FNE Adere à Luta

FNE denuncia ineficácia das negociações com o Ministério da Educação

 

Medidas de valorização da carreira docente e da sua atratividade:
POUCOCHINHAS OU NENHUMAS! NADA!

 

Para a FNE e os seus Sindicatos membros, o Governo/Ministério da Educação tem de assumir todas as consequências resultantes da indisponibilidade para adotar medidas concretas de valorização da carreira docente e da sua atratividade.

Na reunião do dia 18 de janeiro de 2023, o Ministério da Educação foi incapaz de dar resposta às reivindicações da FNE, nomeadamente:

Þ Manter em equiparação o valor do índice de topo da Carreira Docente com o topo da Carreira Técnica Superior. NADA!
Þ Eliminação da exigência de vagas no acesso aos 5º e 7º escalões. NADA!
Þ Revisão do regime de reduções da componente letiva por efeito conjugado da idade e do tempo de serviço. NADA!
Þ Revisão do regime de acesso à aposentação. NADA!
Þ Recuperação do tempo de serviço congelado e das perdas ocorridas nas transições de carreira e das indevidas ultrapassagens. NADA!
Þ Revisão da formulação da composição do tempo de trabalho dos docentes,  assegurando um efetivo respeito pelos limites do tempo de trabalho. NADA!
Þ Eliminação da precariedade que afeta os docentes a exercer funções como técnicos especializados e nas atividades extracurriculares. NADA!
Þ Determinação de aumentos salariais que compensem a sistemática perda do poder de compra. NADA!
Þ Revisão da Mobilidade por doença. NADA!

 

Assim, a Comissão Executiva da FNE decidiu unanimemente assumir a concretização de iniciativas próprias e a participação nas mais diversas ações de contestação e formas de luta, por si, pelos seus sindicatos e em convergência com outras organizações sindicais, nomeadamente participando em unidade na Manifestação Nacional, já marcada para 11 de fevereiro.

A FNE considera indispensável que o Ministério da Educação apresente para a próxima ronda negocial propostas concretas de valorização da carreira docente, o que a não acontecer pode determinar que a FNE abandone as negociações, até que se verifique a apresentação pelo ME de medidas concretas, que vão ao encontro das legítimas e justas reivindicações dos Educadores e Professores portugueses.

Infelizmente, esta é a tomada de decisão que somos obrigados a assumir, dado o enorme conjunto de NADAS e a desvalorização dos contributos apresentados na última reunião negocial.

Uma negociação séria faz-se com aproximações das partes, pelo que a FNE denuncia a ineficácia da última reunião, o que revela que o ME não se assume como é de seu dever, como parceiro negocial de boa fé.

Porto, 19 de janeiro de 2023

A Comissão Executiva

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18 comentários

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  1. Tem de se dar o braço a torcer . Está em conformidade. Viva a Luta em União Sindical.

    • Dito isto on 19 de Janeiro de 2023 at 17:28
    • Responder

    Com a FNE, nunca fiando. Não era a primeira vez que chegavam a acordos com o governo e contra a vontade dos professores

      • Jesus Humberto on 19 de Janeiro de 2023 at 17:59
      • Responder

      Pois o Nogueira e o alucinado do STOP é que não bons.

      Os professores quando não estão de férias, fazem greve!!!!

        • Maria Miquelina on 19 de Janeiro de 2023 at 19:53
        • Responder

        E tu, que tens tanto tempo livre para não saíres daqui do Arlindovsky, quando não está aqui deves estar a levar no bujão.

          • Jesus Humberto on 19 de Janeiro de 2023 at 20:12

          Estás a vrr-te ao espelho?

        • PJ on 19 de Janeiro de 2023 at 20:37
        • Responder

        Burgesso

    • Ave rara on 19 de Janeiro de 2023 at 18:41
    • Responder

    Por mim era greve não só ao 1º tempo ou por distritos, mas greve todas as horas, todos os dias, todos unidos, até quando tiver de ser ou mostrarem algum respeito!
    Acrescento ainda, que só regressaríamos quando os temas colocados em cima da mesa fossem realmente negociados, e sem qualquer perda de vencimento com uma luta que nunca comprámos!
    Em suma, não colocar os “butes” na escola até sermos realmente ouvidos e sem perda de vencimento por uma luta que já dura há muito.
    Senhor primeiro, se nos despedirmos recebemos meio milhão?

      • Jesus Humberto on 19 de Janeiro de 2023 at 20:30
      • Responder

      Ora aí está : ” não colocar os butes na, escola….e sem perda de vencimento”

      É iiso quando não estão de férias, fazem greve

        • PJ on 19 de Janeiro de 2023 at 20:37
        • Responder

        Ora, ora, prof Karamba

        Burgesso!

        • RESPEITO on 19 de Janeiro de 2023 at 22:02
        • Responder

        Aprenda a escrever karamba.
        Está cada vez mais amargo. Olhe que tanta azia só lhe faz mal.
        Mas se é dor de cotovelo sempre o pode coçar numa parede. Tenha vergonha e remeta-se ao silêncio pois não acrescenta nada de útil a este blogue.

        • Humberto Eco on 19 de Janeiro de 2023 at 22:12
        • Responder

        Que figura execrável… não tem nada para dizer. Está em depressão, precisa de atenção. Deve ter levado umas boas reguadas na primária e virou frustrado(a). Estudasses!

          • Jesus Humberto on 20 de Janeiro de 2023 at 11:48

          Chama o que quiseres a quem diz a verdade. Andei numa escola, primária turma de 40 alunos e 4 classes, a minha professora nunca fez greve e apesar de ter mais de 60 anos trabalhava a semana completa. Estudei sim senhor, tenho mestrado numa universidade publica de referência, não tirei mo Piaget ao fim de semana, como muitos professores.
          Reafirmo:
          QUANDO NÃO ESTÃO DE FÉRIAS, FAZEM GREVE!!!!!!!

        • Maria Miquelina on 19 de Janeiro de 2023 at 22:59
        • Responder

        Que Karamba… Sempre aqui à procura de pissa.

          • Jesus Humberto on 20 de Janeiro de 2023 at 8:50

          Oh Micad não são todos da tua laia. Há quem trabalhe, tenha apenas 1 mês de férias e não três, não trabalhe apenas 4 dias por semana a partir dos 60 anos.
          Tenham coragem e digam que o que querem é mais dinheiro, dos 9 pontos elencados pela FNE 7 são ou para reivindicar mais dinheiro ou para trabalhar menos.

    • Observador on 19 de Janeiro de 2023 at 19:36
    • Responder

    A luta continua! A LUTA CONTINUA!….lol…Os contratados esquecidos de quem nínguém se interessa em defender…., aqueles que têm mais de 50 anos que não têm redução de horário enquanto que os efetivos têm….apesar da fatiga ser a mesma e o trabalho igual…Os contratados que não têm direito a subsídio de doença caso não tenhamos os 6 meses de descontos contínuos, o que acontece quase sempre pois muitos contratados não são colocados logo no ínicio de setembro e por vezes tardiamente só em ínicio de novembro….e se tiverm doentes entretanto, não recebem NADA!! Nem têm a possibilidade de utilizar a norma travão….porque é necessário 3 anos completos…e muitos vêm vedado essa possibilidade porque falta-lhes um, dois meses.. para terem ano completo. Os contratados com classificação de excelente ou muito bom acabam por terem ( com alguma sorte ) Bom pois as cotas não permitem e que apesar de terem um Bom nada muda o escalão mantém-se igual.. o vencimento acompanha….diria mesmo uma perda de tempo…um gozo para quem perde tempo a entregar relatórios….uma palhaçada…e ainda têm uma penalização ficam sem o tempo de serviço isto devia ser proibido por Lei se o contratado trabalhou esse tempo de serviço deveria ser contabilizado independendemente de entregar relatório ou não …porque a avaliação devia ser opcional neste caso, pois não surte nenhum efeito no vencimento nem serve para deslumbrar a possibilidade de efetivar…e ter uma situação mais estável sem ter de mudar de casa todos os anos e de Escola estando constantemente adaptar-se a uma nova realidade com novos procedimentos etc..impedindo de certa forma ao contratado, nesta situação, de evoluir e progredir dentro de uma determinada Escola…contatados vistos como “de passagem” ignorados…..muito haveria a dizer sobre as injustiças entre contratados e efetivos mas não querendo ferir susceptibilidades basta só colocar a seguinte pergunta: Porquê que os sindicatos não procuram resolver estas situações dos contratados? Será por desconhecimento?…ou não.

    • Luís lopes on 19 de Janeiro de 2023 at 22:17
    • Responder

    Se fizeres como muitos de nós que trabalhamos em Lisboa, no Alentejo, no Algarve a pagar duas casas e longe da família não escrevias tantas baboseiras. Faz-te à vida como os outros e já não te lamentas de não teres horário completo. Agora, queres uma escola com horário completo por baixo da tua casa…

  2. Além de ser o verdadeiro culpado desta situação da Luta dos Professores !
    – O ME.

    Também o PM , tem uma e grande parte de culpa. Quando fazia parte do Governo Sócrates. Entrou na Geringonça de congelar as progressões . E foi nessa altura os parâmetros de avaliação desempenho. Que não tem pés nem cabeça.

    Agora continua com discursos impróprios e repetitivos , e culpar antigos Governos.
    Mas atualmente são eles o Governo e com Maioria absoluta, que podem mudar todas leis antigas que prejudicam os professores.
    Esses discursos não resultam e atrasam os direitos que os Professores tem conquistados na suas vidas Profissionais.
    Além o PM trás na Bagagem de Norte ao Sul !
    – Em discurso com as mesmas palavras às Costas .
    – Que os Professores não tem de andar com as casas às costas…
    Além deveria ter discursos com mais produtividade. Já que tem no seu vício Político, e sem resolver os problemas na Educação. E anda à anos , às ( Costas ) com vários problemas dos professores .
    E ainda não mostrou vontade Política e digna de mudar sua atitude , em vez passar a vida defender seus Ministros.
    Quando deveria estar em defesa , quem trabalha arduamente para o desenvolvimento da Educação :
    – Os Professores.

  3. Pois afinal várias Professores votam , no viciado PM por Poder Político.
    Mas foi o mesmo que os Prejudicou no Governo Sócrates.
    Que também votou pelo congelamento das carreiras etc .
    E agora continua a culpar antigos Partido e o ME.

    https://www.publico.pt/2006/04/09/jornal/professores-processam-estado-por-congelamento-de-carreiras-72781

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