23 de Janeiro de 2023 archive

As Juntas Médicas no Correio da Manhã

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A oposição a tentar capitalizar votos dos professores…

…embora tenham a perfeita noção que estes Projetos Lei vão ser “chumbados” pela maioria.

 

Projeto de Lei 491/XV/1 [CH]

Estabelece as regras aplicáveis à aposentação antecipada de educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário, alterando o Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril

 

Projeto de Lei 497/XV/1 [BE]

Décima sexta alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário, Decreto-Lei n.º 139-a/90, de 28 de abril

 

 

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Na AR os deputados do PS votaram contra todas as propostas sobre professores e escola pública

 

 

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Concorda com o protesto dos professores?

Sondagem JN
No fundo da página, até opinião (depois da meteorologia) e aí pedem votar sim/não.

 

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Professores “velhos” – Joaquim Jorge

 

É necessário um regime específico de aposentação, como forma de rejuvenescer a classe docente. A equiparação do topo da carreira docente ao topo de técnico superior da função pública. Actualmente, há uma diferença de 100 e tal euros. O governo quebrou a paridade entre a carreira docente e a de técnico superior, essa paridade foi alcançada em 1986, após muitos anos de luta.

Professores “velhos”

Os professores com mais de 40, 41 ou 42 anos de serviço docente com 64 ou 65 anos, estando no topo da carreira, esta luta dos professores passa-lhes ao lado, apesar de estarem solidários com os restantes professores. Porém, devem poder ter uma aposentação específica com direito a uma reforma digna. Seria uma forma de dar lugar aos professores mais novos.

Os sindicatos têm que ver quem está no início da carreia, no meio da carreira, mas também, quem está no fim da carreira.

As propostas do ME para a revisão do regime de concursos são inaceitáveis e o Ministro continua a recusar negociar outras questões como a recuperação do tempo de serviço, a regularização dos horários de trabalho, a mobilidade por doença, entre outras reivindicações essenciais para a valorização da profissão docente.

Todavia, o Ministro, também recusa um regime específico de aposentação.

Há professores mais velhos aquando da recuperação parcial do tempo de serviço não beneficiaram na totalidade dessa prerrogativa, devido a terem passado para o topo da carreira, não podendo progredir mais.

É necessário um regime específico de aposentação, como forma de rejuvenescer a classe docente. A equiparação do topo da carreira docente ao topo de técnico superior da função pública. Actualmente, há uma diferença de 100 e tal euros. O governo quebrou a paridade entre a carreira docente e a de técnico superior, essa paridade foi alcançada em 1986, após muitos anos de luta.

Há cerca de 16% de professores no topo da carreira e podem reformar-se dentro de poucos anos.

Há professores que começaram a leccionar na década oitenta que tinham a perspectiva de se reformarem com 36 anos de serviço, porém , agora, vão trabalhar à vontade mais 8, 9 ou 10 anos.

Os professores velhos são do tempo de haver falta de professores, em que qualquer um, com umas cadeiras da Faculdade podia dar umas aulas. Os mini-concursos permitiram colmatar falta de professores a Português e Matemática. Colocar alguém a leccionar disciplinas fora do seu âmbito de formação foi um erro.

A avaliação e o garrote no antigo 8.º escalão no tempo da Lurdes Rodrigues criou um clima de crispação e de péssimo ambiente entre os professores. O ambiente entre colegas, nunca mais foi um ambiente saudável, sem competição, pelo bem dos alunos e da comunidade escolar.

Essa avaliação criou um fosso de relacionamento deplorável, e com a incidência que há professores que se julgam mais do que os outros, com a conivência da direcção de uma escola.

Os professores velhos passaram de um ensino público, em que ia estudar quem queria para um ensino obrigatório. Isso criou salas de aula abarrotadas, indisciplina, más instalações, falta de material e um modelo de meritocracia que, dizem, acaba por beneficiar as escolas com mais recursos, em geral nas zonas privilegiadas da cidade.

Este país não é para velhos, mas também, não é para velhos professores. Segundo uma noticia do DN, os professores em Portugal são dos mais velhos e mal pagos.

Os professores são maltratados e desprezados, mas os professores mais velhos são esquecidos e abandonados.

Os professores velhos já passaram por tudo na educação, mudança de Ministros, mudança de políticas, mudança de critérios pedagógicos, mudança de avaliação e progressão na sua carreira. Os professores velhos andaram sempre aos trambolhões.

Numa sociedade evoluída deve-se tratar bem os velhos, e nunca esquecer quem ensinou gerações de alunos – os professores velhos.

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E tu, consegues passar no exame nacional de matemática britânico? – João André Costa

 

Não sei se é por ter tido uma mãe como professora de matemática ou se a culpa é mesmo e só dos genes mais esta facilidade para ler números, estatística e dados de conclusão imediata, para não dizer óbvia, mas ao aterrar em solo britânico constatei duas realidades: a primeira, a falta de professores, a mesma falta em 2007, hoje e sempre; e a segunda, o baixo nível de exigência no ensino da matemática.
Se o ensino secundário no Reino Unido tem apenas a duração de 11 anos, tal não justifica o ensino das primitivas e integrais enfiadas a pontapé na cabeça deste que vos escreve.
E até aqui estamos todos de acordo. Para além do mais, com uma população estudantil cinco vezes superior quando comparada com Portugal, a universalização do ensino só pode ser conseguida pela simplificação do currículo.
Balelas, pois claro, e assim se estupidifica um povo quando a matemática de fim do ensino secundário é a matemática das equações de 2.º grau, das inequações, a matemática da proporcionalidade inversa e da fórmula resolvente, tudo conteúdos programáticos ao nível do ensino básico em terras lusas.
Ou seja, o ensino secundário no Reino Unido é básico. E não, não é uma piada.
As recentes intenções do governo de Sua Majestade, todavia, procuram mudar o rumo através da obrigatoriedade da aprendizagem da matemática até aos 18 anos. O objectivo? Capacitar os alunos para um mundo de gráficos e estatísticas, um mundo de percentagens e taxas de juro, um mundo onde a noção de tempo e de medidas, de tabelas e horários exigem uma resposta imediata, quase de cor em cérebros musculados na matemática.
E como para se ser mestre do elementar é forçosa a aprendizagem do complexo, aqui vamos nós para as primitivas e integrais, doa a quem doer.
Ainda hoje tenho acordo a meio da noite a suar. Mas talvez hoje seja mais fácil e porventura me debruce numa primitiva enquanto bebo o café da manhã.
Mas programa à parte, ainda temos a falta crónica de professores, 35000 a leccionar matemática, números esses insuficientes em comparação com os 39000 professores de inglês e os 45000 professores de ciências.
E sim, por cá também se recrutam professores não qualificados e/ou com outros graus académicos.
Desenganem-se as mentes mais férteis pois tal não significa saber ensinar e quem fica a perder são os mesmos de sempre, as crianças e o amanhã.
Mas como entre a reformulação do programa e a formação de mais professores ainda muita água vai passar, voltemos à questão inicial, a qual está na base desta matemática elementar e nada como vermos pelos próprios olhos: e tu, consegues passar no exame nacional de matemática britânico?
Dez questões, em inglês, pois claro, sessenta segundos para cada uma e podes errar duas vezes. Boa sorte!

https://xd.wayin.com/display/container/dc/a32eff7d-5cf8-4d2f-8cb8-b31a1631a7c2/details

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Humor de Ricardo Araújo Pereira

https://youtu.be/Z5NzPbfdkzk

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