É possível indicarem na caixa de comentários quantos horários estão com falta de professor nas vossas escolas?
As respostas servem para se ter uma ideia aproximada das necessidades que atualmente existem, porque acredito que muitos alunos ainda estão sem aulas por falta de professor colocado.
Se puderem indicar o grupo de recrutamento tanto melhor.
Nuno Crato aceitou a demissão de Mário Agostinho Alves Pereira, depois de ter afirmado esta quinta-feira que o erro na colocação de docentes contratados foi cometido pelos “serviços do Ministério da Educação”
É a primeira vítima do erro registado na colocação de mais de mil professores contratados para as cerca de 300 escolas com contrato de autonomia e Teip (territórios educativos de intervenção prioritária). Mário Agostinho Alves Pereira, diretor-geral da Administração Escolar desde 2009 até hoje, assumiu a responsabilidade pela aplicação de uma fórmula que calculou mal as classificações de milhares de candidatos às bolsas de contratação de escola e apresentou a demissão, apurou o Expresso. O pedido foi aceite pelo ministro da Educação.
Parece irreal, mas não é, e isso justifica o que terá acontecido com os critérios submetidos e que desapareceram de alguns candidatos.
Os docentes que ultrapassam o limite do valor da fórmula da BCE é porque lhes foram ponderados subcritérios em duplicado.
Ou seja, presumo que quem preencheu os subcritérios e ficaram sem eles no recibo é porque terão sido transferidos para outros candidatos, que sem querer viram a sua classificação ultrapassar a escala máxima que poderiam obter.
Provas disso, mais logo.
E diz o ministro que vai corrigir a ponderação da BCE?
Impossível de o fazer sem que se apurem esses factos.
Depois de mais de quatro dias de protestos, o ministro da Educação assumiu o erro e prometeu refazer os cálculos e corrigir a ordem de colocação dos professores.
O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, assumiu na tarde desta quinta-feira que “houve “uma incongruência”, “na harmonização da fórmula” com base na qual foram ordenados milhares de professores sem vínculo, que começaram a ser contratados pelas escolas na segunda-feira passada. “Peço desculpa aos pais, aos professores e ao país”, disse, na Assembleia da República, depois de prometer refazer os cálculos e proceder às correcções necessárias.
A ANVPC – Associação Nacional dos Professores Contratados, considera que, de acordo com os pareceres acabados de ser tornados públicos pelo Jornal Público – http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sociedade-cientifica-e-associacao-profissional-de-matematica-apoiam-professores-contra-o-mec-1669975 – apresentados por Jaime Carvalho e Silva (professor na Universidade de Coimbra e vice-presidente da Associação de Professores de Matemática) e Jorge Buesco (vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática), assim como pelas inúmeras denúncias fundamentadas (apresentadas a esta organização por parte dos docentes contratados portugueses), está demonstrado que as listas de graduação apresentadas na passada sexta-feira pelo Ministério da Educação e Ciência, relativas à Bolsa de Contratação de Escola, não cumprem os desígnios de um concurso público com o rigor, a transparência e a fiabilidade necessária.
Nessa medida, esta organização considera que todas as listas da Bolsa de Contratação de Escola deverão ser imediatamente retiradas e corrigidas, e para que seja cumprida uma colocação rápida, e correta, dos docentes envolvidos, os mesmos deverão ser seriados tendo como único critério a sua graduação profissional. A ANVPC considera ainda que a todos os docentes colocados na Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento, deverá ser possibilitada a continuidade de colocação na Bolsa de Contratação de Escola, situação que não está, aparentemente, a ocorrer.