14 de Maio de 2022 archive

Eu Cedo Alguns Pratos e a Minha Cristaleira

Mário Nogueira reeleito com 90% para liderança da Fenprof com dois adjuntos

 

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Mário Nogueira foi este sábado reeleito secretário-geral da Fenprof com 90% dos votos, liderando pela primeira vez a Federação Nacional de Professores com o apoio de dois adjuntos, na sequência de uma alteração dos estatutos aprovada no congresso que decorre desde sexta-feira em Viseu.

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Curioso haver 5 Que Aceitaram o Lugar

Inspetores da Educação abandonam cargos após cortes de 400 euros nos salários

 

Após processo de recrutamento que durou três anos, 15 dos 20 contratados vão deixar a Inspeção-Geral da Educação. Perda chega a superar os 400 euros.

Quinze dos 20 inspetores da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) admitidos no ano passado em período experimental, após um concurso público de recrutamento que se prolongou por mais de três anos, já comunicaram ao inspetor-geral que não aceitarão a nomeação definitiva. Descontentes com os cortes salariais que chegam a superar os 400 euros, vão sair da IGEC em junho e voltarão às escolas de origem.

“Tragicamente, a esmagadora maioria regressará à carreira docente, se nada mudar nas condições em que trabalham: a perda salarial mensal média é de 463,29 euros [ilíquidos], agravada pela progressão na carreira inspetiva mais desfavorável”, alerta o Sindicato dos Inspetores da Educação e do Ensino, presidido por Bercina Calçada. Enquanto um docente pode atingir uma remuneração equivalente ao topo da carreira em 34 anos, na IGEC tal só é possível ao fim de 100 anos, desde que tenham “bom” na avaliação de desempenho. Um dos inspetores confidencia que se sente “frustrado e defraudado”, porque tirou um mestrado e desempenhou cargos diretivos em escolas para poder ser admitido na IGEC, onde sempre sonhou trabalhar. Desde então, está a receber menos 300 euros líquidos. “Como sou do quadro e afeto ao Ministério da Educação, achei que, pelo menos, ia ter a mesma remuneração.”

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MPD em discussão!

Prepara-se neste momento a maior injustiça jamais vista relativamente à mobilidade por doença!

Tanto quanto se sabe, o ME pretende criar quotas por agrupamento para impedir que em determinadas escolas estejam 200 professores em MPD. Aceita-se!

Sabe-se também que se pretende ordenar para efeitos de destacamento os candidatos por graduação. Aqui é que começam as injustiças, Não podemos meter no mesmo saco aqueles que pretendem a MPD pelo próprio e os que o fazem por terceiros. Além disso, também não cabem no mesmo pacote pessoas cujo grau de incapacidade seja reduzido e aqueles que, em razão da sua deficiência, andem de cadeira de rodas, sejam cegos ou padeçam de outros constrangimentos decorrentes da deficiência como por exemplo a falta de acessibilidade aos meios de transporte.

Como resolver a questão dos destacamentos sem prejudicar ninguém havendo uma discriminação positiva em função do grau de deficiência?

  1. O atestado de incapacidade ser um documento obrigatório para a candidatura a MPD;
  2. A graduação ser feita em função do grau de incapacidade, e só depois do tempo de serviço do candidato.

 

Todos sabem que o atestado de incapacidade concede um conjunto de direitos a quem o possui! Então todos tem interesse em possuir esse documento! Assim sendo, esta seria uma forma de minimizar as fraudes que o ME tanto diz querer combater.

Sabe-se também que é morosa a obtenção do referido atestado. Como ultrapassar esse constrangimento?

Bastaria que o ME solicitasse, no caso daqueles que não possuem esse documento, o comprovativo do seu pedido, acompanhado dos relatórios médicos que o suportaram.

Podem acreditar que o ME tinha parte dos destacamentos resolvidos!

 

José Caldas

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Daqui a três anos teremos um destes como Secretário Geral da FENPROF

José Feliciano Costa (Sindicato dos Professores da Grande Lisboa) e Francisco Gonçalves (Sindicato dos Professores do Norte) que agora concorrem a secretários-gerais adjuntos

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Sob a bandeira da maioria absoluta, FICAREI NA LUTA

 

“Neste tempo em que a educação terá de ser prioridade, é tempo de ser tempo dos professores.”  anunciou Mário Nogueira.

Mário Nogueira eleito hoje para novo mandato como secretário-geral da Fenprof

 

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Lista Colorida – RR34

Lista Colorida atualizada com retirados e colocados da RR34.

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Estou farta de Semideuses!

 

A Educação, dentro e fora das escolas, está subjugada ao poder de muitos Semideuses, “divindades” crentes na sua própria invencibilidade e perfeição, convictos da sua irrefutável razão e sempre muito cheios de si…

 Estou farta de todos os Semideuses que, com notável hipocrisia e cinismo, governam a Educação e a tornam mais dependente de alguns Egos do que das Políticas Educativas em si mesmas:

 – Dos que governam as escolas como se as mesmas fossem propriedade sua, muitas vezes mal aconselhados pelo conforto proporcionado pelos respectivos gabinetes ou pela camarilha de bajuladores do regime, mas que, e apesar disso, dispõem da autoridade e do poder para decidir sobre o destino profissional de tantos outros;

 – Dos que, nas escolas, se consideram “Astros-Rei”, mostrando-se incapazes de reconhecer perspectivas diferentes das suas, movendo-se por um inultrapassável pensamento egocêntrico, apenas competentes para lidar com um ponto de vista, que normalmente é o seu;

 – Dos que, empossados, pelos que governam as escolas, em determinados cargos ou “órgãos-fantoche”, dominados pelo servilismo, se prontificam para legitimar regimes autoritários encapotados de Democracia, mostrando-se incapazes de contrariar qualquer ordem ou decisão emanada pelos doutos superiores, por mais absurda ou injusta que a mesma seja;

 – Dos “bem iluminados” que dominam a “doutrina” do Ministério da Educação, prenhe de “ladainhas esotéricas” e ininteligíveis, camufladas de “inovação”, e que recusam aceitar e assumir a realidade, substituindo-a pela fantasia quimérica e pelo pensamento mágico…

 Quantos desses conhecerão o que efectivamente se passa nas escolas?

 Quantos desses saberão que os seus “rasgos de genialidade”, traduzidos pela profusão de textos impregnados de artificiais e inúteis jargões, não têm afinal qualquer aplicabilidade prática ou benefícios visíveis, nem para os Alunos nem para os Profissionais de Educação?

 “Cátedras” distantes da realidade, costumam significar prolixidade burocrática e incapacidade de simplificar e de gerar efectivos proveitos…

 Quanta “inclusão” e quanta “flexibilidade” apenas plantadas num sem-número de papéis… Não o verão ou não o quererão ver?

 – Dos que, incapazes de defender imparcialmente os interesses dos seus representados, agem como Semideuses do Sindicalismo, seguindo cegamente uma cartilha política que os vincula a agendas e a fretes partidários, mostrando-se inábeis para suscitar credibilidade e aceitação consensual;

 – Do maior Semideus de todos, o Ministro da Educação, incapaz de assumir e de reconhecer que nas escolas actuais não existe Democracia, pensamento crítico ou pensamento independente e que, em vez disso, existe silêncio e uma Democracia “postiça” e “travestida”, sem credibilidade e pervertida pela manipulação, imposta pela vigência do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril…

 E enquanto esse Decreto-Lei não for revogado, bem pode o Ministro da Educação perorar com todas as Teorias da Educação, as já inventadas ou até as por inventar, que nenhuma delas servirá os objectivos de uma Democracia impostora…

 A não ser que a espúria Democracia dos tempos actuais tenha adoptado, de forma velada, um dos ideários do Estado Novo: todos ignorantes, todos caladinhos, mas todos obrigados a serem muito felizes!

 Estou farta de tantos “teóricos” e de tantos “especialistas”, elevados ao estatuto de Semideuses, mas incapazes de criar condições para que se cumpra o mais elementar desígnio da ainda memorável Lei de Bases do Sistema Educativo:

 A educação promove o desenvolvimento do espírito democrático e pluralista, respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões, formando cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação progressiva.” (Princípios Gerais, Artigo Segundo, Número 5).

 Passadas mais de três décadas da publicação de uma Lei fundamental para o Sistema Educativo, regredimos, nos últimos catorze anos, à “Idade das Trevas”, e no momento actual agimos como “castrados”, dominados pela opressão e pelo obscurantismo, como convém aos Semideuses…

 

Arre, estou farto de Semideuses!

Onde é que há gente no mundo?

 

(Poema em Linha Recta, Álvaro de Campos).

 

(Matilde)

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