24 de Janeiro de 2021 archive

Aos críticos que…

 

Os críticos que me criticam por ser tão crítico, ainda hão de desejar ter- me por aqui a criticar

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Escolas de Referência para Acolhimento

ESCOLAS DE REFERÊNCIA PARA ACOLHIMENTO

 

Escolas de referência para Acolhimento de filhos e outros dependentes de trabalhadores de serviços essenciais, nos termos do Artigo 31.º-B, do Decreto n.º 3-C/2021, de 22 de janeiro:

NOTA: Estes dados serão atualizados, sempre que se justifique.

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“Quando acabará a prisão preventiva de uma sociedade inteira?”

Discurso do Prof. Santana Castilho na última Tertúlia da Cidadania XXI.

Tertúlia completa:

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Cibersegurança e Ensino a Distância é o nome do próximo Cibertema

No próximo dia 28 de janeiro, quinta-feira, pelas 16h00, o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) organiza mais um Cibertema em formato Webinar.


O mote para o debate será dado pelos resultados do inquérito lançado pelo CNCS, com o apoio da Direção-Geral da Educação, aos docentes do ensino não superior, acerca das questões de cibersegurança vividas durante o período de confinamento que compreendeu o segundo semestre do ano letivo 2019/2020.

O inquérito em causa pode ser consultado aqui.

Para aceder a este evento gratuito não necessita de inscrição, basta apenas aceder ao seguinte link do Teams, pelas 16h00, do dia 28 de janeiro:

https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3ameeting_ODk0ZTkzMGItNGI5Mi00MGQ2LThiMGUtYmFjYWYyZjU3MWFj%40thread.v2/0?context=%7b%22Tid%22%3a%22604f9eb1-e755-488f-b645-05b8117314ce%22%2c%22Oid%22%3a%221c219112-7f0f-44c2-ae0a-bbbc2d4c81cd%22%2c%22IsBroadcastMeeting%22%3atrue%7d

Informa-se ainda que todos os que queiram assistir por este link não precisam de ter o Teams instalado. Basta escolherem “Aceder pela WEB” e de seguida a opção “Entrar Anonimamente”:

O CNCS conta com a sua participação!

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Conselho Municipal de Educação da Maia recomenda que profissionais das escolas sejam vacinados

 

Conselho Municipal de Educação recomenda que profissionais das escolas sejam vacinados

O Conselho Municipal de Educação da Maia quer que o pessoal docente e não docente das escolas integre a primeira fase do plano de vacinação contra a Covid-19.

Por proposta do presidente da Câmara, António Silva Tiago, o Conselho Municipal de Educação da Maia pretende uma alteração ao Plano Nacional de Vacinação, nomeadamente que “os profissionais das equipas de pessoal docente e não docente das redes pública, privada e solidária sejam integrados nos serviços considerados essenciais como prioritários, e como tal incluídos na primeira fase do Plano de Vacinação Contra a COVID-19, em paralelo com os profissionais de saúde, profissionais das forças armadas, profissionais das forças de segurança e serviços críticos, bem como, os profissionais que exercem funções em lares e unidades de cuidados continuados”.

Na proposta aprovada por larga maioria (apenas com a abstenção do IEFP), António Silva Tiago considera que a integração dos profissionais das escolas na primeira fase de vacinação se justifica, atendendo a que as escolas, são exceção ao confinamento, e que a percentagem de docentes com idade igual ou superior a 50 anos é, aproximadamente, de 49%, em Portugal Continental, de acordo com a publicação Perfil do Docente 2018/2019 – Análise Setorial, da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência.

O Conselho Municipal de Educação tem por objetivo a coordenação da política educativa a nível municipal, analisando e acompanhando o sistema educativo e propondo, se necessário, as ações consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia do mesmo, e integra representantes de diversas entidades.

O documento vai ser agora enviado aos ministros da Educação e da Saúde, Tiago Brandão Rodrigues e Marta Temido, respetivamente.

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Porque têm os professores de ser missionários e milagreiros? Luís Sottomaior Braga

 

Um dos problemas da classe docente é não querer parecer mal.
Gostamos de ser missionários e de estar sempre a falar da “nobreza da missão de ensinar.”
O que ganhamos com isso? Nada.
Nem a nobreza da missão ganha nada com isso.
Cortam-nos o salário anos seguidos. Não consideram o nosso tempo de trabalho. A mais garantida tirada de qualquer comentador popular que o seja ou queira ser, é dizer mal de nós.
E qualquer um, que tenha tempo de antena, sabe mais de educação do que nós, que levamos sistematicamente etiqueta de madraços e desqualificados.
Em Março, fizemos um “milagre de Tancos” da “escola em Covid”. Mais uma vez, como na 1ª guerra, os soldados foram melhores que os generais e os generais vêm agora renegar a batalha.
Daqui a uns 10 dias, dê por onde der, vai ser preciso ter um sistema montado para ensino à distância. O Estado conta, outra vez, com os nossos computadores e net.
Para os hospitais privados têm sido uma gestão com pinças, a fazer acordos para usar o seu material e recursos, não vá haver guerras com “corporações”.
O meu computador, Tiago Brandão vai ter de o requisitar. É meu. Paguei-o. Como paguei a net, programas e formação que me qualifica.
Isto não quer dizer que me recuse a trabalhar, mas, ou há compensação pelo uso da minha propriedade, ou arranjam um PC para trabalhar em casa, ou requisitam legalmente o meu (que não garanto esteja operacional… 3 anos… 🤯, e que, mesmo na requisição, implica indemnização).
Ou vamos todos trabalhar para as escolas, onde a net não aguenta centenas de professores a trabalhar ao mesmo tempo em videoconferência ?
Ou há uma atitude firme ou nunca nos respeitarão.
Não acham que 10 meses de inércia é demais?

 

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Declaração para pedido de apoio aos pais

A Segurança Social já disponibilizou o requerimento que os trabalhadores com filhos menores de 12 anos têm de preencher para terem direito ao um apoio que compensa parcialmente o que perdem caso tenham de faltar ao trabalho, devido ao encerramento das escolas.

A declaração está disponível neste site, deve ser remetida pelo trabalhador à entidades empregadora, e serve igualmente para justificar as faltas ao trabalho.

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O medo já chegou à escola – Bernardo Salgado

 

O medo já chegou à escola

A escola é, e muito superficialmente, o único garante da equidade no crescimento e desenvolvimento de todas as crianças do país: no limite, sem ela, não há cantina que ponha almoço na mesa.

E sabendo disso, das tremendas desigualdades que existem entre alunos, de Norte a Sul e do(s) centro(s) às periferias, paira sobre nós, de novo, o delírio do ensino a distância. Aqui chegados, de pouco ou nada nos valem as referências às mais basilares teorias pedagógicas: sabemos que aprender a recortar formas desenhadas sobre um papel com uma tesoura é um movimento psicomotor que se desenvolve em idade pré-escolar e que nos acompanha até à nossa morte, mesmo que não o saibamos porque tal se situa exclusivamente ao nível do inconsciente. Ignoramos, doutos e adultos, que houve em tempos alguém que nos ensinou a recortar um papel, abrindo e fechando uma tesoura com os dedos, percorrendo o caminho de uma forma desenhada, inaugurando um neurónio, um nervo, um músculo, um movimento associado a uma vontade de criação, ou simples vontade; uma ideia, uma palavra, um gesto. Ignoramos, como se isso não nos servisse qualquer propósito.

E não serve, ante a economia em colapso (sempre a economia!) e uma nova suspensão das salas de aula, enquanto a escola agoniza debaixo de uma insuportável atmosfera de medo.

A escola faz parte de uma sociedade que sucumbiu à inesgotável sede de segurança. Sucumbe ela própria à tentativa de reprodução da realidade escolar em outros espaços que não a realidade escolar, como se isso não fosse – e pelos motivos mais lógicos – a construção de uma falsa realidade. Ignorando também – e pelos motivos mais lógicos – que a reprodução de conteúdos e matérias sobre uma falsa realidade é tão simplesmente a reprodução de conteúdos falsificados, que de nada servirão.

De tão falsa, essa realidade terá a capacidade nunca antes vista de alienar. E sobre isso, professores, educadores, auxiliares e directores não terão qualquer responsabilidade, ainda que o tenham feito no passado sabendo que isso cimentaria o insucesso escolar e o abandono. Cumprem apenas a vontade de uma sociedade que não sabe o que é a escola e nunca saberá. E de que serve a escola, na era do medo? Talvez num futuro não tão distante não nos restem neurónios nem nervos, músculos ou movimentos, ideias, palavras, gestos. E de que nos serviriam os gestos, na era do medo, quietos?

Fechando, interrompemos. Sim, interrompemos. Se tudo correr bem, por 15 dias. Se não correr tão bem, por 30 dias. Depois disso, não haverá escolha: temos de voltar. Mas por agora interrompemos. Assim, colocamos a descoberto os pais que com notável ousadia, assistindo ao atingir de novos recordes pandémicos e ao perigo iminente, têm a coragem e a determinação de afirmar em caixas de comentários que não sabem o que fazer com os filhos em casa, suplicando por aulas a distância. Terão realmente medo dos números, ou de outra coisa?

Talvez assim se perceba, de forma clara e de uma vez por todas, onde reside o problema. Talvez assim se perceba de forma muito clara que o problema nunca foi nem nunca será a escola. Talvez assim, cada um para seu lado, no umbigo da sala de estar de cada família – e saboreando o medo e a falência de todos os sistemas que nos regem – se perceba que o único lugar onde as crianças estavam realmente seguras era na escola. E a escola dormirá de consciência tranquila.

 

 

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