Pelo panorama que vou vendo dos números entregues a cada Agrupamento a primeira entrega, a disponibilizar em breve, será para metade dos alunos com escalão A. O que não sendo suficiente, já não é mau.
Exmo(a). Senhor(a)
Diretor(a) / Presidente da CAP,
Na sequência da informação enviada na passada sexta-feira, dia 12 de fevereiro de 2021, sobre o enquadramento e procedimentos a adotar relativos à receção dos equipamentos distribuídos aos estabelecimentos de ensino, no âmbito do programa Escola Digital, informa-se:
– Esse AE/ENA (Escolas XXXXXX)receberáuma primeira entrega de43kits de computadores e de43kits de conetividade;
– Esta entrega sóestaráconcluída quando o número de kits de computador e o número de kits de conetividade, efetuado por diferentes fornecedores, for igual;
– Esta entrega destina-se aosalunos do 1.º ciclo do ensino básico, abrangidos pela Ação Social Escolar do Escalão A e, existindo ainda disponibilidade, aos alunos do Escalão B e C, por esta ordem. De entre estes (escalões A, B e C), devem priorizar-se os alunos sem acesso a equipamentos eletrónicos em casa;
– Aplataforma“Escola Digital – Registo de Equipamentos” está disponível e será atualizada à medida que as entregas sejam agendadas pelos fornecedores.
Em Portugal, os professores que lutam pelos direitos e a lei ouviriam o discurso… “Não é a hora”, “Depois vemos”, “e o amor à camisola”… somos todos muito patriotas. Mas a barriga não se enche de patriotismo…
depois de 15 anos a levar pontapés de consecutivos governos, no momento em que podemos negociar por estarmos em posição de vantagem, vêm com a conversa do “este não é o momento”. Os falsos moralismos levaram-nos à situação onde nos encontramos. Se este não é o momento para lutar, qual será? Quando acharem que já não somos essenciais? Será esse o momento certo? Quando estivermos novamente em desvantagem perante um poder autoritário e autista?
Sindicato Nacional da Educação diz que planos para prolongar prazo exigem novo acordo salarial Secretário-geral conjunto do sindicato disse ao Telegraph que os planos exigem negociações contratuais Vem depois de Boris Johnson ter prometido ir ‘para fora’ para ajudar as crianças a recuperarem
Os planos para ajudar os alunos da escola a recuperar de um ano de perturbação do Covid foram postas em causa ontem à noite, depois dos sindicatos de professores terem emitido uma nova exigência salarial.
O maior sindicato de professores britânico, a União Nacional de Educação (NEU), disse que quaisquer planos para prolongar o dia escolar ou prolongar as datas dos termos exigiriam um novo acordo salarial.
Isto depois de Boris Johnson ter prometido sair “sem rodeios” para ajudar as crianças a recuperarem a aprendizagem perdida durante o bloqueio – incluindo a possibilidade de planos para prolongar o ano letivo em Inglaterra.
“Depois há a questão da praticidade – o horário de trabalho dos professores já é muito longo. Isto requer uma conversa com a classe.
A chamada foi apoiada por Geoff Barton, secretário-geral da Associação de Dirigentes Escolares e Universitários. ( os nossos Filinto e Pereira)
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Enquanto uns trabalharam e encontraram soluções criativas para se adaptarem a um novo método de ensino, Brandão Rodrigues ficou agarrado às suas certezas marxistas e preferiu apostar na ideologia.
Entrados na segunda semana de aulas à distância e depois de quinze dias inúteis com as crianças em casa entregues a si próprias, confirma-se o pior. O Ministro da Educação, como de resto já nos habituou, preferiu apostar todas as fichas nos amanhãs que cantam e esqueceu-se de tratar da realidade.
Não poderia ser de outra maneira. A preparação deste período de aulas online foi realizada com base na experiência do ano passado. Enquanto em março e abril do ano passado a escola estava a tentar encontrar soluções para acompanhar os alunos em casa e qualquer ajuda era boa, este ano já não é bem assim. Este ano a organização da escola é muito mais complexa e se ainda há necessidade de “telescola” é porque alguém falhou. Esse alguém não foram os professores.
O regresso do ensino à distância fez aumentar as audiências das emissões em direto na RTP Memória das aulas do “Estudo Em Casa”, mas os números estão aquém dos registados no ano letivo passado.
Na semana passada, as aulas de apoio através da televisão para o ensino básico foram vistas por 8300 alunos, dos 4 aos 14 anos, em direto na RTP Memória, que registou 3,4% de share [quota de mercado] junto desse grupo.
Segundo os dados da GfK disponibilizados à Lusa pela RTP, o regresso às aulas e ao ensino a distância, devido ao agravamento da pandemia de covid-19, fez multiplicar por sete a quota de mercado, entre a faixa etária dos 4-14 anos, que passou de 0,5% na última semana das férias antecipadas para 3,4%. Apesar desse aumento, o número fica aquém dos registados em pleno terceiro período no ano letivo passado quando, depois do sucesso inicial, as audiências estabilizaram com uma média de cerca de 11% de share em maio.
O regresso do ensino à distância também coincidiu com uma maior procura dos conteúdos online do “Estudo Em Casa”, a versão moderna da Telescola lançada em abril do ano passado pelo Ministério da Educação e pela RTP como uma ferramenta adicional para os alunos que, nessa altura, estavam há um mês com aulas em casa.
Na semana passada, o site do programa alcançou 1,2 milhões de visualizações, o que representa um crescimento de 77% em relação à semana anterior.
Também aqui se registam números mais tímidos do que no ano letivo passado, mas a diferença não é tão grande: em meados de maio, a página do #EstudoEmCasa tinha registado 1,8 milhões de visualizações. Ainda assim, esta é a terceira área com mais visitas do site da RTP, superada apenas pelo RTP Play e a secção de Notícias.
Na semana passada, o Estudo Em Casa passou a estar também disponível, na televisão, para os alunos do ensino secundário. Os conteúdos para os mais novos foram uma novidade apresentada pelo ministro da Educação no início do ano letivo, mas até agora só estavam disponíveis online. A estreia na televisão, no entanto, não foi um sucesso.
De acordo com os dados disponibilizados pela RTP, o novo canal para estes conteúdos conseguiu o melhor resultado entre os 15 e os 24 anos na sexta-feira, com uma quota de mercado de apenas 0,1%.
Na semana passada, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, reiterou a importância desta iniciativa, afirmando que, além de úteis para o ensino a distância, as aulas do Estudo Em Casa vão ficar disponíveis para o futuro.
“O que fizemos foi criar um conjunto de materiais que ficarão como legado que será utilizado em Portugal no próximo ano letivo e nos anos vindouros, e um pouco por todo o mundo”, disse na altura, durante uma visita ao estúdio onde estão a ser gravadas algumas das aulas.
Um grupo de cidadãos, que exerce a profissão docente, apela aos restantes profissionais de educação, que estão em sua casa a usar, sem compensação, o seu próprio equipamento e condições técnicas para realizar ensino à distância, que adiram ao seguinte protesto, por agora, ainda só simbólico:
nos dias18 e 19 de Fevereiro, quinta e sexta feira, desligar, pelas 9.15h, durante um período de 15 minutos, o equipamento de que são donose suspender, nesse período, a colaboração com o disfarce de falta de preparação, que tem impedido a opinião pública de perceber que o ministro Brandão mente ao dizer que tudo corre bem e tudo estava preparado.
Na semana seguinte apelamos a passar a2 períodos diários de desligamento de 15 minutos, em horas diferentes, ponderando, na semana a seguir, passar a 3 períodos e, assim sucessivamente.
Apelamos aque o protesto se mantenha até o governo perceber que tem de respeitar e agradecer aos professores a sua boa vontade e colaboração, que tem ajudado a que não se perceba, em nome dos alunos, o desgoverno na educação.
Mas as mentiras e desconsideração atingiram um nível insuportável.
Este protesto, que é simbólico, e visa evitar o custo para os alunos do desligar total, que é legal e legítimo, pelos seus donos da infraestrutura digital do ensino à distância,também serve para que a comunicação social fale de todos os problemas da Educação, de alunos e de professores, num ângulo mais realista e menos desfocado pela propaganda frenética do ministro.
O protesto deve manter-se até o governo negociar com todas as organizações sindicais, em conjunto, os problemas que preocupam os professorese que se agravam de há 15 anos para cá: questões de salário e de respeito pela carreira, condições de trabalho, horários, aposentação, concursos, tratamento dos contratados, avaliação, falta de recursos para os alunos e más condições de trabalho para os assistentes operacionais, imagem pública da classe e sua degradação pelas mentiras junto da opinião pública.
Este é um movimento de professores e visa fortalecer a Educação, num momento em que o governo, que não nos atende e desconsidera nos direitos, precisa de nós imperiosamente para servir o país.
A adesão é livre e individual, mas apelamos a que todos ponderem o valor profundo, como exemplo, também para os alunos, do seu ato cívico, na defesa coletiva da Educação.
Pedimos que sinalizem a adesão, subscrevendo, comentando e partilhando os textos deste apelo nas redes sociais.
Para esclarecer dúvidas sobre o mecanismo que propomos, publicamos em anexo FAQs de esclarecimento.
Quem tiver dúvidas e questões pode ainda contactar os proponentes constantes da lista abaixo (via Facebook/Messenger) ou enviar mensagem paraapagaoaobrandao@gmail.com
Os/as professores/as proponentes do apelo (por ordem alfabética)
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CNAES considera que devem ser realizados apenas os exames nacionais necessários ao ingresso no ensino superior, mas com a possibilidade de serem também realizadas provas para melhoria de notas do ano anterior.
A solução encontrada para os exames nacionais no ano passado, quando o processo foi adaptado para responder às especificidades trazidas pela pandemia, deverá manter-se no essencial, mas com pequenas alterações. Continua o regime de perguntas obrigatórias e facultativas, mas a percentagem das primeiras vai crescer, segundo o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE). A realização de exames para melhoria de nota também deverá ser possível, se for aceite a recomendação da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) nesse sentido.