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Maior Prejuízo Irreparável é Termos Juristas Assim

Greve dos professores pode causar “prejuízos irreparáveis”, defende jurista

 

Especialista em Direito do Trabalho considera que o Governo deveria ter equacionado decretar serviços mínimos logo que os pré-avisos de greve foram entregues.

 

O que está a acontecer nas escolas, com as greves dos professores, está a criar uma “situação demasiado grave” para exigir que o Governo reflicta, no mínimo, se se “justifica decretar serviços mínimos”, defendeu nesta quinta-feira o advogado especialista em Direito do Trabalho, Luís Gonçalves da Silva.

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15 comentários

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    • Mário Rodrigues on 12 de Janeiro de 2023 at 12:03
    • Responder

    Os “grandes democratas” estão a preparar a ilegalização da greve dos professores!
    Mas o que causa «prejuízos irreparáveis» são realidades como estas:
    – Exames Nacionais só a algumas disciplinas e para acesso à universidade;
    – Provas globais facílimas, sem contarem para a avaliação, a pouquíssimas disciplinas, para enganar os pais;
    – Programas TODOS revogados, substituídos por “aprendizagens essenciais” (fraude para todos passarem);
    – Testes quase suprimidos. O Sr. João Costa é seguidor da moderníssima pedagogice: Fim da avaliação e do curriculo;
    – Passagem, materialmente, obrigatória: a avaliação é uma mera formalidade, fraudulenta.

    • Jose on 12 de Janeiro de 2023 at 12:24
    • Responder

    Estudem e pode ser que percebam que não podem fazer o que vos apetece. os professores que têm razão de queixa em muitas situações acabam sempre por ser levados a excessos por parte destes grupos radicais. ( nos concursos não têm razão) . Nos concursos é uma invenção do sindicato do populista de esquerda aliado aos cheganos e aos blogueiros. Têm com outros objetivos e é apenas para meter medo aos professores
    Agora por algum motivo os sindicalistas “idosos” estão quietos.
    Com diálogo outros funcionários conseguiram aumentos maiores e recuperações. O armanço destes grupinhos dá nisto. Para dialogar é preciso saber o que se quer , não querer tudo e saber o que se pode conseguir em cada momento. E este ministro tem capacidade de diálogo. Agora querer dialogar e exigir tudo …. porque nos apetece

      • Exausta on 12 de Janeiro de 2023 at 15:55
      • Responder

      Estimado Jose,

      Os sindicalistas “idosos” podem ter desenvolvido ações de elevado mérito no passado.

      Podem até terem desenvolvido ações intensas e que exigiram uma grande dedicação, abnegação e esforço.

      Mas, por favor, pare um pouco e reflita na situação presente com base em factos:
      1 – os professores de hoje basicamente são os mesmos de há 10-15 anos atrás, quando se considerava (ainda) que tínhamos uma escola pública de qualidade

      2 – a incapacidade intelectual, emocional, psíquica e física dos professores para fazer face às infindáveis exigências da tutela acentua-se, o que se repercute séria, progressiva e paulatinamente na promoção da qualidade e quantidade das aprendizagens nas escola pública

      3 – a profissão não atrai jovens

      4 – a escassez de professores está a adensar-se

      Com base no que elenquei, algures, no passado, longínquo ou não, houve uma falha de capacidade ou qualidade da intervenção dos sindicatos que adjetiva como “idosos”.

      Podemos estar a ter uma ação de protesto completamente errada, ou muito longe de ser perfeita, mas mais errado ainda seria perpetuar as ações do passado, que não surtiram efeitos suficientes para garantir que em Portugal continuará a haver uma escola pública de qualidade.

    • Rio Dão on 12 de Janeiro de 2023 at 13:01
    • Responder

    Jurista = a fulano incompetente que tirou curso de direito, fez exame à ordem e reprovou, logo não pode exercer advocacia.

    • Anónimo on 12 de Janeiro de 2023 at 13:21
    • Responder

    Prejuízos irreparáveis causam os políticos (ministros, secretários de estado, etc) mentirosos, sem consciência, fraudulentos, corruptos,
    sem coluna vertebral ….
    Será por acaso que dentro desta classe política estão muitas personalidades ligadas à área juridica? Não me parece!!!

    • Zabka on 12 de Janeiro de 2023 at 13:29
    • Responder

    Este badameco é mais um idiota chapado da espelunca de Direito em Lisboa e foi um dos autores do Código do Trabalho de 2003 (a favor dos patrões) e assessor do Secretário de Estado do Trabalho no governo do Durão Barroso.
    Eles andam aí, para quem pense que a alternativa aos malfeitores do PS são os malfeitores do PSD, IL, Chega e CDS é só ver as postas de pescada que andam a vomitar por tudo quanto é lado (CM, DN, Facebook, Twitter, etc) a defender a limitação ao direito à greve.

    • Pedro on 12 de Janeiro de 2023 at 13:59
    • Responder

    Passo a explicar como se conseguem pareceres jurídicos (tenho em casa e na família quem os faz). O parecer jurídico é obviamente pago, e bem pago, mas não sem antes (e agora aqui surgem as diferentes versões..) 1.ª …existir uma consulta prévia (também remunerada) sobre os fundamentos do mesmo para aquilatar se aquele jurista é sério ou se assume o frete; 2.ª …ir buscar um dos juristas “em carteira” para que estes façam o jeito de encontrar na letra da lei espaço (nem que seja de leitura improvável) para ir de encontro ao que dá jeito. Criada a dúvida, atingido o objectivo.
    A lei está sempre, sempre sujeita a interpretações. Para mim, haja o que houver, há duas verdades incontestáveis: não há escola sem alunos nem sem professores (a pandemia mostrou que até pode acontecer (mal) sem o edifício físico). Se o ME decidir jogar com a lei, joguemos também e, em último caso, desobediência civil. O que há a perder?

      • ma on 12 de Janeiro de 2023 at 15:15
      • Responder

      Civic Virtue, de Henry Thoreau! Desobediência civil, claro!
      Já não há nada a perder, de facto.

    • Rui Filipe on 12 de Janeiro de 2023 at 14:46
    • Responder

    Calma, muita calma! Um jurista é um advogado? Um jurista é um juiz? Então?! Cada um tem o valor que tem.

    • Atento on 12 de Janeiro de 2023 at 14:57
    • Responder

    Este advogado é da “Abreu advogados”, vejam as conotações políticas e as ligações perigosas da firma…

    • on 12 de Janeiro de 2023 at 15:00
    • Responder

    Se decidirem, mesmo a revelia da lei e da democracia, que a greve por tempos é ilegal, fechamos as escolas de vez.
    Não há recuo.

    • Manuel on 12 de Janeiro de 2023 at 15:27
    • Responder

    O Professor Doutor Garcia Pereira já era um reputado especialista em direito do trabalho (à esquerda e à direita!) e este nem de cueiros existia. Como diz o povo, “Presunção e água benta, cada um toma a que quer.”

    Faz-me lembrar aqueles licenciados em História que se dizem historiadores… Há que subir uns degraus.

    Ele que se resuma à sua insignificância e trata lá dos problemas do seu quintal, nomeadamente do assédio a estudantes, amplamente divulgado na comunicação social.

    • Mic on 12 de Janeiro de 2023 at 18:36
    • Responder

    Governo deveria ter equacionado rever a sua política educativa logo que os pré-avisos de greve foram entregues, ISSO SIM!

    • Pergunto on 12 de Janeiro de 2023 at 18:48
    • Responder

    O que são “serviços mínimos” na Educação? Umas escolas dão aulas, outras não? Ou trata-se apenas e só de acolher os alunos e dar-lhes almoço como quer a CONFAP? Não houve já uma sentença de Tribunal que fez jurisprudência, a reconhecer que não há serviços mínimos nem pode haver Requisição Civil, na Educação?

    • Aquele que nenhum censorzeco calará on 13 de Janeiro de 2023 at 0:39
    • Responder

    Uma horita de greve diária já faz tocar os alarmes. Os bombeiros de serviço, a que alguns chamam Associações de Pais, são chamados de urgência e a polícia de intervenção surge, com a faca da lei entre os dentes. Mínimos!-diz ele, o sapientíssimo jurista-, com o alfarrábio levantado na mão direita, como se fosse a espada de Gengis Kan. Mínimos! Uma hora é muito, é demasiado, é inadmissível! Que a greve se faça apenas durante um milissegundo de cada século, e só nos dias santos de guarda! Chamem os comandos, os paraquedistas e os meirinhos! Convoquem o Bruxo de Fafe! Se a greve não acabar pela bordoada que acabe com o sangue de uma galinha preta! Aqui-d’el-rei ! Acudam! Os zecos estão a tomar o país de assalto!

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