28 de Janeiro de 2023 archive

É claro que esta bandalheira ia cair nas costas dos Diretores…

… e assim haverá quem os vá culpar, também, dos serviços mínimos.

Os Diretores deviam requerer ao sindicato que dê cumprimento à primeira parte do ponto 7, do artigo 538.º do Código de Trabalho e depois logo vejo. Se não obtiverem resposta poderão, sempre, requerer ao C.G. que se pronuncie sobre a distribuição feita antes de ser posta em prática.

A ordem já chegou e foi esta:

Assim sendo, a Direção de cada Agrupamento de Escolas/Escola não agrupada deverá tomar as medidas necessárias, em termos de distribuição de serviço, com vista a assegurar o cumprimento destes serviços.”

 

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80 MIL

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A manifestação em fotografia

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“Em vez de andarem sempre a criticar professores, pais deviam fazer TPC”

 

“Em vez de andarem sempre a criticar professores, pais deviam fazer TPC”

Governar é antecipar os problemas. António Costa está mal rodeado e o ministro da Educação que, anteriormente, foi secretário de Estado, tinha a obrigação de resolver os problemas que ficaram em stand by, em vez de se pôr a inventar problemas.

O ministro da Educação teve um erro de cálculo ao pensar que os professores não avançavam para este tipo de luta pelos seus direitos e que tivesse tamanha dimensão.

A falta de professores existe porque ninguém quer ser professor. Está é a verdade nua e crua. Ser professor é das profissões mais nobres que há, mas ninguém quer ser professor, o seu reconhecimento social está nas ruas da amargura e de rastos.

Ninguém quer ser professor, porque um professor pouco ou nada exerce a sua função – ensinar. Passa a vida no meio de papéis e decisões burocráticas, que são de bradar aos céus.

O ensino precisa de ser simplificado, eficiente e respeitado pela sociedade em geral a começar pelos pais.

Uma escola não é um armazém de alunos. Uma escola é um local de aprendizagem e de educação. Uma escola não é um local onde se deixam os filhos para que estejam ocupados.

Assim não vamos lá.

Não chega o Presidente da República – que foi professor -, dizer bem dos professores. É preciso atos e decisões tomadas rapidamente.

Os pais, em vez de andarem sempre a criticar os professores e a meterem-se na vida da escola, deviam fazer o TPC e aprenderem como funciona uma escola, a classe docente e as suas condições de trabalho que deixam muito a desejar.

Os pais falam muito porque a sua única preocupação é não terem onde deixar os filhos. Querem lá saber dos problemas dos professores e da escola! O egoísmo social atinge o clímax nesta relação.

Os professores não são ‘amas’, os professores são uma classe com multifunções, uma delas é ocupar os alunos para os ensinar. Isso sim – ensinar, não é para tomar conta de alunos e tê-los ocupados.

Os pais esquecem-se que os professores também são pais.

O impacto desta greve na opinião pública tem sido colossal e impressionante. O ministro da Educação, em vez de procurar aproximar-se das reivindicações dos professores e perceber o que se passa, procura criar um clima de intimidação, medo e suspeição, alegando que os professores podem ter faltas injustificadas se a greve foi ilícita ou pela recolha de fundos.

Quando se faz uma greve, ela tem por finalidade criar o maior impacto possível e chamar à atenção dos seus motivos.

O tempo de desprezo pelos professores acabou! O ministro da Educação, João Costa deve preocupar-se em resolver os problemas dos professores, em vez de, andar a ver onde pode pegar com os professores. Um ministro existe para governar, não existe para justificar o injustificável.

Já, Eça de Queiroz dizia: «Todo o ministro que entra – deita reforma e coupé. O ministro cai – o coupé recolhe à cocheira e a reforma à gaveta».

Os professores estão de parabéns.

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O paradoxo evidente dos serviços mínimos… – Luís Sottomaior Braga

 

Apesar de se estar a falar muito de serviços mínimos ainda não se viu a decisão concreta.

Eu não a vi.

Do que se sabe pelas TVs foi uma vitória dos professores.

Há associações de pais do regime a festejar, mas eu moderaria o entusiasmo.

Parece que é algo assim:

📍 As escolas têm de ter portaria (no ministério da educação há gente ignorante do funcionamento que acha que as escolas não abrem por falta de porteiros…. Foi com essa conversa que houve uma visita especial à escola onde trabalho).

📍 As escolas têm de servir refeições. Mas isso acontece só entre as 12 e 14 ou algo próximo.

📍 As escolas têm de acolher os alunos com necessidades educativas especiais.

Serviços mínimos para professores nada. Nem minimo de aulas nem sequer outra obrigação qualquer (alias, não se podem impor serviços mínimos fora do âmbito funcional).

E os assistentes operacionais que não estejam nos serviços destinados como minimos podem continuar a fazer greve.

Logo, num quadro em que os professores estejam em greve e os AO dos corredores, não definidos nos mínimos, a façam também vai-se meter as criancas nas escolas para quê? Para esperarem a vaguear pela hora de almoço? Este é o modelo de escola do perfil “que os finlandeses elogiam”?

E é isto que a Confap quer?

Alunos a andarem a passear pelos corredores ou a vaguear pelos recreios, sem aulas?

Os pais querem mesmo isso?
Escolas abertas sem professores?

A loucura total.

Há para aí um comentador que tem uma rubrica em que fala da “loucura mansa” . Isto é a loucura brava.

O governo não consegue parar a greve dos professores mas esconde os alunos nas escolas…..

Se for este o quadro e eu tiver de gerir essa situação, até faço a vontade ao governo (“albarda-se o burro à vontade do dono” …. E este dono é mais burro que a montada) e meto as crianças na escola, mas remeto, ato contínuo, ao ministro uma declaração assinada a explicar que não assumo qualquer responsabilidade de ter uma escola a funcionar assim.

Como fazem os diretores clínicos nas urgências…..

E que a responsabilidade é dele e dos pais que assumem por os filhos dentro de um edifício pelos mínimos e não preocupados com os seus superiores interesses de segurança.

Querem um sítio para depositar e não para educar.

Mais oportuna se torna a intervenção do presidente que devia por sensatez nisto tudo.

 

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Os Vampiros da Educação

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Com Estes Serviços Mínimos Nunca Abria ao Longo do Ano a Maioria das Escolas

A maior parte das escolas funciona com grandes limitações de Assistentes Operacionais e de Técnicos para as diferentes terapias a atribuir aos alunos.

No caso da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo é gritante essa necessidade, pelo que com os números apresentados nos serviços mínimos são quase impraticáveis ao longo de todo o ano letivo.

Assim pergunto, as escolas sem estes números mínimos têm de abrir ao longo do resto do ano, ou vai ser agora que o Ministério da Educação vai rever o Rátio de AO por escola?

Os Senhores Juízes ao definir estes serviços mínimos sabem que o horários de trabalho não ultrapassa as 7 horas de trabalho diário e as crianças estão na escola pelo menos 8 horas e 30 minutos (09:00 às 17:30)?

 

 

III. Meios:

os que forem estritamente necessários ao cumprimento dos serviços mínimos acima determinados, escola a escola, adequados à dimensão e ao número de alunos que a frequenta.

Docentes e Técnicos Superiores:

1 por apoio, de acordo com a especialidade, aos alunos que carecem das medidas acima identificadas nos diferentes ciclos de ensino;

Não docentes:

– mínimo de 1 trabalhador para o serviço de portaria/controlo dos acessos acolhimento das crianças e alunos;

– mínimo de 1 trabalhador para vigilância do refeitório de acordo com a dimensão do espaço e o número de alunos envolvidos;

– mínimo de 2 trabalhadores, de acordo com o número de refeições servidas, para assegurar a confecção das refeições nos refeitórios não concessionados;

– mínimo de 1 trabalhador por espaço escolar para a vigilância e segurança dos alunos, de acordo com a dimensão do espaço.

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A Caminho de Belém

Na caixa de comentários da rede Social FB colocar as vossas fotografias da viagem até Belém.

Ao mesmo tempo podem dizer quantos autocarros estão a caminho de Belém do vosso concelho/escola.

 

Boa viagem a todos.

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Números do blog pelo DN

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