2.ª MARCHA NACIONAL PELA ESCOLA PÚBLICA e em defesa do direito à greve
Perante a gigantesca luta de TODOS os Profissionais da Educação (PE), a nossa luta domina pela primeira vez, totalmente, a comunicação social (algo que nunca se viu durante tanto tempo seguido). E ao contrário do que alguns vaticinaram, muitos pais/alunos (apesar do incómodo da greve), outros sectores profissionais e figuras públicas têm mostrado solidariedade com a nossa justa luta.
O ME, em desespero, perante tamanha força desta luta unitária entre TODOS os PE, tenta agora atacar esta fortíssima luta/greve através de serviços mínimos a partir de 1 de fevereiro (para a greve do pessoal docente e não docente convocada pelo S.TO.P.).
A história recente demonstra-nos que este mesmo governo conseguiu atacar e derrotar as greves de enfermeiros, estivadores, motoristas porque conseguiu que essas lutas ficassem isoladas e sem a solidariedade de outros sectores da sociedade,
Cerca de 250 comissões de greve/sindicais decidiram por unanimidade responder a este ataque ANTES de 1 de fevereiro através de uma 2.ª Marcha Nacional pela Escola Pública. O ponto de encontro será dia 28 janeiro às 14h à frente da sede principal do Ministério da Educação (Avenida Infante Santo) com marcha até ao Palácio de Belém (Presidente da República – PR).
Já fomos à Assembleia da República (17 dezembro), ao Terreiro do Paço (14 janeiro) e falta-nos o outro poder: a Presidência da República. O Presidente da República, como garante do regular funcionamento das instituições democráticas tem como especial incumbência a de, nos termos do juramento que presta no seu ato de posse, “defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa”. Por isso, o PR tem que ter uma posição clara perante este ataque ao direito à greve (que é um direito constitucional).
A esmagadora maioria das comissões de greve/sindicais concordou apelar à solidariedade da sociedade civil da mesma forma que fizemos para a 1.ª Marcha de 14 de janeiro (sem convidar especificamente nenhum sector profissional).
Como no passado, iremos convidar todos os sindicatos/federações docentes e centrais sindicais, a juntarem forças em solidariedade com a Escola Pública e contra este ataque ao direito à greve: JUNTOS SOMOS + FORTES!
DUAS NOTAS IMPORTANTES:
1. Os autocarros das regiões devem organizar-se para chegarem dia 28 de janeiro na zona do ME às 13h, tendo a partida prevista pelas 18h30 (na zona do Palácio de Belém).
2. Enviem-nos as vossas dúvidas/questões sobre a greve APENAS para o email: S.TO.P.SINDICATOGREVE@GMAIL.COM
4 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Direito à greve, sim, porque é muito grave!
Temos de ir a Belém depois de passarmos nas sedes do PS e PSD para obrigar estes dois partidos do poder a um pacto de regime para a Educação e a Escola Pública. O Costa primeiro ministro só vai ceder por pressão do Marcelo e do PS que se arrisca a perder os votos dos professores da escola pública e familiares – pelo menos daqueles que sempre votaram PS -para sempre. O PS não vai querer e o Costa não vai querer ficar com esse ónus relativamente ao seu próprio partido
O sr. PR está ocupado com a estabilidade nem que para isso sacrifique a credibilidade do regime, dando a mão ao PS. Tenho cada vez mais alunos a defender o André (A)Ventura, sinal que a Democracia está a ficar desgastada com tantos escândalos. O PR que aproveite para falar com um dos seus conselheiros de Estado que mais dignificou o cargo de PR: o General Ramalho Eanes.
Eu sou professor e militante do CHEGA. Ainda bem que há cada vez mais alunos a defender André Ventura e o CHEGA, a defender o centro-direita, em vez de defenderem a extrema-esquerda e os dois partidos do Poder, que são apenas antros de corrupção.