O PSD disse que o dinheiro que o Estado vai gastar na venda da Efacec daria para a recuperação do tempo integral de serviço dos professores numa primeira fase.
Luís Montenegro repetiu que vai avaliar se avança para uma Comissão parlamentar de Inquérito depois de ouvir as explicações do Governo.
Como se consegue, sob a bonita capa da inclusão (do famoso 54/2018), não beneficiar ninguém: este modelo não beneficia quem precisa de acompanhamento especializado e é despejado numa sala de aula como se a inclusão se limitasse ao espaço físico; não beneficia os outros alunos que acabam por ter o professor menos disponível na aula; as singelas medidas universais, estão a “dar um sinal errado de que as dificuldades superam-se com adaptações do mundo a cada um de nós e não com maior empenho e esforço”.
Eu acrescentaria ainda: a forma como a lei (e as equipas EMAEI das escolas) se têm tornado numa fonte interminável de burocracia para os professores.