Após alguma reflexão sobre a possibilidade de melhorar o algoritmo que analisa as vagas a concurso, eu e o Arlindo decidimos introduzir um fator que poderá tornar os números mais próximos das necessidades reais.
Passo a explicar:
Todos os horários completos e anuais que foram lançados a concurso ao longo dos 4 anos foram contabilizados (o que foi apurado na 1ª versão);
Sabemos que muitos dos horários pedidos na MI de 13-14 continuavam a ocupados no ano seguinte (uma vez que nem houve concurso interno), pelo que deveriam ser apurados nesta contagem;
Para percebermos que necessidades se mantiveram, analisámos o ano 15-16, onde voltou a haver concurso interno. Havendo novamente horários nesse ano, isso significa (em 99% dos casos) que a necessidade permanece.
As vagas quase que duplicaram e tenho a certeza que este fator aproximará estes números da realidade. Claro que poderá haver algumas imprecisões, mas para já (e até que o ME apresente algo) este é o documento que poderá orientar muitos professores na preparação do próximo concurso.
Bem… uma vez que o ME pelos vistos não faz a mínima ideia das possíveis vagas QE/QA que poderão abrir no próximo ano, aqui vai a análise possível com os dados que nos foi possível ter conhecimento.
Como o Arlindo já referiu aqui, faltam as colocações que nunca foram dadas a conhecer (TEIP, BCE).
Os números apurados representam horários completos e anuais que foram sendo preenchidos, quer na MI, quer na contratação e que se mantiveram ao longo dos últimos 4 anos.
As cerca de 2000 vagas apuradas, distribuídas por QZP e Grupo de Recrutamento estão apresentadas no quadro seguinte.
Mas há mais: para facilitar a tarefa do ME, ao clicarem na imagem, terão acesso à lista completa de escolas/agrupamentos que têm vagas (ordenadas por QZP). Assim já podem ir preparando o vosso concurso.
Já aqui tinha levantado a possibilidade de se fazer aqui no blogue o apuramento das vagas de quadro de agrupamento que poderão abrir em 2017.
Ficou ontem confirmado que o ME irá abrir para quadro de agrupamento todos os lugares anuais que sucessivamente são ocupados na Mobilidade Interna nos últimos 4 anos.
Até ao momento eu e o Davide Martins já conseguimos apurar 1981 vagas que encontram-se nestas condições.
As vagas que apuramos por grupo mostram que:
O grupo 110 – tem 433 vagas
O grupo 910 – tem 326 vagas
O grupo 500 – tem 185 vagas
O grupo 620 – tem 151 vagas
O grupo 100 – tem 124 vagas
Todos os restantes têm menos de 100 vagas apuradas.
Neste estudo foram contabilizadas as colocações em Mobilidade Interna, Contratação Inicial e Renovações de Contratos dos anos lectivos 2013/14 a 2016/2017.
Partiu-se do princípio que as colocações em Mobilidade Interna nos anos de concurso interno deram continuidade no ano seguinte:
Apurou-se apenas as colocações em horário completo.
Falta no entanto neste estudo as colocações em escolas TEIP e BCE que foram consideradas anuais.
Escolas vão receber “nas próximas semanas” reforço de professores
A maioria dos professores que vão ser contratados para as escolas para trabalhar nos projetos do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar serão do 1º ciclo. Questionada pelo i, a tutela esclareceu que os 500 docentes em causa são de várias disciplinas e anos de escolaridade, mas haverá “uma incidência muito forte no 1.º ciclo”, até porque “em 89% das escolas há medidas que incidem sobre o 1º ciclo”.
O gabinete de Tiago Brandão Rodrigues explica que os docentes serão colocados através de reservas de recrutamento (miniconcursos de colocação), sendo contratados diretamente pelo Ministério da Educação. Esta foi a forma encontrada para “garantir celeridade e para que as escolas não tenham de lidar com o processo burocrático, prevendo-se que estes docentes entrem em funções nas próximas semanas”, refere a tutela.
O Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar foi lançado este ano letivo, tendo sido desenhado pelo secretário de Estado da Educação, João Costa, com o objetivo de reduzir a taxa de retenção dos alunos. Através desta iniciativa, as escolas submeteram ao Ministério da Educação 1.900 projetos – que vão desde a apoios ao estudo a algumas disciplinas à criação de novas disciplinas opcionais – e indicaram que necessitavam de um reforço de 900 docentes e técnicos para que fossem aplicadas diferentes ações.
Depois de terem sido alocados a estas tarefas todos os docentes que tinham ficado com horário zero este ano letivo (sem turma atribuída), o Ministério da Educação anunciou que vai, agora, precisar de contratar 500 docentes para executar o plano, contando com uma verba de 32 milhões de euros de fundos comunitários, para os próximos dois anos.