…
– O Ministério da Educação reconheceu publicamente que a Escola, muito mais do que preocupar-se com as aprendizagens, deve preocupar-se com a guarda de crianças/jovens, transformando-se, se necessário for, numa gigantesca Agência de “Baby-Sitting”, atribuindo aos profissionais de Educação a função de “Baby-Sitters”…
As Greves são uma chatice, pois são, todos o sabemos e todos já fomos afectados por inúmeras Greves, nos mais variados sectores…
As Greves são uma chatice para os utentes de determinados serviços que estejam em paralisação voluntária, pelas perturbações de funcionamento causadas, umas vezes com efeitos mais específicos, outras com consequências visíveis para a população em geral…
Contrariando a lógica anterior, as Greves dos profissionais de Educação não podem ser uma chatice, ou seja, os profissionais de Educação têm o direito inalienável de fazer Greve, desde que seja aos Sábados, Domingos e Feriados…
Por outras palavras, parece considerar-se que os profissionais de Educação têm direito à Greve, afirmando-se que, coitados, até são maltratados, mas, e ao mesmo tempo, defendendo-se que essa paralisação não deveria causar perturbações, nem transtornos, na vida dos alunos e das respectivas famílias…
Uma Greve é uma forma de protesto que geralmente só é accionada quando se esgotam outras acções reivindicativas, que não obtiveram o sucesso esperado, porventura mais “benignas”… Ninguém, certamente, fará Greve por prazer…
Nem aqui, nem noutro qualquer lugar do mundo, é possível assumir lutas ou protestos concretos e consequentes sem que existam potenciais “prejudicados” ou “lesados”… E é assim em todas as lutas reais…
Será, talvez, tão simples quanto isto:
– Se uma Greve, independentemente da Área em que ocorra, não provocar efeitos visíveis e concretos não valerá a pena fazê-la porque ninguém dará por ela, perdendo o seu pretenso significado e impacto…
As presentes Greves dos profissionais de Educação não têm como objectivo “prejudicar os alunos”, nem as suas famílias, mas antes chamar a atenção para a necessidade premente de se melhorarem as condições de trabalho do Pessoal Docente e Não Docente, respeitando e valorizando o seu trabalho…
Se esse objectivo for atingido, e se se assistir à melhoria dessas condições, estar-se-á, naturalmente, a contribuir para a salvaguarda de uma Escola Pública mais honesta, mais realista e com mais qualidade…
E, em primeira análise, isso também terá, obviamente, consequências positivas para os alunos e para as suas famílias…
O Ministério da Educação estaria, porventura, mal acostumado com reivindicações que, na verdade, não o eram…
Temos pena, em vez de reivindicações “fofinhas”, desta vez os protestos são reais, visíveis, audíveis e “ásperos”…
“Habituem-se”, como afirmaria, por certo, o Chefe do presente Governo, com toda a desfaçatez…
(Paula Dias)
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Jan 29 2023
“O Presidente da República afirmou esta quinta-feira não querer intrometer-se no diálogo entre Governo e professores” (TSF, em 26 de Janeiro de 2023)…
A anterior afirmação do Presidente da República até poderia considerar-se como sensata e cautelosa, não fosse dar-se o caso de Marcelo Rebelo de Sousa não ter por costume mostrar-se tão comedido nas palavras e de raramente resistir à tentação de opinar livremente sobre todo e qualquer assunto…
Estranha-se, portanto, esta atitude do Presidente da República que, inequivocamente, contrasta com a sua habitual postura…
Além disso, Sindicatos a serem recebidos por Isabel Alçada, em nome do Presidente da República, poderá até parecer uma piada de mau gosto, tendo em consideração que a própria foi uma das intervenientes no trágico acordo de 2010, assinado entre o Ministério da Educação e a FENPROF, e que muito contribuiu para o estado comatoso em que se encontra a Carreira Docente…
Ou terá sido uma escolha propositada? É que o actual Presidente da República não parece pautar a sua acção pela “ingenuidade”, nem pelo acaso…
De qualquer forma, fica no ar uma certa desvalorização desses encontros, por parte do Presidente da República, o que também não poderá deixar de ser interpretado como um certo menosprezo pelos próprios profissionais de Educação…
Face a tais vicissitudes, parece plausível que possa existir uma mensagem subliminar na actuação do Presidente da República, dirigida aos profissionais de Educação, e que bem poderá ser esta:
– Aguentem-se, estão por vossa conta e risco…
Se assim for, a “neutralidade” do Presidente da República, somada à arrogância de um Governo excessivamente confiante numa maioria absoluta, deixarão, expectavelmente, os profissionais de Educação entregues a si próprios…
Apesar do anterior, com o “empurrão” preponderante dado pelo Sindicato S.T.O.P., os profissionais de Educação conseguiram:
– Finalmente, “sair da ilha” (alusão a José Saramago, Conto da Ilha Desconhecida)…
– Finalmente, quebrar o círculo vicioso do silêncio, da indiferença e da auto-sabotagem…
E mesmo que o Presidente da República e os Partidos Políticos “abandonem” os profissionais de Educação, estes não ficarão sozinhos, se permanecerem unidos e independentes de terceiros, para alcançar as suas pretensões…
Que não restem dúvidas: todos os Partidos Políticos têm tido por hábito “abandonar” os profissionais de Educação em momentos cruciais, como ficou visível ao longo dos últimos 7 anos, por ocasião de algumas votações na Assembleia da República, pelo que nem sequer valerá a pena confiar que, agora, alterem a sua recorrente e hipócrita estratégia…
Ao Presidente da República, Chefe de Estado, deixa-se esta mensagem:
“No Inferno, os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempos de crise moral”…
(Discurso de John Fitzgerald Kennedy em Berlim Ocidental, Junho de 1963, aludindo a Dante Alighieri)…
Os profissionais de Educação não podem perder o foco do que significa esta luta e dos motivos da mesma, nem cair no deslumbramento e na vertigem de uma vitória que se espera e se deseja, mas que, na verdade, ainda não se alcançou…
É preciso continuar a lutar, sem esmorecer e sem vacilar, mas de preferência com os “pés bem assentes na terra”, sem perder a identidade e sem cair em “tentações” desgastantes ou na banalização de algumas acções, obliterando o seu impacto…
(Paula Dias)
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Jan 29 2023
https://www.youtube.com/watch?v=8FBdMhzfGcY
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