3 de Novembro de 2023 archive

Merece Destaque

este comentário aqui no blog.

 

Como vai o presidente do IAVE “assumir todas as responsabilidades, caso alguma coisa falhe”? Vai pôr os alunos a fazer outro exame em papel, depois do falhanço do digital? Como aconteceu em 2023? Vai garantir o acesso dos alunos “cobaias”, nas mãos de ineficazes, aos cursos superiores pretendidos?

Que erros diagnosticou o IAVE antes das provas digitais de 2023? Nenhuns,  porque os diretores cooperantes disseram que correu tudo muito bem, com destaque para Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de diretores. Os erros persistem atualmente.

O presidente do IAVE garantiu que estava tudo preparado para as provas digitais de 2023, como faz agora para o 12°  ano. Falhou. Todos, os alunos, professores e pais, sabem que nada foi resolvido. A internet e as máquinas continuam a falhar, constantemente. As equipas do IAVE são as mesmas ineficazes que fazem testes à memória,  em vez de avaliarem a literacia.  Como fazem os testes internacionais de literacia PISA, PIRLS e TIMSS.

Não se verifica que o IAVE “aprende com os  erros”. É mentira. As provas digitais só avançam contra tudo e todos para justificar o gasto de milhões de euros com o clientelismo do digital, herdeiros do “choque tecnológico de Sócrates “. Segundo o tribunal de contas já foram 500 M € em negócios sem transparência, exigência do estado de direito que desapareceu com António Costa. 

O “piloto para as provas finais de ciclo do 9.º ano” , mostrou fragilidades, mas isso não impeliu o IAVE a fazer o  necessário: garantir internet e máquinas funcionais e  elaboradores de provas que compreendem o conceito de literacia. Os enunciados de exames deixaram de avaliar a literacia em 2020,  depois de sanearam o antigo diretor, um dos competentes.

É verdade que o digital permite conteúdos interativos, é o que fazem os testes internacionais de literacia. Contudo, as provas digitais do IAVE estão longe disso. São meros PDFs . O vídeo da prova de aferição de ciências 8º ano feito em 2023 é disso evidência.  Não permite, por exemplo, recuar e avançar.  Para ver um ponto só permite ver tudo do início.

Mais grave do que a ineficácia do digital para desenvolver literacia é a dos enunciados que voltaram aos anos oitenta do século passado.  Avaliam predominantemente a capacidade de reproduzir factos e processos de forma compartimentada, tal como foram aprendidos. O contrário do que o propagandeado “Perfil do Aluno ”  parce defender.

O que os exames posteriores a 2020 avaliam não é literacia. Não é pensamento complexo. Antes, os exames nacionais avaliavam a literacia, como fazem os testes internacionais. Tinham contextos novos, não trabalhados nas aulas, apresentados em texto e imagem e faziam perguntas para avaliar a capacidade de análise crítica e criar novas respostas para problemas novos. Os facilitistas a quem António Costa entregou a educação confundem opinar com análise crítica. Confundem fazer cartazes e videos com criar.

A revogação dos programas e a imposição das aprendizagens essenciais acabaram com o desenvolvimento da literacia. Os enunciados das provas do  IAVE posteriores a 2020 orientam professores e alunos para a replicação de informação em textos e videos e para o opinar. Ideal para replicar a propaganda de António Costa, mas nefasta para gerar melhores vidas, mais bem-estar e riqueza.  Erradicar miséria e pobreza só com literacia. O problema é que literados não votam em António Costa.

O IAVE faz parte da máquina de António Costa para formar iliterados que não compreendem as suas mentiras e votam nele. Basta dar-lhes 5€ ao fim do mês,  embora os levem a gastar mais 20€. Até em raspadinhas. A culpa é da inflação diz. Não é de António Costa que desgoverna há 8 anos. Garante sempre que resolve, mas os valores de abril, a educação,  a saúde,  a habitação e a justiça,  não param de piorar, desde 2015.

Por isso, resta que alunos e pais boicotem as provas digitais ineficazes do IAVE e exijam provas em papel ou digitais como as internacionais, que funcionem e avaliem a literacia que reduz as desigualdades sociais gerando mobilidade social.

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IA – Declaração de Bletchely

Não vá alguém pensar em substituir professores pela Inteligência Artificial, até porque Portugal nem se representou nesta iniciativa.

 

 

O Reino Unido, os EUA, a União Europeia, a Austrália e a China concordaram que a inteligência artificial (IA) representa um risco potencialmente catastrófico para a humanidade, na declaração conjunta ao final da primeira sessão do evento “Cúpula de Segurança de IA” (“AI Safety Summit 2023”), organizado pelo governo britânico nos primeiros dois dias de novembro em Bletchley Park, Buckinghamshire, Reino Unido, reunindo governos, empresas líderes em IA, grupos da sociedade civil e especialistas. A denominada “Declaração de Bletchely” foi assinada por 28 países

The Bletchley Declaration by Countries Attending the AI Safety Summit, 1-2 November 2023

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Vai Ser o Fim das Cativações?

Até agora era preciso aguardar meses para possibilitar a mudança de escalão dos docentes, porque só umas 3 ou 4 vezes por ano é que aparecia o módulo de progressão na carreira, este ano curiosamente ultrapassou essa média e já foi aberta 6 vezes.

Agora que estará sempre disponível pode ser que de uma vez por todos se acabe com a espera da abertura do módulo para progressão na carreira e que os efeitos da mudança de escalão do docente ocorra sempre ao mês seguinte em que se verifiquem todos os requisitos de progressão.

 

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Nota Informativa Operacionalização DECRETO-LEI N.º 32-A/2023, DE 8 DE MAIO (ART.º 44.º) e DECRETO-LEI N.º 74/2023, DE 25 DE AGOSTO

 

Consulte a nota informativa:

Nota Informativa Operacionalização DECRETO-LEI N.º 32-A/2023, DE 8 DE MAIO (ART.º 44.º) DECRETO-LEI N.º 74/2023, DE 25 DE AGOSTO

 

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344 Contratados na RR10

Foram colocados 344 professores contratados na reserva de recrutamento 10, distribuídos de acordo com a tabela seguinte.

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Educação | Tecnologia dentro da sala de aula: perigos e oportunidades

Quais os impactos da utilização da tecnologia em contexto de sala de aula? E que oportunidades, desafios e perigos se abrem quando os professores usam novas ferramentas para apoiar o ensino? Estes são alguns dos temas abordados no segundo episódio do videocast do PÚBLICO Perguntar Futuro que juntou para a conversa Dulce Garcia, professora de educação especial e membro da direcção do projecto Mentes Sorridentes, e Kyriakos Koursaris, director tecnológico na United Lisbon International School.

Perguntar Futuro é um videocast apoiado pela SONAE (empresa proprietária do PÚBLICO) com oito episódios previstos, sobre temas determinantes do mundo e de Portugal, como a educação ou as cidades do futuro.

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FNE comemora o 41º aniversário

FNE comemora o 41º aniversário

 

A FNE celebra 41 anos de defesa dos profissionais da educação portugueses.

Fundada em 1982, foi a primeira federação de sindicatos de professores em Portugal. Em 1989, expandiu sua representatividade para incluir Trabalhadores Não Docentes e, em 2010, adotou a denominação atual de Federação Nacional da Educação.

Ao longo desses anos, a FNE negociou em nome de Educadores, Professores, Formadores e Trabalhadores Não Docentes nos diferentes níveis de ensino, incluindo o Ensino Português no Estrangeiro (EPE) e o ensino privado, social e cooperativo.

A FNE atua com princípios sindicais de diálogo livre, democrático e responsável, apresentando propostas para melhorar as condições de trabalho e as carreiras dos profissionais que representa.

Hoje, como há 41 anos, a FNE promove o Diálogo Social baseado no respeito e igualdade entre todos os parceiros, incentivando a solidariedade e cooperação entre os trabalhadores da Educação. Mantendo como objetivo principal a defesa dos profissionais que representa, a qualidade da escola pública, o sucesso escolar e uma Educação inclusiva ao longo da vida, pretende continuar a contribuir para uma sociedade mais justa e sustentável, respeitando a Natureza e o Planeta.

A FNE mantém o compromisso de promover a dignificação e valorização social e profissional de todos os trabalhadores da Educação por meio do diálogo social, da concertação e da realização de atividades, através de todos os meios ao seu alcance e que considerar necessários.

No dia em que comemora o 41º aniversário, tem início o Fórum FNE 2023 “As mudanças em educação e os Sindicatos – Ao nível do sistema educativo, da escola, da sala de aula e do desenvolvimento profissional”, que ao longo de dois dias irá debater as perspetivas e as expetativas dos profissionais da educação em Portugal; a formação inicial, contínua e desempenho profissional; o impacto da inteligência artificial na educação; as transformações na profissão docente e a indisciplina no contexto escolar.

Neste Fórum, pretende-se promover a reflexão sobre estas e outras matérias, particularmente as suas implicações nas transformações das condições do exercício profissional e na valorização dos profissionais da Educação.

Porto, 3 de novembro de 2023

Comissão Executiva
Federação Nacional da Educação – FNE

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Reserva de recrutamento 2023/2024 n.º 10

 

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa- 10.ª Reserva de Recrutamento 2023/2024.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 6 de novembro, até às 23:59 horas de terça-feira dia 7 de novembro de 2023 (hora de Portugal continental).

Consulte a nota informativa.

SIGRHE – Aceitação da colocação pelo candidato

Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 10  

Listas – Reserva de recrutamento n.º 10

 

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Por que não levar o carro para dentro da escola?

Todos os dias, pelo menos duas vezes, assistimos à romaria de pais que tentam a todo o custo entrar com os carros pelos portões das escolas dos seus filhos. Não chega levar as crianças à escola de carro, é necessário deixá-las a não mais do que meio metro do portão. Estes carros amontoam-se nas imediações das escolas, estacionam em segunda e terceira fila, param à vez na frente da escola, esperam que a criança saia, se despeça, feche a porta, aperte o casaco e entre no edifício. Só depois arrancam, para outro carro, logo atrás, repetir a proeza.

Por que não levar o carro para dentro da escola?

Falamos hoje da dificuldade que muitos pais sentem em potenciar a autonomia dos seus filhos, persistindo em práticas educativas que os infantilizam e impedem de crescer de uma forma saudável. Pais que protegem de uma forma excessiva e que acabam por reforçar a imaturidade e os comportamentos de dependência nas crianças.

Será que estes padrões parentais facilitam um processo de crescimento saudável? A resposta é “não”

Para crescerem de uma forma ajustada, as crianças precisam sentir segurança nos laços afetivos que estabeleceram com as suas figuras cuidadoras. E é esta mesma segurança que lhes permite depois, de forma gradual, explorar o mundo à sua volta. Significa isto que a criança deve ser incentivada a descobrir o meio que a rodeia, confrontando-se com novas situações que a desafiem. Porque é este desafio que as ajuda a pensar de uma forma divergente e a encontrar novas formas de resolver problemas, aprendendo também com os erros e as dificuldades.

Olhamos à nossa volta e vemos crianças que crescem numa redoma de vidro.

Não podem subir a uma árvore porque podem cair e magoar-se.

Não podem atravessar a estrada porque podem ser atropeladas.

Não podem ir a pé para a escola porque está frio e chuva.

Não podem fazer tarefas domésticas porque podem cansar-se.

Não podem fazer compras simples porque podem ser roubadas.

Não podem brincar na rua porque podem ser raptadas.

Mas podem passar dias e noites fechadas no quarto agarradas a um écran, que mais não é do que uma sensação de (falsa) segurança para os pais.

As crianças que crescem desta forma experienciam frequentemente medo e ansiedade perante situações novas e desafiantes, sentem maior medo de errar (e por isso nem tentam) e podem interiorizar a ideia de que não têm recursos internos para lidar com um mundo que acreditam ser perigoso.

Desconstruir estas crenças não é fácil e é, por isso, tão importante que, desde cedo, os pais e outros cuidadores promovam a autonomia e a independência das crianças, incentivando comportamentos de descoberta, aventura e ousadia. Queremos crianças protegidas mas não em demasia, arrojadas e que ousem arriscar e tentar ir mais longe.

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