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Jan 10 2023
Desde o dia de ontem e até ao dia 13 de janeiro (sexta-feira), os docentes podem entrar na Plataforma SIGRHE para consultas/confirmar os dados introduzidos pelas escolas sobre o recenseamento 2023.
Para tal, entram em SIGRHE e vão a Recenseamento 2023 > Recenseamento > Reclamação Docente
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Jan 10 2023
As Greves são uma chatice, pois são, todos o sabemos…
E, todos, já fomos afectados por inúmeras Greves, nos mais variados sectores…
As Greves são uma chatice para os utentes de determinados serviços que estejam em paralisação voluntária, pelas perturbações de funcionamento eventualmente causadas, umas vezes com efeitos mais específicos, outras com consequências visíveis para a população em geral, e nesse sentido:
– As Greves dos Médicos são uma chatice;
– As Greves dos Enfermeiros são uma chatice;
– As Greves dos Trabalhadores do Metro são uma chatice;
– As Greves dos Trabalhadores da CP são uma chatice;
– As Greves dos Trabalhadores do SEF são uma chatice;
– As Greves dos Camionistas são uma chatice;
– As Greves dos Estivadores dos portos marítimos são uma chatice;
– As Greves dos Trabalhadores da TAP são uma chatice;
– As Greves dos Trabalhadores dos CTT são uma chatice;
– As Greves dos Funcionários Judiciais são uma chatice…
Contrariando a lógica anterior:
– As Greves dos profissionais de Educação não podem ser uma chatice…
Face às Greves que vão decorrendo na Área da Educação, vão eclodindo algumas correntes de opinião, veiculadas por diversas personagens, desde algumas Associações de Pais até cert@s “Influenciador@s” (o que quer que isso seja), que parecem defender, de uma forma mais ou menos encapotada, isto:
– Os profissionais de Educação, em particular os Professores, têm o direito inalienável de fazer Greve, desde que seja aos Sábados, Domingos e Feriados…
Por outras palavras, parece considerar-se que os profissionais de Educação têm direito à Greve, afirmando-se que, coitados, até são maltratados, mas, e ao mesmo tempo, defendendo-se que essa paralisação não deveria causar perturbações, nem transtornos, na vida dos Alunos e dos respectivos Pais…
Há até determinad@s “Influenciador@s” (o que quer que isso seja) que conseguem ir um pouco mais longe na duplicidade demonstrada: ao mesmo tempo que afirmam a sua (aparente) solidariedade com os Professores e a (suposta) compreensão pela sua luta, não deixam de querer frisar que, com estas Greves, os Alunos vão ficando com mais matérias escolares em atraso, perdem o ritmo de trabalho e veem a escola como um lugar onde só se vai de vez em quando… E também dizem que, sobretudo por causa das Greves, há Pais que acabam por fugir da Escola Pública, que é vista como má e pouco exigente…
Com toda a franqueza, parece dispensável essa pretensa “solidariedade”, que acaba por revelar-se como postiça e hipócrita, mas que fica sempre muito bem apregoar, sobretudo em momentos como o que se vive actualmente…
Afirmar, em simultâneo, que se reconhece o direito à Greve, mas não aceitar os seus possíveis efeitos nas vidas dos Alunos e das famílias, é como afirmar, por exemplo, que os Médicos têm direito à Greve, mas que, e ainda assim, se espera que assegurem a realização de todas as Consultas, ou outros actos médicos, agendados para o(s) dia(s) em que adiram a determinada paralisação…
Ou seja, trata-se de um enorme absurdo, pleno de contradições e incoerências…
Uma Greve é uma forma de protesto que geralmente só é accionada quando se esgotam outras acções reivindicativas, que não obtiveram o sucesso esperado, porventura mais “benignas”… Ninguém, certamente, fará Greve por prazer…
Nem aqui, nem noutro qualquer lugar do mundo, é possível assumir lutas ou protestos concretos e consequentes sem que existam potenciais “prejudicados” ou “lesados”… E é assim em todas as lutas, independentemente da sua natureza: existirão, inevitavelmente, alguns danos colaterais…
Será, talvez, tão simples quanto isto:
– Se uma Greve, independentemente da Área em que ocorra, não provocar efeitos visíveis e concretos não valerá a pena fazê-la porque ninguém dará por ela, perdendo o seu significado…
A presente Greve dos profissionais de Educação não tem como objectivo “prejudicar os alunos”, nem as suas famílias, mas antes chamar a atenção para a necessidade premente de se melhorarem as condições de trabalho do Pessoal Docente e Não Docente, respeitando e valorizando o seu trabalho…
Se esse objectivo for atingido, e se se assistir à melhoria dessas condições, estar-se-á, naturalmente, a contribuir para a salvaguarda de uma Escola Pública mais honesta, mais realista e com mais qualidade…
E, em primeira análise, isso também terá, obviamente, consequências positivas para os Alunos e para as suas famílias…
Mas é possível que neste momento exista, de facto, uma certa “estranheza” e surpresa em relação ao presente movimento reivindicativo dos profissionais de Educação, muito provavelmente porque os cidadãos desconhecedores do que se passa na Escola Pública estejam mal acostumados…
Nesse caso, e acreditando que um Génio como Fernando Pessoa há-de ter razão: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”…
Portanto, será só aguardar mais um pouco até deixar de se estranhar… Não?
(Paula Dias)
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Jan 10 2023
António Leite, hoje no Fórum da TSF prometeu trabalho por parte do ME para a recuperação do tempo de serviço e pelo fim das quotas, mas não quer criar falsas expectativas aos docentes por haver outras carreiras com problemas semelhantes.
Esqueçam as outras carreiras e comecem pelos professores, pode ser? Assim já demonstram alguma aproximação para terminar uma greve que irá dura o resto do ano letivo.
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Jan 10 2023
Agrupamento de escolas General Serpa Pinto – Cinfães
100% de adesão
Agrupamento de escolas D Dinis em Lisboa
Escola Secundária José Belchior Viegas, S. Brás de Alportel!
AE Professor Ruy Luís Gomes, Almada
Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado
Rio Arade – Lagoa (Algarve)
Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena
S. Torcato – Guimarães
Agrupamento de Escolas Dr. Alberto Iria – Olhão
Escola Secundária Martins Sarmento
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Jan 10 2023
Que os professores querem a recuperação de todo o tempo de serviço (incluindo o que foi perdido na transição da carreira de MLR) , o fim das quotas e o aumento salarial para 2023 em função da inflação.
O resto fica apenas da perceção do primeiro ministro.
O primeiro-ministro, António Costa, esclareceu esta terça-feira que não vão ser as câmaras a contratar professores, mas os agrupamentos escolares, admitindo haver “algum erro de perceção”.
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Jan 10 2023
Há situações que surpreendem e está que me aconteceu hoje é daquelas mais surpreendentes de todas.
Como sabem, termina em dezembro o ano escolar no Brasil e no mês de janeiro costuma ser a altura do ano que mais brasileiros se matriculam no sistema de ensino português.
De ontem para hoje fui apanhado de surpresa com 16 pedidos de matrícula de alunos provenientes do Brasil para diferentes anos de escolaridade.
Desconheço se os recentes acontecimentos no Brasil podem estar a empurrar para fora do país uma nova vaga de emigrantes, mas que a democracia pelo Brasil está doente, isso é um facto.
Depois do parque escolar ter sido ajustado à redução do número de alunos, agora não tenho espaço para assegurar mais uma vaga de alunos provenientes do estrangeiro, a não ser que se volte ao tempo das aulas no 1 ciclo em regime duplo.
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Jan 10 2023
Vimos pela presente informar que os docentes do Agrupamento João Villaret, em Loures, ao abrigo do art. 57º da Constituição da República Portuguesa, estão mobilizados para realizar greve no dia 10 de janeiro, manifestando-se à porta da sede de Agrupamento (Infantado), através de um cordão humano, pelas seguintes razões:
1) MELHORIAS NA CARREIRA PROFISSIONAL ATRAVÉS DE:
a) Aumento salarial (que compense a inflação)
b) contagem do tempo integral de serviço
c) valorização das habilitações adquiridas ao longo da carreira docente
d) progressão sem quotas
e) contratação e vinculação justas
f) proteção da mobilidade por doença
g) resolução injustiça CGA/ SS
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Jan 10 2023
Os professores não querem esmolas.
Querem um caminho. Querem um futuro, pelo menos uma promessa de futuro. Querem que, mais do que com palavras ocas, lhes mostrem a importância que têm, que têm de ter, para o futuro do país: para o futuro de qualquer país.
Os professores não querem esmolas.
Querem reconhecimento, querem dignidade, querem condições de trabalho. Querem que entendam o que tantos deles têm de passar, o que tantos deles têm de superar, para conseguir, todos os dias, encarar o futuro, o deles e sobretudo o de quem está sentado à frente deles, com um sorriso nos lábios, com esperança nos lábios.
Os professores não querem esmolas.
Querem carinho. Querem ser vistos como pessoas, com família, com saudade, com dificuldades, e não como se fossem culpados, só culpados, do tanto que há para melhorar na educação, do tanto que quem manda não consegue melhorar — e que, cobardemente, tenta atirar para as costas deles, alimentando um ódio inexplicável que muitos têm deles.
Os professores não querem esmolas.
Querem justiça. Querem que aquilo que fazem, aquilo que melhoram, aquilo que têm e tiveram de passar, o mérito que muitos deles têm, o incrível trabalho que muitos deles fazem, seja premiado, não por favor, não por pena. Só por justiça. A mais elementar, a mais básica, justiça.
Os professores não querem esmolas.
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