3 de Janeiro de 2021 archive

AE de Pinhel passa a regime não presencial

 

O presidente da Câmara de Pinhel, no distrito de Guarda, anunciou, neste domingo, que as aulas no concelho não vão ser presenciais nas duas próximas semanas por causa da situação epidemiológica.

Segundo Rui Ventura, em declarações à agência Lusa, falta apenas a confirmação da Direção Regional de Saúde, depois de as autoridades de saúde local e distrital terem concordado com a passagem das aulas presenciais a não presenciais.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/ae-de-pinhel-passa-a-regime-nao-presencial/

AE de Oliveira do Hospital transita a regime não presencial

 

Atendendo à atual situação epidemiológica do concelho de Oliveira do Hospital (passar a risco extremamente elevado), e como medida preventiva e de mitigação, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, após parecer emitido pela Autoridade de Saúde competente, decidiu determinar a transição para o regime não presencial no desenvolvimento das atividades letivas do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital a partir do início de 2.º período (4 de janeiro inclusive), por um período previsível de 14 dias, para os alunos do 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário. Relativamente às crianças do pré-escolar e alunos do 1º ciclo, segundo as mesmas indicações, as aulas decorrerão normalmente, de forma presencial.
Apelo, uma vez mais, a que todos possam ser cooperantes, tolerantes e compreensivos para com uma situação que a todos está a preocupar e a afetar, mantendo a serenidade e tranquilidade necessárias para que, em conjunto, se possa ultrapassar esta fase menos boa.
Termino reiterando a nossa postura na defesa intransigente da saúde da nossa comunidade, assente em princípios de transparência e objetividade responsável, aproveitando para desejar a todos os que foram afetados por este vírus uma rápida recuperação.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/ae-de-oliveira-do-hospital-transita-a-regime-nao-presencial/

Em Tavira, o 2.º, 3.º Ciclo e Secundário transitam a regime não presencial

 

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/em-tavira-o-2-o-3-o-ciclo-e-secundario-transitam-a-regime-nao-presencial/

Do Regresso Quase Sem Intervalo – Paulo Prudêncio

 

Do Regresso Quase Sem Intervalo

As aulas regressam amanhã e há quem se surpreenda com a pressa. É novamente tudo presencial e numeroso e quase duplamente sem intervalo: o calendário escolar tem menos pausas e a pandemia é o que se sabe. Pelo que se percebe, as aulas presenciais na maioria dos países da Europa começam em meados de Janeiro; havendo alguns com aulas apenas online nos próximos tempos.

Há uma reduzida discussão mediática sobre as condições nas escolas. As raras incursões, como fez Clara Ferreira Alves na última revista do Expresso, têm interrogações do género: “E como foi possível deixar os professores de fora dos grupos prioritários?“. Francamente, não tenho informação suficiente para debater os critérios de vacinação. O que sei, é que os professores, que são sempre muitos para qualquer assunto a exemplo dos outros profissionais da educação, leccionaram turmas numerosas com alunos que testaram positivo. Em muitos casos, não foram contactados nem entraram em isolamento profiláctico ou quarentena: não entraram os professores nem os restantes alunos (que, em muito casos, estavam nas aulas sem máscara).

Para além disso, há todo um universo que é uma lição. Por exemplo, para que se volte a circular com segurança no planeta é necessário que quase todos estejam imunizados. É essencial que se generalize a vacina. Ou seja, os pobres também têm que ser vacinados.

Mas voltando às comparações no espaço europeu, a Suécia tem sido muito mediatizada porque falhou na protecção aos idosos. Li, pelo Público de 22.12. 2020, no texto, “da Suécia, com calma e cautela”, de Pedro Franco (um investigador português que vive na Suécia):

“(…)Quando Johan Giesecke (epidemiologista chefe da Suécia) disse em Abril que a falha nos lares tinha levado à morte de pessoas que, de qualquer forma, morreriam dali a poucos meses, fiquei escandalizado. O que para ele era matemática antecipada (dizia que os países da UE chegariam ao fim com um número semelhante de mortos), para mim, latino e de povos mais calorosos, parecia uma análise fria. Só depois de perceber o funcionamento dos lares é que entendi o que ele queria dizer – o SNS sueco providencia apoio na velhice ao domicílio, portanto, as pessoas só saem de suas casas para os lares numa fase da vida em que já estão bastante debilitadas. O mesmo é dizer que a estadia nos lares não é longa, em contraponto com a nossa realidade onde, por vezes, “despejamos” os mais velhos por longos anos. Nesse contexto, percebi o sentido da frase de Giesecke. Não sei se estará certo ou não mas, oito meses depois, o número de mortos em Portugal aproxima-se da realidade sueca a uma velocidade preocupante.(…)”

Também se comparam as relações de trabalho. O tele-trabalho ajuda a combater a pandemia e já se conhecem histórias que demonstram o nosso atraso organizacional e os tais tiques autocratas. Também aí se esperam aprendizagens rápidas. Por exemplo, ouvi um debate sobre este estudo (Quatro em cada cinco pessoas estão no local de trabalho habitual. Estudo da Católica revela que um quarto dos inquiridos tem hoje menos rendimento do que antes da pandemia.”) com uma triste revelação: os empregadores portugueses queriam que o tele-trabalhador estivesse em casa. Ainda pensei que fosse para lhe montaram o equipamento tecnológico. Mas não. Hardware, software e ligações eram por conta própria. Era para o controlarem ou apenas porque sim. O ridículo não tem, realmente, limites. Há um mundo de infantilização e de pequenez que lá vai tendo as suas caricaturas e momentos humorados (imagino as dificuldades natalícias para quem não tinha compotas para a troca).

Mas no que realmente interessa, já se percebeu que não foi apenas a Suécia a registar números trágicos com os idosos. Foi quase todo o ocidente. É preferível assumir isso, como os dirigentes suecos, do que passar a vida a adulterar a realidade; e como a 3ª vaga parece inevitável, não há pior do que não corrigir procedimentos.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/do-regresso-quase-sem-intervalo-paulo-prudencio/

3 concelhos da RAM passam a regime não presencial a menos de 24 horas da reabertura das escolas

 

A menos de 24 horas da reabertura das escolas, a Secretaria Regional de Educação está a informar os estabelecimentos de ensino do Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava que não abrem amanhã e dos passos a serem seguidos nestes dias, soube o JM. Estes devem tentar informar o quanto antes, em tempo recorde, os encarregados de educação e alunos.

Nos concelhos com maior incidência de casos – Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava -, o Governo decidiu que a abertura das aulas deve ser progressiva, no sentido de permitir às autoridades de saúde uma avaliação concentrada e dedicada da situação.

Nestes concelhos, à medida que as testagens forem sendo realizadas, os estabelecimentos de ensino serão abertos.

O Executivo prevê que os estabelecimentos de educação e ensino, públicos e privados, dos concelhos do Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava, estarão preparados para a sua reabertura até 11 de janeiro de 2021.

Os demais estabelecimentos de educação e ensino, nos outros concelhos, abrem no calendário definido, ou seja, a 4 de Janeiro de 2021.

As equipas de testagem irão iniciar o seu trabalho na manhã de segunda-feira, dia 4 de janeiro, nos três municípios identificados, com o objetivo de rastrear os mais de 6.000 professores e auxiliares educativos.

Na sequência desta decisão, as atividades extra-curriculares no Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava, ficarão suspensas até ao dia 10 de janeiro de 2021.

Logo, todas as atividades que tenham lugar nestes municípios ficam suspensas, independentemente da proveniência dos praticantes.

Até à reabertura do respetivo estabelecimento de ensino, um encarregado de educação por agregado, que tenha de ficar em casa em virtude da necessidade de acompanhar o seu educando (com uma idade inferior a 12 anos de idade), por este frequentar estabelecimento de ensino nos 3 municípios referidos, verá a sua falta ao trabalho justificada.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/3-concelhos-da-ram-passam-a-regime-nao-presencial-a-menos-de-24-horas-da-reabertura-das-escolas/

Agrupamento de Escolas da Mêda transita para o regime não presencial

 

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/agrupamento-de-escolas-da-meda-transita-para-o-regime-nao-presencial/

Em 2021 Vão Vincular 2.623 Docentes

Já no dia 14 de setembro de 2020 apresentei a lista com os 2.623 docentes que vão vincular em 2021 através da norma travão.

Recordo aqui essa lista e as vagas a abrir por grupo de recrutamento e QZP.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/em-2021-vao-vincular-2-623-docentes/

Colocações Até à RR14 por Grupo, Duração e QZP

Até à Reserva de Recrutamento 14 foram feitas 14.989 colocações em horário anual e 10.338 em horário temporário.
Foi no QZP 7 que mais colocações existiram em horário anual (6.083), no entanto foi no QZP 1 que mais colocações em horário temporário existiram (4.090). Este é mais um sinal que a maior parte dos professores, que são da zona norte do país, não arriscam concorrer para a zona do QZP 7 e por conseguinte existe uma enorme número de turmas sem aulas em algumas disciplinas.

O próximo quadro apresenta a percentagem de colocações em horário temporário em relação às colocações em horário anual e o que se verifica é que de facto o QZP 7 é o que menos percentagem de docentes colocados em horário temporário tem (32,01%) sobre as colocações em horário anual. O QZP 1 consegue colocar mais 156,83% de docentes em horário temporário do que aqueles que foram colocados em horário anual.

Para análise das colocações por grupo de recrutamento, duração do contrato e QZP clicar na imagem.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/colocacoes-ate-a-rr14-por-grupo-duracao-e-qzp/

Ainda não percebi bem o que se vai aferir…

 

A escola vai a exame

O regresso às aulas vai trazer, para cerca de 30 mil alunos dos 3º, 6º e 9º anos, a realização de provas para avaliar como estão as aprendizagens nas áreas de Matemática, Ciências e Leitura.

Com arranque marcado para a próxima quarta-feira, o Diagnóstico de Aferição das Aprendizagens foi preparado em moldes semelhantes a outros estudos internacionais, como o PISA, e tentará avaliar o impacto do ensino à distância no nível de preparação dos alunos.

Uma das conclusões mais positivas do primeiro período é o facto de as escolas se terem mantido sempre abertas e com níveis controlados de surtos, muito longe dos cenários de caos temidos por pais e professores no arranque das aulas. Falharam seguramente muitas coisas que teriam ajudado a reforçar a segurança de todos (como a redução do número de alunos por turma), mas os professores – classe muito envelhecida e com elevada percentagem de pessoas de risco – deram uma lição de civismo e entrega que permitiu ganhar algum do tempo perdido no último ano.

Sabemos, contudo, que nem todas as crianças tiveram a mesma rede, as mesmas condições de estudo, as mesmas oportunidades de acesso. Tal como nem todas as escolas trabalharam à mesma velocidade e será interessante perceber, nas conclusões do estudo cuja divulgação está prevista para março, a relação entre os resultados e as metodologias utilizadas por cada estabelecimento.

Será inevitável que os meses de aulas não presenciais tenham causado estragos. Mas não pode haver qualquer receio de os medir e de os encarar de frente, porque só isso poderá apontar as receitas adequadas para melhorar. Nesta matéria não pode haver qualquer demagogia – nem do Governo, nem da Oposição. A escola tem uma função demasiado importante (inclusivamente social) para descurarmos a qualidade das aprendizagens. Garantindo que o lema tantas vezes repetido por António Costa não é um mero chavão, mas um objetivo levado a sério: garantir que ninguém é deixado para trás.

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/ainda-nao-percebi-bem-o-que-se-vai-aferir/

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: