Os TPC voltam a ser falados e os dados do ultimo inquérito apontam que é no 1º ciclo que eles são mais “populares”. Não concordo, mas isso é a minha opinião…
… é no 1º ciclo (quatros primeiros anos da escola) que os professores mais os ‘prescrevem’. Quase metade (42%) disse atribui-los “entre três a quatro vezes por semana”. Nos extremos, uma percentagem idêntica (13%) divide-se entre o “nunca atribuir“ e o “sempre”.
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Um quinto dos pais garantiu que os filhos passavam mais de uma hora a fazer os TPC. Mas a duração média mais referida, sobretudo no 1º ciclo, é de 15 a 30 minutos. No caso dos mais novos, com quase metade dos pais a dizer que “permanece ao seu lado e ajuda”.
Regras impostas pela direção da escola deixam alunos revoltados. Vestir minissaia, trocar “carinhos” e sair nos intervalos são outras das várias proibições
“É expressamente proibido correr dentro do colégio, quer chova, quer faça sol”. Esta é a mais recente das várias regras de conduta impostas aos alunos pela direção do Colégio de Gaia. Afixado nas portas das salas de aulas desde quarta-feira, o aviso, que reforça a ideia de que “o bem-estar e a saúde dos alunos” é prioridade e que “correr, sem perceber os riscos que se corre, é falta de responsabilidade”, tem gerado polémica e revolta entre pais e educandos.
De repente um não assunto, passou a assunto badalado e discutido pelos intelectuais do burgo…
Tudo isto porque os “franciú”, povo iluminado, (porque raio é que o português passa a vida a olhar para o do lado) decretou legislação que permite aos trabalhadores ignorarem os e-mails profissionais fora do horário de trabalho. Muito bem, dizem em coro, deviam fazer o mesmo por cá.
Por cá, é uma escolha do próprio, pelo menos nesta área de trabalho (penso eu de que…). O problema é que se alguém abre uma exceção, passa a ser regra.
Não é, nem nunca vai ser. É uma cortesia de que alguns gostam de abusar. Escondem-se atrás da componente não letiva para prevaricar o nosso tempo.
Fora do horário de trabalho, seja ele qual for, quem não o souber que arranje forma de o definir ou que lho definam, ninguém é obrigado a ler um e-mail. Porquê? Porque para entrar nesta profissão não é requerida a posse de um aparelho “leitor de e-mails”, seja lá o que isso for. Também não é requerido que se gaste os megabytes lá de casa em trabalho, ou sequer a ter megabytes lá em casa.
Se querem que se leia e-mails, permitam o acesso aos aparelhos “leitores de e-mails” dentro do horário de trabalho e no local de trabalho, com megabytes fornecidos pela entidade empregadora. Definam no horário um intervalo de tempo para ler essas missivas.
Se o país estivesse financeiramente “recomendável”, sempre se poderia auferir um subsidio mensal para a compra do tal aparelho e para aquisição de megabytes… mas isto sou eu a sonhar…
Pensem nisto, o excesso de e-mails profissionais desgastam o nosso cérebro de forma inútil por tão inúteis que tendem a ser….
(e quando algum se lembrar de realizar uma reunião via Skype, logo pela fresquinha, às seis da matina)