No final do encontro com os secretários de Estado da Administração Pública e dos Assuntos Fiscais, o líder da Frente Comum, Sebastião Santana, considerou a medida “manifestamente insuficiente“. “O Governo pretende valorizar os dois níveis mais baixos da administração pública e ainda assim de forma muito insuficiente: 20 euros para o nível de remuneração mais baixa e depois dez euros até ao nível a seguir [de 693 euros]”, explicou, em declarações aos jornalistas. Ou seja, os trabalhadores com uma remuneração entre os 665 euros e os 693 euros são aumentados em dez euros.

Para os restantes, não vai mexer “uma vírgula”, apontou o sindicalista. “Entendemos que fica muito aquém daquilo que era a possibilidade de aumentos salariais neste momento e não mexe uma vírgula em relação aos aumentos de salários de todos os outros trabalhadores da administração pública”, acrescentou.

Segundo Sebastião Santana, se a proposta for adiante, significa que “vamos manter o rumo de compressão da tabela remuneratória única, de não valorização da antiguidade”.