Em declarações à agência Lusa, o autarca de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, indicou que a medida foi decretada pela Autoridade de Saúde Pública, depois de ter sido proposta pela Subcomissão de Saúde Pública da Proteção Civil Municipal.
“Defendemos o encerramento todas as atividades letivas presenciais” na Escola Secundária Conde de Monsaraz, que “tem alunos de concelhos vizinhos”, para a “diminuição do risco” de contágio pelo coronavírus SARS-CoV-2, afirmou.
Segundo o presidente do município, o concelho de Reguengos de Monsaraz tem “uma série” de casos de infeção pelo vírus da covid-19 que resultam de “situações intrafamiliares”, mas que estão estão “controlados”.
Contudo, “existe sempre um risco acrescido” e, por isso, a medida visa “antecipar o risco para não [se] estar sempre a correr atrás do prejuízo”, sublinhou o autarca alentejano.
Segundo a Câmara de Reguengos de Monsaraz, a suspensão das aulas presenciais vai vigorar durante a próxima semana para todos os alunos desta escola e para os do 3.º ciclo da Escola António Gião.
A autarquia assinalou que a situação será reavaliada no final da próxima semana.
1 comentário
Congratulo todos aqueles que tomam estas decisões (incluindo os Pais/ Encarregados de Educação quando não permitem que os seus educandos frequentem a escola) numa altura em que os casos disparam, em que existem 60 surtos ativos nas escolas, em que 2,5 milhões de lares coabitam 3 gerações, em que o Primeiro-ministro engana-nos quando diz que a escola é um local seguro. É mentira. Os casos nas escolas e na faixa etária a partir dos 12 anos tem estado a disparar desde o início do mês de dezembro, nunca se fizeram testes na escola, por isso não é aceitável que se diga que é um lugar seguro.
Todas as escolas inseridas em zonas de risco elevado, muito elevado e extremamente elevado, as Câmaras Municipais, já que os Diretores não têm a coragem de dar o 1.º passo, deveriam de encerrar as escolas.
Um bem haja, a todos os decidem bem, em defesa da saúde pública.