7 de Novembro de 2023 archive

Informação – Processamento do Subsídio de Natal – Docentes do QZP

Informação – Processamento do Subsídio de Natal – Docentes do QZP

 

Os docentes que passaram a QZP, recebem em novembro, um subsídio de Natal, pelo valor da remuneração desse mês, e que corresponderá ao período de janeiro a dezembro de 2023. ( conforme Faq. Disponível na Página do IGeFE em https://www.igefe.mec.pt/Faqs relativa aos docentes de QZP)

Os docentes que passaram a QZP, e que tenham eventualmente recebido subsídio de Natal, em agosto, recebem em novembro,  um subsídio de Natal, pelo valor da remuneração desse mês, e que corresponderá apenas ao período de setembro a dezembro de 2023.

 

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Estes são os melhores tempos para a luta

 

Agora é que os sindicatos devem entrar com tudo. Estamos no meio de uma crise política, onde todos se vão digladiar por ficar bem vistos com a sociedade. A sociedade está do lado dos professores. A luta tem que ser AGORA.

Este é o momento para se agudizar a luta e carregar nas exigências. Se há altura para conseguir alguma coisa, é AGORA.

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Marcelo prepara convocação de eleições

 

Presidente da República avisou quando deu posse ao atual Governo: se Costa saísse convocaria eleições. Na quinta-feira, Marcelo ouve os conselheiros de Estado. E falará “imediatamente” ao país

Marcelo prepara convocação de eleições: “Não será fácil que a cara que venceu possa ser substituida a meio do caminho”

 

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Demitiu-se…

Foi um flagrante de lítio.

António Costa demite-se é o governo cai. O Orçamento de Estado não é aprovado e o IUC de carros velhos não sobe…

Quem tinha razão era o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.

 

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Rebentou…

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SOLIDÕES INTERCALARES

Decorrido apenas mês e meio de aulas – sendo poucos os elementos de avaliação a disponibilizar por um corpo docente que ainda nem sequer sabe o nome de todos os alunos –, não é de esperar um uso fértil do tempo de uma reunião intercalar que só fará sentido na cabeça de quem quer ver o professorado ocupado com inutilidades ou daqueles que, entre nós, procuram na escola o que não têm em casa.
No âmbito do Despacho N.º2/2023, no qual o ME propõe medidas de simplificação e modernização administrativa para “autorizar a realização de reuniões online” e “tornar facultativas as reuniões intercalares”, o caos instalou-se no âmago de uma fação docente que costuma ter uma existência extremamente preenchida, mas só na escola. Na sequência de tão trágica notícia, esses personagens trataram logo de se movimentar nos bastidores num conluio recheado com todo o género de fundamentações para que as reuniões se realizassem e, de preferência, presencialmente.
É nestas ocasiões que reconheço estarmos a desvalorizar a força do vício de quem vive para a escola e que, se lhe fosse permitido, de lá não sairia nem arrastado pelos cabelos.
Ao fim de um dia de trabalho, enquanto lá fora, sobre a escola, acampou um regimento de nuvens negras e ameaçadoras levando embora alunos e funcionários, a luz do dia e todas as criaturas do mundo, neste santuário de silêncio restaram os beatos que cá ficaram de boa vontade e nas celas os condenados que se viram privados da sua liberdade condicional de poderem regressar a casa.
Durante a ansiosa espera na sala dos professores antes da entrada na sala da reunião, lendo a expressão corporal e facial da clientela, consegue-se catalogar as espécies em três categorias: os eufóricos, que aparentam aguardar a entrada na porta de embarque para ilhas de areias brancas, águas verdes e céu de um azul perpétuo, que tudo fizeram para que esta reunião se realizasse, sempre a pensar, evidentemente, no superior interesse das crianças; aqueles que me fazem acreditar que, na realidade, estamos no corredor da morte à espera que chegue a nossa hora; depois, há os outros de espírito pusilânime que ainda acreditam que, para lá daquela porta, irá haver um profícuo consistório de professores focados unicamente nos alunos.
Abre-se a porta e, uma vez ali nas entranhas da sala, uns optam por se sentarem de um lado e, estrategicamente, outros, cumprindo a restrição de aproximação que o bom senso aconselha, mantendo a distância de segurança, ocupam os lugares do lado oposto da mesa. Num meeting que prometia ser igual a tantos outros selados com sorrisos de cortesia que escondiam olhares cortantes, ainda a diretora de turma não tinha tomado a palavra e já reinava uma atmosfera espessa de uma paz podre que anunciava estarem abertas as hostilidades.
De um lado, aqueles que aguardavam a chegada do momento mais alto das suas vidas e, do outro, os que veem mais um pouco das suas vidas a ser-lhes retirado. Naquele lugar e àquela hora, o trio de freguesas assíduas destes e de outros eventos similares, com sorriso orgástico prepara-se para pregar para um público composto por gente sequestrada, de modo temporário, para satisfazer a necessidade de combater o tédio de pessoas desocupadas. Para essas pessoas sem pressa, mais do que o local de trabalho ou de um refúgio, a escola tornou-se na própria vida. Entraram nela aos cinco anos e dela nunca mais conseguiram se afastar.
Virgínia, nessa luta incessante contra a solidão, que diariamente a consome na sua alcova desabitada, tudo faz para adiar o regresso ao abraço sufocante do vazio que a espera em casa.
Estranhamente, é notório o mesmo sentimento de fuga do lar em Ester que, tendo alguém com quem partilha o domicílio, deixa-me a imaginar naquilo que estas pessoas poderão ter à sua espera na sua residência para dela fugirem como o diabo da cruz.
Pois o caso é que, também Maria, divorciada, não sei bem de quem ou do quê, não tem pressa em abandonar a escola, dando a impressão de que ajuntamentos destes poderia tê-los todos os dias por toda a eternidade, que não se importaria.
Por um instante, mais do que aversão a essas pessoas, sinto pena das suas vidas pessoais tristes e vazias. Porém, já não consigo entregar-me ao mesmo sentimento quando reconheço que, na sua fuga a essa miséria humana, arrastam outros que têm vidas próprias com gente que os espera no lar e que deles depende.
Ainda neste elenco seleto, tendo se dado ao trabalho de descer do pedestal brindando-nos com a sua ilustre presença, temos o Celestino, pavão da direção, que se apresenta como um humilde servidor de todos, mas que, mais do que saborear as próprias palavras quando generosamente as distribui pela plebe, adora ser engraxado da cabeça aos pés por todos os que se desmancham em sua adoração. Como a fome tem tendência a se juntar à vontade de comer, aos emproados costumam agregar-se os bajuladores no seu irresistível desejo de marcar pontos onde farejam o cheiro a poder, seja para conseguirem a benesse de um bom horário, vantagem na avaliação de desempenho, para encher o ego ou só pelo submisso desejo de adular. Devoção de tantos quantos comem na sua mão e se desmancham na exaltação do ego do inestimável líder supremo, quando nos presenteia com a sua presença fleumática compartilhando a fina flor da sua erudição. Ó, ele fala tão bem que são precisos um dicionário e uma pós-graduação em literaturas modernas e línguas mortas e enterradas para compreender o perfume daquelas palavras que, na verdade, não dizem nada que todos já não soubessem. É o mote para os polidores de calçado alheio sem profissionalização se empenharem em mesuras, intermináveis argumentários infecundos, multiplicando documentos e inventando mais projetos e atividades fúteis que possam arrastar mais gente para longe dos braços das suas famílias, mas que garantam para si a promessa de obterem mais uns pozinhos na sua avaliação e poderem ficar ainda mais tempo na escola.
Do lado oposto daquele oceano de emoções contrárias, por onde, ao que parece, Moisés terá passado para separar as águas agitadas, observo aqueles que, no meio de um certo nervosismo, abraçam o ritual de olharem constantemente para as horas.
Susana, sem aulas à tarde, depois da penosa travessia pelo deserto de espera até às 18h30, com o pensamento na filha doente que ficou em casa, de alma compungida vê-se dominada pela ansiedade sempre que alguém retirava do alguidar vestuário encardido para lavar.
Sofia, carregando o peso de um acidente em serviço e a epopeia de um furo durante a noite, em viagem de regresso de uma reunião escolar, com a preocupação instalada no rosto, de mente ausente, contempla a cortina de chuva que fustiga a vidraça no lado de fora da janela de onde se abre o abismo de escuridão que a espera lá fora.
Sem componente letiva neste dia, tendo vindo expressamente para este ajuntamento, José investe pela sala exibindo a cara de quem fez uma viagem até à boca do inferno depois de ter atravessado o purgatório. A mim, que há muito me parecia sentir um aroma de enxofre envolto em pensamentos sulfurosos que ardiam no ar, tornou-se claro que o inferno não estava lá fora.
Digamos que, no fundo, tudo não passa de uma questão de perspetiva que, a bem da verdade, separa aqueles que preferem ver o portão da escola o lado de fora, quando estão a entrar na escola, e os que preferem vê-lo do lado de dentro, quando estão de saída.
A vantagem do calor humano das reuniões presenciais vem logo ao de cima quando, após terem transcorrido apenas alguns minutos, uns já estão de olhar hipnótico no telemóvel, enquanto outros, mergulhados nos seus portáteis, partiram para parte incerta.
Os representantes dos encarregados de educação não deram sinal de vida, não se sabendo se por amor ao tempo em família ou se pelo irresistível apelo das novelas e dos espetáculos de bola.
Os professores de Educação Especial, que correram vários destes palcos, entram em cena com um sorriso amarelado e cara de quem necessita de beneficiar de todas as medidas Universais, Seletivas e Adicionais para conseguirem percorrer aquele arsenal de concílios. Os docentes de TIC, EMRC e de outras disciplinas que abarcam uma resma de reuniões, entram, sentam, assinam, sorriem, consentem tudo acenando com a cabeça e saem à primeira oportunidade.
Imersos num frio que gela até ao âmago dos pensamentos, agarrados às fotos dos alunos na tentativa de conseguirmos decifrar sobre quem se está a falar, no meio de longos discursos desprovidos de qualquer conteúdo, alguns defendem com veemência o seu ponto de vista como se a sua vida dependesse disso. Invariavelmente, acabamos por ser entretidos a preencher papéis num venerável hino a uma burocracia que consiga justificar a necessidade de todos ali estarmos em horário pós-laboral a dizer nada de novo e de útil, em vez de estarmos a tratar das nossas vidas. Com um sentido de oportunidade predatório, encontrando terreno livre, rapidamente avançam as lavadeiras, essa espécie que povoa todos os lugares onde haja uma plateia. Galináceas que não perdem uma ocasião de criar um romance à volta de um aluno ou de uma situação, para conseguirem fazer arrastar a reunião para horas impróprias para consumo. Pessoas sem história própria que preencha as suas vidas, curiosamente, conhecem tudo sobre a vida alheia. Assim, grande parte da reunião é gasta a lavar roupa suja, repetindo evidências e lugares-comuns, arrastando todos por labirintos de becos e ruelas marginais à ordem de trabalhos onde nos perdemos até ao fim dos dias. Tivesse eu me lembrado e, para poupar água e energia, teria trazido os meus trapos para esta lavandaria.
Quanto aos poucos homens ainda resistentes, castrados por matronas que tomaram conta tanto da reunião como da sua masculinidade, mansos como cordeiros prudentemente aceitam o seu papel de meras figuras decorativas contempladoras do frenesim daquelas piranhas que, quando não estão a trucidar tudo o que se atravessa nas suas águas, dedicam-se a morderem-se umas às outras.
Por fim, quando no ar já rodopiavam vaporosos véus do hálito que solidificavam no ar gélido daquela caverna que não se conseguia livrar dos parasitas, eis que são escutadas as palavras celestiais anunciando que, tecnicamente, foi dada por terminada a tortura.
José desaparece tão depressa que, não fosse a sua assinatura figurar na folha de presenças e, dado o seu silêncio, seriamos capazes de jurar que nem tinha ali estado.
Sofia, que durante toda a reunião não parou de olhar para a noite que espreitava do outro lado da janela, saiu apressada com um nervosismo latente de quem iria enfrentar o senhor das trevas durante uma maratona de alcatrão, concentrada na promessa de um jantar aquecido, mas com o peso na consciência de ter subtraído mais umas horas da sua presença em família.
Porém, no meio daquela nuvem de enxofre, foi possível vislumbrar três aventesmas que se deixaram ficar entrincheiradas na sala durante tempo suficiente para fossilizar um dinossauro, até que, alguém ciente de que eventualmente se preparavam para ali pernoitar, com a delicadeza e diligência necessárias, expulsou-as, causando-lhes o incómodo de, a contragosto, terem de ir dormir a casa.
Suponho que não haja nada que se compare ao fascínio destas reuniões. As saudades que eu não tinha destas fotos de família tiradas nos salutares e profícuos momentos de confraternização e de trabalho em equipa.
Só me ocorre dizer que, entre o cheiro a naftalina, OMO e sabão azul, ficou clara a utilidade de uma reunião que poderia perfeitamente ter sido feita online ou, para ser mais assertivo, mais outra que nem sequer deveria ter ocorrido.
Carlos Santos

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A DGAE tem que permitir que os(as) Educares(as) de Infância concorram a horários incompletos

 

No concurso de contratação Inicial e Reservas de Recrutamento, não é permitido concorrer a horários incompletos para o Pré-Escolar.

Esta situação traz grandes constrangimentos nas colocações para substituição.

Uma Educadora que esteja a usufruir da redução de 5 horas, pelo artigo 79.º, nunca é substituída através da Reserva de Recrutamento, tendo que a vaga ir para contratação de escola. O problema é que a vaga tem que ir a Reserva de Recrutamento e só depois passa para Contratação de escola.

Este processo atrasa a colocação em uma semana sem necessidade nenhuma e inviabiliza a substituição no caso de atestados de incapacidade temporária de 12 dias.

Fica a recomendação para que no próximo concurso se revejam as regras deste grupo de docência.

 

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576 Avisos prévios de Greve na área da Educação até outubro

 

 

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Escolas sem verbas para reparar portáteis avariados

Diretores garante que não têm meios financeiros e Confap diz que há pais que já pagaram mais de 100 euros para reparar computadores. Governo está a criar “processo de assistência”.

Escolas sem verbas para reparar portáteis avariados

Cada vez há mais computadores fora da garantia e avariados amontoados nas escolas. O alerta é dos diretores, que não têm meios financeiros  para suportar o arranjo dos portáteis inoperacionais e, por isso, ficam armazenados à espera de solução. Alguns pais pagam as reparações. A presidente da Confederação Nacional de Pais garante que já há famílias a suportar mais de 100 euros pelos arranjos. O Ministério da Educação assegura que “está em curso um processo de assistência”, mas não avança um prazo.

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