… para poder prever quem são os 10,500 docentes a vincular este ano (ou para o ano) …
Recrutamento de professores: só a Fenprof tem mais de 20 dúvidas para o ministério esclarecer
Sindicatos de professores estão nesta quinta-feira no Ministério da Educação para uma “reunião técnica”. Pretendem ver esclarecidas as muitas dúvidas suscitadas pelas propostas do ME.
São muitas as dúvidas que a Federação Nacional de Professores (Fenprof) pretende que sejam esclarecidas na “reunião técnica” que está a decorrer, nesta quinta-feira, entre o Secretário de Estado da Educação, António Leite, e as 12 organizações sindicais de docentes. Para a próxima semana deverão ser agendadas novas rondas negociais, indicou o ministro da Educação, João Costa, durante mais uma audição no Parlamento.
9 comentários
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Só com este sindicato não vamos lá! Andamos há 20 anos com este sindicato e não conseguimos nada!!
Só acordou agora para não desaparecer de cena! Este e a FNE, que estão à espera da reforma!
Não se esquecem do STOP!!!
E já agora, ao contrário do que disse o representante da FENPROP, é uma questão de salários e dos valores miseráveis dos diversos escalões, também!
É preciso ter lata para afirmar que não conseguimos nada…
Ainda não há feedback nenhum desta reunião “técnica” de ontem? Em nenhum sindicato?
O ME disse (está no público):
“Estabilizar as percentagens de progressão nas carreiras, superiores às quotas do resto da administração pública, com previsibilidade, é fundamental. Associar à fixação de professores instrumentos de gestão para responder à falta de professores é fundamental. Construir, em conjunto com os professores, um roteiro de desburocratização é fundamental”, acrescentou, perante os aplausos da bancada do PS.
Estabilizar as percentagens de progressão nas carreiras superiores às quotas da Administração pública. oRa, só aceitamos 100%. Porque:
-Nos Açores e Madeira não há qiotas enm vagas;
– O tempo congelou para todos aos mesmo tempo, descongelou para todos aos mesmo tempo, mas voltou a congelar para muitos apesar de terem avaliações de mérito: Muito Bom e Excelente.
Isto é inaceitável. Exigimos o fim de quotas e vagas de acesso aos escalões 5º e 7º e recuperação do tempo perdido. Parece-me muito mais justo retirar a bonificação de tempo de serviço por MB e Excelente e exigir critérios mais apertados nestas 2 menções do que baixar de excelente e MB para bom.
Relativamente à Madeira não é verdade aquilo que diz. Existem quotas para o 5.° e 7.° escalões.
As vinculações dos contratados não pode gerar mais ultrapassagens, sejam do pessoal do quadro sejam dos próprios contratados.
Se há vagas abram-nas e deixem as pessoas concorrerem de acordo com a graduação.
Então a proposta do governo é vincular os contratados provisóriamente ao QZP da escola de colocação e para os atuais vinculados é mandá-los concorrer a todos os subqzp´s do seu atual qzp??? Mas, qual é a corência deste ME. tanto os contratdos como os QZP´s estão colocados em escolas das suas preferências então o critério justo seria vinculação ao QZP de acordo com a escola de colocação em ambos os casos. Depois abrir o Interno com vagas de QA/QE para permitir a efetivação em escola ou eventuale mnte mudar de qzp quem quisesse.
Mas é justo?
Concordo completamente… não faz sentido nenhum essa vinculação este ano até porque não era conhecido esse propósitos na manifestação de preferências. Aliás, o que está no documento até vai nesse sentido:
– Vincular com 1095 dias nos anos de concurso externo. Ora, se o concurso externo passa a coincidir com o ano do concurso interno para não haver ultrapassagens, a minha leitura é que as vagas totais seriam as vagas positivas do interno + as vagas que estes docentes geravam por estarem num completo anual. Essas vagas iam primeiro para o interno do próximo ano e depois para o externo onde estes docentes estavam em 1ª prioridade (à semelhança do que acontece com a norma travão – que deixa de fazer sentido quando bastar apenas um contrato anual completo); Ao concorrer já sabiam ao que concorriam na manifestação de preferencias da contratação inicial e evitaria ambas as ultrapassagens;
– Este ano não haveria concurso externo, abrindo apenas vagas “administrativas” no QZP atual dos docentes da norma-travão (que não podem ser prejudicados por esta alteração a meio do ano – é o que está no ponto 4 do documento);
No entanto, o que foi dizendo o ministro contraria o que o documento parece querer dizer, até sobre as ultrapassagens.
Uma coisa que tem de ser bem negociada também é a questão das necessidades temporárias. Com a gestão local os docentes dos quadros deixam de concorrer anualmente para aproximação à residência? (ou seja, vai haver vagas só para contratação?). Parece que é isso que consta do documento porque a Mobilidade Interna passa também a coincidir com os anos de Concurso Interno.
A Fenprof e a FNE analisaram o documento do ME. Apresentaram sugestões. Solicitaram respostas às dúvidas. Alguém me pode dizer onde estão as propostas e aa dúvidas do STOP?
Vamos acampar à porta do Mário Nogueira até ele largar o lugar. Três décadas é tempo demais. Podia ter-se retirado depois das férias do tempo da Geringonça. O Comité Central do PCP tem de renovar os quadros antes do próximo governo do PSD que é quando a Fenprof vai à luta.