E em direto para todos os canais.
Acredito que Bloco e PCP também coloquem esta proposta nos seus programas eleitoral, mas de pouco poderá adiantar se Pedro Nuno Santos ganhar as eleições de 10 de março..
Nov 25 2023
E em direto para todos os canais.
Acredito que Bloco e PCP também coloquem esta proposta nos seus programas eleitoral, mas de pouco poderá adiantar se Pedro Nuno Santos ganhar as eleições de 10 de março..
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Nov 25 2023
Vivemos uma grave crise de valores e os jovens devem perceber o que é errado, não ficando com a impressão de que ser “Chico esperto” recompensa sempre ou que a justiça tem dois pesos e duas medidas.
Como é do conhecimento geral, Marcelo Rebelo de Sousa dissolveu o Parlamento e convocou eleições antecipadas para dia 10 de março. Atravessaremos, até lá, um período nebuloso, com muitas questões por responder e um sentimento de cansaço por parte dos portugueses, o que passa por um alheamento de muitos jovens relativamente às questões políticas.
Na verdade, será que estamos mesmo surpreendidos com aquilo que aconteceu? Há já tempos que nos iam sido dados sinais de que poderíamos chegar a esta situação, e a hora acabou por vir, a hora onde tudo paira como que estagnado, à espera de um D. Sebastião que venha resgatar o país.
Podem muitos pensar que a situação atrasará a luta por muitas causas, como é o caso da educação. Contudo, acredito que este é mais um momento revelador do papel decisivo na educação no quotidiano e que ultrapassa as questões mais exploradas publicamente, e que se prendem com a carreira e os concursos dos professores.
Acredito que a educação vai muito para além deste tema e também muito para além do trabalho que, atualmente, se faz no campo institucional. A educação começa no seio familiar, com conversas, passando por tertúlias entre amigos, livros que lemos ou programas a que assistimos, entre tantas outras fontes de conhecimento e debate de ideias. A verdade é que associamos muito a palavra “educação” à transmissão e aquisição de conhecimentos. Contudo, a criação de espírito crítico, de consciência cívica e de valores é, igualmente, preponderante, ainda que tenha vindo a ser sistematicamente colocada em segundo plano.
É muito importante que os portugueses exerçam o seu direito de voto, para que participem de forma ativa nas decisões do seu país. A taxa de abstenção entre os jovens tem sido muito elevada nos últimos anos e esta situação tem de ser combatida, sendo que a educação desempenha aqui um papel fundamental. Por isso, defendo que é essencial que as escolas se constituam como espaços de formação política, conferindo aos alunos competências no âmbito do espírito crítico, para que reflitam juntos, orientados pelos seus professores. Os jovens portugueses estão desinteressados relativamente às eleições, não só pelo desalento que vivem atualmente no seu país, pela falta de oportunidades, mas também porque não há uma força que os impele a perceber que podem, efetivamente, intervir e desempenhar um papel decisivo no rumo de Portugal.
Votar deve ser um ato consciente, com conhecimento prévio dos candidatos e das suas propostas. Não podemos, pois, simplesmente fechar a escola ao acontecimento exterior e ao que se passa no país. Ainda que haja um programa a cumprir, há que existir maleabilidade e capacidade de adaptação, estabelecendo uma ponte com a realidade e demonstrando como os temas estudados são relevantes, uma vez que quanto mais conhecimento possuirmos sobre o que nos rodeia, maior capacidade teremos de agir de modo consciente sobre o mundo à nossa volta.
Atravessamos uma grave crise de valores e os jovens devem perceber aquilo que é errado, não ficando com a perigosa impressão de que ser “Chico esperto” recompensa sempre, ou que a justiça tem dois pesos e duas medidas. Esperemos que seja feita justiça e que o exemplo seja dado, para que os nossos jovens percebam que vale a pena votar e acreditar nas instituições. Isto também é educar.
Ana Catarina Mesquita, in Observador
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Nov 25 2023
Divulgo este questionário para um estudo que pretende analisar o nível de formação dos professores sobre Inteligência Emocional.
Este questionário tem como objetivo analisar o nível de formação dos professores sobre a Inteligência Emocional.
O preenchimento do questionário é anónimo para garantir a confidencialidade das suas respostas. Solicita-se que responda com sinceridade para que os dados sejam relevantes para a investigação em curso.
Ao responder está a dar, de forma livre, o seu consentimento para participar neste estudo e a autorizar a utilização das suas respostas nesta investigação.
Ao preencher escolha a resposta que mais se ajuste à sua autoavaliação, tendo em conta que só deverá marcar uma resposta. Não existem respostas corretas ou incorretas.
São necessários 5 – 10 minutos para preencher o questionário. É muito importante que responda a todas as perguntas.
Agradecemos a sua colaboração.
Entrar aqui no quastionário.
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Nov 25 2023
O assalto está em curso…
Por assalto, entenda-se tentativa de invasão, apoderamento, domínio, tomada ou apropriação…
O (ainda) Governo parece não querer ir-se embora, sem antes provocar o maior número possível de estragos e de danos…
Parece tratar-se de uma das vertentes da chamada política de “terra queimada” e terá como principal objectivo o imoral assalto ao Poder em organismos públicos, com consequências, previsivelmente, nefastas para o interesse nacional…
Desde que o Governo foi demitido, e quando se considerava que já não era possível fazer pior, eis que se assiste, quase diariamente, à nomeação desenfreada e apressada de largas dezenas de dirigentes para organismos públicos…
Perante isso, não poderá deixar de se considerar que a justificação mais óbvia para tais nomeações será a “atribuição de prémios”, como reconhecimento por determinados favores políticos e por certas lealdades políticas…
Porque as lealdades e os favores políticos não poderão ficar sem reconhecimento e sem recompensa, adensando-se, assim, a suspeita de que estas nomeações se destinarão, primordialmente, a simpatizantes e/ou a militantes do Partido Socialista e que esse será o seu principal critério…
Ainda que estas nomeações decorram num quadro legal que as permite, do ponto de vista ético e moral, não poderão deixar de ser consideradas como absolutamente reprováveis e censuráveis, sobretudo pelas circunstâncias em que as mesmas ocorrem:
– Um Governo que está de saída aproveita, no pouco tempo que lhe resta, para, alarvemente, distribuir “lugares dourados de chefia”, vulgarmente designados por “tachos”…
A isenção e a imparcialidade não serão, com certeza, uma prioridade, o mais importante será, previsivelmente, assegurar o controle do maior número possível de organismos públicos e garantir a respectiva instrumentalização política…
Porque a “evangelização” partidária deve continuar, mesmo após a dissolução formal da Assembleia da República…
Estas nomeações assumem um carácter particularmente grave, porquanto:
– Contribuem, inegavelmente, para a descredibilização das próprias instituições, fragilizando-as por esse motivo;
– Não dignificam os próprios nomeados que, eventualmente, e de forma (in)justa, verão as suas competências postas em causa;
– Não é legítimo que a recompensa por certas lealdades políticas possa ser feita à custa do erário público, ou seja, à custa dos contribuintes portugueses…
Estaremos, muito provavelmente, perante a típica artimanha portuguesa:
– “Dinheiros públicos, vícios privados”, que é como quem diz lealdades e favores partidários e/ou pessoais a serem recompensados com dinheiros públicos…
E tudo isto envergonha muito e revolta ainda mais…
Revolta, sobretudo, o sentimento de impunidade, a desfaçatez, a ligeireza e a naturalidade com que tudo isto é feito…
Nem nos últimos dias de governação o 1º Ministro António Costa, e o Partido Socialista que o apoia, conseguem primar pela Ética e pela defesa do interesse público…
A acção governativa de António Costa, muito mais do que as suas, quase sempre ardilosas, palavras, espelha inequivocamente a enorme dificuldade que sempre teve em respeitar os seus concidadãos…
A todos os pretendentes a governantes, sugere-se uma análise detalhada do filme da governação de António Costa, em particular a escalpelização de todos os erros crassos cometidos, de forma a que não se repitam no futuro…
O actual Governo acabará por sair de cena, mas muitos organismos públicos acabarão por ficar reféns destas nomeações, cuja única justificação plausível será a de servirem o interesse do Partido Socialista, mas não o do país…
Parece óbvio que um Partido Político que põe o seu próprio interesse à frente do interesse do país não será digno de merecer a confiança dos cidadãos…
Os profissionais de Educação, em particular os Professores, estarão dispostos a pactuar com o anterior e a confiar num Partido Político que os tem desrespeitado ostensivamente?
Os profissionais de Educação, em particular os Professores, estarão dispostos a confiar num Partido Político que, em vez de os ajudar a resolver problemas, teve por hábito criar-lhes ainda mais problemas, muitas vezes, até, de forma ardilosa e perversa?
Os profissionais de Educação, em particular os Professores, estarão dispostos a confiar num Partido Político que frequentemente os tem discriminado de forma negativa?
A acção governativa de António Costa deixou muito claro que os profissionais de Educação, em particular os Professores, foram sempre vistos e tratados por si como “os preteridos do regime”…
“Os preteridos do regime” estarão dispostos a assumir e a aceitar esse estatuto, que lhes foi outorgado pelo Partido Socialista e, em particular, por António Costa?
A promiscuidade entre determinadas nomeações políticas e o desempenho de cargos de chefia na Administração Pública fragiliza, em primeiro lugar, a própria Democracia que, por este caminho, se sentirá francamente envergonhada, quando chegar o momento de festejar os seus 50 anos…
Paula Dias
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Nov 25 2023
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